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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Aquele dia estava louco como outro qualquer, desde a aparição de Anúbis. Uma missão já havia sido enviada naquele dia, uma hora antes. Às pressas, uma nova reunião é formada.

Nela, Ryan, conselheiro de Ares, estava com Arthur, um filho de Phobos. Eles haviam convocado 4 semideusas experientes: Emily, Alice, Eduarda e Melina. Como tudo foi feito às pressas, elas estavam desarrumadas, com algumas peças de armadura e arma aleatórias, mesmo sabendo que poderiam ser convocadas a qualquer momento.

Ryan começa a explicação:


- Recebi uma mensagem de íris mais cedo de Barth, o filho de Apolo. Ele recebeu informações codificadas das irmãs cinzentas, sobre acampamentos que estão sendo montados ao longo da costa de Long Island. Não sabemos quantos são e nem o que eles guardam, mas graças a Barth e nosso colega Arthur, já temos uma ideia.

O filho de Phobos então assume a fala:

- Se trata de Sobeks. São guerreiros homo-crocodilos egípcios. Até onde pudemos averiguar, eles reinavam em Atenas antes da deusa se tornar patrona da cidade. Existe um deus chamado Sobek, mas esses são apenas peões. Mas não se enganem, pois são guerreiros fortes e bem treinados, além de inteligentes. Nós quase não conseguimos vencê-los em Washington.

Nesse ponto, Ryan retoma o comando:

- Por que chamamos vocês, afinal? Acreditamos que a missão deve ser relativamente discreta, pois precisamos pegá-los de surpresa. Como são homens, na mais distante definição, um grupo de mulheres pode ser mais eficiente. Arthur me relatou que Dalhia, a escoltada de Deméter, lidou bem com eles no sul. Vocês deverão margear a costa sul de Long Island procurando vestígios dos inimigos e tentando matá-los. Emily terá a proximidade com o mar. Melina, familiaridade com a morte. Alice, perícia com a floresta e furtividade e a minha linda irmã poderá esmagar algumas cabeças.
Preparem seus itens e partam imediatamente. Estarão à pé e por conta própria. Boa sorte.

#1

Emily Monteiro

Emily Monteiro
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Receber a missão assim era esquisito. Eu já tinha algum tempo no acampamento, mas a luta em si não era minha praia. Não, isso não quer dizer que eu não treinava ou não dava importância para as habilidades de combate, afinal, são elas que me fizeram sobreviver até agora. O esquisito era receber missões de outros semideuses. Não havia caído a ficha do que aconteceu com Quíron, Argos e Lupa. Estávamos ali, por conta própria agora.

Não, eu não deixei essa fagulha de insegurança aparecer perante eles. Muito menos se espalhar dentro de mim. Acenei com a cabeça e fui ao chalé de Poseidon recolher meus equipamentos. Como Ryan disse, eu estaria perto do mar. O que mais eu poderia querer? Não, eu não me refiro a esperar alguma coisa do meu pai, afinal, ele aparecia de vez em nunca, e nunca pessoalmente. Mandava um ou outro presente no natal e só. Mas o mar em si não. Só olhar para ele, me deixava animada.

Após me preparar, sigo ao encontro do grupo e acato as sugestões de quem tomar o posto de líder. Ele definitivamente não me interessa. Eu apenas analisaria as sugestões para pensar em alguma forma de melhorar, se for o caso.

Equipamentos:

#2

Eduarda Kilmister

Eduarda Kilmister
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Desde que deixei o grupinho das caçadoras, era natural que uma parcela do meu poder, fosse embora junto comigo. Mas o que adianta ter as regalias proporcionadas pelo grupo, se você não se sente parte do mesmo? Sim, eu era grata pelo período em que segui Ártemis, mas meu lugar era o mais perto possível de um campo de batalha... e não no meio do mato.

