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Traga-o Para Casa, Meriadoc Empty Traga-o Para Casa, Meriadoc

por Zeus 04/01/16, 06:30 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O inverno de New York trazia uma brisa gelada para o Acampamento Meio Sangue.

O tempo era sempre bom no acampamento, mas Darius sabia que do lado de fora estava nevando. Aquilo o entusiasmou para sair, mas não era como se fosse fácil deixar os limites do lugar sem uma justificativa. Como se o próprio destino ouvisse os seus pensamentos, um sátiro correu até onde estava o filho de Quione e o entregou o aviso de que Quíron queria vê-lo.

O velho diretor de atividades do acampamento usava um cachecol vermelho ao redor do pescoço e tomava um chocolate quente. Ofereceu uma bebida para o campista e convidou-o para se sentar.

-
Fiquei sabendo de que quer busca ingressar nos guardas. Bem, existe um... garoto na Flórida que precisa de nossa ajuda. Traga-o para casa, Meriadoc. - O centauro deixou o raciocínio incompleto, sem encontrar necessidade de terminá-lo.

Na mesinha onde estavam sentados, o semideus poderia encontrar um envelope com o endereço do garoto a ser escoltado e dinheiro para passagem.

#1

Traga-o Para Casa, Meriadoc Empty Re: Traga-o Para Casa, Meriadoc

por Darius Meriadoc 04/01/16, 08:42 pm

Darius Meriadoc

Darius Meriadoc
Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Quando o sátiro se aproxima de mim, a primeira coisa que vem a minha cabeça é: problemas. Por mais que eu quisesse sair, os sátiros nunca vinham ao encontro dos semideuses por diversão. Sempre são recados, avisos ou pedidos de ajuda.

Recebo o recado para encontrar Quíron, e já fico imaginando qual seria o problema, enquanto cruzo os campos de morango, descendo na direção da Casa Grande. Lá, a lareira estava acesa, e é oferecido à mim uma caneca de chocolate quente. Eu não era fã desse calor todo, mas ainda assim era gostoso. Eu não via muito o centauro, pois não praticava arco e flecha, e nem com outros campistas. Ao contrário da maioria, eu não usava espada ou lança, portanto treinava somente com meus companheiros de chalé e às vezes com filho de Hermes.

Ouço a informação de que um semideus esperava por resgate na Flórida. Eu realmente queria ingressar na divisão Áquila dos Guardas do Acampamento. Era uma missão importante, e quando o inverno chegava eu sempre me inspirava. O problema era o estado, que era lembrado por calor, praia e turistas, tudo o que eu simplesmente detestava. De qualquer forma, aceito o desafio, pois isso me dava um motivo para sair sozinho, aprimorar minhas habilidades e me por à prova no mundo real, coisa que raramente acontecia.

Pego o dinheiro e o endereço do rapaz, e volto para meu chalé. Lá, me equipo com a minha recém adquirida armadura espartana. Eu ainda não levava 100% de jeito com ela, mas assim que começasse meu treinamento como guarda, iria me acostumar. Além disso, meu peitoral antigo havia sido destruído na última batalha na arena.

Embainho minha wasaki, coloco meu bastão nas costas e por cima, minha mochila, com meus perfumes especiais, aromas, poções e outras surpresinhas. Claro que tudo estava bem separado e em bolsos de fácil alcance.

Ao terminar de me equipar, me despeço de meus companheiros, peço boa sorte de meu conselheiro Gerrard, e parto para a viagem.

Imagino que Argos me levaria até Manhattan, então vou para uma van. No caminho, olho para a neve que caída forte. Era manhã e a temperatura estava abaixo de zero, o que me deixava muito tranquilo e feliz. Observo os outros carros e lojas, me acostumando novamente ao mundo mortal moderno.

Quando deixado em Manhattan, eu não pensaria duas vezes antes de procurar um trem para a Flórida. Se o dinheiro não desse, usaria um ônibus mesmo, apesar de saber que eles nunca davam boa sorte para semideuses. EM todo o caminho desde que Argos vai embora, me concentro em tudo que vejo, procurando ficar atento a qualquer movimento estranho ou surpresa pelo caminho.


Itens:

Passivas:

#2

Traga-o Para Casa, Meriadoc Empty Re: Traga-o Para Casa, Meriadoc

por Zeus 07/01/16, 02:28 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A cidade de New York parecia não ser de verdade.

Por trás do vidro da van dirigida por Argos, a cidade parecia uma daquelas construídas por estúdios, ou maquiada para uma gravação. As pessoas pareciam felizes, e bonitas. Mas todo mundo deveria parecer bonito para um filho de Quione quando tinham os olhos semicerrados pelo frio e o nariz vermelho. A neve fazia a sua dança do céu até o solo de concreto da cidade.

E tudo parecia bem.

E estava, na verdade.

O único trem para a Florida iria até Miami, e demoraria mais de um dia inteiro de viagem. Um semideus parado num único meio de transporte por tanto tempo geralmente causava problemas. Mas Darius foi atacado apenas pelo tédio, uma vez que nenhum monstro apareceu.

Assim que a lata gigante de metal parou na estação, saiu.

E Florida era definitivamente diferente de New York. O clima temperado e o cheiro do oceano era como um oásis no meio do deserto, deveria ser o paraíso para alguns semideuses, mas não para um filho da neve.

Estava em Miami e precisava seguir até a cidade do escoltado.

