Os acampamentos estavam unidos, não via o porquê de os campistas também não estarem. Me vi lado a lado com um filho de Quione(forma grega de Chione) prestes a enfrentar monstros que só conhecia histórias. Não tinha muitas ligações com ele além da minha ancestral que nem grega era. Eramos semideuses e eles eram monstros, foi o suficiente para unirmos forças. Como legionário tinha certo preparo para a batalha mas ainda assim o nervosismo era incontestável. Segurei firme a bainha de minha espada e tirei a expressão de surpresa, partindo para um leve sorriso, tinha uma chance de provar aos deuses meu potencial. Parti para o lado esquerdo de forma a me afastar de Marck assim sabendo qual dos monstros iria me atacar. Ambos eram maiores e com um oponente maior é mais fácil de ser acertar. Mesmo assim, não podia me confiar só em detalhes a primeira vista. Geralmente os monstros são mais ágeis do que parecem. Ao vê-lo chegar próximo tentaria um salto com rolamento, agachamento ou giro de forma a desviar do machado(no caso do centauro) ou de golpes a mão nuas ou de uma clava(item comum nos orcs). Iria me aproximar pelas costas do animal após o desvio se possível. Tomando o máximo de cuidado para não ser acertado principalmente no caso do quadripede quanto as suas patas, ser esmagado não seria uma boa ideia. Se conseguisse me aproximar, tentaria fincar minha espada em uma zona de sua coluna(ou em outra que seja de fácil acesso caso essa não seja acessível) e puxar para baixo enquanto a retirava de forma a abrir ainda mais a ferida, me afastando em seguida com cuidado para ele não tentar um golpe final. Em todo meu movimento focaria em não levar muitos danos e acabar com meu inimigo, após isso checar a situação de March.

Duvidava que isso acabasse tão cedo mas se acabasse com um deles, iria focar em não ser acertado pelo segundo. Tomaria cuidado também quando mantive distância de March se ambos vierem em minha direção. Nesse caso iria ficar em estado de defesa total, recuando, saltando ou rolando de forma a não receber danos até pensar no que fazer em seguida.

Inventário:

Passivas:

Rolar fora um erro bem tosco. Achava que meu peitoral suportasse o rolamento por concentrar o dano nas costas mas mesmo assim aquilo doía, podia sentir na pele. Pra piorar o centauro me acertara em meio ao desvio. Estava um pouco tonto e havia ganhado um galo na cabeça, na minha mente só esperava que os deuses não estivessem rindo do meu erro. Caído não tinha muitas chances, o centauro provavelmente estava próximo, tudo que ele podia era arremessar sua arma(o menos provável) ou me acertar em cheio. Esperaria sinal do seu movimento afinal ouvia histórias de que os centauros selvagens não eram tão espertos quanto os pacíficos dessa forma não esperava que ele fintasse. Tentaria me levantar o mais rápido possível saltando para trás ou para os lados continuando com sentido sul(sudoeste ou sudeste, dependendo de onde veio o golpe), agachando se necessário procurando desviar e em seguida avançar se notasse algum espaço caso não, continuaria na defensiva dessa vez não rolando mas saltando ou defendendo o golpe sem tentar contê-lo e sim jogá-lo para o lado firmemente para não ser desarmado, pois a força do monstro era superior a minha. Assim que conseguisse uma brecha na defesa para avançar, tentaria acertar um golpe nos braços, de preferência o que ele usa para portar o machado. Tomando cuidado para agachar ou saltar, e recuar para não ser acertado por um golpe, recuando para ganhar distância. Iria tomar como prioridade nas ações a minha segurança, seguida de efetuar algum dano no centauro.

Passivas:

Acertar o monstro daquela forma foi algo bom mas não o suficiente para derrotá-lo. Estava distante da hora de cantar vitória, isso viraria um verdadeiro desastre se eu o fizesse e era o que eu temia desejar. Segurei o cabo de minha espada de forma firme enquanto recuava temendo um ataque de dor do monstro. Se viesse acontecer esperava estar pronto para esquivar agachando ou saltando para mais distante dele.

Tomando distância tentaria fazer algo diferente. Aguardaria sua vinda e antes que ele chegasse a mim (talvez até antes do que seria um salto em timing perfeito) iria me mover para o nordeste de forma a que ele passaria direto por mim (tomaria cuidado para que eu não acabasse acertando o vento) e eu me aproximaria do seu tronco de cavalo assim visaria um corte no corpo da sua pata de forma a debilitar razoavelmente seus movimentos. Tomaria em meu avanço precauções para não ser acertado, sabendo que ele talvez pudesse utilizar o machado com a outra mão. Se não conseguisse acertar ou mesmo se ele não se movesse iria continuar na defensiva recuando quando preciso em uma distância de poucos metros, preparado para saltar, agachar, girar ou me encolher evitando ao máximo em qualquer das possibilidades ser acertado e visando diminuir a velocidade do quadripede com um corte.

Passivas: