Heróis do Olimpo RPG - Logo
Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

λ Charlie Milkovich

λ Charlie Milkovich
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares

Nome da narração: Viagem no Solstício de Verão: Em busca de Vingança

Objetivo Principal da Narração: Principal: Visitar a mãe e passar alguns dias com a família.

Objetivos Adquiridos durante a Narração: Proteger seu irmão adotivo, Vingar-se do monstro que queimara sua casa antes de ele se descobrir um semideus.

Objetivos Extras: Ser admitido no grupo dos Guardas, divisão Áquila

Quantidade de desafios: Ao longo da história (2)

Quantidade de monstros: 3

Espécie dos monstros: Empousai, Cão Infernal. Mantícora





Banhado em suor. Assim era como eu estava ao acordar no meio da noite. Há quantos dias seguidos isso vinha acontecendo? Nove ou dez? O fato é que estava começando a se tornar incômodo. Ao pular da cama, que é a cama alta do beliche, saio com todos os meus equipamentos que estavam bem arrumados ao lado desta e resolvo ir até a arena. Arena... Sem sombra de dúvidas o local onde passei a maior parte do tempo no período de um ano e meio. Período esse em que nunca visitei minha mãe.  Apenas trocamos algumas cartas e Quíron me deixou telefonar uma ou duas vezes, já que semideuses não podem usar esses meios de comunicação por ser uma espécie de rastreador para monstros.





Equipamentos Levados para a Arena:




‘O solstício de verão é amanhã’ – Penso não muito animado. Nessa época o acampamento fica um pouco mais vazio porque muitos campistas saem para tentar uma vida próxima ao que seria ‘normal’. Alguns viajam com a família, outros vão à escola e outros ficam apenas em casa mesmo. Esse seria o meu caso.

O que estava me incomodando na verdade era o sonho esquisito que eu estava tendo com muita frequência. A imagem de minha antiga casa pegando fogo e a vista que eu tinha disso ao voltar da escola estava atormentando minha mente. Lembro que fui escoltado por Harry, que era meu colega de classe e se mostrou um sátiro quando fomos atacados por coisas que eu naquela época não sabia o que eram. Hoje, conheço bem aquelas fisionomias. Uma empousai e um cão infernal, seres que já cheguei a enfrentar e derrotar na arena, e que não seriam um grande problema caso aparecessem. Resolvo então adentrar o espaço para ter um último momento de diversão antes de tirar férias do acampamento. Apesar de saber que eu deveria voltar logo, pois eu havia me candidatado para o grupo de guardas do acampamento porque finalmente havia encontrado o meu lugar...

Para minha surpresa os oponentes eram novamente um Cão Infernal e uma Empousai. Um sorriso de malícia escapa um tanto quanto sem querer enquanto eu fitava aquelas criaturas. Eu havia treinado e me tornado um semideus mais forte, um legítimo filho de Ares, o deus da guerra.






Primeiro Turno:
Cão Infernal – 100%
Empousai – 100%






Charlie Milkovich
HP: 190/190
MP: 130/130





Aguardo em posição de alerta a movimentação das criaturas. Apesar de eu ter experiência, não sou igual a Lhokita imbatível. Além disso, uma luta no período noturno dá muita vantagem a essas duas criaturas, pois o cão infernal pode viajar facilmente através das sombras enquanto a empousai possui grande capacidade de manipular a névoa. Felizmente meu Anel da Vontade me traz resistência a seu maldito poder de charme e persuasão. Enganar a mim não será uma tarefa fácil, vadia.

Como o esperado, o cão infernal se escondeu nas sombras. Aquele traste deve estar esperando alguma chance de me pegar de guarda baixa. Mas meu escudo médio preso às costas e a proteção da Armadura Espartana Completa estão aí para dificultar a vida dessa coisa. Portanto, posso focar a empousai e pegar o Totó num contra-ataque, confiando nas minhas capacidades de Guerreiro Nato.

Ao avançar contra a criatura vejo que ela mostra de cara suas afiadas garras. Tento empalar o monstro com um golpe rápido e frontal com a lança média Elétrica, mas não consigo fazê-lo. A maldita alçou voo no mesmo instante em que percebeu o perigo. Ela era ágil e tinha bons reflexos, o que me deixava um tanto empolgado. Olho para o alto e tento calcular a distância entre nós. Estava alto demais para tentar atingi-la com um arremesso. A perfeita definição de Safe Zone... Pelo menos para ela, pois eu tinha um cão infernal pra rastrear e dar conta.

