A viagem com o taxi foi um tanto conturbada, porém tranqüila. Aquelas três loucas continuavam dirigindo feito barbeiras, conversando bobagens e claro, brigando pelo olho e dente que vinha sendo disputado desde sabe se lá quando. Tento recolher alguma informação com elas, mas não recebo nenhuma resposta, estavam ocupadas demais com sua disputa interna, exceto pela confirmação de que alguma coisa poderosa estava nos arredores de Seattle.
Depois de sair do taxi e entrar na rodoviária, me apresso em procurar pelas passagens de ônibus que me levariam até a cidade. A distância era enorme. 46 horas de viagem de carro e 72 de ônibus. Seriam 3 dias longos, A vantagem é que as paradas seriam bem curtas e os ônibus eram confortáveis, então eu teria tempo para descansar de sobra, ou pelo menos é o que eu suponho. Eu poderia ter cogitado a possibilidade de pegar um pégaso, mas Zeus não gosta que fiquem viajando pelo seu território, ainda mais um filho de Ares, que é um deus não muito querido no olimpo, principalmente depois do caso de roubo do raio mestre que ocorrera há algumas década e que é muito contada no acampamento.
De acordo com as passagens, eu trocaria de ônibus 6 vezes, o que daria em média, 12 horas de viagem por condução. Paciência é uma coisa que eu gostaria mesmo de ter. Não havia outra escolha, o primeiro ônibus estava perto de sair e sua trajetória era a mais longe. 16 horas de viagem com pequenas paradas a cada 4 horas em pontos específicos para a compra de alimentos e sanar algumas necessidades fisiológicas. Adentro o ônibus e resolvo tirar um breve cochilo, pois acordei de madrugada e não havia descansado até então.
Ohio, Parada de ônibus, 04h:12min
Foi nesse momento em que acordei quase que com um salto. Aparentemente essa era a última parada do primeiro ônibus e eu havia quase que literalmente hibernado. Aparentemente meu corpo realmente necessitava de um descanso, e eu, graças aos deuses, havia conseguido dormir sem pesadelos ou ataques de monstros. Me sentia novo em folha, apesar de estar varado em fome.
Desço junto com o restante dos passageiros no posto de parada e vou ao banheiro. Em seguida, passo na loja de conveniências que possui uma pequena lanchonete e compro algumas coisas para comer em viagem e dois exemplares maravilhosos de X-bacon com ovos, além de duas latas de Pepsi para o momento.
Enquanto como, percebo que estou sendo observado por um homem na mesa do canto direito. Desde que entrei ele não havia tirado os olhos de mim, o que me faz ter suspeitas acerca de sua identidade. Eu ainda não havia aprendido truques relacionados à névoa ou magias muito poderosas, o dano físico e meus sentidos de guerreiro eram quem me davam alertas, que apesar de serem em sua maioria verdadeiros, não me davam a garantia de estar lhe dando com monstros ou apenas mortais mal intencionados. Independente do caso, eu só teria que lhe dar com ele caso ele tentasse se colocar em meu caminho. Deixo esse pensamento de lado enquanto devoro meu jantar improvisado e volto para o posto, onde o segundo ônibus estaria esperando.
Montana, dois dias depois, 16h:40min
Passei dois dias relativamente calmos, porém, horríveis. A falta de uma cama e alimentação decente estavam perto de me levar ao estresse. A viagem feita durante quando os filhos de Apolo me escoltaram foi tão longa? Se eu considerar que pegamos carona com pégasos estrategicamente posicionados, sim, foi.
Eu estava achando estranho o fato de não ser atacado por ninguém até o momento. É verdade que filhos de Ares são um tanto quanto temíveis, mas os monstros não deveriam se intimidar tanto. Uma coisa que eu observei é que em cada posto havia algum mortal diferente me observando, mas eles não eram passageiros dos ônibus, que sempre estavam mudando por conta de seus destinos serem diferentes dos meus, então, por que essa sensação estranha?
Faltava menos de um dia para eu chegar a Seattle e isso me deixava ao mesmo tempo que nervoso, ansioso. Eu poderia fazer uma visita surpresa á minha mãe e ficar em casa enquanto investigava o que Quíron pediu. Não era uma idéia ruim.
Ellensburg, 22:00
Mais de 80% da grande viagem estava concluída e só haveriam mais duas paradas para que eu finalmente entrasse em Seattle. Eu havia acabado de acordar com um grande frio na espinha. Eu estava novamente sendo observado, só que de muito perto. O perigo era algo que eu podia sentir dentro daquele local. Dessa vez desço muito mais atento do que nunca, com meus respectivos equipamentos, pois algo estava para ocorrer.
Não poderia dar em outra.
Vejo que no ponto de espera para subida no ônibus, todos aqueles que me observaram nas paradas anteriores, eram 6 no total, estavam reunidos. Uma delas, a penúltima que vi, olha para mim de forma diabólica: Eu sabia, eram todos monstros.
Não acredito que eles mantiveram comunicação durante todo esse tempo e armaram essa emboscada. As criaturas que habitam o mundo dos humanos são realmente muito mais inteligentes e imprevisíveis que as do mundo mortal, isso era um fato. Eu sabia que um confronto seria inevitável, então, não tenho escolha a não ser procurar imediatamente por um local em que eu pudesse lutar livremente. Mesmo que a névoa escondesse tudo na visão dos humanos, os danos eram reais e eu não gostava da idéia de atingir pessoas aleatórias.
Com a mochila e todos os meus pertences, corro do local até entrar em uma espécie de estacionamento subterrâneo. Eu sabia que estava sendo seguido, e isso era bom. Eu poderia escolher o local da luta.
