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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
One-Post Livre – O Falso Pedido de Resgate: Duelo de Semideuses



Era o último domingo antes do solstício de Inverno. Fazia dois meses que eu havia retornado ao acampamento depois daquele fatídico acontecimento. A última missão em que acabei me envolvendo, que teve como sua grande articuladora a rainha do Olimpo, Hera, ainda me fazia ter pesadelos. A morte do leal campeão Noctis, os duelos contra diversos demônios que eu nunca imaginei que existiriam ou mesmo as imagens refletidas no espelho da dúvida ficavam se alternando e quase me levaram à beira da loucura. Porém, o acontecimento mais marcante de todos era que eu havia tirado uma vida indefesa sem qualquer tipo de remorso. Claro que naquela hora eu via aquilo como o objetivo da missão, uma prova de lealdade, mas e quanto aos meus princípios? Ser forte seria sinônimo de ser desalmado e cruel? Eram esses pensamentos que inundavam minha mente e me fizeram ficar a grande maioria do tempo confinado no Chalé de Apolo e algumas vezes no chalé de Hera. Foram raras as vezes que eu aparecia na enfermaria para ajudar alguém e também não havia pisado na arena. Eu estava virando um verdadeiro fantasma.  


Dia após dia meus pensamentos se reviravam, perguntando-me se algum de nós poderia realmente representar alguma ameaça ao Olimpo. Ora, veja bem, todos os semideuses aqui treinam por um dos seguintes motivos: Agradar aos pais, tornar-se um herói com grande status ou simplesmente sobreviver, como era meu caso. Mas agora minha ideologia estava sendo colocada contra a parede, pois eu não precisaria ter cometido um crime tão bárbaro para sobreviver. Fiz aquilo por pura ganância e sede de poder, me sentia um verdadeiro lixo.  
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Durante uma celebração na fogueira, vi dois semideuses sendo reclamados como filhos de Apolo ao mesmo tempo e vários de meus irmãos indo cumprimentá-los em seguida. Resolvi fazer o mesmo, afinal, haveriam mais duas pessoas para tomarmos conta por lá. Começo a bater papo com os dois garotos e eles me contam sua história. Aparentemente seu escoltador foi um de meus irmãos, John Raven, que não estava no acampamento pelo motivo de sempre: Ele vivia para escoltar novos campistas. Sempre que sabia do paradeiro exato de um semideus, ele se prontificava em ir buscá-lo. Por ser um guardião de Pã, contava sempre com a ajuda de sátiros, ninfas e várias outras criaturas da natureza, o que dava a ele uma taxa extraordinária de sucesso em escoltas, sendo portanto, uma referência de buscas de semideuses dentro do chalé 7.  

Eu entendi, mas no momento ele não está aqui, meninos. Mas assim que ele voltar vou pedir que ele fale com vocês. Ele vai ficar bem orgulhoso ao saber que conseguiu ajudar a dois irmãos - Digo para os dois terminando nosso assunto e me dirigindo ao chalé de Hera. Eu passaria essa noite por lá.  


Os mesmos sonhos atormentadores do meu teste voltaram a me assombrar, mas pareciam um pouco mais reais que da outra vez. Apesar de saber que não há monstros dentro do acampamento, sinto estar sendo observado, mas isso some assim que me levanto.  

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Na manhã seguinte acordo com um sátiro batendo levemente a janela que se situava perto da cabiceira de minha cama. Aparentemente Quíron queria falar comigo. Peço alguns minutos para o mensageiro e digo que logo estarei na casa grande, após tomar uma ducha rápida e colocar uma roupa limpa.  

Chegando lá, vejo que a expressão do velho coordenador de atividades está um pouco severa e preocupada. Felizmente para mim, nem ele nem ninguém sabe o que ocorreu naquele teste, então acabo deduzindo que alguma missão acabou surgindo.  

