Embora Kitty estivesse preocupada com a situação em que as duas se meteram, Jacklline já não se importava muito. A garota simplesmente pula para dentro do carro, chamando a amiga, e acelera. A claro que aquele carro devia ser descartado, e que logo a polícia colocaria helicópteros atrás delas, mas a filha de Magia amava a liberdade, e fugir daquela forma animava seu feitio rebelde. Elas percorrem o máximo de distância que podiam, ou seja, até a gasolina acabar. Ela estavam perto de uma cidade chamada Cedar City, já no estado de Utah. Aparentemente a cidade tinha bastante infraestrutura, por possuía até um aeroporto. O problema era que as garotas estavam sem gasolina, e no meio do deserto. Nenhum carro percorria aquele trecho no momento, e elas ainda estavam com fome, pois já passava do meio dia. As únicas boas notícias é que elas tinham o dinheiro no carro, suficiente para até sair do país de avião ou navio, e que poderiam ir andando até a cidade, que estava há poucos quilômetros, porém, tomando cuidado com tudo, pois elas não faziam a menor ideia do quanto o país já sabia sobre elas, se é que sabiam.
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Kitty Roberts
Filho(a) de Hades
Certo, mesmo que não estivéssemos escondidas, conseguimos sair da cidade de Las Vegas e continuar no caminho com o carro até a gasolina acabar. Nos encontrávamos exatamente em um deserto nos arredores de Utah, provavelmente, se continuarmos caminhando chegaríamos a alguma cidade em pouco tempo. — Certo. — murmurei enquanto pegava o relógio rolex e o colocava no pulso direto, poderia ser útil alguma hora.
Pulo para fora do carro e retiro a blusa que tinha por cima da camisa, amarrando-a na cintura, e seguindo até o compartimento traseiro. Analisava aquelas roupas que o rapaz havia deixado no carro antes de roubarmos e não havia nada muito interessante, porém pego alguns dos copos de plásticos e os recheio com o gelo do isopor, carregando três copos com gelo entre os braços. Não me daria ao luxo de caminhar no deserto sem algo para me hidratar e se carregarmos o isopor demoraríamos mais para chegar a nosso objetivo. — Bem, vamos lá. — disse enquanto começava a caminhar na direção da cidade de Cedar City. No fundo esperava que Jacklline tivesse alguma mágica para ajudar naquela situação.
Pulo para fora do carro e retiro a blusa que tinha por cima da camisa, amarrando-a na cintura, e seguindo até o compartimento traseiro. Analisava aquelas roupas que o rapaz havia deixado no carro antes de roubarmos e não havia nada muito interessante, porém pego alguns dos copos de plásticos e os recheio com o gelo do isopor, carregando três copos com gelo entre os braços. Não me daria ao luxo de caminhar no deserto sem algo para me hidratar e se carregarmos o isopor demoraríamos mais para chegar a nosso objetivo. — Bem, vamos lá. — disse enquanto começava a caminhar na direção da cidade de Cedar City. No fundo esperava que Jacklline tivesse alguma mágica para ajudar naquela situação.
#22
Jacklline Manson
Filho(a) de Magia
Eles não vão me pegar nunca.
Era a única coisa que passava em minha cabeça enquanto eu pisava fundo no acelerador sem nem pensar nas consequências que isso traria. Era obvio que isso traíra problemas, mas como todos os problemas que a minha rebeldia podia causar eu iria lidar com eles depois.
O Mais importante agora era ser livre.
Eu precisava disso, precisava sentir a liberdade queimando em minha alma. Eu era como o fogo. Forte e destruía. Assim como o fogo eu precisava de oxigênio e espaço para me proliferar, a liberdade.
Esse sentimento maravilhoso era quase como uma droga, e só começa se dissipar de minha cabeça no momento em que o carro começava a falhar por falta de combustível. Espero até com que a garota tire todas as coisas uteis do carro antes de abrir seu capo.
--Eu poderia transformar água em gasolina para que continuarmos utilizando esse carro, mas nós precisamos nos livrar dele. – Digo a Kitty.
Utilizo minha sabedoria de forjador como neta de Vulcano e dou um curto na bateria, para que ela pegue fogo e explode o carro inteiro.