Estávamos no terceiro andar subterrâneo quando abri a porta e corri para o meio do grande pátio que estava vazio. Não demorou muito para que o grupo de 4 homens e duas mulheres me localizasse. O cheiro dos semideuses eram um atrativo e tanto, aparentemente. Era hora do Show. Através de meu pingente, faço um [Chamado do Javali], trazendo Jeva para o campo de batalha para me auxiliar, tomando uma poção de [Energia Mítica] e outra [Heróica] a fim de me recompor e me preparar para a batalha. Peço para as criaturas pararem de teatro e se manifestarem em sua verdadeira forma. Para minha surpresa, meu pedido é aceito:
Charlie Milkovich
Status no Momento
HP: 252/252
MP: 170/175
Jeva, o Javali
HP: 150/150
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x1), Poção de Energia[Heróica](x1)
Dracaenae 1 – 100%
Dracaenae 2 – 100%
Elfo 1 – 100%
Elfo 2 – 100%
Rakshasa – 100%
Lestrigão – 100%
Subterrâneo de Ellensburg, 22h:20min
O combate se inicia quando o oponente mais forte, e também mais veloz, o Rakshasa, avança de forma frenética em minha direção. Eu já conhecia o poder de praticamente todos os monstros que ali estavam por já ter experiência de combate com os mesmos, mas todos eles juntos poderiam representar ameaças. Deixo meu escudo do vigia pronto em meu braço esquerdo, ao passo que transmuto minha arma através de meu anel, a Espada de Esparta [Bronze Celestial&Flamejante][H][Heróico]. Ordeno que Jeva cuide dos elfos com suas poderosas presas inteiramente de bronze, me deixando com os outros 4 monstros. A luta contra um grupo de inimigos era algo que me beneficiava, pois meu poder se maximizava nessas condições, meu [Instinto de Guerra] se mantinha em mode on.
Espero o Rakshasa efetuar seu ataque. Analizo seu padrão de movimento com minha capacidade de [Guerreiro Nato], combinado com meu escudo do vigia, que me mantinha ainda mais atento. Ele tenta me acertar com seu par de adagas simultaneamente, mas minha [Defesa Absoluta] cuidou de bloquear completamente seu golpe físico, enquanto aplico um poderoso [Contra-Ataque Intermediário] com a espada flamejante, cortando a criatura em dois automaticamente. Aquela era sem dúvidas a arma mais poderosa que eu possuía, um presente direto de Ryan, o conselheiro do chalé de Ares, que foi evoluída e aperfeiçoada com bastante treino e dedicação.
Eu ainda estava longe de poder comemorar, pois Jeva estava tendo um pouco de desvantagem contra os elfos, que tinham a vantagem numérica e estavam abusando disso para confundir e acertar minha invocação. Eu ainda não poderia ajudá-lo, pois o lestrigão e as duas Dracaenaes estavam vindo em minha direção simultaneamente.
Fim do Primeiro Turno. Status:
Charlie Milkovich
Status no Momento
HP: 252/252
MP: 125/175
Jeva, o Javali
HP: 120/150
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x1), Poção de Energia[Heróica](x1)
Dracaenae 1 – 100%
Dracaenae 2 – 100%
Elfo 1 – 100%
Elfo 2 – 100%
Rakshasa – Morto
Lestrigão – 100%
Com três inimigos vindo simultaneamente, as coisas ficariam feias. Eu precisava reagir rápido, e resolvo abrir mão do instinto de guerra, aumentando o número de aliados. Ativando a habilidade [Filho de Esparta], invoco um grupo de soldados para me ajudarem na defesa. Ordeno uma formação de tartaruga para que me protejam das espadas e garras que viriam em minha direção, e empurrassem com uma pressão esmagadora logo em seguida.
Abusando de minha [Potência], [Aprimoramento de Corpo] e [Aprimoramento – Ataque], salto entre meus soldados com a espada levantada, pronto para partir o Lestrigão em 2. Abuso de meu poder de [Ataque Múltiplo] para pressionar as Dracaenaes logo em seguida, tentando arrebentá-las com a espada, usando no máximo, 5 golpes extras.
As monstrengas também portavam espadas e escudos, e bloquearam os ataques, mas pelo menos, a defesa delas estava completamente aberta agora, pois minha arma flamejante acabara por inutilizar seus escudos. Eu poderia planejar um ataque ainda melhor e mais eficaz no movimento seguinte.
Ainda atento ao campo de batalha, vejo Jeva acertando uma investida em um dos elfos, o que era muito bom, mas ele estava ficando machucado com os sucessivos ataques de espada daquelas criaturas. Como ele só podia focar um inimigo por vez, o outro aproveitava a brecha para atacá-lo. Ordeno que ele foque seu ataque apenas no elfo que acabou de acertar, até que consiga eliminá-lo por completo.
Fim do Segundo Turno. Status:
Charlie Milkovich
Status no Momento
HP: 252/252
MP: 50/175
Jeva, o Javali
HP: 90/150
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x1), Poção de Energia[Heróica](x1)
Dracaenae 1 – 100% - Sem Escudo
Dracaenae 2 – 100% - Sem Escudo
Elfo 1 – 100%
Elfo 2 – 60%
Rakshasa – Morto
Lestrigão – Morto
Utilizar a invocação dos soldados espartanos me previniu de tomar danos físicos, mas eu estava começando a ficar cansado. Magia era mesmo minha maior fraqueza.Eu não podia usar tanta de uma vez, pois isso me cansava. Eu havia tomado duas poções recentemente, então teria de esperar para poder usar a próxima, pois esse tipo de medicamento em excesso pode trazer conseqüências desagradáveis.
Meu exército ainda estava ali disponível esperando por ordens. Peço que eles se prontifiquem em ajudar e defender Jeva e deixem que ele cuide apenas de atacar, pois o animal estava com problemas apesar de ter acertado uma segunda vez o elfo. Feito isso, me concentro nas dracaenaes.
Sem seus escudos, os monstros ficaram cautelosos. Eles já tinham visto que minha espada tinha um poder destrutivo relevante e não viriam para cima como duas loucas. Era perceptível seu receio em atacar. Transmuto a espada de volta ao anel e crio uma armadilha para as mesmas.