Enquanto eu prestava atenção na Empousai, o maldito animal deu um salto rápido e tentou me “alisar” com suas garras, mas meus reflexos me permitiram uma esquiva à tempo. Um contra-ataque não pôde ser desferido porque o maldito se escondeu nas sombras logo que percebeu que errou. Ele também era esperto.






Fim do Primeiro Turno
Empousai – 100% - voando alto
Cão Infernal – 100% - Mergulhado e Camuflado nas sombras






Charlie Milkovich
HP: 190/190
MP: 80/130

Ok, eu precisava então pensar num modo de afastar as sombras e eliminar a criatura terrestre e ao mesmo tempo me ater às movimentações da vampira alada. Um bom teste de atenção no meio de um combate.

- Muito bem, insetos. Vou eliminar os dois de uma só vez . Espero que possam ouvir e entender isso!

Ao proferir tais palavras, tenho a intenção de fazer o cão infernal surgir novamente. Eu não lhe daria a menor chance de se esconder em meio as sombras novamente. Apesar das tradicionais tochas acesas, a iluminação era escassa e ele poderia se movimentar facilmente e me atacar pelos mais diversos ângulos. Espero que ele avance novamente e no momento em que ele saltar, materializo uma nova lança com minha Tatuagem de Chamas*** a fim de assustá-lo e fazer com que ele mude seu trajeto. Contudo, ele não terá a sorte de se camuflar dessa vez. Atiro a lança de fogo na direção dele a fim de iluminar o local e dissipar as sombras para que ele não fuja e atiro meu escudo escamado flamejante a fim de acabar com ele em um único golpe, fazendo-o ser cortado ao meio por uma espécie de disco de fogo.

Infelizmente aquilo exigiu demais de minha atenção e mesmo percebendo a aproximação frenética da empousai, não fui capaz de montar uma defesa à tempo e ela conseguiu fazer um belo corte no meu ombro com as malditas garras. Ela recuou alguns metros e com um sorriso macabro e sinistro iluminado por aquelas tochas que ficavam nos pilares chegou a lamber os próprios... dedos? Que estavam com um pouco do meu sangue.


Fim do Segundo Turno
Empousai – 100%
Cão Infernal – Morto


Charlie Milkovich – Ferimento no ombro e sangrando. Não é algo que possa ser ignorado.
HP: 160/190
MP: 80/130

- Miserável! – Grito com o ferimento que a mim fora causado. Não esperava que ela pudesse ser tão traiçoeira. Aquilo me pegou, de fato. Mas pelo menos agora eu tinha melhor noção de como ela se movia  e tinha uma melhor noção de como pegá-la. Prrecisava apenas de uma oportunidade para fazer isso...

Meu ombro estava incomodando muito e meu braço estava praticamente inutilizado por conta disso. Reerguer o escudo não era uma opção. Atacar seria a melhor defesa, e eu precisava pensar numa forma de ataque que não fosse efetiva, e sim eficaz. Atacar de frente não era uma boa opção pois ela escapara voando, então um elemento surpresa seria o necessário para vencê-la. Saco minha Espada de Esparta [Bronze Celestial&Flamejante][H][Heróica]* no intuito de intimidar o monstro e começo a andar numa espécie de semicírculo a fim de chamar sua atenção. Passos leves e lentos para que ela preste atenção em mim. No momento em que ela estivesse de guarda baixa realizaria [O Chamado da Guerra] e faria uma lança cair dos céus em cima daquela piranha dando um fim a essa luta.


Fim do Terceiro Turno e da batalha na arena
Empousai – Morta
Cão Infernal – Morto


Charlie Milkovich – Ferimento no ombro e sangrando.
HP: 160/190
MP: 40/130

Imediatamente após o combate me dirijo até a enfermaria. Infelizmente no trajeto, as harpias sentinelas conseguem me identificar e eu sofro uma represália por parte de Quíron, que dizia que regras foram feitas pra serem seguidas e blábláblá. Será que ele não sabe que pra um filho de Ares os combates constantes são algo vital? Depois de escutar toda a bronca vou até a enfermaria onde recebo um tratamento vindo dos filhos de Apolo e aproveito para consumir uma poção de Energia[Mítica] que estava na minha mochila. O ferimento seria fechado e curado por eles, então, acho que não vai ter muitos problemas.

