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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
O ar frio da manhã adentrava por uma pequena brecha no chalé de Héstia. A lareira crepitava calmamente, enchendo o ambiente com um calor acolhedor e uma luz suave que parecia se misturar com os raios do sol. Não fazia ideia de que horas eram, mas Darya parecia dormir em um sono profundo ao meu lado esquerdo na cama, deslizo meus dedos sobre seus pelos dourados num carinho singelo enquanto penso em tudo o que havia acontecido nas ultimas semanas.

Nesse curto período de tempo eu e minha loba havíamos saído mais vezes do acampamento do que em todos esses anos que eu estava morando ali e servindo minha matrona naquele chalé aconchegante. Recolhera espíritos da tempestade, enfrentara o meio maior pesadelo e efetuara um ritual que me conectava mais com a minha linhagem de magia materna. Mas depois de tudo isso, algo parecia me incomodar. Imagens refrescam minha memória e me vejo novamente no laboratório de alquimia romano, com a garota de cabelos cor de fogo. Ela parecia ter se ofendido com meu comentário, mas aquilo não era minha intenção. Isso martelava constantemente em minha consciência, eu não queria irritá-la ou se sentir mal, eu não gostava de magoar as pessoas, embora ela tivesse se mostrado mais irritada do  que sentimental. Um suspiro escapa de meus lábios e percebo um brilho diferente refletir na janela, vindo da mesa do chalé.

Me sento, vendo uma carta flutuando, tinha um selo dourado com símbolo de um vestal e sinto sua aura pacífica me chamar. Héstia.  eu penso e me levanto da cama, indo até o papel, que estava com meu nome escrito em uma caligrafia cuidadosa e dourada. Abro a carta, encontrando uma mensagem em seu conteúdo.


Querida Nina, há pouco tempo pedi para que fosse em uma missão sem saber o que enfrentaria, e você seguiu sem perder a fé em mim. Hoje, eu sei que a sua devoção é um presente e peço-lhe novamente um favor. Nos montes gelados, longe de qualquer calor, existe uma alma amaldiçoada que clama pelo fim de seus tormentos. Somente alguém com boas intenções poderá salvar a parte que precisa ser salva, e estarei lhe enviando para resolver. No caminho do Monte Santa Helena, uma união deverá ser feita entre a representação do início e do fim. A vida e a morte. Você entenderá, criança. Acredito em você.


Então, a carta se apaga de sua aura mágica, mas permanece ali fisicamente, como um papel qualquer. Dentro do envelope, vejo algumas notas de cem dólares se formarem... provavelmente para a passagem de ônibus. Pego-as guardando com delicadeza e então paro para refletir sobre o que li. Eu sinto uma expressão de confusão começar a se formar em meu rosto e meu peito acelerar, ansiosa por atender á um pedido de minha matrona, mas confusa. A vida... e a morte? Decido não pensar nisso agora, acreditava nela e se dissera que eu entenderia, assim deveria acontecer. Preparo minhas coisas, vendo a loba acordar sonolenta. Sorrio para ela enquanto escuto-a falar.

Boooooom dia.

Bom dia, meu bem. Estou de saída agora. Explico e ela se levanta da cama, esticando seu corpo que crescera no último mês. A loba jovem agora não era mais um pequeno filhotinho indefeso.

Vou junto. Ela diz simplesmente e eu concordo. Por mais que me preocupasse com ela, sabia que a loba daria um jeito de fugir dali para me seguir. Era melhor te-la por perto, eu sempre faria de tudo para proteger minha pequena amiga. Agora não tão pequena. Então, afago sua cabeça e saio do chalé, junto com ela, percebendo que mal haviam campistas ali. Aproveito e bebo uma poção de energia mítica, ainda me sentia cansada do ritual da noite anterior. Sigo em direção á colina, pronta para chamar a carruagem da danação, mas algo me dizia que não estava sozinha, uma presença mágica... familiar, parecia estar por entre as sombras do lugar.
Equipamentos:

Passivas:

#1

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Era uma manhã fria, do jeito que mais me agradava de uma forma geral. Pego meu café quente e sopro a fumaça que exalava dali sem pressa. A vantagem de não estar linkada a nenhum dos acampamentos era boa de se ter em grande parte do tempo. Admiro o horizonte enquanto me perco em pensamentos, eu havia recém descoberto que minha mãe estava viva e que eu tinha um meio-irmão por parte dela. Não pedi detalhes de como ela havia se envolvido com Plutão E Netuno, acho que já seria informação demais.