Finjo começar a cambalear de cansaço por ter usado muito poder mágico para atraí-las ao seu final definitivo. Elas achariam que se sairiam vitoriosas e cairiam como patinhos diretamente sobre o poder de minha [Tatuagem de Chamas], que materializaria qualquer arma com a qual eu possua perícia. Faço surgir um escudo de fogo e saco minha lança quase que simultaneamente, jogando o escudo de fogo na direção de uma dracaenae enquanto a lança elétrica atingiria o peito da outra. Considerando que possuo perícia com as duas armas em questão e também com arremessos, isso seria possível.
A Dracaenae que fora perfurada pela lança morreu instantaneamente, mas a outra, que deveria ser carbonizada sobrevive e avança em minha direção com muita ira e consegue me atingir com sua espada. Um corte na lateral de meu braço, num espaço que a armadura não protegia. Era uma dor intensa, mas eu sabia que aquele tinha sido o último esforço do monstro, numa tentativa de me levar junto consigo ao tártaro.
A dracaenae se desfaz em pó por não resistir aos ferimentos das chamas, e eu fico de joelho, cansado e com uma quantidade razoável de sangue escorrendo do braço. Rasgo um pedaço da camisa e o amarro com força para estancar a ferida, enquanto observo o grupo de espartanos e Jeva darem cabo nos dois elfos.
Fim do Primeiro Turno. Status:
Charlie Milkovich
Status no Momento
HP: 212/252
MP: 60/175
Jeva, o Javali
HP: 70/150
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x1), Poção de Energia[Heróica](x1)
Dracaenae 1 – Morta
Dracaenae 2 – Morta
Elfo 1 Morto
Elfo 2 – Morto
Rakshasa – Morto
Lestrigão – Morto
Subterrâneo de Ellensburg, 22h:50min
Eu estava encrencado. No subsolo de um estacionamento com um ferimento que deveria ser tratado o mais rápido possível. Sem a possibilidade de voltar para o posto, pois o ônibus final certamente havia partido sem mim. Droga! Se eu tivesse seguido meus instintos desde o princípio, teria exterminado os monstros um por um e não precisaria passar por isso.
Faço com que Jeva e os espartanos desapareçam e me deixem só no estacionamento. Eu tinha de sair dali e pensar em um novo modo de seguir viagem. Seattle tão perto e tão longe ao mesmo tempo que era difícil acreditar que aquilo tinha acontecido.
Foi aí que eu vi um rapaz com seus dois filhos descendo ao estacionamento e indo em direção a um carro. A idéia era meio babaca, mas eu precisava me arriscar. Carisma nunca foi o meu forte, mas eu precisaria fazer uma encenação para conseguir sair em segurança e com rapidez.
Começo a gritar por ajuda para o homem, com a mão por cima do curativo improvisado de meu braço ferido. Assim que ele olhasse para mim, me colocaria de joelhos ao chão, como se não estivesse suportando a dor, que apesar de incomoda era sim suportável.
Como eu esperava, ele colocou as crianças para dentro do automóvel e veio em meu socorro quase que de imediato. Inventei que havia sido vítima de um seqüestro relâmpago e fui trazido ao estacionamento, mas reagi quando este tentou tomar meus pertences. Disse que fui ferido no braço com uma faca e o indivíduo fugiu após ouvir a sua aproximação. Testemunhas para um crime eram, no fim das contas, algo que bandidos temiam.
Digo ainda que estava em Ellensburg com meu pai, que é separado de minha mãe e fui vítima do ataque quando estava prestes a pegar o ônibus em direção a casa dela. Observo a reação do homem que estava disposto a me levar para um hospital, mas peço que ele apenas ligue para minha velha, dizendo que ela poderia vir me buscar de carro. Se não fosse abusar de sua gentileza, para agilizar o processo, ele poderia me levar para o próximo terminal rodoviário e eu me encontraria com ela lá.
Graças aos deuses, meu pedido foi atendido e o homem gentilmente me levou até o terminal rodoviário. Ele ainda se disponibilizou em ficar por perto até que minha velha chegasse, e eu não poderia negar esse pedido. Observo então suas duas crianças, de 6 e 8 anos respectivamente. De início, pareciam ter medo de mim, por eu ser um estranho, mas logo começaram a me encher de perguntas sobre minhas coisas. A névoa mudava a forma de meus equipamentos, fazendo-os parecerem um monte de bagagem, e eu apenas disse que eram roupas. O mais velho, chamado Rick, ficou olhando para o ferimento em meu braço e perguntou em alguns momentos se estava dolorido. Eu dava risada e dizia que estava melhor, apenas para não preocupar os moleques e o pai deles.
Terminal de SeaTac 23h:20min
Depois de alguns minutos parado no terminal, minha mãe me aparece com um kit de primeiros socorros e dá um jeito no meu braço. Anti-inflamatórios, alguns remédios, algodão e álcool para não infeccionar nada e claro, um curativo bem feito. Era bom poder revê-la. Fazia poucos meses que eu não a visitava, mas aquilo parecia mais com anos. Ela era uma agente do exército, especializada em cuidar de feridos. No último verão me contou que conheceu meu pai durante a guerra no Iraque, ele havia sido atingido com uma bala na perna e outra no braço. Cuidou dos ferimentos dele e o resto é o de se esperar, usou seu charme divino para encantar a minha velha e hoje estou aqui, descrevendo isso.
Depois de todos os preparativos prontos, seguimos no carro de minha mãe e vamos até a entrada se Seattle, me despeço do homem agradecendo muito sua ajuda.
Arredores de Seattle01h:32min
Quando estamos a cerca de 1km da cidade de Seattle, o carro quebra. Estava, de fato, tudo bom demais para ser verdade. Ela disse que a seguradora mandaria um guincho para pegar o veículo, e eu sugiro a ela que sigamos o trajeto até a cidade a pé, pois mesmo em movimento eu atraía monstros, parado então, nem se fala.