Puxo a garota pelo braço para se distanciar do carro evitando que ela acabe se machucando na explosão. Começamos a caminhar na direção da cidade com um objetivo em mente: o aeroporto.
Liberdade é o maior dos dons que pode ser concedido a uma alma
~~Jack Tequila
#23
Minerva
Deusa Olimpiana
Jacklline promove seu último evento terrorista explodindo o carro na auto estrada. Provavelmente isso iria causar mais confusão, mas com sorte, os rostos das garotas ainda não eram conhecidos.
Elas andam cerca de 6 quilômetros em uma hora e meia, mas não estavam tão cansadas, já que Kitty levara água e elas tinham um físico de semideusas. Ao chegar no aeroporto, tudo correra bem, nenhuma polícia da cidade as incomodou. Aparentemente, a notícia demoraria um pouco mais para se alastra pelo país, ou eles somente não soubesse quem elas eram. Elas conseguem comprar passagens direto pra Nova Iorque, e embarcaram em segurança. Um alívio absurdo se instaurou entre elas, e um peso enorme saiu das costas das semideusas.
O avião decolou às 16hs, e a classe A estava ótima para as garotas. Elas se servem de drinks e petiscos oferecidos pelos comissários do avião. Tudo correu bem por algumas horas de voo, e elas já imaginavam estar na parte final da viagem. No entanto, uma turbulência muito forte veio. O piloto pediu para todos terem calma, mas a turbulência seria longa. Kitty sendo um terror diferente de todos. Ela não gritava, mas queria sair daquele avião por tudo que havia de mais sagrado. Jacklline estranha o comportamento nervoso da amiga e pergunta o que havia de errado com ela.
Antes que a escoltada possa responder, porém, um forte estouro é ouvindo no exterior do avião, e a aeronave se inclina para frente. Todos gritam, as luzes piscam. Eles estavam caindo. Somente as garotas podiam ter certeza do que fora aquilo: só podia ser um raio de Zeus. E se ele não podia ter nada contra a filha de Magia... só podia ser contra Kitty.
Elas não podiam fazer nada, somente torcer contra a morte. Então tudo piorou, pois em algum momento o avião rachou ao meio, longe de onde as garotas estavam, mas elas podiam ver pessoas sendo lançadas para fora, fadadas à morte. Jacklline então acorda do terror e faz o que tem que fazer. Com todo o seu poder e forças a garota controla o vento para manter as semideuses a salvo. Alguns segundos depois, elas estavam chegando ao chão. A filha de Magia faz os últimos esforços para a aterrissagem delas fosse segura, mas foi quase impossível.
Quando elas atingem o chão, sentem muita dor. Jacklline desmaia de exaustão, e Kitty fica completamente zonza. Quando volta a enxergar tudo com nitidez, ela nota fogo, peças de metal no meio de muito mato. Provavelmente estavam em uma zona deserta, ou rural, mas não havia como saber onde estavam exatamente. O relógio de Kitty marcava 18h32, e a noite já começava a cair. As duas estavam feridas e sangrando, mas Jacklline estava respirando, e isso era o mais importante no momento.
Elas andam cerca de 6 quilômetros em uma hora e meia, mas não estavam tão cansadas, já que Kitty levara água e elas tinham um físico de semideusas. Ao chegar no aeroporto, tudo correra bem, nenhuma polícia da cidade as incomodou. Aparentemente, a notícia demoraria um pouco mais para se alastra pelo país, ou eles somente não soubesse quem elas eram. Elas conseguem comprar passagens direto pra Nova Iorque, e embarcaram em segurança. Um alívio absurdo se instaurou entre elas, e um peso enorme saiu das costas das semideusas.
O avião decolou às 16hs, e a classe A estava ótima para as garotas. Elas se servem de drinks e petiscos oferecidos pelos comissários do avião. Tudo correu bem por algumas horas de voo, e elas já imaginavam estar na parte final da viagem. No entanto, uma turbulência muito forte veio. O piloto pediu para todos terem calma, mas a turbulência seria longa. Kitty sendo um terror diferente de todos. Ela não gritava, mas queria sair daquele avião por tudo que havia de mais sagrado. Jacklline estranha o comportamento nervoso da amiga e pergunta o que havia de errado com ela.
