A manhã não era meu turno favorito tal como filho de Hades. Havia acordado mais disposto, afinal no dia anterior, tinha sido reclamado por meu pai, os sentimentos que sentia ao mesmo tempo me traziam um caos tremendo. Primeiro, a felicidade de ter mostrado para Hades que tinha potencial...

Segurei firme minha adaga de ferro estígio, levando minha mão ao bolso que continha o diamante misterioso, não sabia o que ele podia fazer, o que me trazia curiosidade. Respirei controladamente enquanto revisava olhares entre os três monstros. Estudando-os.

... Segundo, o medo de quem eu realmente tinha me tornado, me sentira diferente quando as sombras me tocaram, não conhecia a mim mesmo, era... Obscuro. Estava relutante quanto ao que podia me tornar, ao que podia fazer...

Olhei para o lado vendo Louis e Harrison, semideuses assim como eu, havia me afastado deles alguns metros para ter uma melhor chance de batalha, afinal agora talvez soubesse qual dos três mini-trolls(ou o que quer que fossem) iria me confrontar.

... Terceiro, as habilidades que havia ganho. Podia fazer coisas que nunca sonharia, minhas habilidades ampliadas, um poder crescente dentro de mim havia nascido. E eu mal podia esperar para ficar ainda mais forte, para poder ir atrás da minha mãe.

Virei meu elmo para o monstro que provavelmente viria em minha direção, iria me manter em posição defensiva com os joelhos dobrados, pronto para esquivar de seus golpes com giros ou saltos, sabendo que ele era um ser frenético de se enfrentar buscaria não provocá-lo com ataques e ter nessa rodada somente conclusões da sua preferência de ataques e da sua velocidade. Almejando ficar sem danos aparentes logo no começo do confronto. Aparando seus golpes com minha lâmina se preciso e tomando precauções básicas, como no caso dele arremessar a arma.

A arrogância certamente era um dos defeitos dos monstros. Se mostravam superiores a nós, enlouquecendo a plateia ao nosso redor e tentando provocar nosso psicológico, o que me dava uma inquietação. Certamente que não conseguiriamos vencê-los com as mãos nas costas, mas não era motivo de sermos menosprezados. Sabia que podia muito bem ser algum truque, para fazer-nos atacar, e iria fingir ter caído na provocação, ocultando meu real objetivo na sombra que tinha, não tão forte quanto na noite, mas existente. Avançaria na direção do que mais se gabava, aparentemente o líder deles, tentando não atrapalhar os movimentos dos outros ao meu lado, não me envolvendo nos outros dois confrontos. Sabia que o troll ocultava algo, sua arma. Iria primeiramente prestar atenção nas suas mãos, vendo se havia algo que necessitasse da minha atenção, como um item arremessável ou uma arma oculta em um item(transmutação, como dizem os meus irmãos mais velhos). Esquivando-me de algum ataque dele com saltos laterais ou giros, mantendo um padrão de ataques com avanços e recuos sempre para desviar, aplicando fintas horizontais como contra-ataque, em um arco a minha frente e mudando de direção agora com um golpe diagonal, tomando sempre ao final da investida, uma distância razoável de alguns metros. Utilizando meus meios defensivos e de esquiva anteriores para não sofrer danos fatais, defendendo com minha lâmina algum ataque seu, ou rebatendo alguma adaga ou coisa do gênero caso seja arremessada e eu veja que não consiga desviar.

Para qualquer item estranho, explosivos ou mágicos, procuraria parar meus avanços e me afastar do troll o máximo possível, estudando com o olhar o item. Esquivando-me da maneira possível e evitando acertar ou ser acertado por o que quer que seja. Não deixando o troll atacar outro dos meus companheiros, esperando que eles também o fizessem para evitar uma fonfusão de alvos.