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O tom das palavras de Pavel ecoaram de maneira surpreendente até mesmo para o próprio. Quem era aquele? Quem era aquele capaz de, com sua impetuosidade, subjugar hipocampos sob seus domínios? Não sabia; mas quem quer que fosse, tinha gostado.
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Eu havia me agradado com o resultado, e por um breve momento aquele sentimento de imponência me fez sentir grande, mas cuidei de manter os pés no chão e me apressei para mergulhar. Observei por um tempo o hipocampo, sem saber se ainda queria derrota-lo, afinal, eu não precisava. De qualquer forma, me mantive atento para poder me defender, e, pensei, observando a criatura, acreditando que ela pudesse entender.
- Eu já lhe derrotei duas vezes. Te submeti em seu habitat, e outra vez fiz com que me deixasse entrar. Ande, vá! Não vai querer se meter com um filho de Netuno.
- Eu já lhe derrotei duas vezes. Te submeti em seu habitat, e outra vez fiz com que me deixasse entrar. Ande, vá! Não vai querer se meter com um filho de Netuno.
#12
Zeus
Deus Olimpiano
Aquela não era uma criatura qualquer. Não era só um hipocampo randômico que aparecera para lutar com Pavel que tinha de mostrar suas habilidades. Não. Aquele era um hipocampo escolhido a dedo pelo imperador dos sete mares. Aquela era a criatura que teve o dia mais feliz da sua existência quando soube que teria a oportunidade testar um provável herdeiro de Netuno. E ele não sucumbiria desta forma.
A fúria foi vista em seus olhos, e o monstro avançou. Uma cabeça forte, que empurrou Pavel uns metros para trás, e deixando-o com uma forte do na área golpeada.
A fúria foi vista em seus olhos, e o monstro avançou. Uma cabeça forte, que empurrou Pavel uns metros para trás, e deixando-o com uma forte do na área golpeada.
#13
E então, agora era eu quem estava irritado. Não esperava tal agressividade e nem mesmo um ataque tão repentino, tampouco pude me defender, mas em compensação, também não mais hesitei.
Com toda a velocidade em nado que pudesse alcançar, fui contra o Hipocampo, aproximando-me o mais próximo possível da criatura para cobrir minha cabeça com os cotovelos, e ao mesmo tempo, usa-lo para causar dano em um ataque corporal, confiante em que teria algum sucesso.
Com toda a velocidade em nado que pudesse alcançar, fui contra o Hipocampo, aproximando-me o mais próximo possível da criatura para cobrir minha cabeça com os cotovelos, e ao mesmo tempo, usa-lo para causar dano em um ataque corporal, confiante em que teria algum sucesso.
#14
Zeus
Deus Olimpiano
As pernas se mexiam na água como se fossem parte desta, e o corpo se movia numa rapidez fora do comum. Fruto de seus anos de treinamento como nadador, ou só a sua afinidade nata do mar pelos seus genes com Poseidon? Não poderia dizer. O impacto foi suficiente para fazer o hipocampo se afastar, mas ele soube que essa briga de jogar pedras e empurrar não seria o suficiente para vencer o seu inimigo
Hipocampo: 65%
Hipocampo: 65%
#15
Eu consegui atingi-lo, mas não me soou suficiente; como todos aqueles ataques ainda não me pareciam causar todo o efeito que desejava, mas, sem armas, pouco poderia fazer. Eu deveria tentar, outra vez, minha primeira ideia e agarrar o animal pelo pescoço. Dessa vez, não apenas tentando me manter próximo, mas também sufoca-lo. Sendo aquele o animal que levava as carruagens de Netuno, poderia muito bem tentar doma-lo, por bem ou por mal, nesse caso, com o sufocamento. Mas, queria continuar na ofensiva e me atirei contra o Hipocampo, procurando manter o mesmo padrão de velocidade daquele que apresentei no último ataque, e, próximo o suficiente, agarrar o pescoço do animal e de alguma forma, me posicionar sob suas costas. De alguma forma, tentei me inspirar nos feitos de Hércules com Nereu, a quem submetia com facilidade.
#16
Zeus
Deus Olimpiano
Pavel avança contra o hipocampo atordoado, e, com velocidade, consegue posicionar suas mãos em seu pescoço, com a intenção de sufoca-lo. Entretanto, esqueceu de contar que sua força contra o vigor natural do corpo da criatura não era nada demais, então, o seu apertar contra o pescoço do hipocampo não surgia efeito aparente algum. Mas aquela era uma posição favorável ao inimigo, que a usou para golpea-lo novamente, com uma cabeçada que o jogou para baixo, quase fazendo-o tocar o chão.