Um calafrio me percorre e já me preparo mentalmente para minha próxima missão. Ouço as palavras serem sussurradas rapidamente em minha mente, uma ordem específica e direta:

Siga até o Monte Santa Helena e retire a alma amaldiçoada do corpo que a habita, precisamos evitar os problemas antes que eles apareçam.

Assim como veio, a voz se vai e apenas suspiro. Estralando minhas costas rapidamente e terminando meu café antes de seguir para os portais entre os acampamentos. Ouço passos vindo a minha direita e me escondo por um momento para avistar quem vinha e minha surpresa não poderia ser maior: Nina, a garota que havia visto no acampamento romano e sua loba agora maior. Lembro-me de suas palavras e minha saída, não guardava mágoas nem nada do gênero, mas não éramos o que todos chamavam de amigas. Passo ao lado dela, dando apenas um leve aceno por educação antes de seguir até o portal.

Equipamentos:

#2

Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Então, uma garota se faz presente. A garota passa ao meu lado e me cumprimenta com um aceno de cabeça. Melina. Engulo em seco e vejo que ela não tinha pretensão de falar comigo, mas eu gostaria de me desculpar antes de sair, não saberia quando poderia vê-la novamente. Eu a sigo, tímida e receosa, sentindo uma culpa por algo que não tivera real intenção. Falo, com meu tom normal, sem o charme de Héstia. Minha voz suave e gentil.

- Melina, me desculpe por aquele dia. - Eu digo, sabendo que provavelmente ela nem daria bola. - Não era minha intenção, acabei me expressando errado. Sei que não desenvolvemos uma amizade, mas quero que saiba que eu não fiz por mal. Gostei de conversar com você... Enfim, boa sorte em sua jornada.

Eu falo olhando-a e aceno educadamente, antes de pegar um dracma e começar a descer a colina em direção ao asfalto. Darya me segue, sem falar nada. Ela provavelmente sabia que aquele era um assunto delicado, talvez a garota não me desculpasse mas eu faria o que julgava ser certo.

#3

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Eu não esperava uma reação da garota, senão um aceno distante como o que havia dado a ela. Paro por um momento, encarando ela por mais alguns segundos, ela parecia não ter nenhuma intenção ruim e estar sendo sincera. Depois do meu encontro com meu irmão e minha mãe havia repensado em algumas coisas, não era porque eu tinha que levar a morte para algumas criaturas que precisava me afastar de todas as outras. Respiro fundo e tento amenizar minha expressão.

- Talvez eu tenha exagerado. Eu só não gosto de pré-julgamentos. De qualquer forma, obrigada.

Penso em minha jornada e a forma misteriosa como a voz tinha vindo em minha mente e não perco mais tempo, ajusto minha capa em meus ombros e faço um breve aceno a garota.

- Tenho de ir a São Francisco, mas gostaria de tentar de novo qualquer hora dessas, Nina.

#4

Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Um alívio parece encher meu peito, como o ar alimentando meus pulmões. A garota parecia... diferente. Sorrio com sinceridade e gratidão ao ouvir as palavras e concordo com um aceno de cabeça. Ela parecia apressada e eu não iria tomar seu tempo, aparentemente as coisas estavam resolvidas e tudo não passara de um mal entendido. Escuto sua oferta sobre tentar novamente e fico um pouco surpresa, mas animada. Eu tinha gostado de nosso diálogo anterior, até as coisas derem errado. Confirmo, olhando em seus olhos. Um estalo parece se formar em minha mente, afinal estava indo na mesma direção que ela.

- Eu também estou indo á caminho de São Francisco. Está indo para o túnel? Se não se importar com a minha companhia... - Falo, tentando não soar tão infantil com tamanha animação. Espero uma resposta, Darya a observa curiosa, como se tentasse decidir se confiava ou não na filha de Plutão.



#5

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Eu não entendia como poderia haver tantas pessoas diferentes no mundo. Aquela garota parecia estar feliz apenas por eu ter aceitado suas desculpas e ainda queria passar um tempo comigo. Eu não sabia se ela era fofa ou burra, mas, dou de ombros.

- Claro, damas na frente, por favor. - Faço um breve floreio na direção do portal/túnel. Coloco ambas as minhas mãos para trás e vejo que a loba da garota estava receosa, não podia culpá-la, a maioria dos animais não gostava muito de mim mesmo. Cheiro de morte e tudo mais.

- Vai invadir o laboratório de novo ou tem alguma outra coisa específica para fazer por lá?

#6

Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Sorrio quando percebo que ela aceita e passo a sua frente, aceitando a cortesia. Darya, me vendo mais a vontade, parece se acalmar, agora focando sua atenção nos pássaros que voavam entre as árvores ao redor. Escuto sua pergunta e nego com a cabeça, dando uma breve risada.

- Não, dessa vez eu aproveitar o atalho. Como eu disse, vou até São Francisco e fica melhor ir por lá. - Comento, observando Melina enquanto começo a andar. - Estou indo para o monte Santa Helena. Já visitou ou algo assim?

Por ser romana e viver em São Francisco, talvez a garota conhecesse o lugar. Assim como os semideuses gregos viviam indo em missões nos arredores do acampamento, os romanos também deveriam compartilhar dessa coincidência.

#7

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Ouço as palavras da garota e apenas o meu costume de esperar o pior de tudo não me faz tropeçar ou criar uma cara de confusão quando ela menciona seu destino. Eu sabia que coincidências quando aqueles assuntos surgiam e a pressa da voz em minha mente, como se me mandando andar logo para encontrar a garota... será?

- Interessante... Não é um lugar agradável para se ir. Mas me diga... Essa sua missão, você recebeu algum comando específico ou é algo mais abrangente?

Espero a resposta da garota antes de decidir se deveria compartilhar ou não as informações que tinha com ela. Eu não gostava de me precipitar. Ao chegarmos no túnel/portal deixo a garota atravessar primeiro e sigo logo atrás dela.

#8

Nina Crawford

Nina Crawford
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Ela parecia curiosa com o meu destino, mas não via problema em compartilhar o motivo de minha jornada. Então, começo a falar, puxando em minha memória recente a carta de minha lady, Héstia.

- É um pedido de minha matrona, Héstia. - Explico, não recordava se tinha dito que era uma sacerdotisa, prossigo com tranquilidade enquanto começamos a atravessar o túnel. - Alguma pobre alma sofre em angústia e estou indo ajudar...

Eu ouço minhas próprias palavras e algo parece me incomodar. Héstia havia comentado sobre uma união e sobre a vida e a morte. Meus olhos vão de encontro aos da ceifadora, mesmo sem um contato direto, quase sentia o frio que emanava se seu corpo contrastando com o calor acolhedor de minha própria pele. Agora, aquele encontro não me parecia tão inusitado, talvez estivesse destinado a acontecer. Minha feição se franze enquanto fico pensativa, decidindo então compartilhar esse pequeno detalhe com Melina. A olho um pouco tímida, não sabia se ela ouviria minhas palavras como se eu fosse uma lunática, obcecada pela minha própria fé, não era isso, mas aquilo realmente me parecia ser possível.

- Ela comentou sobre uma união... sobre a vida e a morte.

#9

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Assim que a garota menciona Héstia todas as peças se encaixam. Sua personalidade calma e tranquila, aquela carinha de positividade e esperança. Era até engraçado pensar nisso agora, no contraste que éramos uma da outra. Ela parecia alheia a toda a maldade e morte que existia no mundo e quase sinto dó por toda a inocência.

- Também recebi uma mensagem me mandando em direção ao Monte Santa Helena. Parece que estamos nessa juntas, girl.

Não sabia se aquilo era bom ou ruim, mas tinha uma grande inclinação a parte ruim. Se ela tentasse interferir na morte de alguém... seria complicado. Deixo esse pensamento guardado para mim mesma por enquanto e continuaria observando os movimentos e atitudes da garota.

#10

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#11

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