Antes que a escoltada possa responder, porém, um forte estouro é ouvindo no exterior do avião, e a aeronave se inclina para frente. Todos gritam, as luzes piscam. Eles estavam caindo. Somente as garotas podiam ter certeza do que fora aquilo: só podia ser um raio de Zeus. E se ele não podia ter nada contra a filha de Magia... só podia ser contra Kitty.
Elas não podiam fazer nada, somente torcer contra a morte. Então tudo piorou, pois em algum momento o avião rachou ao meio, longe de onde as garotas estavam, mas elas podiam ver pessoas sendo lançadas para fora, fadadas à morte. Jacklline então acorda do terror e faz o que tem que fazer. Com todo o seu poder e forças a garota controla o vento para manter as semideuses a salvo. Alguns segundos depois, elas estavam chegando ao chão. A filha de Magia faz os últimos esforços para a aterrissagem delas fosse segura, mas foi quase impossível.
Quando elas atingem o chão, sentem muita dor. Jacklline desmaia de exaustão, e Kitty fica completamente zonza. Quando volta a enxergar tudo com nitidez, ela nota fogo, peças de metal no meio de muito mato. Provavelmente estavam em uma zona deserta, ou rural, mas não havia como saber onde estavam exatamente. O relógio de Kitty marcava 18h32, e a noite já começava a cair. As duas estavam feridas e sangrando, mas Jacklline estava respirando, e isso era o mais importante no momento.
#24
Kitty Roberts
Filho(a) de Hades
Ótimo, nós havíamos conseguido pegar um avião sem problemas. O problema realmente aconteceu quando estávamos no caminho, logo havia começado a sentir que uma coisa muito ruim estava prestes a acontecer, queria sair dali, de alguma forma achava que o céu não era um local seguro e como eu estava certa. Um enorme barulho foi feito no exterior do avião, semelhante a um trovão, nesse momento só conseguia vir a mente um ser que controlava os céus que Jacklline havia me dito, Zeus.
Com a respiração acelerada e já em pânico, analiso a estrutura do avião enquanto se partia ao meio, levando consigo vidas inocentes o que havia me feito pensar que tipo de deus faria algo como aquilo? Um que com certeza que não gostaria de conhecer. Em uns últimos esforços posso ver Jacklline assegurar nosso pouso o máximo que podê e mesmo assim, atingimos o solo com força.
Levei certo tempo para recobrar a consciência, estava zonza e extremamente dolorida. Observando a área ao meu redor, tenho vontade de chorar, mas me mantenho firme, não por mim mas seria forte para ajudar Jacklline. A área em volta tinha bastante vegetação e fiquei apreensiva que mais alguma aberração do submundo viessem para nos matar. Rastejei em direção de Jacklline, onde depositei sua cabeça sobre meu colo. — Jack.. — Após ter certeza de que a jovem respirava, procurei algo de útil em sua bolsa, encontrei alguns objetos que ela havia me informado que poderiam salvar vidas quando precisasse.
Peguei duas barras de ambrosia[2x], uma fiz Jacklline ingerir e a outra eu o fiz, se não estivesse enganada aquilo ali iria melhorar nossa saúde ou pelo menos era isso que esperava. Após alguns minutos, dei um pouco de néctar[1x] para Jacklline também para melhorar sua aptidão. Naquela altura do campeonato não sabia mais o que deveria fazer, estava anoitecendo e Jacklline ainda não havia acordado. Sinto uma lagrima singela escorrer pelo meu rosto, por que diabos eu tinha vontade de chorar? Estava confusa, sem ter meio de ação. Naquela situação fiz algo que nunca imaginei ser possível, eu iria pedir ajuda aos deuses, os mesmos deuses que agora a pouco haviam causado o nosso acidente, ou pelo menos um deles, mas sabia que não tinha mais o que fazer.