- Enzo, você deve saber que seu irmão John é um escoltador de primeira linha, mas estou preocupado. Na noite passada recebi uma mensagem de Iris dele, um verdadeiro SOS, o que indica que ele tem problemas. Gostaria de pedir que você, que agora é um campeão da deusa do lar tente ajudá-lo de alguma forma. A localização dele é UTAR, um local relativamente distante e gelado. Eu poderia pedir isso para qualquer filho de Quione, mas o oráculo disse que um filho do deus sol servo do lar seria a pessoa mais indicada, e eu acabei associando isso a você. Aqui está a carta que solicita um escoltador que pedimos e o respectivo endereço para o qual você deve seguir.

Após ouvir atentamente as palavras do velho Centauro, deduzo que essa de fato é uma peça do destino vinda até mim. Primeiro, dois filhos de Apolo surgem e me falam de John. e no dia seguinte acabo descobrindo que ele corre perigo e que eu sou a pessoa indicada para salvá-lo. Apesar de um pouco relutante, acabo aceitando a missão, pois lembro de ter prometido trazer meu irmão John aos dois novos membros do meu chalé, coisa que eu estava disposto a fazer de verdade. Pego meus equipamentos e uma certa quantia em dinheiro com Quíron antes de partir e sigo rumo à missão que me espera  

Equipamentos:
 

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Utah é bem distante de Long Beach, de fato. Argus havia me dado uma carona até o aeroporto de carro e eu fiz uma viagem tranquila pelos céus até o Aeroporto Internacional de Salt Lake City, graças ao apadrinhamento que adquiri com a Rainha do Olimpo. Uma grande vantagem, por sinal. O inverno rigoroso que assola aquele lugar é de colocar qualquer pessoa pra ficar em casa num aquecedor ou perto de uma lareira. Eu havia chegado há pouco tempo e já sentia isso mais que muita gente, pois um filho do deus do sol definitivamente tende a não se dar muito bem com o frio.  

Bom, uma parte considerável da trajetória estava concretizada e por incrível que pareça, sem ameaças visíveis. Óbvio que eu me mantinha atento a tudo a meu redor, e aquela calmaria claramente significava que uma tempestade estaria por vir...  

Caminhando pelos arredores do Aeroporto, procuro por um ponto de taxi que possa me levar para o endereço indicado no papel que Quíron me entregou. Aparentemente, isso foi dito por John na mensagem de Iris recém enviada, o que me parece suspeito, pois uma pessoa que corre perigo não pode passar muito tempo em um mesmo local... E meus instintos também diziam que algo estava errado.  


Observo o tempo e vejo que está escurecendo e uma tempestade de neve se aproxima. Péssimas noticias. Minha busca seria abortada por hora e eu precisaria encontrar algum abrigo. Restava uma quantia razoavelmente pequena para uso com hospedagem. Eu já havia feito alguns cálculos e fora o dinheiro da passagem de volta para meu irmao e eu, haveria cerca de 90 dólares para despesas de transporte e alimentação, e agora, com moradia. Droga, eu devia ter pesquisado um pouco melhor.  

Resolvo pegar um ônibus no terminal próximo ao aeroporto, uma alternativa bem mais em conta que um taxi. Me informando com alguns funionários, consigo descobrir que seriam 3 conduções rumo o endereço que eu deveria estar (um pouco distante, por sinal), e fico feliz em saber que essa primeira viagem seria a mais longa, onde eu devera descer apenas no ponto final.  

Eram quase 20:00 quando desci do ônibus. Senti-me observado durante esse trajeto e por isso não pude pregar os olhos. Fiquei fazendo minha própria sentinela e esperava que aquele grupo de três jovens relativamente mal vestidos que me encarou quando subi fossem se revelar como um trio de ogros ou qualquer coisa do gênero, mas acabei me surpreendendo quando eles simplesmente pegaram seu rumo e subiram na condução seguinte com uma certa pressa. Será que eu estava atento demais?  