No meio do nosso trajeto, surge nas margens da pista um exemplar de ogro. Aquelas criaturas eram demasiadamente burras, nojentas e com o passar do tempo, se tornaram fracas. Mas eu precisava ser cuidadoso. Minha mãe estava perto, e eu não poderia coloca-la em risco e muito menos deixá-la ver algo que remetesse à carnificina. Não que ela não fosse acostumada a ver pessoas mortas ou extremamente feridas, era mais uma daquelas preocupações bobas de filhos para com as mães.
Tomo uma nova Poção de Energia [Mítica] e me livro do ogro usando [O Chamado da Guerra], ainda de longe, fazendo uma lança cair diretamente sobre sua cabeça. Sugiro a minha mãe que caminhemos pelo outro lado da estrada, para não passar pelo cadáver da criatura.
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 212/252
MP: 120/175
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x2), Poção de Energia[Heróica](x1)
Cidade de Seattle, 01h: 50min
Era madrugada quando chegamos na entrada da cidade, mas esta se mantinha como eu me lembrava. Iluminada mesmo à noite. Haviam vários estabelecimentos que não paravam suas atividades e permitiam a movimentação noturna pelo local, o que era nostálgico e reconfortante. Minha mãe aponta para o ponto de taxi e diz para irmos para casa de imediato. Sem questionamento, obedeço suas ordens e vamos ao local, mas eu havia notado uma coisa estranha: Uma calçada estava com cimento recentemente colocado e havia pegadas nele. Pegadas de lestrigão. Isso demonstrava que a cidade estava mesmo habitada por monstros e havia um semideus correndo perigo.
Infelizmente para minha mãe, eu não estava interessado em ficar lá para passar uns dias. Eu agradeço a ela pela ajuda, mas digo que tenho trabalho a cumprir. Um garoto indefeso precisa ser escoltado ao acampamento, assim como eu fui alguns anos atrás. Organizo meus equipamentos e vou até o local indicado na carta de Quíron de imediato. Ainda com a profecia do oráculo em mente:
"No espaço escuro vive um ser
Que com grande crueldade aumenta seu poder
As almas dos condenados não descansarão
Até o dia em que o guerreiro nato lhes liberte de sua prisão
Ao senhor do submundo deve ser ofertado
O maior símbolo de poder que puder ser encontrado
Um jovem prisioneiro deve então se libertar
E o deus da guerra por fim irá se manifestar."
Quando finalmente chego ao local indicado na carta, percebo uma coisa não tão surpreendente. O semideus não estava mais lá. A viagem por terra demorou demasiadamente, e isso foi realmente irritante. Contudo, eu não estava desanimado, pois a profecia dizia que eu deveria comparecer a um espaço repleto de escuridão.
Passo alguns instantes observando melhor o espaço e percebo que haviam coisas que foram recentemente derrubadas. Eram sinais de brusca movimentação. Latas de lixo reviradas como se alguém as tivesse atropelado, objetos jogados e uma tremenda bagunça. Novamente, vejo pegadas de lestrigão e vejo através da iluminação pública que duas sombras se movimentam por perto.
Apresso-me em entrar em um dos becos que preenchiam o local e tento observar alguma coisa que possa ser uma pista, e vejo uma coisa bizarra. Eram de fato dois lestrigões. Um estava carregando uma menina mal trapida, que provavelmente era moradora de rua, e nos ombros do outro, amarrado e amordaçado, um garoto de no máximo 12 anos se debatia inutilmente a fim de se soltar.
Eles seguiam para o leste da cidade, que não estava muito distante, considerando a viagem de minha casa até o local onde estou agora. Resolvo então seguir de uma distância razoável os monstros, esperando que eles não me rastreiem pelo cheiro, apesar de achar isso pouco provável.
Estávamos em meio a um matagal esquisito quando vejo que o lestrigão perde a paciência e acerta um soco com força considerável na cabeça do moleque, que desmaia automaticamente. Aquilo me deixa realmente irado, e por conta disso, deixo a minha lança descuidadamente cair, revelando minha posição. Droga! Os dois monstros se viram e começam a gritar e correr, ao passo que um bando de lestrigões, aproximadamente 12 começa a surgir por vários cantos.
FUDEU! – digo enquanto corro na direção de uma espécie de caverna que estava a 1km, saltando por inúmeras pedras e obstáculos que haviam em meu caminho. Os monstros eram desajeitados e acabavam por tropeçar e cair diversas vezes, mas isso não significava que eu estaria em paz, pois volta e meia um outro monstro aparecia do nada e saltava em cima de mim, me obrigando a aumentar a velocidade e correr.
Eu finalmente paro em frente a tal caverna escura, onde vi os dois monstros que carregavam as crianças entrarem, e observando os arredores, me deparo com nada menos que 15 lestrigões, que estavam por todos os lados. A entrada da caverna era estreita e não permitia a passagem de mais de um corpo por vez, e isso me dá a idéia de que posso aniquilar todos os monstros de uma única vez.
Abro um sorriso ao passo que adentro a caverna, provocando os monstros a me seguirem. Eles teriam de entrar numa fila pelo pequeno túnel e só poderiam se dividir no momento em que este acabasse, dando espaço a um local aberto. Era disso que eu precisava. O túnel era estreito e longo, e eu poderia matar aquelas pragas ao mesmo tempo.
Pego minha lança média elétrica e bebo mais uma poção de energia [Mítica], preparando a arma para um arremesso mortal. Jogaria a arma combinando a habilidade [Impacto do Aríete] + minha habilidade única, o [Ataque Potente]. O Impacto do Aríete era o suficiente para dividir uma fênix autômato por si só, se eu combinasse esses dois poderes devastadores, a morte dos oponentes seria quase certa.