#3

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por Darius Meriadoc 11/01/16, 07:57 pm

Darius Meriadoc

Darius Meriadoc
Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Para todos os lugares que poderiam ter me mandado, aquele estado era o pior, ao lado do Texas. As pessoas não deviam viver no sul. Mesmo no inverno, o sol quebrava o frio de um jeito desagradável.
Pelo menos eu estava perto do mar, e de uma forma ou de outra, aquela quantidade de água fria fazia eu me sentir melhor. Sabia que eu poderia tirar de lá algum poder, se a congelasse. Sinto vontade de usar meus poderes para desprender o frio contido no meu corpo, mas me controlo, pois ainda não era a hora.

Perambulo pela cidade e procuro alguém de aparência razoável para perguntar o quão longe a tal cidade do semideus era. Também vasculho meus bolsos em busca de dinheiro mortal, para saber se eu poderia pegar um táxi, trem ou ônibus para ir para o lugar onde o garoto me esperava.

Fico atento a pessoas estranhas. Tudo bem que aquela terra era cheia de turistas, o que já as tornava estranhas e feias, mas mesmo assim, tentaria identificar monstros disfarçados ou escondidos em becos e outros lugares. Fico girando minha adaga na mão, já que os mortais não identificariam como uma arma, e eu me sentiria mais protegido com ela em mãos. (Não ficaria com ela a mostra na hora de pedir informações, claro.)

#4

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por Zeus 11/01/16, 09:12 pm

Zeus

Zeus
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O engraçado sobre Miami é que, não importa onde você esteja, sempre tem a sensação de que pode ouvir o mar.

A maré parecia uma constante naquela cidade. Quase como as luzes em New York, ou as buzinas em São Paulo. Aquele lugar talvez fosse perfeito para os filhos de Poseidon. Seja como fosse, para Darius não. A temperatura equilibrada do local deixava todo o charme da canção das ondas em segundo plano.

Seja como for, Darius não conseguiu muitas informações. Ele talvez achasse os turistas estranhos, mas os turistas achavam-o ainda mais. Um garoto pálido como a neve e com longos cabelos brancos. Era quase como se estivesse fantasiado, e causava certa estranheza. A maioria mostrava um riso constrangido e continuava o seu caminho, o resto só ignorava.

Até que um sujeito da mesma idade finalmente parou para respondê-lo. Tinha os cabelos pretos e olhos castanhos que pareciam gentis. Na sua boca, um sorriso sutil. Meriadoc guardou a sua arma para conversar.

-
Você está um pouco longe, mas não tanto. Consegue chegar em umas três horas, de carro. Já tem carona?

#5

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por Darius Meriadoc 11/01/16, 10:19 pm

Darius Meriadoc

Darius Meriadoc
Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Eu não havia parado para pensar que minha aparência era estranha, até as pessoas começarem a me ignorar. Maldito país. Um dia eu me mudaria para o Canadá e ficaria na cidade mais gelada com menos gente que eu pudesse encontrar. Infelizmente, por enquanto, eu teria que treinar se quisesse sobreviver sozinho para sempre.

Quando o outro rapaz pára para falar comigo sem nenhum problema aparente, e demonstrando educação, já penso no pior. Se ele não me achava estranho, provavelmente estava acostumado a ver coisas desse tipo, o que indicava que não era um mortal comum.


- Não, infelizmente estou sem dinheiro agora...

Eu poderia tentar golpeá-lo, discretamente, só para saber se minha lâmina atravessaria sua pele ou não, mas de qualquer forma, eu não tinha como ir para a cidade, e mesmo se ele fosse um adversário, poderia me dar a carona só para se fingir. Eu tentaria fazê-lo me ajudar, mas sempre atento para reagir rapidamente.

#6

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por Zeus 12/01/16, 02:43 pm

Zeus

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Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto apenas sorriu. E se aquilo não fosse honestidade em seu sorriso, era muita dissimulação.

-
Eu estou indo para uma cidade após essa, com uns amigos. Você pode vir junto.

#7

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por Darius Meriadoc 12/01/16, 02:47 pm

Darius Meriadoc

Darius Meriadoc
Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Com amigos? Aí você quer me foder, né?

Odiei a notícia, mas aceito a armadilha com um aceno de cabeça. Obviamente, a primeira coisa que eu faria ao entrar no carro, se possível, era pedir para ligarem o ar condicionado na temperatura mais baixa existente.

#8

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por Zeus 12/01/16, 02:56 pm

Zeus

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Deus Olimpiano
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Copo Rsrs

O garoto parece satisfeito e mostra um breve sorriso. Então começa a caminhar e tagarelar sobre coisas da cultura pop. O novo filme de Star Wars. O novo álbum da Grimes. Especulações próprias para o filme Guerra Civil, da Marvel.

Coisas banais que um semideus normalmente não tinha tempo para pensar.

Aquele gostinho de normalidade em sua vida não durou mais do que vinte minutos. Chegaram a uma casa, e o garoto o convidou para entrar. O carro estava na garagem, e uma música saía da construção, parecia haver, realmente, gente lá.

#9

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por Darius Meriadoc 12/01/16, 03:00 pm

Darius Meriadoc

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Filho(a) de Bóreas
Filho(a) de Bóreas
Porque eu tinha que ir para a casa daquele cara?

Mesmo sendo um semideus, e não fazendo a menor ideia do que ele estava falando comigo, eu tinha certeza que os mortais comuns não se relacionavam assim. A não ser que você vá para países de terceiro mundo onde todos vivem na merda, mas se amam mesmo assim.

Estaco na frente da porta e digo:


- Não vejo a necessidade de entrar aí. Espero aqui fora até vocês saírem com o carro.

Eu não diria, mas também queria ver os tais amigos do cara, antes de entrar num lugar e ficar preso com eles.

#10

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