Bom, agora eu precisava me apressar e encontrar um lugar para passar a noite. Cansaço e fome eram as coisas que me atormentavam e eu estava preocupado com dinheiro. Acabo encontrando um pequeno albergue, que apesar de bem feio por fora, se mostrou bem interessante e calmo por dentro. Eles estavam servindo sopa de legumes no jantar e por 50 dólares eu teria direito a janta, um quarto e café da manhã se ainda estivesse por lá no horário. Hora, mas por que eu não estaria? Penso.  

O local fica ainda mais animado quando um grupo de músicos começa a tocar no pequeno refeitório. Aparentemente um singelo concurso musical estava acontecendo e tinha um prêmio em dinheiro que também não era lá grande coisa. Depois de devorar uma tigela de sopa, pego minha lira e com minhas [Habilidades Musicais] toco um [Acorde Perfeito] com minha [Música Relaxante] para garantir que todos ficariam satisfeitos no local e ter a chance de vencer o concurso. Para minha alegria, o prêmio de 150 dólares vem direto para meu bolso e eu consigo seguir para meu quarto bem mais tranquilo.  

Consigo ter cerca de 7 horas de sono quando um forte zumbido começa a invadir meu ouvido e eu acordo com um salto da cama. Ao olhar pela janela, vejo três vultos correndo pelo terreno. Ótimo. Noite, neve e finalmente, monstros. O campo de batalha não poderia ser pior. Rapidamente invoco  um grupo de pequenas "estrelas", semelhantes a vaga-lumes para [Que haja luz] ao meu redor. Minha [Visão Aguçada] + [Audição Aguçada] + [Profecia Intermediária] cuidaria de me guiar na hora de efetuar disparos com o [Arco Troiano Longo Composto [Heroico][Elétrico] [Laminado] [Ouro][**]], que invoquei de minha tatuagem.  

De relance, tenho uma visão dos seres que estou enfrentando. Eram magros, quase esqueléticos, lembravam humanóides, porém sua pele era escura e seus olhos pareciam emanar verdadeiras chamas, como se seu corpo e alma tivessem sido corrompidos por alguma entidade maligna ou como se tivessem morrido sem que sua missão tivesse sido cumprida. Sim, eram espíritos da Natureza corrompidos.  



Enzo Stark  
HP: 208/208  
MP: 154/219  



Espirito Corrompido I – 100%  
Espirito Corrompido II – 100%  
Espirito Corrompido III – 100%  




Espírito Corrompido:
 

Tá, eu preferia não ter visto isso. Mas vamos lá. Consigo discernir que essas coisas possuem um corpo físico pois eles fazem barulho quando se movem, pisando sob o chão e a neve [Audição Aguçada], logo, são seres atingíveis. Miro duas flechas no que aparentemente está mais próximo, que estarão carregadas com a eletriciade do meu arco, e disparo, certeiramente. O barulho seguinte é o de um corpo caindo imóvel. Maravilha.  


As coisas começam a dificultar logo em seguida, quando um monte de neve é jogado diretamente sobre meu rosto. Droga! Havia entrado um pouco em meus cílios e eu tinha que tirar aquilo urgentemente. Obviamente, não deu tempo e as duas criaturas saltaram em cima de mim, me encurralando completamente e me desferindo golpes consecutivos como socos e chutes. A armadura amenizou boa parte do dano, mas não o bloqueou totalmente.  
Quebra de Página



Enzo Stark  
HP: 176/208  
MP: 154/219  



Espirito Corrompido I – Morto  
Espirito Corrompido II – 100%  
Espirito Corrompido III – 100%  




Se as coisas continuarem assim, vou morrer, penso. O jeito é sacar e atirar a queima roupa uma [Esfera de Luz] para confundir os monstros e voltar a ter um combate digno. Quando o faço isso, as duas criaturas se afastam, como o esperado, e eu volto a me levantar, mas dessa vez sacando minha Espada Longa de Ouro Imperial, aproveitando a confusão das duas criaturas com o segundo clarão gerado por mim e, consequentemente, atacando-as. A primeira seria atingida com um corte horizontal rápido na altura do peito, ao passo que, entrando em [Rodada de Ataque Total] eu fincaria a espada no chão e a usaria como suporte para um leve salto e um chute com os dois pés para derrubar a outra criatura, que por ter uma constituição física muito pequena, era bem fácil de derrubar.  