Aguardo então em uma das camas da enfermaria a chegada do dia seguinte. Durmo novamente até um horário próximo ao programado para a saída. Meio dia era o horário estipulado, então até as 11 da manhã eu poderia relaxar sossegado. Ou pelo menos isso era o que eu pensava. Acordo por volta de 9 da manhã novamente banhado em suor. Vejo que meu ombro apesar de dolorido e machucado está bem melhor que durante a noite. Eu ainda não poderia lutar com ele daquele jeito, mas poderia fazer movimentos leves tranquilamente.

Ao pegar o ônibus com os outros campistas que seria dirigido por Argos e nos levaria até o terminal rodoviário onde cada um pegaria seu destino, alguns lampejos percorrem minha cabeça. Novamente a imagem de minha casa queimada e minha dura corrida para o acampamento são claramente visíveis. Mas uma coisa nova era notada. Uma risada maligna, sarcástica, cruel e incômoda ecoava durante esse trajeto, mas principalmente na parte do incêndio...

____________________________________________________________________________________________________________________

Após algumas horas chatas numa troca de ônibus relativamente incômoda consigo chegar a Nova York, minha cidade natal. Comer um Cheeseburguer, fritas e refrigerante no primeiro Mc Donald’s que eu vi foi uma das melhores sensações que eu tive nos últimos tempos. Nostalgia definia aquilo, afinal, eu sempre passava por aqui depois das aulas. A atendente que era bem charmosa por sinal deixou um bilhete debaixo das batatas com um número de telefone e eu olhei pra ela com cara de sualinda na intenção de dizer que eu ligaria depois com certeza.

O passo seguinte era seguir rumo a nova casa de minha mãe, que certamente já estava a minha espera. Estava com minha camisa “Cuidado, Amigo da Morte” e uma calça Jeans. Meu ombro já estava bem melhor, apesar de a recomendação dos curandeiros ser de ele ficar enfaixado por pelo menos dois dias. Mas quem realmente liga pra orientações médicas? Se você achar que tá bom, tá bom e é isso o que importa.  :fuckit:

A nova casa  de minha mãe era na periferia do Brooklin. Uma casa simples com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e uma pequena área de serviço onde ela havia colocado uma máquina de lavar bem antiga. Aquilo parecia uma bomba de tão antiga que era. O barulho daquela coisa foi a primeira coisa que ouvi quando bati a porta. Ela me atendeu com um sorriso de orelha a orelha e me agarrou num abraço como sei lá o quê. Fiquei estático no primeiro momento em que ela me abraçou. Aquilo era realmente estranho, porque até onde eu lembro, a personalidade da minha velha é das mais esquentadas. Será isso o efeito da saudade? Bem, ela me disse que tinha algumas surpresas para mim e me acertou com uma frigideira na cabeça enquanto pedia ajuda com a pilha de roupas sujas. Esse foi o momento em que realmente reconheci aquela mulher ranzinza e rabugenta que certamente conquistou meu pai por essas características.


Quando ela disse que tinha surpresas, eu não imaginei que era aquilo. Eu estava morto de cansado e havia deitado na cama (que eu achei realmente pequena) que havia no quarto que eu imaginei ser o meu depois de muitas atividades. De repente, um pivete com no máximo 10 anos de idade aparece batendo as portas e gritando pela minha mãe, e ao me ver dá outro berro e pula em cima de mim me chamando de “irmãozão”.

‘Quem é essa desgraça?’ – é meu primeiro pensamento que acontece ao mesmo tempo em que aparo essa... pessoa com as mãos impedindo-a de aterrissar em cima de mim.

- Eu falei que você ia ter uma surpresa! Esse é Tommy, seu novo irmão adotivo!

- Como é que é? Que baboseira é essa?

___________________________________________________________________________________________________________________

E assim começa mais essa história da minha mãe, que literalmente achou esse moleque no meio da rua e trouxe pra dentro de casa. Ela havia arrumado um emprego novo após a mudança. Trabalhava dia e noite como gerente de um supermercado da vizinhança e me disse que aquele garoto era um especialista em driblar a segurança e roubar comida. Um belo dia descobriu que ele era um moleque de rua e resolveu adotar. Prático, não? E ele já parecia ser bem apegado a ela, estava até bem treinado pra pular em cima de mim, pelo visto... Mas uma coisa que me chamou muito a atenção foi a forma como esse rapaz conseguiu a atenção e amizade de minha mãe, que é bem rabugenta mesmo...