Agora, mais do que nunca, era hora de provar aquele teoria. Pra quem? Pra deusa da caça? Pra tenente? Não, não. Pra mim mesma. Como mencionado ali em cima, eu era grata a deusa da caça, então não tinha motivo para me revoltar contra ela e nem com as minhas ex companheiras. Mas ao mesmo tempo, eu tinha de provar que consigo seguir em frente por mim mesma.

E em meio aqueles pensamentos, acabei sendo pega de surpresa por uma reunião organizada pelo conselheiro do chalé 5, ou em outras palavras... o melhor filho de Ares que esse lugar jamais terá. Como não estava esperando por aquilo, acabei aparecendo pra lá de desarrumada por ali... a minha sorte é que eu era muito bonita. E como se não bastasse a surpresa da convocação, o jeito com o qual Ryan estava se portando, era totalmente abstrato pra mim.

--- Você é mesmo o meu irmão? Eu sei que a gente está passando por uma situação pra lá de fodida, mas você não precisa se portar assim. Quer que a gente se sinta insegura ao lado do poderoso Legendário? Por favor, gato. --- Eu também estava sentida pelas mortes recentes e por causa daquela porra toda, mas aquele roleplay de conselheiro sério e comportado não colava de jeito algum.

E ainda teve aquele filho de Fobos? Nunca nem vi... e ele nem parecia forte, para passar mais a sensação de que iria dar merda. Enfim né... ao menos no final da sua fala, Ryan mostrou um pouquinho do que ele era. Um pouquinho mesmo, quase nada.

Assim que fui liberada, finalmente fui ao meu chalé, onde pude me preparar, sem me demorar muito, já que eu não tinha um equipamento muito complexo. Ao estar pronta, me juntei com a filha de Poseidon e quando as outras meninas chegaram, me coloquei a falar.

--- Acho que daqui eu conheço só a Alice, pelo tempo que eu passei com a Ártemis. Da Melina eu só ouvi falar... e da Emily... nem isso. Mas isso não faz diferença. Nós vamos sair daqui aparentemente vivas e se depender de mim, voltaremos da mesma forma. O plano pode ser decidido no caminho, mas agora a gente já pode ir se vocês estiverem prontas. --- Simpática como sempre. O grupo parecia bem preparado. Uma semideusa tinha -ou parecia ter- o que faltava na outra e no fim das contas, na hora cada uma saberia o que fazer.

Bem.... era isso o que eu esperava pelo menos.

equips levados... os que tiverem obs eu arrumo quando tiver no pc sz:

#3

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Ouço tudo que o filho de Ares fala e praticamente todo meu corpo ronrona com a expectativa de fazer alguma coisa invés de ficar parada encarando outros semideuses, assim que ele termina sumo num pulo e volto no outro, encontrando as minhas companheiras de viagem.

Seria bem mais produtivo ir sozinha, entrar... matar... levar umas almas pro submundo...

Assim que ela termina de falar dou de ombros com indiferença, sem acrescentar ou corrigir nada e caminho com elas.

- Assim que chegarmos lá, sugiro uma averiguação tanto do ambiente quanto dessa coisa aí, eu pelo menos não sei nada sobre tais criaturas e não quero chegar lá sem saber se eles peidam veneno ou qualquer coisa do tipo. - Digo com um sorriso felino enquanto minha mente cantarola... mentira, mentira, mentira.

Equipamentos:


Enviado pelo Topic'it

#4

Alice

Alice
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Havia sido convocada para uma reunião de última hora, coisa que estava se tornando cada vez mais frequente naquele acampamento. Mesmo sem estar devidamente preparada, vou até o local da reunião e para minha infelicidade, haviam dois garotos ali. Ryan eu já conhecia, era um filho de Ares que preferia fingir que não existia por seu comportamento geralmente inadequado, e Arthur... quem? Apenas relevo a situação, afinal não tínhamos mais Quíron para nos guiar ali.