Enzo Stark  
HP: 176/208  
MP: 154/219  
[Spoiler=Itens a Retirar]  
Esfera de Luz (x1)  



Espirito Corrompido I – Morto  
Espirito Corrompido II – Morto%  
Espirito Corrompido III – 98%  




Quando me recomponho, procuro imediatamente localizar a terceira e ultima criatura, mas acabo reparando que ela desapareceu na escuridão da noite. Teria ela simplesmente fugido? Bom, eu prefiro sair de imediato do local e seguir viagem, apesar de ser madrugada e estar com uma quantidade razoável de neve no caminho. Estava prestes a amanhecer, mas eu sabia que não haveria sol com toda aquela quantidade de nuvens no céu.  

Durante o percurso, consumo uma poção de energia[Heróica], para me recuperar um pouco dos gastos de energia do último combate.  



Enzo Stark  
HP: 176/208  
MP: 204/219  
[Spoiler=Itens a Retirar]  
Esfera de Luz (x1)  
Poção de Energia[Heróico](x1)  




Seguindo a rota que eu havia anotado,eu poderia pegar o segundo ônibus do meu trajeto e essa seria a condução mais rápida: 35 minutos, quando este entrasse num outro terminal rodoviário, esse um pouco menor do que aquele que havia no aeroporto. Aparentemente apenas ônibus municipais trafegavam dentro dele, o que indicava que eu já estava na cidade certa, Helper. Irônico, não?  


Dentro do terminal, descubro que a terceira condução, que me levaria para o  outro lado da cidade, segundo um funcionário do local, chegaria dentro de uma hora. A ideia de esperar plantado não me agradava, pois fui localizado facilmente por aqueles monstros há pouco, e por pura incompetência havia deixado um deles escapar. A ideia de que ele voltaria em busca de vingança e com prováveis novos aliados não era descartável, e eu não tinha lá muita escolha.  


Procuro por algum local que me possibilite o envio de uma Mensagem de Íris. Já havia testado alguns truques com jatos d'água em pias comuns de banheiros, bloqueando parcialmente o fluxo d'água forçando-a a escorrer com um pouco mais de força. Alguns itens que refletissem esses jatos por perto criariam uma pequena quantidade de refração luminosa, onde um dracma de ouro quando jogado poderia possibilitar a comunicação com o acampamento.  


Para minha sorte e alegria, o banheiro do terminal estava vazio, provavelmente pelo horário de minha chegada, pois os primeiros ônibus da frota ainda estavam perto de sair para as ruas e ainda não havia muitas pessoas fora das casas. Procuro então ligar para Quíron, à procura de alguma nova notícia ou atualização de informações, pois a ideia de um semideus, mesmo que fosse um irmão experiente, em um mesmo lugar, me incomodava muito.  


Quíron me diz que não recebeu nada de novo por parte de John, mas fez algumas pesquisas e descobriu que John é o primeiro a pedir socorro, mas não o primeiro a vir para cá. Dois outros semideuses já haviam sido mandados para missões em Helper e nunca mais haviam voltado. Coisas assim de fato, aconteciam, nem todos os semideuses que saíam em missões voltavam vivos para contar a história, mas para preservar nossa confiança, pouco se tocava sobre o assunto. Mas agora eu estava ali, e sabia que poderia estar me metendo em algo maior do que eu estava imaginando. Agradeço a informação e desligo, agora com a atenção mais que redobrada.  