Com a respiração acelerada comecei uma oração, juntando ambas as mãos no peito. — Olha, eu sei que devo ser irrelevante para vocês aí com seus grandes poderes divinos e vidas magnificas, mas eu realmente preciso tentar! — murmurava com a cabeça abaixada. — Estamos em apuros, tá legal? Me perdi de meu caminho, e agora nesse momento, preciso de ajuda mais do que nunca! — continuei encarando o rosto adormecido de Jacklline. — Jack até esse momento havia me salvado de várias coisas com suas incríveis capacidades e eu? Fui praticamente um fardo a ela. — disse e dei uma pequena pausa. — Sim, um fardo, um fardo que nesse momento está aqui orando há vocês por forças, por forças para lutar, lutar e conseguir viver. — eu me achava uma maluca por dizer aquilo, não sabia nem se prestariam atenção no que dizia, poderiam muito bem estar ocupados demais admirando seus grandes filhos heroicos aclamando sua vitória sobre um exercito mas não iria parar ali, não agora. — Pelos deuses, eu só peço forças para conseguir fazer algo, não sou uma pessoa de admitir isso, mas pelo menos uma vez quero ser uma heroína também, alguém admirável.
Com a respiração acelerada e já em pânico, analiso a estrutura do avião enquanto se partia ao meio, levando consigo vidas inocentes o que havia me feito pensar que tipo de deus faria algo como aquilo? Um que com certeza que não gostaria de conhecer. Em uns últimos esforços posso ver Jacklline assegurar nosso pouso o máximo que podê e mesmo assim, atingimos o solo com força.
Levei certo tempo para recobrar a consciência, estava zonza e extremamente dolorida. Observando a área ao meu redor, tenho vontade de chorar, mas me mantenho firme, não por mim mas seria forte para ajudar Jacklline. A área em volta tinha bastante vegetação e fiquei apreensiva que mais alguma aberração do submundo viessem para nos matar. Rastejei em direção de Jacklline, onde depositei sua cabeça sobre meu colo. — Jack.. — Após ter certeza de que a jovem respirava, procurei algo de útil em sua bolsa, encontrei alguns objetos que ela havia me informado que poderiam salvar vidas quando precisasse.
Peguei duas barras de ambrosia[2x], uma fiz Jacklline ingerir e a outra eu o fiz, se não estivesse enganada aquilo ali iria melhorar nossa saúde ou pelo menos era isso que esperava. Após alguns minutos, dei um pouco de néctar[1x] para Jacklline também para melhorar sua aptidão. Naquela altura do campeonato não sabia mais o que deveria fazer, estava anoitecendo e Jacklline ainda não havia acordado. Sinto uma lagrima singela escorrer pelo meu rosto, por que diabos eu tinha vontade de chorar? Estava confusa, sem ter meio de ação. Naquela situação fiz algo que nunca imaginei ser possível, eu iria pedir ajuda aos deuses, os mesmos deuses que agora a pouco haviam causado o nosso acidente, ou pelo menos um deles, mas sabia que não tinha mais o que fazer.
Com a respiração acelerada comecei uma oração, juntando ambas as mãos no peito. — Olha, eu sei que devo ser irrelevante para vocês aí com seus grandes poderes divinos e vidas magnificas, mas eu realmente preciso tentar! — murmurava com a cabeça abaixada. — Estamos em apuros, tá legal? Me perdi de meu caminho, e agora nesse momento, preciso de ajuda mais do que nunca! — continuei encarando o rosto adormecido de Jacklline. — Jack até esse momento havia me salvado de várias coisas com suas incríveis capacidades e eu? Fui praticamente um fardo a ela. — disse e dei uma pequena pausa. — Sim, um fardo, um fardo que nesse momento está aqui orando há vocês por forças, por forças para lutar, lutar e conseguir viver. — eu me achava uma maluca por dizer aquilo, não sabia nem se prestariam atenção no que dizia, poderiam muito bem estar ocupados demais admirando seus grandes filhos heroicos aclamando sua vitória sobre um exercito mas não iria parar ali, não agora. — Pelos deuses, eu só peço forças para conseguir fazer algo, não sou uma pessoa de admitir isso, mas pelo menos uma vez quero ser uma heroína também, alguém admirável.
#25
Minerva
Deusa Olimpiana
Kitty estava verdadeiramente desesperada, mas apesar disso, se concentrou na tarefa que precisava executar, afinal, Jacklline dependia dela. A garota toma a cabeça da amiga em seu colo e procura suprimentos que pudessem ajudar. Ela encontra nectar e ambrosia, os alimentos divinos, e não tem dúvidas de que a situação exigia aquilo. Após dar para Jack e também comer, ela já começa a se sentir melhor. Suas feridas cicatrizam rapidamente e as dores vão passando.