Descubro que terei de não apenas dividir o quarto com o bendito Tommy como também que a cama em questão era dele. Pra mim estava um colchonete e dois travesseiros muito bem dispostos no chão. Maravilha! As primeiras horas foram o inferno. O moleque não calava a matraca um minuto sequer querendo saber o que eu fazia e como  era o acampamento de férias onde eu havia ficado. Pelo visto minha mãe não lhe falou sobre as coisas de eu ser um semideus. Amém.

Só que o que me chamou a atenção foi o que aconteceu no meio da noite. O moleque me acordou dizendo que não estava conseguindo dormir. Estava com medo de alguma coisa que estava tocando a janela. De início mandei ele deixar de ser trouxa e me deixar em paz, mas também ouvi o ruído. Meus sentidos de semideus disseram que havia algo errado. Seria um monstro atrás de mim? Poderia meu cheiro ter sido rastreado em tão pouco tempo?

Vou imediatamente para o lado de fora mas não vejo nada. Os ruídos também haviam parado. Mas o mais importante eu pude notar. Marcas de garras que roçaram a janela de vidro do nosso quarto. Eu estava sendo o alvo de algum monstro... Isso era certo.

Passei a noite toda em alerta. Como se fosse um guarda fazendo sentinela noturna dentro daquele quarto. Meus equipamentos em sua maioria foram deixados no acampamento. Trouxe apenas coisas que fossem muito poderosas ou fáceis de se carregar. Apesar de a névoa distorcer a visão dos humanos e mostrar outras coisas ao invés de armas, não era possível trazer tudo. Os equipamentos levados para essa viagem foram:

Equipamentos Levados para a viagem:

O meu segundo espanto naquela noite ainda estava por vir. O garoto que também ficara por um bom tempo acordado pergunta onde consegui aquela espada de fogo que ele achou “irada”. Mas como ele podia enxergar aquilo? Teria ele o poder de enxergar através da névoa? Ouvi que existem alguns humanos especiais que possuem essa capacidade. O antigo oráculo, Rachel Elizabeth Dare era o exemplo mais conhecido por semideuses da minha geração. Aquilo era coincidência demais.

- Tommy, me fale da sua história. Há quanto tempo você enxerga monstros?

O garoto fica um tanto relutante em falar, mas ele sabia que eu era uma pessoa confiável. Fico então sabendo de coisas muito interessantes e que me levam a suspeitar que ele seja um semideus. Ele antes de encontrar minha mãe era um garoto de rua que roubava para comer. Fora abandonado pela mãe aos 5 anos e nunca ouvira falar de seu pai. Criado por um grupo de mendigos aprendeu a roubar para sobreviver até finalmente ser adotado pela minha mãe. Ele relata que desde pequeno tinha visões estranhas de sombras ou ouvia ruídos como esses da janela, mas eles sumiam por conta da proteção de um tal de Sr. Johnson, o mendigo que o criou.

Lembro da história do lendário Percy Jackson. Ele fora por muito tempo protegido pela mãe, que casou com um cara terrivelmente fedido, a ponto de camuflar seu cheiro de filho dos três grandes. Poderia até ser que os mendigos tenham essa capacidade. Mas ainda eram apenas teorias e eu precisava comprovar sua veracidade antes de qualquer coisa.

____________________________________________________________________________________________________________________

O dia seguinte estava normal. Um café da manhã reforçado e minha mãe saíra para trabalhar. Eu poderia muito bem ir dormir depois de comer, mas o moleque achava que eu era a babá dele e me fez leva-lo até a escola, que ficava há algumas quadras. Era possível chegar ao local a pé com aproximadamente 15 minutos de caminhada.


Acompanhando o garoto percebo que estamos sendo seguidos por um homem esquisito. Alto e forte que nos fitava com um olhar malicioso. ‘Aqui vai ter treta’ é o meu principal pensamento no momento. O local estava pouco movimentado porque ainda era cedo e eu não sabia o que as poucas pessoas veriam caso travássemos uma batalha ali. A névoa é cheia de truques e mistérios que eu desconheço.

Mando o moleque seguir para a escola e terminar de fazer o trajeto e ele capta a mensagem. Na verdade, ele estava muito mais ligado à forma do monstro que eu. Antes de correr, ele me conta que não é uma coisa humana e me pede para tomar cuidado. Mando-o se apressar sem mais detalhes e espero para ver no que isso vai dar

‘Hora do Fight’ – penso enquanto observava a criatura. Eu saí com meu escudo preso às costas, apenas. Percebi que ele estava claramente disfarçado quando um dos manos da quebrada elogiou a ‘mochila’ que eu carregava e tentou me assaltar. Pena que ele foi espancado de cara pra deixar de ser burro.

O bicho dá risada e diz que não se importa em parte de sua comida ir correndo e que ele pegaria depois. “parte da sua comida”. Aquilo era um sinal e tanto de que minhas especulações estavam certas. Pergunto à criatura com um ar sarcástico se ele seria capaz de passar por mim e também tento adquirir informações sobre o pivete Tommy:

- Então você notou que ele é um semideus? Esperto demais pra... O que é você?

A criatura revela sua real forma:  Semelhante às quimeras, com cabeça de homem, três afiadas fileiras de dentes de tubarão e com voz trovejante e corpo de leão ( olhos de cores diferentes e cauda de escorpião na qual eu podia ver vários espinhos. Um Mantícora.

- Não imaginei que achar comida seria tão fácil. Aquele pivete tem o cheiro muito famíliar, o de minha comida favorita. Filhos de Hermes! Eu planejava comê-lo na noite passada, mas percebi que uma presença mais forte estava começando a impregnar o local. Era você, um filho de Ares. Maravilhoso! Vai ser o primeiro filho da guerra que devorarei, espero que seu gosto seja tão bom quando a fama que vocês possuem, de serem os mais difíceis de cair em batalha.

- Você fala demais. Venha!


Primeiro Turno:
Mantícora – 100%


Charlie Milkovich
HP: 190/190
MP: 130/130


O monstro começa avançando em uma velocidade imensa e tenta me atingir com um golpe frontal com as garras. Consigo ver seu movimento e preparar uma defesa para esse golpe com meu escudo, mas sou arrastado cerca de 4 metros para trás. Ele tinha muita força física...

Ele ergue sua cauda e mostra uma habilidade poderosa de disparar espinhos. Entrando em [Rodada de Defesa Total] consigo defender essas coisas, mas dois deles acabam fincando o escudo, mostrando que a pressão e força desse ataque também são consideravelmente fortes.

- Você é um pouco melhor do que eu pensei, filho de Ares!
Começo a pensar em alguma forma de combater a criatura. Foi um erro ter saído sem pelo menos uma arma pra poder bater. Defender era minha única opção e eu não gostava nada disso, pois ela não duraria muito, pelo visto.


Fim do Primeiro Turno:
Mantícora – 100%


Charlie Milkovich
HP: 190/190
MP: 130/130


Ativo meu [Olhar Aterrorizante] logo que vejo a criatura a me fitar. Aquilo poderia abrir a guarda dela por algum momento, paralisando-a, e logo em seguida invoco alguns exemplares de facas de minha [Tatuagem de Chamas***]. Aremesso as três na periferia de sua cabeça a fim de queimar os pelos de seu corpo e deixa-lo atordoado ou mesmo desesperado. Aquele era um monstro do tipo fera  animal, e feras temem o fogo...

Infelizmente meu plano não sai completamente como o esperado. Ele de fato começa a correr de um lado para o ouro, mas atirando espinhos para vários lados. Para minha sorte, os humanos estavam vendo e ouvindo algo semelhante a um tiroteio, pois muitos se abaixaram, se esconderam ou mesmo correram devido a intensidade da batalha, não gerando nenhum ferido. Um dos espinhos venenosos acaba por me atingir de raspão na cintura, o que era ruim, pois eu estava sem qualquer tipo de proteção. O corte e o sangue decorrentes disso começaram a me incomodar, e o pior, eu sentia um ardor chato e uma pequena dormência começando a se manifestar naquela região. Eu estava sendo envenenado.



Fim do Segundo Turno:
Mantícora – 80%


Charlie Milkovich – Enevenenado. Regeneração de Batalha cancelada e movimentos mais lentos
HP: 165/190
MP: 100/130

‘Maldição’ – penso ao perceber que eu estava encrencado. Ferido, sem uma única arma de ataque e com o mantícora visivelmente furioso. Acabara por apagar as chamas que eu invoquei e eu não poderia fazer aquilo novamente sem me arriscar, pois requer parte de minha concentração e atenção, que se eu desviasse correria risco de morrer.