Volto ao ponto de espera do ônibus e reparo que agora estavam lá um grupo de três pessoas. Um homem, uma mulher e um rapaz que eu já vi em algum lugar. Ele me lança um olhar hostil que eu imediatamente reconheço: Era um dos três rapazes do primeiro ônibus, que havia me obrigado a ficar em guarda durante horas. Ele havia saído com seu grupo de forma apressada e agora estava ali, acompanhado de mais duas pessoas. Um casal igualmente esquisito, onde a mulher vestia uma blusa fina demais para o frio que fazia, mas que tinha vários cachecóis no pescoço, ao passo que o homem era uma mistura de Punk com Restart, pois usava uma jaqueta de couro preta e sua calça era um moletom verde limão :pokerface:  


Meus sentidos definitivamente não falham em saber que aqueles eram monstros. O modo peculiar de vestimenta e a hostilidade que vinha deles era clara como o dia, ou como uma lâmpada acesa, pois de fato, estava de dia, mas não estava claro naquele lugar. O garoto de olhar malvado se aproxima e sussura com uma voz nada humana que aquele trio seria meu "guia" para o grande chefe e que eu deveria acompanhá-los. Claro, como se eu fosse aceitar ser guiado por monstros.  


Ele então explica que o "chefe" em questão ficou irritado com o fato de eu ter destruído dois de seus monstros e agora queria me ver pessoalmente. Também disse que eu não tinha muita escolha porque meu irmão estava em poder deles e eles poderiam matá-lo caso eu recusasse o "convite formal". Bom, era óbvio que se eu fosse, saltaria para uma tremenda emboscada, e eu não tinha lá muitas opções. Portanto, o jeito é colocar a cabeça para funcionar. Concordo em ir desde que o trio em questão jure pelo rio estige que não me atacaria até que se passassem 50 minutos desde meu encontro com o tal "chefe". Os três dão uma risada irônica e fazem o juramento, como se estivessem certos de que meu pedido era algo insignificante.  


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A viagem de ônibus foi, de fato, tranquila. Nenhum sinal de ataque e as criaturas em questão nem ao menos fizeram questão de ficar por perto observando. Sentaram-se num local afastado e aparentemente cumpririam o juramento feito no terminal. O local, para minha surpresa, era exatamente no endereço dado por Quíron. Então John foi realmente capturado e estava como prisioneiro dos monstros? Mas com que sentido?  


Estava diante de um portão de uma enorme mansão. Quando entramos, vejo um jardim lindo que não foi coberto pela neve. Parecia uma estufa em tamanhestufa em tamanho família. O local coberto e iluminado por grandes quantidades de luz artificial fazia parecer que eu estava dentro de um local tropical e que não fazia frio ou nevava lá fora. Uma mudança drástica de cenário.  


De repente, o mais impressionante aconteceu. Vejo meu irmão John sair da mansão trajando sua armadura completa e com seu arco composto em mãos. Ele estava acompanhado de dois daqueles espiritos corrompidos, mas não aparentava ser o prisioneiro, e sim, o chefe deles. Estaria ele planejando uma rebelião contra o acampamento, mas com que propósito? Meu pensamento é cortado por uma flecha que é fincada a centímetros de meu pé esquerdo. Aparentemente o local atingido foi milimetricamente calculado e tinha como objetivo me assustar ou me intimidar. Talvez os dois.  


- Mas o que diabos significa isso?! John, Esse não é Você! - Grito para meu irmão e vejo suas pernas começarem a tremer, apesar de ter sido por um breve momento. Me ponho a saltar para o lado em um rolamento para esquivar de um novo disparo feito por meu irmão e reparo que seus olhos estão... Estranhos, como se ele estivesse sendo obrigado a fazer aquilo.  


- Stark, Pegue sua arma, juro que não vou errar o próximo tiro – Grita ele de volta, me desafiando seriamente.  