Não deu outra. O arremesso foi tão poderoso, que perfurou todas as criaturas uma atrás da outra, variando em alguns pontos, mas todos abrindo buracos no peito de cada um dos nojentões,fazendo com que eu estivesse livre de todos de uma vez. Essa foi pra sentir a força herdada do próprio Ares, que dizimava exércitos de forma parecida. Pouco depois de atirar a lança, gritos muito fortes ecoaram pela caverna, eram gritos femininos, como os de uma criança.
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 212/252
MP: 80/175
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x3), Poção de Energia[Heróica](x1)
Foi aí que eu continuei meu trajeto e cheguei ao local mais sinistro que eu havia visitado. Algumas tochas improvisadas iluminavam o local, e do canto do olho, vi a coisa mais horrível de toda minha vida.
A menina que eu vi sendo carregada estava morta e pendurada em algumas correntes, com seu corpo totalmente tingido em sangue. Quase toda sua pele fora arrancada de forma assombrosamente macabra e seu corpo ainda pingava muito sangue.
Atrás desse corpo, dentro de uma espécie de jaula, estava o outro garoto, ainda inconsciente. Ele continuava amarrado com cordas e amordaçado, apoiado numa pedra. Eu esperava sinceramente que ele estivesse inconsciente pela pancada, e não tivesse desmaiado ao ver a execução da pobre garota.
Quando saio do meu local a fim de me aproximar da jaula e observar melhor o cadáver, vejo que este estava marcado por garras. A carne havia sido cortada em diversos pontos, para que a pele fosse retirada sem muitos rasgos. Aquilo era cruel. Mas que tipo de criatura atacaria dessa maneira?
A resposta veio antes do que eu esperava, garras metálicas só não me atingiram pelas costas de surpresa por conta de meus instintos de batalha. O monstro aparece com um sorriso maquiavélico, rindo louca e sadicamente, dizendo que não esperava outra presa tão cedo. A criatura se apresenta como Black Annis e pergunta o que eu achei de seu mais novo troféu, apontando para o corpo da menina e em seguida para sua cintura, que continha não apenas a pele daquela garota, mas várias outras de diferentes tons, algumas até apodrecendo e alguns dentes e crânios de bebês.
Essa foi a primeira vez em minha vida como semideus em que senti medo. Aquela coisa matava crianças de forma deliberada, e não era apenas isso. Fazia de seus próprios corpos uma espécie de troféu, usando como uma marca de seu... poder?
As coisas finalmente giraram e se encaixaram. O local sombrio habitado por uma criatura poderosa e o símbolo de maior poder estavam à minha frente. Eu precisava matar aquela criatura. Custasse o que custasse.
Black Annis – 100%
A criatura avança de modo frenético em minha direção e o espaço para esquivas era pequeno. Para minha sorte, eu estava em posse do meu escudo do vigia, que me permitiu bloquear com sucesso muitos de seus ataques com as garras. Se fosse um escudo comum e não mágico, ele teria sido perfurado no primeiro ataque e eu estaria no quinto dos infernos automaticamente.
Para minha infelicidade, O monstro era forte, ágil e conhecia muito bem o local da luta. Não demorou para que eu fosse encurralado e receber um novo corte por cima do que eu recebi anteriormente, no estacionamento. A ferida abriu e sangue começou a escorrer, alem de uma dor insuportável.
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 170/252
MP: 120/175
Aquilo certamente havia me desestabilizado. Apesar de ser ambidestro e poder lutar com a outra mão sem perder a perícia, a dor se tornava um agravante imenso. Além disso, o monstro não parava de desferir ataques incessantes, me obrigando a ficar na defensiva enquanto meu sangramento continuava e a dor tomava conta. Ele queria me vencer pelo cansaço.
Eu precisava dar um jeito de tirar a concentração desse monstro, mesmo que momentaneamente, para tentar ter alguma chance. Enquanto defendo os ataques incessantes de suas garras, concentro-me no [Grito de Guerra] dos Aquilas, que era capaz de espantar oponentes relativamente fracos e fazer os mais fortes ou inteligentes ao menos, abrirem uma brecha.
Logo em seguida, largo o escudo no chão e transmuto de meu anel a Espada de Esparta [Bronze Celestial&Flamejante][H][Heróico], desferindo sem perda de tempo um [Corte Triplo] que viria na horizontal, diagonal e vertical, respectivamente.
O momento de descontração do monstro fez com que eu o atingisse, mas apenas uma vez, pois ele recuou nas duas investidas seguintes com um salto para trás. Pelo menos, o golpe flamejante em sua cintura fez um sangramento relativamente semelhante ao meu começar a escorrer.
Minha energia estava se esvaindo aos poucos. Para minha sorte, a coroa das estações estava cuidado de me regenerar periodicamente, o que salvava minha vida nas mais diversas ocasiões. Aproveito que a criatura está avaliando seus ferimentos e tomo uma poção de energia [Heróica]
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 165/252
MP: 100/175
Black Annis
85%
O demônio percebe que eu estou com a guarda aberta e volta a me atacar. Foi um grave erro de minha parte ter subestimado sua resistência, e agora, eu estava sem meu escudo. Restava-me confiar no poder de minha espada, que também serviria para defesa. Para minha sorte, o treinamento na divisão Áquila me fez aprender a não depender de escudos, tendo um [Aprimoramento – Defesa] mais sofisticado.
Tento parar as garras metálicas com a espada de fogo, mas acabo sendo incapaz de bloquear com perfeição um ataque daquele nível com apenas um braço. A criatura havia percebido minha fraqueza e focava meu ferimento cada vez mais, e me atinge de novo naquele braço, mas um pouco abaixo o corte, criando uma segunda ferida um pouco menor, mas não menos agravante.
Ativo meu [Contra-Ataque Intermediário] para não deixar isso barato e uso a ponta da espada para estocar seu braço, criando um buraco e deixando-o chamuscado e inutilizado. Vamos ficar em condições iguais, maldita.