Escuto o que ambos falam enquanto minha cabeça começa a raciocinar, era uma oportunidade de fazer algo útil, estava quase saindo em uma missão por mim mesma e aquilo era até conveniente. Assim que saio dali eu vou para o chalé de Ártemis e pego meus equipamentos que geralmente utilizava na batalha. Saio e vou ao encontro com as três que já estavam ali e escuto o que elas falavam... Emily não parecia ser muito sociável, Eduarda... era Eduarda, ja a conhecia da caçada quando ela ainda estava conosco. E Melina parecia experiente, embora um pouco fora dos eixos. Que grupo perfeito!

- Estou pronta, e concordo com Melina, prefiro analisar a situação e os nossos inimigos antes de entrar de forma suicida numa região dominada por eles... Acho que como Ryan disse, seremos melhores juntas e teremos que trabalhar em sincronia pra que isso funcione, já que cada uma aqui tem seu estilo. Se a filha de Deméter não teve muitos problemas com eles, também não teremos, é só sermos sensatas... muito bem, vamos?

Equipamentos:

#5

Minerva

Minerva
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
O grupo se prepara e se encontram para começar a missão. Emily quase se sentia excluída do grupo. Melina e Alice compartilhavam uma certa seriedade, maturidade e até mesmo costume com aquele tipo de situação. Eduarda já havia sido caçadora, o que a deixava mais próxima das duas, além daquela sua aura de filha de Ares. Enquanto isso, Emily era a mais calada, mas inexperiente e menos dark. Por outro lado, ela havia passado por coisas que as outras nem desconfiavam. Havia enfrentado um deus, viajado o país inteiro para o sul e até cruzado a fronteira com o México, antes de ser convocada de volta.

O sol já começava a se pôr quando elas saíram do acampamento, descendo a colina. A paisagem era comum. Ao lado direito delas, árvores infindáveis. Ao lado esquerdo, algum mato mais baixo, depois rochas, depois um estreito de areia e o oceano. A mar estava um pouco longe, mas Emily já se sentia reconfortada. À frente, a mesma paisagem se estendia até o horizonte. Elas sabiam que muito à frente a civilização começava a aparecer. Mountauk e cidadezinhas próximas, portanto os acampamentos inimigos deveriam ficar no mato antes de lá, exatamente à direita delas, entrando pelo continente.

Depois de algum tempo andando, Alice percebe rastros que não eram de humanos ou animais mortais. O primeiro acampamento devia estar próximo. Elas deviam se organizar.

#6

Eduarda Kilmister

Eduarda Kilmister
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Será que eu seria uma boa guarda? Ahn... melhor pensar nisso depois, certo? Certo!

Com exceção da filha de Poseidon, o grupo parecia bem falante, sendo que só a caçadora parecia sensata na parte da fala. A Romana parecia não querer estar com o grupo, mas até que ela não manifestasse aquilo através da fala, ou de um ato estúpido, eu poderia aturá-la sem problema algum. Qualquer coisa, eu mando ela dar uma voltinha bem longe da minha vista, de preferência.

As horas de sol iam se encurtando pouco a pouco e logo, o anoitecer viria e com isso a minha visão, se tornaria limitada já que eu não era mais uma caçadora. Well.... não importa.

--- Você achou alguma coisa, Alice? --- Se ela tivesse de fato achado o rastro de uma criatura "sobrenatural", talvez os Sobeks poderiam estar mais próximos do que imaginávamos. Então seria hora da gente se organizar, para não morrer logo no primeiro obstáculo. Eu nunca havia enfrentado um Sobek, como será que eles reagiam a estocada de uma lança? Ou o quão fortes eles eram? Eu estava curiosa para descobrir. Mas acima de tudo, eu estava ansiosa para entrar em combate logo, mas não deixaria aquilo tomar conta de mim.