Não tenho escolha, parece que vou ser obrigado a lutar contra meu próprio irmão. Faço uma breve oração a Apolo, pedindo que o plano que tenho em mente dê certo e que eu realmente não falhe...  


Invoco meu Arco Solaris da tatuagem mágica e com um [Saque Rápido] pego duas flechasm ativando a habilidade [Flecha Certeira Inicial] para desfrutar da habilidade de [Flechas Múltiplas Inicial], atirando dois projéteis contra as pernas do opónente, apenas para desestabilizá-lo.  


Os tiros são certeiros, mas eu também sou atingido por duas flechas, uma no braço esquerdo e uma de raspão na barriga. Caio de joelhos e observo que John havia caído, desmaiado, de alguma forma. A última lembrança que tenho desse momento é de ter a visão obstruída por um saco preto e ser levado por algumas mãos para algum lugar. Quando acordo, estou desprovido de todos os meus equipamentos, que estão em cima de uma espécie de bancada ao passo que estou preso em uma espécie de cela junto com John caído ao meu lado. Então ele não era o líder? O que diabos estava acontecendo ali?  

Tenho uma crise forte de náuseas quando vejo o local em que estou confinado. Parecia um calabouço, só que pior. Vários corpos estavam pendurados por correntes que estavam presas ao teto. Alguns outros crucificados e outros algemados. Haviam também esqueletos e alguns deles estavam vestindo camisas do Acampamento Meio-Sangue.  

- Fico feliz que tenha acordado. Espero que esteja gostando das acomodações. Não se preocupe, não vai durar muito tempo.
Um rapaz loiro de olhos azuis como o oceano, alto, forte, porém não muito musculoso e com traços faciais andróginos surge diante de mim e se apresenta como Galle. Seria ele o que eu estou pensando?  

- Sabe, os semideuses desse tal acampamento meio sangue não parecem ser grande coisa. Estive caçando por eles por tanto tempo que acabei conhecendo muitas de suas artimanhas – Diz o rapaz com um tom irônico e segurando minha espada de Ouro Imperial. Ele abre a cela e joga a arma em minha direção e com muita delicadeza em sua voz diz que eu devo perfurar o coração de meu irmão que jazia desmaiado ao meu lado.  

O que esse maluco está dizendo? Penso enquanto minha mente trabalha em entendender o que ele está tramando. Por que eu mataria meu irmão? A única explicação plausível é que ele tenha o poder de controlar pessoas como... Como um filho de... Afrodite!  

Um sorriso diabólico preenche meu rosto enquanto me viro lentamente na direção de John. Eu repetia as palavra "mate seu irmão" que Galle dizia pausada e repetidamente. Ele aparentemente não fazia ideia de que dessa vez, ele estaria enfrentando um desafio maior dos que os que ele dizia estar "acostumado"  

No último momento , quando eu estava prestes a colocar a espada sobre o peito de John, viro rapidamente e atiro a espada com a lâmina voltada ao rosto do desgraçado, mas ele consegue esquivar com um salto maravilhosamente calculado para trás e com uma expressão que misturava espanto e ódio, grita para que monstros apareçam ao passo que começa eça a correr.  

Fudeu! Penso enquanto tomo uma decisão que antes eu não seria capaz de tomar. Te vejo mais tarde, maninho. Preciso pegar minhas coisas e volto pra te ajudar, prometo.  


Apresso-me em pegar minhas coisas em cima dessa maldita bancada e corro em disparada pelo local. Eu não tinha a opção de parar para me esconder pois seria rastreado pelo cheiro, querendo ou não. Bebo uma outra poção de cura[Heróica] para colocar um fim aos meus ferimentos e poder lutar com tudo quando encontrar aquele filho da puta de novo.  

Graças aos meus instintos de semideus e uma provável ajuda do meu pai, consigo encontrar a saída do calabouço e volto a entrar no espaço aberto da pseudoestufa. Àquela altura, a mansão inteira estava cercada por monstros que por algum motivo, estavam apenas me olhando. Galle então aparece numa sacada do segundo andar com um olhar radiante, de um verdadeiro vitorioso e me explica que ele na verdade é o tal chefe. Avá, cê jura?  


Em todo caso, peço detalhes sobre o que está acontecendo com um sinal de rendição. Mas na minha cabeça, tudo estava calculado: Eu iria matar aquele filho da puta. Ele então explica que realmente é um filho de Afrodite, que nunca chegou a ir ao acampamento e que fora criado "pelo mundo", desde cedo, usando seu poder de charme para benefício próprio. Ele menciona um ditado que diz que "Se não pode vencer o inimigo, junte-se a ele" e explica que envia vários pedidos de escolta ao acampamento e oferece semideuses como comida para monstros em troca de sua vida luxuosa. Ele também se diz decepcionado por um "mísero" semideus ter vindo ajudar um dos escoltadores prodígios, e que esperava um grupo de presas, e não um "atrevido", como eu.  


Ele então passa a assumir o papel de quem faz perguntas e me questiona o por que de eu não ter matado meu irmão durante o combate e por que não caí em sua persuasão na cela, e eu com prazer respondo que o poder dele não é grande coisa, quando se está diante de um campeão de Hera, rainha do Olimpo e deusa do lar.  

Um campeão de Hera? Nunca enfrentei um, mas ouvi falar que se tratam de guerreiros excepcionais. Talvez eu o tenha subestimado pela aparência. Monstros, Destruam-no!  

Observo que com exceção de um trio de espíritos corrompidos, cerca de uma dúzia e meia de monstros avança em cima de mim. Caralho, aqueles três devem ser os caras do juramento do Rio Estige, então já sei o que fazer.  

Como o campo está coberto por luz, concentro-me e faço um [Clarão Ofuscante], a fim de atordoar todos aqueles malditos insetos. Em seguida, arremesso 4 esferas explosivas, nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste, a fim de aniquilar aqueles insetos. O impacto dessas granadas seria o suficiente para me camuflar pela poeira e estilhaços levantados e eu volto a invadir a mansão. Era hora de bater num certo traste.  
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Aquele local era enorme. Um verdadeiro labirinto. Eu não fazia ideia de para onde ir e nem como chegar, mas sabia que meu alvo estava ali, em algum lugar. Caminho da forma mais silenciosa possível pelos cômodos do primeiro andar, e não encontro nada. Quando subo as escadas e entro no segundo andar, também não vejo nada. De repente, meu irmão John aparece para mim uma vez mas e dessa vez eu sei que ele está sendo manipulado só de ver sua expressão. Assumo posição defensiva mas acabo sendo surpreendido com uma flecha que pefura minha armadura e consegue me ferir nas costas. Galle Maldito.  


Ele então aparece dando uma risada irônica e com aquele mesmo sorriso nojento e implacável de "Eu venci". Ele então se diverte me chutando e gritando feito um louco por eu ter destruído grande parte dos seus monstros seguidores e, no momento em que ele se prepara para atirar uma nova flecha, que seria o seu golpe final, canalizo minha força e solto um grito horripilante. Uma [Sinfonia do Caos]. Pronto, agora nós dois estávamos debilitados o suficiente para termos um combate justo.  




Enzo Stark  
HP: 140/208  
MP: 74/219  









Galle, o Filho de Afrodite – 100%  




Correr não era uma opção. Eu estava debilitado demais para isso e aguentaria um combate corpo a corpo por pouco tempo. Enquanto o nojentinho está desnorteado, derrubo meu irmão e dou-lhe uma pancada com o cabo da espada na nuca, para que ele desmaie e não seja controlado para me atrapalhar.  