O indefinido abre os olhos após o impacto, e pode perceber algo brilhante enterrado na areia.
O indefinido abre os olhos após o impacto, e pode perceber algo brilhante enterrado na areia.
#17
Senti um impacto forte e apenas deixei ser levado pela força até que parasse, e, ao abrir os olhos quando tudo finalmente acabou, um brilho atraiu minha atenção, enterrado na areia. Eu tinha uma estratégia para aquele ambiente, e também desejava chegar até aquele objeto misterioso. Com a atenção voltada para um possível ataque por trás do Hipocampo, nadei até o chão, próximo ao objeto. Esperando por seu ataque, que caso acontecesse enquanto eu nadava me daria uma vantagem por maior, tentaria desviar faltando pouco, mas com os braços a frente do corpo, para proteger caso algo desse errado, para deixar que o animal se chocasse contra a areia ao vir de cima, e, caso desse certo, iria atrás do objeto; do contrário, não, apenas mantendo uma observação - Que diabos é aquilo? - pensei.
Com a possibilidade de eu não conseguir desviar, dependendo da direção e força do impacto causado pela criatura, me fazendo ficar mais próximo da origem daquele brilho, usaria essa proximidade para alcança-lo.
Com a possibilidade de eu não conseguir desviar, dependendo da direção e força do impacto causado pela criatura, me fazendo ficar mais próximo da origem daquele brilho, usaria essa proximidade para alcança-lo.
#18
Zeus
Deus Olimpiano
O impacto jogou Pavel para muito longe, distância suficiente para lhe dar tempo de averiguar o objeto enquanto o hipocampo retomava a sua posição ofensiva. Era pesado. Não realmente pesado, mas mais do que o campista esperava. Puxou-o da areia com vigor, após algumas tentativas falhas, e viu-se olhando para um tridente dourado.
A criatura vinha em sua direção, em um ataque furioso que, por conta de seu impacto, poderia acabar com a vida do indefinido.
A criatura vinha em sua direção, em um ataque furioso que, por conta de seu impacto, poderia acabar com a vida do indefinido.
#19
O impacto que recebi havia sido deveras forte, mais do que esperara, mas ainda sim havia me proporcionado um intervalo de tempo necessário para que eu pudesse averiguar o objeto emissor daquele brilho, e quando finalmente consegui o tê-lo em mãos, me deparava com um tridente dourado, e, finalmente me senti um tanto mais confiante para combater aquele animal.
Mas, eu mal havia terminado de avaliar a arma e pude observar o hipocampo avançando com toda a sua velocidade, o que me fez hesitar durante um breve momento e, tive a leve impressão de que minhas pernas tremiam. Usando o solo como um impulsor, me lancei para cima e um tanto mais a frente, assim, o mais provável e lógico era que o animal viria de baixo para cima, ou mesmo passasse por baixo de mim, o que seria improvável com a velocidade daquele ataque, que com certeza não desperdiçaria.
- GRAAAAAAAAAAAHR! - Esbravejei, e com ambas as mãos sobre o tridente, o ergui ao lado do corpo e, com todas as forças, ataquei o animal de cima para baixo, tentando usar o contra-impacto devido a velocidade de nado do Hipocampo para tornar o golpe ainda mais mortal. Com alguma sorte, teria a ajuda das águas para de alguma forma, aumentar o poder de dano da ofensiva. Eu contava com aquele ataque como uma última chance, e estava apostando todas as minha fichas, que me fazia, inconscientemente, liberar toda a energia contida em mim sobre ele.
Mas, eu mal havia terminado de avaliar a arma e pude observar o hipocampo avançando com toda a sua velocidade, o que me fez hesitar durante um breve momento e, tive a leve impressão de que minhas pernas tremiam. Usando o solo como um impulsor, me lancei para cima e um tanto mais a frente, assim, o mais provável e lógico era que o animal viria de baixo para cima, ou mesmo passasse por baixo de mim, o que seria improvável com a velocidade daquele ataque, que com certeza não desperdiçaria.
- GRAAAAAAAAAAAHR! - Esbravejei, e com ambas as mãos sobre o tridente, o ergui ao lado do corpo e, com todas as forças, ataquei o animal de cima para baixo, tentando usar o contra-impacto devido a velocidade de nado do Hipocampo para tornar o golpe ainda mais mortal. Com alguma sorte, teria a ajuda das águas para de alguma forma, aumentar o poder de dano da ofensiva. Eu contava com aquele ataque como uma última chance, e estava apostando todas as minha fichas, que me fazia, inconscientemente, liberar toda a energia contida em mim sobre ele.
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