--- Eu imagino... que vocês prefiram uma abordagem mais furtiva, até porque estaríamos entrando em território desconhecido. --- Eu estava bem tagarela, né? Todo mundo estava meio estranho... o que vocês fizeram com a gente, seus egípcios? --- Então pra essa parte, eu sugiro que Alice ou Melina liderem... e talvez as duas possam maquinar uma ideia juntas, mesmo que a ideia seja a de nos infiltrar pelos flancos. --- Qualquer um poderia pensar naquilo né? Mas dada aquela situação, eu aceitaria acompanhá-las, já que apesar de estarmos fazendo o óbvio, teríamos semideusas furtivas liderando essa parte da missão... então o óbvio poderia dar certo.

--- Ah.... e desde já, acredito que seja melhor a gente se escorar em algum lugar, para que ninguém cercasse a gente em campo aberto. --- Dessa vez não havia sido apenas uma sugestão, soava mais como uma ordem, que era dita de maneira branda... não era hora de sair da jaula ainda.

Na real, eu espero que essa hora não chegue... mas as coisas nunca aconteciam como a gente quer, né? Como é difícil ser semideus...

equips com obs <3:

hab passivas:

#7

Emily Monteiro

Emily Monteiro
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Saímos em missão a pé e eu resolvi reservar-me e observar os planos da equipe, aproveitando é claro, para analisar a personalidade ou traços de cada uma que estava ali. Era fato que não nos conhecíamos e portanto, não tínhamos a menor sincronia para um combate de grupos, e quando se imagina invadir um acampamento de monstros desconhecidos, essa não é a melhor escolha de equipe. Alice era uma filha de Apolo e caçadora, e pelo que pude perceber, representa bem os dois grupos que representa. Carismática, porém, séria. Eduarda era falante e bem articulada, diferente de qualquer filho de Ares que conheci, e Melina... Ainda não pude entender muito bem, mas também é falante e pelo visto, furtiva.


Uma das coisas que gosto de fazer em combate é analisar meu oponente. Mas isso não seria possível por não ser uma situação casual. Era pouca informação e tudo tende ao pior. Sabemos quem são nossos inimigos, mas não sabemos exatamente o que são.

Vejo que Eduarda toma a fala e abre um momento para discutirmos estratégias, e é aí que deixo meu posicionamento para análise do grupo.

- Acho que só procurar e lutar diretamente pelo acampamento deles não é uma boa ideia.  Nós não sabemos exatamente de quantos são, o que são, como são, o que podem fazer e muito menos onde estão. A única coisa que sabemos é que provavelmente nossas armas funcionam, já que outros semideuses lutaram e venceram. Mas o grupo deles provavelmente não era grande e não estavam literalmente em seu território. Além disso, se forem criaturas inteligentes, podem ter em seu acampamento armas, suprimentos e tudo o que for necessário para abater nosso grupo que é bem reduzido, além de podermos estar dando uma dica de onde está o acampamento se nos apresentarmos dessa forma.

Acho que eu não precisava mencionar a parte de falta de sincronia do grupo em batalha. Isso era óbvio. Respiro fundo e continuo meu raciocínio.

- ...Enfim, talvez nossa única vantagem nessa história toda seja essa. -  Digo apontando para o chão – O campo de batalha. Por quê, ao invés de invadir o acampamento nós não os atraímos para esta floresta? Alice é uma caçadora e pode montar armadilhas, e podemos ajudar. Podemos investir algum tempo nisso inclusive para usar como escape caso algo dê muito errado.  Além disso, atuar em duas frentes e explorar as redondezas com furtividade para tentar descobrir se eles possuem colônias, acampamentos, equipamentos e seu provável número pode ajudar também.

O único problema de minha ideia é que executar essas tarefas demanda tempo, e não sabemos se eles ainda estão fazendo buscas por aqui. Também temos que considerar que eles estão procurando pelo acampamento, portanto, o ponto em que estamos não é o ideal para executar o plano. Teríamos de executar alguns passos para que tudo desse certo:

1 – Nos locomover por uma rota que não leve ao acampamento e em paralelo, procurar pelos monstros sem sermos notadas. Assim, durante e após o confronto, poderão pensar que o acampamento está em uma direção quando na verdade está em outra.

2 – Atacar o acampamento deles e abusar do elemento surpresa, tentando reduzir o número de monstros para aí sim, seguir para a floresta nos pontos de armadilhas para a batalha final.

3 – dizimar o grupo inimigo em um ponto onde eles não teriam vantagem. Árvores para camuflar e pessoas especializadas em lutar em pontos como este (não é o meu caso, mas posso me virar) aumentariam nossas chances.


Deixo então minhas observações e questionamentos no ar para avaliação do grupo. Não tenho problemas em aceitar se a maioria decidir alguma outra coisa mais simples.

#8

Alice

Alice
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
A tensão no ambiente era perceptível, acho que todas ali estavam ansiosas com toda essa ideia. Enquanto nos locomovíamos a pé mesmo, aproveitava para analisar o ambiente e pensar o que poderia ser feito ali. Não pude deixar de notar que a floresta se estendia pelo nosso campo de visão, ao meu ver era algo bom, já que boa parte da minha vida desde que chegara no acampamento e entrara pra caçada eu passava em regiões muito semelhantes a estas. Por outro, sabia que minhas companheiras não estavam tão habituadas, com exceção talvez de Eduarda, então seria preciso se organizar e manter a calma.

Quando chegamos, opto por dar uma andada por ali, é sempre bom procurar por alguma coisa mesmo sem saber sua existência, uma pista é uma pista independente de ter alguém procurando por ela ou não. Não demoro muito por achar alguns rastros diferentes, não eram humanos e nem animais mortais, mas pareciam ser de alguma coisa viva e que certamente nos causaria problemas, os nossos inimigos. Encaro os rastros enquanto minha mente raciocina, não deviam estar ali fazia muito tempo e indicavam que um acampamento deles deveria estar próximo, isso era um problema... Tento buscar alguma pegada que indique o provável tamanho da criatura.

Quando retorno, Eduarda me faz uma pergunta e eu me ponho a falar.

- Encontrei sim. Achei alguns rastros diferentes, não pareciam ser de humanos ou sequer de animais tipicamente mortais, o que significa que estamos perto de um primeiro acampamento dos nossos inimigos e que, por eles terem andado por aqui, também devem ter feito o reconhecimento da região, portanto devemos ficar atentas... não fomos as primeiras a chegar.

Dou o ultimo aviso com clareza, por não termos sido as primeiras e não conhecermos nada das criaturas, não poderíamos descartar a possibilidade deles também terem pensado em armar armadilhas ou se por de vigia na floresta, embora achasse pouco provável. Melhor prevenir do que remediar, certo? Então, Emily começa a falar e me sento numa pedra enquanto a escuto atentamente, ainda com meus sentidos em alerta para o exterior. Estar rodeada de árvores ao cair da noite me reconfortava.

- Concordo com tudo o que Emily disse. – Dirigo um olhar cúmplice a filha de Poseidon, como brilho caloroso de apoio no olhar, ela não estava ali por acaso e podíamos ver isso. – Eu sei que com a noite chegando nem todas ficarão tão confortáveis quanto eu, então precisaremos trabalhar em cima disso. Para fazer as armadilhas utilizaremos o próprio território ao nosso favor, mas também temos que estabelecer um sistema de sentinelas e não nos fixarmos num ponto exato da floresta. E, claro, mudarmos essa rota de plano para longe do acampamento, não sabemos se são burros, mas tudo pode acontecer. Vamos observá-los e depois montar as armadilhas.

Faço uma pequena pausa e respiro fundo, me levantando e sentindo minha trança balançar.

- Primeiro vamos decidir os pontos que colocaremos as armadilhas, acredito que seja melhor no meio da floresta, será mais fácil para nos locomovermos e nos escondermos que algo muito mais a frente, além de que, se eles caírem, estarão mais a nossa mercê. O nosso ponto de acampar pode ser mais para trás dessa linha de armadilhas, algo que fiquemos com o nosso acampamento a nossas costas mas sem necessariamente ser o caminho para ele, entendem? E claro, vamos tentar mudar de posição com frequência, é mais seguro. Como Duda disse, não seria bom acordarmos cercadas, acho que as árvores seriam uma boa ideia. Não são tão difíceis de se escalar e os galhos longos e grossos podem servir de cama, se não se sentirem não a vontade, podem se amarrar na cintura para não correrem o risco de cair. Mas aí vocês tem de ver se é melhor para todas.

Mordo o lábio, sentia que estava falando muito mas precisava descarregar todas as ideias, precisávamos definir o que cada uma ia fazer, claro que não deveríamos nos apressar com tudo mas também não tínhamos o ano todo para aquilo.

-Melina, sabemos que a noite para você é uma bênção e assim como eu, é furtiva e silenciosa. Por agora acho que seria uma boa ideia você ficar com o primeiro turno de sentinela enquanto trabalhamos. Se quiser aproveitar para conhecer o ambiente e se adaptar melhor também, daqui a pouco estaremos cercadas de sombras.  Eduarda, já fora minha irmã de caça e ainda sabe como montar armadilhas sem ter necessariamente um kit para isso, certo? Precisaremos de cipós, buracos, estacas de madeira ou galhos da floresta, e folhas para encobrir. Emily, eu sei que não estamos numa área muito confortável para você, mas sei que pode se virar. Onde acha que seria mais sensato nos estabilizarmos para começar a por tudo em ação?

Depois de tanto falar, fico em silêncio, escutando os barulhos da floresta. Fico atenta também para ver se não achava nenhuma ninfa, elas seriam ótimas aliadas e eu como caçadora, poderia pedir para que nos ajudassem.

Passivas á considerar:

#9

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
A princípio começamos nossa caminhada silenciosamente, cada uma em sua própria mente, avaliando tanto o terreno quanto a equipe em si. Por sorte nosso grupo era diversificado de um jeito bom, tínhamos todo tipo de elemento possível para lutas, furtividade e suporte. Assim que a noite começa a cair minha pele arrepia de ansiedade e aparentemente as meninas sentem alguma coisa também pois magicamente nosso grupo desanda a falar.

A filha de Ares, para meu espanto, não era uma troglodita que só queria saber de pancadaria, era dotada de uma pequena sabedoria em batalha que ajudaria muito, mas acho que nada foi maior que a surpresa de ver a filha de Poseidon falar e traçar um plano digno de Atena. Decido ficar na minha enquanto elas debatem, essa não era a minha área e era preferível ficar calada do que falar merda.

- Posso ficar com os turnos noturnos tranquilamente, encontrem um ponto a no máximo 2km daqui, armem as armadilhas e estabeleçam o local. Irei sobrevoar entre as árvores em um raio de 5 km daqui e depois voltar por terra para procurar quaisquer sinais de vida ou morte nos arredores e possíveis armadilhas feitas contra nós, caso não encontre nada amanhã partimos floresta a dentro. - Dou um aceno para elas e ativo minhas botas aladas, subindo até o limiar das árvores e começando minha busca. Graças tanto a meu pai, quanto a Thanatos eu podia enxergar no escuro e na noite, facilitando minha vida de uma forma imensa para espionagem e afins. Assim, fico atenta enquanto saio para que ao menor sinal de um inimigo ou de perigo eu possa sacar minha lâmina e me defender por qualquer meio possível. É de quebra, quando voltasse poderia deixar algumas jóias abençoadas para meus inimigos.

Abro um sorriso felino com isso.

Spoiler:

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