Invoco então meu arco e preparo uma flecha para atirar em Galle quando sou surpreendido por uma leva de ataques aleatórios do cretido. Suas unhas estavam grandes e eram afiadas a ponto de cortar os móveis em seu caminho como se fossem papel e ele também manejava um chicote com uma perícia considerável. Minha esquiva se dava apenas pelo fato de ele ainda estar confuso, caso o contrário, eu poderia estar perdido.  

Porém, eu sabia que aos poucos, minha força estava se amplificando. O ódio, sentimento que eu não costumo nutrir, estava crescendo numa velocidade grande a ponto de eu não conseguir controlar. O [Ódio Celestial] que agora era uma característica minha estava começando a me dominar e confesso, aquilo não era ruim. Poder e vontade de matar aquele cretino exibido estavam aumentando a cada instante, como se eu estivesse sob o efeito de uma [Bênção da Rainha], além da força que surgia pelo simples fato de um de meus irmãos estar naquele recinto.  

Você já era, cara.  

Começo a canalizar toda essa energia em meus punhos e começo a bater nele com as mãos nuas. Uma sequência de socos, cabeçadas e chutes que arrebentariam aquele rostinho bonito de uma forma que ele ficaria deformado a ponto de ficar irreconhecível. Não que alguém fosse reconhecer um morto, mas ele iria pro inferno com uma aparência bem deplorável, eu faria questão de mandá-lo assim e oferecer esse espetáculo à rainha Hera e a todos os deuses que tiveram filhos mortos por causa da sacanagem desse grande babaca. Se em minha última missão meus princípios foram traídos para que eu pudesse adquirir poder, agora eu estava agradecido por ter a chance de usar esse poder para manter meus princípios. Obrigado, Imperatriz Hera, certamente essa foi uma obra sua, que me fez enxergar que esses bastardos malditos podem sim representar ameaças...  


Depois de surrar o maldito, faço questão de colocá-lo no mesmo calabouço que ele me trancafiou, mas com alguns requintes de crueldade. Primeiro, ele estaria acorrentado e amordaçado, para não poder pedir socorro a ninguém. Depois, eu faria questão de atirar minhas 4 facas de arremesso em seus braços e coxas para que algumas hemorragias se espalhassem sobre seu corpo naquele lugar imundo. Você vai ter a morte que merece, cara! Não me leve a mal.  

Pego minhas coisas e saio com meu irmão desmaiado nos ombros. Era hora de mandar uma mensagem para Quíron e voltar para casa. Eu estava feliz em poder castigar aquele cara e não ter sido visto. Quando John acordou, eu apenas disse que 'resolvi' o problema e que ele não precisaria se preocupar em outra coisa que não fosse descansar. Voltamos ao acampamento e eu resolvo relatar apenas que meu irmão foi preso por espíritos corrompidos e outros monstros, sem mencionar o filho de Afrodite, pois isso poderia representar problemas. No fim das contas, apenas os deuses saberiam o ocorrido naquele local...



Habilidades Passivas Consideradas na Missão:



Habilidades Ativas usadas durante a Missão:





Missão Encerrada  
Status Finais  
HP: 140/208  
MP: 74/219  
Itens a Retirar:
 

#1

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Missão Aceita
Experiência Base: 3.500
Participação : 1
Interpretação: 2
Experiência a Receber: 7000 (x2 do evento)
Dracmas a Receber: 3500 + 20% (x2 do evento)

Observações: Missão detalhada mas com pontos falhos, como a viagem ser segura demais. Tudo bem que compensou matando muitos monstros na reta final,deveria ter se fodido mais mas poderia ter feito uma divisão melhor.Adorei a automutilação, achei que deveria ter torturado mais o vagabundo filho de Afrodite era só fingir ser o Petrova No mais, Parabéns pra mim pela paciência em ler essa caralhada toda pela  criatividade, e interpretação, está virando um cuzão bem forte melhorando muito teus níveis de narração
Fim da conversa no bate-papo

#2

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