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 140/252 (-10 por rodada)
MP: 75/175
Itens a Retirar:
1 Dracma, Poção de Energia[Mítica](x3), Poção de Energia[Heróica](x2)
Black Annis
60% (-5 por rodada)
O monstro urra e novamente recua, me dando um pouco de tempo para respirar. O sangramento estava agravante e eu não ia ser capaz de durar por muito tempo. Nesse momento, o moleque atrás de mim começa a se mexer, indicando que ele estava perto de acordar. Droga! Ele ficar se debatendo vai tirar ainda mais minha concentração, além de ele assistir de camarote um show de carnificina, é claro.
Black Annis olha para sua mão e vê que as divisas entre suas garras estão chamuscadas. O contato com minha espada heróica estava começando a causar esse efeito. Todavia, ela também estava ficando um pouco pesada, em virtude de meu cansaço físico, mental e os ferimentos.
Decido que o próximo golpe precisa ser o último. Eu não ia agüentar muito tempo e precisava pelo menos garantir que o monstro não iria machucar mais nenhuma criança. Nesse momento lembro dos dois moleques, filhos do homem que me deu carona na viagem. Se eu não parasse aquela criatura ali, elas poderiam se tornar vítimas do monstro, e imaginar o que aconteceu com o cadáver da menina que jazia pregado à parede ao meu lado, era algo que eu não poderia permitir.
Transmuto a espada de volta a forma de anel e pego minha foice dupla. A arma era um pouco mais leve e me daria a mobilidade que eu precisava para executar mais um ataque. Dessa vez, avanço contra o demônio ao mesmo tempo que ele avança contra mim, e salto com a maior potência possível e tento desferir um golpe diagonal com a lâmina da arma.
Black Annis fora atingida, mas eu não escapei ileso. Em uma brecha na cintura da armadura, suas cinco garras da mão direita me perfuram, fazendo com que nós dois venhamos abaixo simultaneamente. Eu não era mais capaz de me mover direito. Poderia morrer a qualquer instante quando vejo a criatura começar a se desfazer em poeira.
Ainda no chão, caído, começo a pensar nos meus irmãos do chalé de Ares, em meu pai, que havia me reclamado e me anunciado como um garoto prodígio e nos poucos amigos que possuo no acampamento. Charlie Milkovich havia caído.
Eu estava praticamente perdendo a consciência quando uma voz extremamente severa invadiu minha mente. Ela me mandava levantar e terminar o que eu havia começado, como um honrado e orgulhoso semideus. Muitas palavras motivacionais com alguns xingamentos fizeram as coisas inconfundíveis. Meu pai, Ares, estava me apoiando.
Meus olhos se abrem e eu continuo no mesmo estado, ferido, sangrando, porém, consciente. Era possível ouvir os gemidos do moleque tentando se libertar atrás de mim. Não, eu ainda não havia acabado. Aos poucos, tento me levantar, mas consigo, com muito esforço, apenas me apoiar numa das pedras da caverna. Pego uma poção de vida Heróica de minha mochila e tomo a metade, jogando o restante na ferida de minha cintura rezando para que houvesse algum efeito analgésico. Espero alguns instantes com a respiração ofegante e tento me mover.
No local em que Black Annis se desfez, havia apenas seu cinto de pele macabro, e eu entendo o que deve ser feito. Com o máximo de esforço, me arrasto até aquele local e com as chamas de minha espada, incinero o horrendo objeto, rezando para o Imperador do Submundo, Hades, guiar as pobres almas que foram separadas de seu corpo de forma tão violenta. Elas mereciam um pouco de paz.
Ainda muito fraco, olho para o moleque com uma cara de paisagem, pois meus sentidos estavam voltando a se perder. Foi nesse momento que um tremor de terra e vários gritos começaram a ecoar na caverna. Não havia mais ninguém ali além de nós dois. Aquilo deveria ser um sinal de Hades, aceitando a oferenda e guiando os espíritos ao submundo. Fico aliviado.
De repente, uma fumaça avermelhada aparece diante de mim e se materializa na forma de um guerreiro da idade média, só enorme, musculoso e claramente reconhecível. Era Ares, meu pai.
- Foi mal, velho. Acho que não consegui fazer o que devia – Digo dando um sorriso sarcástico.
Ares me encara com um olhar que misturava alegria e desprezo. De fato, olhar para um guerreiro que mesmo tendo vencido a batalha, estava em um estado deplorável como o meu não era um motivo de orgulho. Ele então estala os dedos e a imagem de uma lança avermelhada surge na cabeça do moleque amarrado. Ele era meu irmão?
Como num passe de mágica, ele se liberta das cordas e Ares olha para mim com cara de “você decide o que fazer agora” e some.
Transmuto minha espada em anel e o jogo para dentro da Jaula, dizendo que o garoto devia se libertar e nos tirar dali, porque eu não agüentava mais. Ele acaba por conseguir manejar minha arma com certa maestria, se libertando e colocando o anel da espada de volta em meu dedo. Me apoio nele, que estava bem mais forte do que aparentava, e saímos da caverna.
Estava prestes a amanhecer e utilizando mais um dracma de ouro, envio uma mensagem de Íris a Quíron, pedindo que mande uma equipe nos buscar, pois a volta seria complicada. O centauro parecia ter sido alertado, pois não se surpreendeu com meu estado. Ele me revela de o próprio Ares lhe ordenou a mandar uma equipe de imediato, e não demora para que alguns filhos de Hades apareçam e nos levem ao acampamento muito rapidamente, através de viagens nas sombras.
Aquilo foi o suficiente para me fazer desmaiar, pois essas viagens causam náusea em qualquer um que não seja filho do submundo. Acordo na enfermaria sendo tratado pelos filhos de Apolo. Eu estava inteiro e vivo. Os rapazes disseram que eu havia dormido por 3 dias seguidos e eu quase não acredito no que ouço. Pergunto sobre meu mais novo irmão e ele surge no local, com equipamentos básicos de um campista normal, me agradecendo pela ajuda e dizendo que quer se tornar um guarda. Dou uma risada e digo que ele vai precisar comer muito arroz com feijão antes de tentar entrar na divisão que eu comando. Em seguida, volto a dormir. A missão estava cumprida, e o mundo, livre de mais um desses demônios sinistros.