Mesmo assim, arrasada com toda a pressão vivida naquele dia, a garota deixa uma lágrima escapar, esgotada, cansada de correr. Jacklline ainda não acordara, e a escoltada só conseguia pensar que aquele mundo não era mais tão bonito quanto ela achava quando havia encontrado a filha de Magia pela primeira vez. Afinal, os deuses eram cruéis e faziam tudo pelos seus interesses. Felizmente, alguns ainda defendiam os heróis e seus filhos.
A garota começa a orar, apesar de achar estranho esses mundo novo com tantos deuses, mas suas palavras saem do coração, com muita dor e pesar. Ela não pedia milagres, piedade ou ajudas extraordinárias. Ela só queria forças. Quando ela se aproximava do final da oração, um vento diferente começou a girar em torno delas. Aos poucos, Kitty se sentia mais forte e preenchida por algo diferente. Jacklline finalmente abre os olhos, mas sua amiga nem tem a oportunidade de comemorar, pois vê uma cova se abrir no chão a sua frente.
Imediatamente a semideusa pensa que seria um monstro. Ela procura a espada, mas a mesma caiu alguns metros afastada. Ela começa a se levantar, enquanto Jack, ainda zonza tenta entender o que acontecia e onde elas estavam, e então algo sai do buraco aberto. Era uma espécie de espectro, ou espírito. Tinha a forma de um homem alto e imponente. Não era completamente real, mas isso não diminuiu o temor de Kitty. O ser holográfico olha profundamente para a semideusa e exclusivamente para ela. Ele diz:
"Se é de força que você precisa, minha querida, é força que você terá.
E então o espírito voa rapidamente na direção de Kitty, não dando a ela um segundo sequer para pensar em se esquivar. O espectro se choca contra o peito da garota, entrando nela. Ela se sente enjoada por alguns segundos, mas então uma força diferente a cobre. Ela se sentia muito melhor. Quando olhou para baixo, viu que sua roupa havia se tornado totalmente preta e ela sentia uma maquiagem no rosto, provavelmente tão escura quanto as roupas. Apesar de ficar ainda mais pálida com as roupas, ela estava lindamente poderosa.
A garota sente um diamante no bolso esquerdo da calça, que poderia verificar depois, e uma adaga na cintura, que quando ela saca, percebe que é totalmente preta. A arma parecia ser perfeita em sua mão, e ela nunca sentira tanta identificação com um objeto. Jacklline observa tudo de boca aberta, finalmente recuperada completamente. Do Submundo se ouve algo que talvez só tocasse nos ouvidos das semideusas.
"Salve Kitty Roberts, filha de Hades, Senhor dos mortos, Rei do Submundo."
A reclamação havia sido surpreendente, estranha e bonita ao mesmo tempo. Afinal, quem reclama sua filha utilizando um espírito? Talvez seja mesmo do feitio de Hades. Mas de qualquer forma, Kitty não pode deixar de ficar impressionada com tudo que acontecera.
A situação parecia ótima, até as semideusas perceberem que ainda estavam no meio do mato, e só os deuses sabiam onde, completamente vulneráveis e expostas. Talvez a ajuda viesse em forma de resgate, mas não seria fácil explicar porque somente duas garotas pequenas sobreviveram a queda do avião. Elas precisavam pensar em algo.
Mesmo assim, arrasada com toda a pressão vivida naquele dia, a garota deixa uma lágrima escapar, esgotada, cansada de correr. Jacklline ainda não acordara, e a escoltada só conseguia pensar que aquele mundo não era mais tão bonito quanto ela achava quando havia encontrado a filha de Magia pela primeira vez. Afinal, os deuses eram cruéis e faziam tudo pelos seus interesses. Felizmente, alguns ainda defendiam os heróis e seus filhos.
A garota começa a orar, apesar de achar estranho esses mundo novo com tantos deuses, mas suas palavras saem do coração, com muita dor e pesar. Ela não pedia milagres, piedade ou ajudas extraordinárias. Ela só queria forças. Quando ela se aproximava do final da oração, um vento diferente começou a girar em torno delas. Aos poucos, Kitty se sentia mais forte e preenchida por algo diferente. Jacklline finalmente abre os olhos, mas sua amiga nem tem a oportunidade de comemorar, pois vê uma cova se abrir no chão a sua frente.
Imediatamente a semideusa pensa que seria um monstro. Ela procura a espada, mas a mesma caiu alguns metros afastada. Ela começa a se levantar, enquanto Jack, ainda zonza tenta entender o que acontecia e onde elas estavam, e então algo sai do buraco aberto. Era uma espécie de espectro, ou espírito. Tinha a forma de um homem alto e imponente. Não era completamente real, mas isso não diminuiu o temor de Kitty. O ser holográfico olha profundamente para a semideusa e exclusivamente para ela. Ele diz:
"Se é de força que você precisa, minha querida, é força que você terá.
E então o espírito voa rapidamente na direção de Kitty, não dando a ela um segundo sequer para pensar em se esquivar. O espectro se choca contra o peito da garota, entrando nela. Ela se sente enjoada por alguns segundos, mas então uma força diferente a cobre. Ela se sentia muito melhor. Quando olhou para baixo, viu que sua roupa havia se tornado totalmente preta e ela sentia uma maquiagem no rosto, provavelmente tão escura quanto as roupas. Apesar de ficar ainda mais pálida com as roupas, ela estava lindamente poderosa.
A garota sente um diamante no bolso esquerdo da calça, que poderia verificar depois, e uma adaga na cintura, que quando ela saca, percebe que é totalmente preta. A arma parecia ser perfeita em sua mão, e ela nunca sentira tanta identificação com um objeto. Jacklline observa tudo de boca aberta, finalmente recuperada completamente. Do Submundo se ouve algo que talvez só tocasse nos ouvidos das semideusas.
"Salve Kitty Roberts, filha de Hades, Senhor dos mortos, Rei do Submundo."
A reclamação havia sido surpreendente, estranha e bonita ao mesmo tempo. Afinal, quem reclama sua filha utilizando um espírito? Talvez seja mesmo do feitio de Hades. Mas de qualquer forma, Kitty não pode deixar de ficar impressionada com tudo que acontecera.
A situação parecia ótima, até as semideusas perceberem que ainda estavam no meio do mato, e só os deuses sabiam onde, completamente vulneráveis e expostas. Talvez a ajuda viesse em forma de resgate, mas não seria fácil explicar porque somente duas garotas pequenas sobreviveram a queda do avião. Elas precisavam pensar em algo.
#26
Kitty Roberts
Filho(a) de Hades
Sentia minhas feridas cicratizarem enquanto me encontrava orando, o vento ao meu redor estava mudando o que me deixou apreensiva, mas percebi que Jacklline já abria os olhos. Não tive tempo para suspirar aliviada, uma cova havia se aberto no chão e a essa altura já esperava ser atacada.
Felizmente, sentia que estava ganhando forças, algo em mim havia mudado e não era só isso. O espectro que havia saído da cova me encarava, não tinha mais a espada para me defender, porém não foi realmente preciso. Ao atravessar meu corpo, pudi sentir que o espectro havia feito algo comigo, tirando o fato de quase me fazer vomitar por alguns segundos.
Reparando em minhas roupas, vi que estava todaemo vestida de preto, o que em si não era tão ruim. Além das roupas havia algo em meu bolso mas não liguei para isso, foquei minha atenção a uma adaga negra em minha cintura que quando toquei pude sentir como se fosse uma com a arma, a sacando de uma vez da bainha.
Sentia que agora estava maquiada, mas quando iria colocar uma mão sobre a pele escuto recoar uma voz. Havia sido reclamada, e por incrível que pareça eu era a filha do rei do submundo, Hades. Isso fazia de mim uma especie de princesa bastarda? Ignorei este pensamento e me foquei em Jacklline a perguntando se estava bem.
Estávamos presas no meio do mato, teriamos que sair de lá de alguma forma e de preferência rápido. Tinha forças suficientes para encarar qualquer coisa em meio a selva mas não seria impulsiva. Desviei o olhar até Jack para saber se ela soubesse de algo para nos tirar dali.
Felizmente, sentia que estava ganhando forças, algo em mim havia mudado e não era só isso. O espectro que havia saído da cova me encarava, não tinha mais a espada para me defender, porém não foi realmente preciso. Ao atravessar meu corpo, pudi sentir que o espectro havia feito algo comigo, tirando o fato de quase me fazer vomitar por alguns segundos.
Reparando em minhas roupas, vi que estava toda
Sentia que agora estava maquiada, mas quando iria colocar uma mão sobre a pele escuto recoar uma voz. Havia sido reclamada, e por incrível que pareça eu era a filha do rei do submundo, Hades. Isso fazia de mim uma especie de princesa bastarda? Ignorei este pensamento e me foquei em Jacklline a perguntando se estava bem.
Estávamos presas no meio do mato, teriamos que sair de lá de alguma forma e de preferência rápido. Tinha forças suficientes para encarar qualquer coisa em meio a selva mas não seria impulsiva. Desviei o olhar até Jack para saber se ela soubesse de algo para nos tirar dali.
#27
Jacklline Manson
Filho(a) de Magia
Era a primeira vez que eu voava.
Não em um avião, isso eu já tinha feito diversas outras vezes, mas sim literalmente voar. Quando o Raio do senhor dos céus atingiu a aeronave, eu percebi então o que já estava na minha cara tanto tempo atrás: Kitty era filho de Hades.
Normalmente a aura dos filhos de Hades é fácil de ser sentida, por emitirem um típico único de poder gélido. No entanto, por não ser ainda reconhecida por seu pai a aura de Kitty se tornava praticamente nula. No entanto, quando Zeus tentou nós derrubar eu percebi a identidade da garota.
Por isso tinha de salva-la.
Coloquei os braços para trás e mais uma vez utilizei meu colar para impulsionar minha aura ao máximo. A minha volta o ar quente controlado pelos meus poderes me jogava de um lado para o outro, tentando me manter estável no ar enquanto eu tentava agarrar a princesa do submundo.
Quando eu finalmente a alcancei meu corpo já estava exausto, e mal me restavam forças para pousar. Pela gloria de magia eu consegui, mas então desmaiei.
Fui desperta por Kitty que me tinha em seus braços, mas dessa vez ela estava mudada. Sim, Hades havia reconhecido o heroísmo de sua filha e finalmente a reclamado como filha. A garota era poderosa e inteligente, e havia sobrevivido ao ataque direto do senhor dos céus que a expulsara de seus domínios.
Sorri
Enfiei a mão dentro da mochila e tirei meu delineador preto, oferecendo-o a garota.
--Você vai precisar disso. – Digo.
Levanto com um sorriso no rosto, apoiando-me na recém reclamada filha de Hades para levantar. Começo a andar ao lado dele, afim de primeiramente localizar onde estaríamos.
Não em um avião, isso eu já tinha feito diversas outras vezes, mas sim literalmente voar. Quando o Raio do senhor dos céus atingiu a aeronave, eu percebi então o que já estava na minha cara tanto tempo atrás: Kitty era filho de Hades.
Normalmente a aura dos filhos de Hades é fácil de ser sentida, por emitirem um típico único de poder gélido. No entanto, por não ser ainda reconhecida por seu pai a aura de Kitty se tornava praticamente nula. No entanto, quando Zeus tentou nós derrubar eu percebi a identidade da garota.
Por isso tinha de salva-la.
Coloquei os braços para trás e mais uma vez utilizei meu colar para impulsionar minha aura ao máximo. A minha volta o ar quente controlado pelos meus poderes me jogava de um lado para o outro, tentando me manter estável no ar enquanto eu tentava agarrar a princesa do submundo.
Quando eu finalmente a alcancei meu corpo já estava exausto, e mal me restavam forças para pousar. Pela gloria de magia eu consegui, mas então desmaiei.
Fui desperta por Kitty que me tinha em seus braços, mas dessa vez ela estava mudada. Sim, Hades havia reconhecido o heroísmo de sua filha e finalmente a reclamado como filha. A garota era poderosa e inteligente, e havia sobrevivido ao ataque direto do senhor dos céus que a expulsara de seus domínios.
