Havia algo de polido demais nos trejeitos do ceifeiro à sua frente. Seus cabelos eram castanhos, assim como seus olhos e a pele era branca, não pálida como a de Stephen ou como qualquer filho de Hades, mesmo assim era possível ver que nunca foi um grande fã do Sol. Vestia um jeans preto, uma camiseta branca e uma gravata desalinhada da cor de vinho. Puxou do bolso das calças um pacote de cigarro.
- Se importa?- Havia cortesia em sua pergunta, mas não era, de maneira alguma, um pedido de permissão. Acendeu e fumou lentamente, encarando o horizonte. -Eu não sou como você, sabia? Sou, ou era, cem por cento humano. Eu até te contaria a minha história se tivéssemos tempo, mas temo que não é este o caso. Você foi a última pessoa que viu a Morte. Ele está desaparecido... mas não é sobre isso que vim tratar.- Fez uma boa pausa para fumar o seu cigarro, tempo este que foi suficiente para Stephen perceber que o seu sotaque não era daquele lugar. Ele disfarçava bem, mas ainda havia traços minúsculos de sua descendência européia denunciada pela sua fala. - Creio que já ouviu falar de espíritos que se recusam a descer? São raros, mas existem. Existe um por aqui, e ele está prestes a matar alguém. Sei que você, entre todos os ceifadores, é o indicado para cuidar disso. Se for depressa, pode salvar a vida de alguém. - Ele apontou para uma direção.
Stephen encarou o lugar para onde o ceifeiro apontava, e viu que as coisas voltavam a ter luz. Quando virou-se novamente para onde deveria estar o garoto, não havia mais nada. Estava sozinho novamente. Havia sido requisitado por um "colega de profissão" incrivelmente mais poderoso, o que não era exatamente algo fácil de se ignorar, mas ainda tinha uma missão.
- Se importa?- Havia cortesia em sua pergunta, mas não era, de maneira alguma, um pedido de permissão. Acendeu e fumou lentamente, encarando o horizonte. -Eu não sou como você, sabia? Sou, ou era, cem por cento humano. Eu até te contaria a minha história se tivéssemos tempo, mas temo que não é este o caso. Você foi a última pessoa que viu a Morte. Ele está desaparecido... mas não é sobre isso que vim tratar.- Fez uma boa pausa para fumar o seu cigarro, tempo este que foi suficiente para Stephen perceber que o seu sotaque não era daquele lugar. Ele disfarçava bem, mas ainda havia traços minúsculos de sua descendência européia denunciada pela sua fala. - Creio que já ouviu falar de espíritos que se recusam a descer? São raros, mas existem. Existe um por aqui, e ele está prestes a matar alguém. Sei que você, entre todos os ceifadores, é o indicado para cuidar disso. Se for depressa, pode salvar a vida de alguém. - Ele apontou para uma direção.
Stephen encarou o lugar para onde o ceifeiro apontava, e viu que as coisas voltavam a ter luz. Quando virou-se novamente para onde deveria estar o garoto, não havia mais nada. Estava sozinho novamente. Havia sido requisitado por um "colega de profissão" incrivelmente mais poderoso, o que não era exatamente algo fácil de se ignorar, mas ainda tinha uma missão.