- Habilidades Passivas:
ARES
Nível 1 - Fúria: Quando o herói está em estado de fúria ele causa dano maior(+4 DANO) do que o normal, além de uma regeneração gradual de 5 HP. (+5 FOR QUANDO EM FÚRIA)
Nível 1 - Ambidestria: O herói controla armas com as duas mãos com total habilidade.
Nível 1 - Regeneração de Batalha I: Os heróis regeneram 5 pontos de vida por rodada, quando estão em batalha.
Nível 3 - Adaptador [Inicial]: Confere nível de perícia [Inicial] para todas as perícias possíveis de serem treinadas. (+ 5 MIRA, AGI, FOR E CON)
Nível 4 - Filho da Guerra: Em batalha, o filho de Ares dificilmente erra seu movimento, executando quase sempre com sucesso aquilo que nasceu para fazer. (+4 AGI)
Nível 4 - Flexibilidade com Armadura: O filho de Ares, poderá se locomover bem em batalhas, de forma que a armadura não lhe causa algum problema, desconforto ou atrapalhe.
Nível 5 - Comandante de Batalha: Aqueles que lutam a seu lado ganham capacidades extremas. (+5 FOR E AGI PARA OS ALIADOS)
Nível 6 - Instinto de Batalha: O filho de Ares consegue perceber a batalha por um ângulo completo, ciente mesmo dos golpes vindos por suas costas, dando-lhe chance de esquivar-se, defender-se ou mesmo de revidar.
Nível 7 - Fortitude: A Fortitude confere uma flexibilidade e vigor muito além até mesmo da resistência heroica normal. O herói recebe um pouco menos de dano, e atenua os efeitos de venenos muito fracos. (+8 CON)
Nível 8 - Instinto de Guerra: Ao enfrentar um exército de inimigos simultaneamente, o filho de Ares recebe bônus em todas as suas capacidades físicas e psicológicas, aprimorando seus reflexos, velocidade, força e precisão. (+10 EM TODOS OS ATRIBUTO SE ESTIVER NESSAS CONDIÇÕES)
Nível 9 - Potência: Os heróis dotados desta habilidade possuem uma força sobre-humana. A Potência permite que os heróis pulem distâncias tremendas, ergam pesos volumosos e golpeiem oponentes com uma força apavorante. (+8 FOR)
Nível 9 - Adaptador [Intermediário]: O filho de Ares, deverá escolher dentre três de todas as perícias possíveis para o nível [Intermediário]. Permite que as demais perícias sejam treinadas até o nível [Intermediário]. (+10 PONTOS CORRESPONDENTE A PERICIA ESCOLHIDA)
Nível 11 - Guerrear I: Os heróis são os melhores guerreiros no acampamento meio-sangue, sendo mais fortes e rápidos que outros semideuses. (+11 FOR, AGI)
Guarda – Divisão Áquila
Nível 1 – Admirador da Batalha: Os membros desta divisão são conhecidos por serem os mais assíduos praticantes de luta do Acampamento. Por determinação, paixão ou senso de dever, os Áquila se dedicam de corpo e alma a aprimorar suas capacidades de batalha. Quando em meio a uma, são determinados e raramente fraquejam diante do perigo.
Nível 2 – Guerrilheiro I: Depois dos treinos básicos de combate, os semideuses adquirem uma boa coordenação motora, conseguindo executar seus movimento com maior facilidade.
Nível 3 – Adaptador [Inicial]: Confere Nível Inicial a todas as Perícias possíveis de serem treinadas.
Nível 4 – Aprimoramento – Defesa: Geralmente não portando escudos, os membros desta divisão aprendem a bloquear ataques com suas próprias armas, depois de meses de treinamento.
Nível 5 – Aprimoramento – Corpo I: Depois de tanto treinar, seu corpo se torna trabalhado, forte e ágil, dando mais poder aos seus ataques.
Nível 6 – Revoada [Inicial]: Depois de treinar e apanhar juntos, os membros da divisão desenvolvem um companheirismo mútuo entre si. Quando em batalha, sentem-se inspirados pela presença um do outro, lutando com mais vigor e satisfação [+5 AGI/VONT/FOR para cada Áquila no campo de batalha]
Nível 7 – Instinto de Batalha I: Com muito treino, os movimentos dos Áquilas são fluidos e instintivos, tornando-se mais rápidos e precisos, sendo eles esquivas ou ataques.
Nível 8 – Exterminador Jr: O treino dos Áquilas não se resume ao choque de espadas e brandir de lanças. Treinam também técnicas para derrotar diferentes tipos de monstros, podendo conhecer o ponto fraco dos mais comuns e seus padrões de ataque.
Nível 9 – Amante da Batalha: Assim como sua força, a paixão pelos treinos dos Áquila apenas cresce. Agora quase nunca se acovardam em meio a uma luta, e mesmo após atingidos e cansados, não se deixam abater, lutando até as ultimas forças.
Nível 9 – Adaptador [Intermediário]: Permite a escolha de duas perícias para irem ao nível Intermediário. Permite o treino das demais perícias até o nível Intermediário.
Nível 10 – Guerrilheiro II: Agora você é um combatente experiente e treinado, conseguindo executar movimentos com grande habilidade. Ao entrar em Rodada de Ataque total, você irá executar ao invés de um ataque extra, dois.
Nível 10 – Adaptador: Permite aos guerreiros portar armas com ambas as mãos, mantendo a mesma pericia e precisão que usam com uma mão só.
Nível 11 – Aprimoramento – Ataque: A melhor defesa é, claro, o ataque. Os membros desta divisão conseguem avançar para atacar com grande velocidade, iniciando seus movimentos com precisão e ganhando vantagem no controle da luta.
