Se por um lado escapar dos licantropos foi excelente, por outro, acabamos nos deparando com uma imagem assustadora. A figura que se moldou dentro do rio era intimidadora e gigante, fazendo a bolha parecer uma bola de pingue pongue. Contudo, precisávamos passar por aquilo para dar continuidade à missão.

- Olá, acredito que o senhor seja o deus guardião do rio – Digo tentando ser simpática. - Sou uma semideusa filha de Poseidon e estou com meu companheiro em uma fuga. Alguns licantropos famintos estão no nosso encalço. Entrar na sua propriedade acabou sendo nosso ultimo recurso, poderia nos ajudar?

Se ele se mostrar receptivo, pergunto onde fica a saída e se não, pergunto a mesma coisa, afinal, sair dali talvez seja o que ele queira e bem... Agora é algo que quero também.

Habilidade Ativa:

Vejo que Emily está se esforçando para conversar com o deus do rio e começo a ajuda-la. Tenho mais carisma e experiencia em virtude do meu carisma e coloco para o deus os acontecimentos de maneira mais clara e branda, usando um tom simples e que traga algum compadecimento de sua parte.

-Estamos aqui em uma missão que tem por objetivo ajudar aos deuses. Agradeço muito por se fazer presente e ouvir o que temos a dizer (considerando que ele perguntou o que era isso, ele deu o espaço né), e pedimos por sua ajuda. Nossos pégasos foram deixados em algum ponto da margem do rio e queremos apenas encontrá-los. Depois disso, prometemos não incomodar mais em seu domínio.

Passiva Relevante:

- Isso é verdade – digo concordando com o deus. Não só por achar que ele estava certo quanto a muitos não cuidarem da natureza, mas principalmente porque discordar poderia significar nosso fim.

-Eu realmente peço desculpas pelo incomodo e gostaria de tentar compensar isso – Digo exibindo meu dólar de areia – Eu sei que é pouco, mas poderia aceitar esse pequeno agrado que meu pai outrora me deu em troca do nosso perdão? Tudo o que queremos realmente é não incomodar. Achar nossos pégasos e ir embora.

Acho que agora é rezar pra ele reconhecer o dólar de areia ou pelo menos dar-lhe algum valor, já que foi um presente direto de Poseidon

Habilidade Ativa:

Item Ativo:

No momento em que o filho de Apolo é arremessado para fora, desfaço a bolha. Ela não seria mais necessaria e eu posso optar por não me molhar embaixo d’agua. A princípio, a proposta parecia justa e decente. Mas deixar Enzo vivo “por enquanto” e o dolar comprar apenas minha passagem e segurança deixaram claro que ele seria um traíra.

- Eu acho suas colocações justas, mas se não se importa, gostaria de mudar algumas coisas – digo pausadamente para dar tempo para que Enzo nade para fora do rio enquanto tomo a atenção do deus.

- A primeira é me deixar perto do garoto, o filho de Apolo, nós temos que sair juntos, afinal. E claro, jurar pelo rio estige que vai nos deixar sair. Não que eu não confie na sua palavra. É apenas uma regra do acampamento onde fui criada. Se não quiser jurar, não tem problema, você não tem obrigação alguma de se comprometer. Mas aí eu só entrego o dólar ao rio quando nós dois estivermos em terra firme. Isso é algo que eu posso jurar.

Tento ficar segurando a conversa para que o filho de Apolo saia. Isso eu saberia graças a tatuagem que ele ativou. Ela me permitia de alguma forma saber sobre o seu estado.

Acabo sendo arremessado para a superficie do rio, como esperado. O jeito era nadar até a margem o mais rapido que pudesse, visto a antipatia do deus por mim. Alem disso, aquele lugar era imundo e contaminado, o que poderia me deixar doente. Felizmente nao havia mais licantropos e eu poderia andar ate os pegasos. Meu cheiro provavelmente estaria disfarçado pela sujeira... pelo menos por hora.