Sorri
Enfiei a mão dentro da mochila e tirei meu delineador preto, oferecendo-o a garota.
--Você vai precisar disso. – Digo.
Levanto com um sorriso no rosto, apoiando-me na recém reclamada filha de Hades para levantar. Começo a andar ao lado dele, afim de primeiramente localizar onde estaríamos.
Liberdade é o maior dos dons que pode ser concedido a uma alma
~~Jack Tequila
#28
Minerva
Deusa Olimpiana
Todo o acontecimento havia surpreendido as garotas, mas elas se focaram no mais importante, que era sair dali. Kitty se sentia forte, mas ainda precisava e muito de Jacklline, e assim, espera a iniciativa da experiente romana.
A legionária também estava focada, e faz o que era óbvio: começa a andar. O terreno não era tão ruim como parecia antes, mas havia um pouco de mato alto. O caminho foi terrível de ser caminho, pois estava coberto de destroços, fogo, e pessoas mortas. Aparentemente, não havia sobreviventes, e elas sabiam que a repercussão seria histórica, afinal não é todo dia que caí um avião no solo dos Estados Unidos da América. Nenhuma das duas deveriam ser sentimentais, devido as suas origens, mas ambas estavam abaladas em observar o estrago.
Após caminhar alguns quilômetros, elas percebem que havia algumas árvores ao sul, provavelmente uma área de conservação ambiental, mas ao norte a terra era plana, e aparentemente havia plantações por lá. Se havia fazendas, não estavam longe de alguma cidade, mas não podiam saber onde estavam exatamente. Elas teriam que caminhar mais até chegar a uma cidade, ou armarem um lugar para dormir ali mesmo, pois estava ficando tarde, e apesar de a noite fortalecer as duas, o dia havia sido cansativo.
PS.: Rodada para decidirem o que fazer e para interpretarem, mas não vai mudar o curso da missão de fato.
A legionária também estava focada, e faz o que era óbvio: começa a andar. O terreno não era tão ruim como parecia antes, mas havia um pouco de mato alto. O caminho foi terrível de ser caminho, pois estava coberto de destroços, fogo, e pessoas mortas. Aparentemente, não havia sobreviventes, e elas sabiam que a repercussão seria histórica, afinal não é todo dia que caí um avião no solo dos Estados Unidos da América. Nenhuma das duas deveriam ser sentimentais, devido as suas origens, mas ambas estavam abaladas em observar o estrago.
Após caminhar alguns quilômetros, elas percebem que havia algumas árvores ao sul, provavelmente uma área de conservação ambiental, mas ao norte a terra era plana, e aparentemente havia plantações por lá. Se havia fazendas, não estavam longe de alguma cidade, mas não podiam saber onde estavam exatamente. Elas teriam que caminhar mais até chegar a uma cidade, ou armarem um lugar para dormir ali mesmo, pois estava ficando tarde, e apesar de a noite fortalecer as duas, o dia havia sido cansativo.
PS.: Rodada para decidirem o que fazer e para interpretarem, mas não vai mudar o curso da missão de fato.
#29
Jacklline Manson
Filho(a) de Magia
Continuamos a andar mais um pouco até chegar em uma área onde vimos dois tipos diferentes de biomas. Mais ao norte acabaríamos presas em uma floresta, já ao sul poderíamos achar algum tipo de civilização. Sentei-me ali mesmo no chão, pois todo aquele uso de energia ainda havia me deixado cansada.
Meus músculos pediam para parar e meus ossos doíam, não me restando outra opção a não ser descansar. Coloquei a mochila no chão e me sentei na terra. Utilizo Forças I para improvisar um abrigo natural e possivelmente confortável par nós utilizando da própria terra.
Peço que Kitty fique na primeira vigília, e troco com ela assim que ela desejar dormir.
Meus músculos pediam para parar e meus ossos doíam, não me restando outra opção a não ser descansar. Coloquei a mochila no chão e me sentei na terra. Utilizo Forças I para improvisar um abrigo natural e possivelmente confortável par nós utilizando da própria terra.
Peço que Kitty fique na primeira vigília, e troco com ela assim que ela desejar dormir.
Liberdade é o maior dos dons que pode ser concedido a uma alma
~~Jack Tequila
#30
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