Nível 12 – Aprimoramento – Corpo II: Agora os membros da segunda divisão possuem membros fortes o suficientes para se passarem até mesmo por filhos de Ares/Marte. Podem golpear com força e agilidade, pressionando os inimigos.
- Poderes Ativados Durante a Missão:
Ares
Nível 5 - Ataque Múltiplo: O herói pode atacar mais de uma vez por turno, dependendo da escolha de seus movimentos e de seu nível. Esta habilidade custa 10 pontos de energia para ativá-la e mais 5 pontos por ação extra.
Nível 6 - Olhar Aterrorizante: O Olhar Aterrorizante consiste basicamente nos olhos de fogo iguais aos de seu pai, ele gera um terror insuportável em suas vítimas, estupefazendo-as em loucura, imobilidade ou fuga. Até mesmo os indivíduos mais robustos fogem do horrível olhar do herói. Por 30 pontos de energia.
Nível 7 - O Chamado da Guerra: O filho de Ares faz descer dos céus uma lança espartana de qualquer direção atingindo o alvo onde ele bem entender, a lança atinge o alvo obrigatoriamente. 40 de energia, 3 rodadas de espera***
Nível 9 - Filho de Esparta: O herói se torna capaz de invocar alguns Soldados Espartanos, que fazem a Formação Tartaruga envolta do Filho de Ares. Essa é uma ótima habilidade que é capaz de repelir praticamente qualquer tipo de ataque. Ela dura no máximo 2 turnos e para usá-la é necessário gastar 60 pontos de energia.
Nível 10 – Habilidade Única: Ataque Potente: Charlie consegue Potencializar UM ataque que deve ser feito com uma arma com a qual o semideus possua perícia no mínimo intermediária. O golpe em questão terá grandes chances de acerto além de receber um bônus de 30 pontos de dano. A habilidade requer 50 pontos de Energia e entrará em espera por 4 rodadas.
Nível 11 - Impacto do Aríete: O filho de Ares é capaz de executar UM movimento com o poder de um aríete. O uso da habilidade requer 90 pontos de energia. A habilidade entrará em espera durante 4 rodadas.
Nível 13 - Chamado do Javali: O campista convoca Jeva (150/150), um javali de porte médio (do tamanho de um carneiro, aproximadamente), com pelo vermelho-sangue e sem olhos. Suas órbitas oculares são feitas de chamas. Suas presas são maiores do que a de javalis comuns e são feitas de bronze celestial puro. Ao custo de 70 pontos de energia, a habilidade entrará em espera por três rodadas.
Guarda – Divisão Áquila
Nível 3 – Defesa Absoluta I: O Guarda, possuindo um escudo, consegue defender perfeitamente um ataque físico. Gasta 20 de MP e entra em espera por 3 turnos. (Requer 3 DEF)
Nível 5 - Corte Triplo: O Aquila consegue, com uma arma cortante, executar 3 cortes em movimentos muito simples(Na diagonal, horizontal ou vertical). Devem ser um seguido do outro, sem esquivas nos intervalos. Consome 45 de energia e entra em espera por 3 rodadas.
Nível 8 – Grito de Guerra: O lutador solta um grito amedrontador no ar. Esse grito faz com que inimigos menos espertos se sintam amedrontados pelo turno em que a habilidade for utilizada. Há uma pequena chance de fazer inimigos mais fracos que o guarda correrem da luta. Inimigos mais espertos podem ser distraídos momentaneamente. Consome 30 de Energia e pode ser utilizado uma vez por batalha.
Nível 10 - Contra-Ataque [Intermediário]: Agora o heroi consegue reagi rapidamente, bloqueando e contra-atacando um golpe com precisão. Inimigos de nível inferior são facilmente contra-atacados. Consome 30 de Energia, entra em espera por 2 rodadas.
Nível 12 – Ímpeto do Guerreiro [Intermediário]: Agora as chances do movimento darem certo são bem grandes. Arremessos preciso, golpes hábeis e bloqueios que em situações normais seriam improváveis. Consome 30 de Energia, entra em espera por 4 rodadas.
- Descrições e Efeitos de Itens Mágicos:
' A armadura Completa possui um Elmo, um Peitoral, um par de Braçadeiras e um par de Grevas.
Anel da Vontade: O filho de Ares não cairá nos poderes mentais - seja qual for -, com tantas facilidade quanto de costume. Caso tentem usar tais poderes e o mesmo se safe, ele entrará em estado de fúria automaticamente, aumentando seu poder de dano (+5). (+10 VONT)
*Espada de Esparta [Bronze Celestial&Flamejante][H]:Concede um bônus de 10% a mais quando se usa a ativa “Arma Favorita” com essa espada.
***O campista é capaz de materializar uma arma, desde que tenha perícia com ela, o tamanho e a força da arma materializada é definida pelo narrador.
*****Coroa das Estações: Concede 5 de regeneração de vida/energia por turno.
[+] - Bônus de +10% em FOR e AGI
[++] - Anel dado aos líderes de Divisão dos Guardas. Concede bônus de 7% no atributo principal do grupo.
[=] Pingente do Javali: Permite que uma vez por narração, os filhos de possam invocar Jeva com metade do custo de energia, para aos que possuírem a habilidade. Aos que não possuem, a habilidade poderá ser utilizada.
[-] Escudo do Vigia: Em porte do escudo, o chefe dos guardas estará sempre alerta, mesmo que esteja cansado ou com sono. O item mágico o auxiliará, a realizar sua tarefa de forma excepcional. E quando em combate, o escudo o permitirá que o guerreiro use a defesa absoluta, sem tempo de espera e por 25% menos energia.
[/quote]
Status Finais
Status Atuais
Charlie Milkovich
HP: 70/252
MP: 35/175
Itens a Retirar:
2 Dracmas, Poção de Energia[Mítica](x3), Poção de Energia[Heróica](x2), Poção de Vida[Heróica](x1)