Volto aquele lugar, o mesmo campo que poucos meses atrás eu havia conhecido um garoto. Um garoto que tinha sido como um raio de sol em meio a tempestade que eu me encontrava. Que me fazia rir, chorar, gritar e ter emoções reais, emoções que podiam me fazer esquecer o caos que tinha ficado dentro de mim após a vinda de um amor que não teve um destino certo.
- Acho que perdi a guerra. Você tem direito a um pedido, eu acho – Ele disse enquanto olhava para a camisa que estava muito bem decorada.
Penso por um segundo em tudo que poderia pedir a ele, no entanto, não havia muito que almejar dentro do acampamento.
- Seja meu amigo e cuide de mim. Esse é meu pedido, meio duplo talvez, mas ainda assim um pedido.
- É um pedido interessante. - Conclui com um sorriso. - Se eu assumir que amigos cuidam uns dos outros, acho que seu pedido tem um ponto de reciprocidade, cara sacerdotisa.
A lembrança das palavras trocadas naquele mesmo lugar me arrebatam e respiro fundo, retirando a mesma camiseta manchada daquele dia e a enterrando ali.
- Parece que você estava certa, mamãe, amizades não se pedem. - Concluo com o rosto erguido a tocha tremulante ali, quase sentindo o carinho de Héstia sobre minha cabeça e me levanto. Lembro-me de Amanda, de como seu jeito de criança incitava meu lado fraternal. Lembro-me da dor de perdê-la, de não saber até hoje seu paradeiro, da noite que criamos a ligação e retiro o anel de meu dedo, o prendendo em uma correntinha fina. Pelo menos ele não tinha sumido, tinha apenas escolhido outro caminho. Resignada, respiro fundo e volto a realidade.
- Acho que perdi a guerra. Você tem direito a um pedido, eu acho – Ele disse enquanto olhava para a camisa que estava muito bem decorada.
Penso por um segundo em tudo que poderia pedir a ele, no entanto, não havia muito que almejar dentro do acampamento.
- Seja meu amigo e cuide de mim. Esse é meu pedido, meio duplo talvez, mas ainda assim um pedido.
- É um pedido interessante. - Conclui com um sorriso. - Se eu assumir que amigos cuidam uns dos outros, acho que seu pedido tem um ponto de reciprocidade, cara sacerdotisa.
A lembrança das palavras trocadas naquele mesmo lugar me arrebatam e respiro fundo, retirando a mesma camiseta manchada daquele dia e a enterrando ali.
- Parece que você estava certa, mamãe, amizades não se pedem. - Concluo com o rosto erguido a tocha tremulante ali, quase sentindo o carinho de Héstia sobre minha cabeça e me levanto. Lembro-me de Amanda, de como seu jeito de criança incitava meu lado fraternal. Lembro-me da dor de perdê-la, de não saber até hoje seu paradeiro, da noite que criamos a ligação e retiro o anel de meu dedo, o prendendo em uma correntinha fina. Pelo menos ele não tinha sumido, tinha apenas escolhido outro caminho. Resignada, respiro fundo e volto a realidade.