De um rico conservatório, com uma suíte privativa, sendo acordado com música pela manhã, para um chalé dourado apertado, tendo que dividir uma beliche com um monte de irmãos que emitiam calor em excesso. Filhos de Apolo mais pareciam muni-sois de tanto que brilhavam. Éramos todos um bando de homens e mulheres bonitos e brilhantes que faziam todos se aglomerar em volta. Pode imaginar como isso é ruim quando estamos todos juntos né? Egos demais para um chalé tão pequeno.
Eu meio que podia fazer parte de toda aquela história, mas não gostava muito de chamar atenção. Bastaria que eu sentasse ao piano e tocasse para Apolo e eu estaria feliz, mas meus irmãos me despertaram uma enorme vontade de testar as tais habilidades de arqueiro de um filho de Apolo.
No caminho encontrei um tal de Ace, que eu pouco conhecia, mas que se dirigia para o mesmo local que eu. Tentei conversar com ele, esperando que me respondesse alguma coisa, mas havia um quê sombrio ao redor dele, não sei explicar, mas ele parecia o exato oposto de mim. Eu o dia, ele a noite.
Quando adentramos a arena fiquei um pouco impactado pelo tamanho, podia imaginar um concerto lindo naquele lugar, claro, tinham que tirar as manchas de sangue das parede e do chão, mas era absolutamente lindo. Vejo uma menina extremamente bonita, das que eu odiava muito. Não era nada pessoal, mas no conservatório tinha uma Tiffany ridícula que só porque alcançava alguns agudos acima de fá sustenido já se achava a tal, fora o fato dela ser rica e o pai dela regente da orquestra sinfônica de paris. Então, no geral, ela era nojenta e achava que todas as pessoas tinham que cair aos seus pés. Não funcionava comigo.
A garota piscou para mim num sinal de que havia gostado da minha aparência, o que nunca era novidade. Me pergunto se era assim com todos, mas não era importante no momento.
Havia, do outro lado da arena, dois monstros que me fizeram quase me borrar de medo, mas eu me controlei. A garota parecia calma e pronta para tudo, não podia perder para uma patricinha daquela, então tencionei meu arco, já analisando a melhor estratégia.
Era a primeira vez que o segurava, mas me parecia uma sensação totalmente confortável, como se ele estivesse comigo toda a minha vida, eu era um arqueiro afinal, não só um músico. Pus a flecha que meus irmãos haviam me indicado comprar ontem e pensei como seria o disparo, imaginando a trajetória real da flecha.
Eu dispararia a flecha sonora na equidistância entre os dois monstros, não mirando necessariamente em um ou outro, esperando que ela explodisse e causasse atordoamento em ambos, usando a precisão da
Flecha Certeira para disparar e acertar o alvo que eu queria. Depois poria mais uma flecha no arco e procuraria acertar a asa do grifo também usando a mesma habilidade.
- Observação:
Rodada de ataque total.
— Flecha Sonora para atordoar os monstros
— Ambos os tiros usando a habilidade ativa
- Poder Ativo:
Nível 1 - Flecha Certeira [Inicial]: Uma flecha lançada com grandes chances de acertar o alvo em cheio. [Gasta 10 pontos de Energia] (Requer 2 MIRA)
- Poder Passivo:
Nível 1 - Relógio Solar: O filho do Deus-Sol consegue determinar o horário baseado na posição do Astro-Rei com uma margem de erro de quinze minutos.
Nível 1 - Habilidades Musicais: O personagem possui dons musicais natos, fazendo com que cante ou toque qualquer musica em instrumento simples com facilidade. (+5 WIS)
- Equipamentos:
- Elmo Comum
- Peitoral de Couro
- Espada Curta
- Arco Curto
- Flechas de Bronze Celestial [30x]
- Flecha Sônica [Comum]