Proteção era o que eu precisava. Se eu caísse aqui, o monstro me devoraria e em seguida iria atrás de Tommy. Aquele menino já sofreu demais. Eu não permitiria que ele morresse, pelo menos não ali.

Ativo a habilidade filho de Esparta e invoco alguns soldados para me protegerem com a formação tartaruga. Fico satisfeito e aliviado ao ver que fiz a coisa certa na hora certa, pois uma nova remessa de espinhos venenosos veio logo depois da barreira que invoquei. Eu precisava pensar e havia ganhado tempo para isso. Porém, os rumos da história mudaram quando o monstro começa a falar mais uma vez.

Ele conta que lembrou-se de mim. O garoto que teve a casa incendiada a um ano e meio. Aquilo era impossível de se acreditar. Afinal, uma empousai e um cão infernal foram os que me seguiram e fizeram isso, certo? Errado. “O filho de Ares que conseguiu escapar de suas garras”. Essa foi a denominação que ele usou ao se referir a mim, o rapaz que teve a casa incendiada e que seria morto naquela tarde, mas que fora salvo por um sátiro e em seguida por um grupo de semideuses quando perseguido por seus subordinados.



Fim do Terceiro Turno:
Mantícora – 80%


Charlie Milkovich – Enevenenado. Regeneração de Batalha cancelada e movimentos mais lentos
HP: 165/190
MP: 40/130

FÚRIA. Essa era o estado em que eu me encontrava. Então era aquela criatura a responsável pelo pior dia de minha vida? Agora entendo o porque de ter sonhado diversas vezes com aquela cena nos últimos dias. Era um aviso de que eu não apenas poderia, mas que deveria me vingar. Um sorriso diabólico e psicótico escapa de meu rosto seguido de uma risada que misturava ódio e satisfação. Tomo uma nova poção de energia[Mítica] antes de ordenar que a formação que me protegia se desfaça. O mostro iria pagar. Seria morto, mas não de forma rápida. Requintes de crueldade seriam necessários antes da viagem ao Tártato que eu lhe proporcionaria.

Ativo [O Deus da Guerra Inicial] e [O Chamado da Guerra] de forma simultânea. Atiro o escudo com toda a força como um disco, num movimento semelhante ao que fatiou um cão infernal dois dias antes e com [Potência] salto em cima do monstro, mais precisamente onde a lança caiu. Com [Ataque Múltiplo] pego a lança, retiro-a de seu miserável corpo e perfuro sua cabeça com uma estocada. Mesmo que morra faço isso o máximo de vezes que eu posso até que suma.

Infelizmente era óbvio que abrir a guarda daquela maneira era arriscado, mas eu não estava muito ciente de minhas atitudes. Sou perfurado algumas vezes por espinhos e mais espinhos e caio no chão desmaiado.


Fim do Quarto Turno e da Batalha:
Mantícora – Morto


Charlie Milkovich – Enevenenado. Regeneração de Batalha cancelada e movimentos mais lentos
HP: 45/190
MP: 10/130

Quando acordo num hospital vejo a figura de minha mãe e Tommy ao meu lado. A cara de espanto dos médicos que dizem que fui atingido por várias balas perdidas na suposta troca de tiros e o milagre de minha sobrevivência viram o assunto naquele quarto. Um sorriso tranquilizador para minha velha e uma piscadela pro moleque que eu levaria pro acampamento assim que saísse dali são minhas únicas atitudes antes de voltar a dormir profundamente.

Meu plano de fazer uma rápida visita acaba se tornando uma aventura inesperada e muito gratificante, pois eu não apenas me diverti com a batalha, mas também protegi um semideus e me vinguei do monstro que causara um grande estrago em minha antiga vida mortal. O lado infeliz nisso tudo é que eu sabia que não poderia ficar muito tempo fora do acampamento, pois monstros surgiriam. Se eu quisesse ter essa dádiva, precisaria ser mais forte. Muito mais forte. O acampamento seria meu único lar até que eu alcançasse esse objetivo.


FIM



Habilidades Passivas:
Poderes Ativos:

Descrição de Itens:

Itens Consumidos:

Missão Aceita!
Experiência Recebida: 2000
Dracmas Recebidos: 2000
+ Presa de Cão Infernal [x2]
+ Aceito como membro da 3ª Divisão dos Guardas - Áquila (êe)
(+ UP na arma para Transmutação > Anel)
(+ Anel do Guerreiro)

#1

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos