Melina me alerta e eu concordo com um "Ok", observo sua atitude cuidadosa de me alertar e pergunto se aquilo era normal dela, mas me sinto mais tranquila pela sua preocupação comigo. Olho minha loba, pedindo para que ela se afaste mentalmente do buraco que Melina começaria a destampar e me atento, preparando minha varinha para o que pudesse aparecer. Depois de uns minutos, ela abre e junto do cheiro podre de morte... vem uma cena bizarra.
- Oh! - Eu exclamo baixinho, um pouco horrorizada com tudo aquilo. O cheiro pútrido ardendo em minhas narinas, o corpo sem pernas, braços e... sem órgão genital. É claro que eu não sabia, além da teoria, como aquilo deveria estar. Mas definitivamente alguma coisa fora arrancada dali, de forma desleixada e brutal. Não sei se fecho minhas narinas, respiro pela boca ou desvio o olhar dali tudo ao mesmo tempo. Mas logo Darya comenta em minha mente, parecendo perceber a minha confusão.
Que tipo de mordidas são essas, Ninina?
Eu procuro assim que ela fala, realmente, havia algo errado. Na extensão do tronco do corpo acinzentado do rapaz, haviam runas formando um círculo, abaixo do peitoral e acima de seu umbigo, tomando quase todo o abdome. As runas, marcadas á ferro quente, me trazem um calafrio só de ler. Naturalmente, como uma prole de Hécate, eu sabia interpretar aquilo, mas não gostara nada da tradução. O pobre homem fora usado de forma cruel, sanguinária e perversa para fins de oferenda de sangue... algum ser estranho e doentio buscava... energia, de uma forma nada convencional. Eu me afasto uns passos, desviando o olhar. Agora, o cheiro havia se tornado mais ameno, pelo menos era o que parecia, e eu conseguia sentir uma aura de magia negra que envolvia o cadáver.
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Os olhos de Melina tornam-se completamente negros, sua visão escurece por um segundo e logo ela está assistindo uma cena totalmente estranha. A ceifadora continuava no mesmo vagão, parada exatamente á frente de duas pessoas. Uma delas, o homem que ainda estava vivo, com seus cabelos dourados e brilhantes, olhava uma mulher com o olhar aterrorizado. Ele estava amarrado á uma cadeira, totalmente nu. O próprio ar parecia prende-lo, como algemas de correntes transparentes, nos pés e nos braços. A mulher, com cerca de vinte e sete anos, tinha longos cabelos negros, em seu olhar verde-mar tinha uma maldade e malícia intensa, olhando o homem como se fosse um pedaço de carne. Sua pele era clara, seus traços finos... ela se vestia com um vestido longo de tecido nobre, como uma rainha de tempos antigos. Em seu pescoço, havia um colar negro com uma pedra parecida com a que Nina usara para se recuperar, com o brilho da lua. Ela tinha em suas mãos um bastão de ferro, com a ponta formando um símbolo que Melina não entendia. A mulher se vira para trás, onde havia uma espécie de fogueira dentro de um latão. Ela esquenta a ponta do bastão ali, até que fique laranja neon.
- Sabe, uma pena você não ter conseguido me satisfazer. - A voz dela ecoa pelo metal do ambiente, era calma, mas diferente de nina, parecia sibilar... como uma víbora. O homem, tremendo como uma vara, não conseguia falar nada. Olhando mais atentamente... a garota conseguia ver sangue, escorrendo do canto da boca do rapaz, que parecia muito bem selada. Ele emite um som abafado.. como se não tivesse língua. - Oh, sim, eu sei... mas vamos resolver isso, meu bem. Seu pequeno instrumento me trará o que preciso.
Então, terminando de falar ela começa a marcar o tronco do homem, que ainda vivo se retorce e tenta gritar, inutilmente, na cadeira. Ela faz aquilo até o círculo ficar completo, e então o olha. Com um sorriso no rosto, ela estala os dedos, e um "Crack" ecoa pelo ambiente, o homem imediatamente perde o pouco brilho que ainda resistia em seu olhar, seu corpo agora parecia vazio, imediatamente Melina sentira a presença da morte. Mas era como se... a alma não existisse mais. Sangue começa a sair pelos ouvidos do rapaz, e a cena vai se afastando, de longe ela pode ver a mulher pegar uma adaga cravejada de rubis em sua base... tudo se desfaz novamente e ela está de pé ao lado da sacerdotisa, que a olha preocupada e parece chamar pelo seu nome.
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- Melina? Mel? Eu acho que isso foi algum ritual.. bizarro. - Eu explico olhando a garota, que parecia num transe. Seus olhos enegrecidos estavam me dando um sentimento ruim. Mas continuo a falar, percebendo que eles voltam ao normal. - Houve um feitiço de sangue, acho que tudo dentro dele explodiu. As runas são um selamento do exterior do corpo, deixando que o dano fique só dentro.. por isso não parece ter nenhum arranhão. Mas não sei dizer exatamente se foi antes ou depois de ter perdido... você sabe...
Ela olha o relógio, dez minutos. Agora, um teclado flutuava, abaixo do monitor. Nele, havia uma caixa de entrada onde mostrava algum tipo de documento de óbito, onde a causa da morte estava vazia e piscando para ser preenchida.
- Oh! - Eu exclamo baixinho, um pouco horrorizada com tudo aquilo. O cheiro pútrido ardendo em minhas narinas, o corpo sem pernas, braços e... sem órgão genital. É claro que eu não sabia, além da teoria, como aquilo deveria estar. Mas definitivamente alguma coisa fora arrancada dali, de forma desleixada e brutal. Não sei se fecho minhas narinas, respiro pela boca ou desvio o olhar dali tudo ao mesmo tempo. Mas logo Darya comenta em minha mente, parecendo perceber a minha confusão.
Que tipo de mordidas são essas, Ninina?
Eu procuro assim que ela fala, realmente, havia algo errado. Na extensão do tronco do corpo acinzentado do rapaz, haviam runas formando um círculo, abaixo do peitoral e acima de seu umbigo, tomando quase todo o abdome. As runas, marcadas á ferro quente, me trazem um calafrio só de ler. Naturalmente, como uma prole de Hécate, eu sabia interpretar aquilo, mas não gostara nada da tradução. O pobre homem fora usado de forma cruel, sanguinária e perversa para fins de oferenda de sangue... algum ser estranho e doentio buscava... energia, de uma forma nada convencional. Eu me afasto uns passos, desviando o olhar. Agora, o cheiro havia se tornado mais ameno, pelo menos era o que parecia, e eu conseguia sentir uma aura de magia negra que envolvia o cadáver.
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Os olhos de Melina tornam-se completamente negros, sua visão escurece por um segundo e logo ela está assistindo uma cena totalmente estranha. A ceifadora continuava no mesmo vagão, parada exatamente á frente de duas pessoas. Uma delas, o homem que ainda estava vivo, com seus cabelos dourados e brilhantes, olhava uma mulher com o olhar aterrorizado. Ele estava amarrado á uma cadeira, totalmente nu. O próprio ar parecia prende-lo, como algemas de correntes transparentes, nos pés e nos braços. A mulher, com cerca de vinte e sete anos, tinha longos cabelos negros, em seu olhar verde-mar tinha uma maldade e malícia intensa, olhando o homem como se fosse um pedaço de carne. Sua pele era clara, seus traços finos... ela se vestia com um vestido longo de tecido nobre, como uma rainha de tempos antigos. Em seu pescoço, havia um colar negro com uma pedra parecida com a que Nina usara para se recuperar, com o brilho da lua. Ela tinha em suas mãos um bastão de ferro, com a ponta formando um símbolo que Melina não entendia. A mulher se vira para trás, onde havia uma espécie de fogueira dentro de um latão. Ela esquenta a ponta do bastão ali, até que fique laranja neon.
- Sabe, uma pena você não ter conseguido me satisfazer. - A voz dela ecoa pelo metal do ambiente, era calma, mas diferente de nina, parecia sibilar... como uma víbora. O homem, tremendo como uma vara, não conseguia falar nada. Olhando mais atentamente... a garota conseguia ver sangue, escorrendo do canto da boca do rapaz, que parecia muito bem selada. Ele emite um som abafado.. como se não tivesse língua. - Oh, sim, eu sei... mas vamos resolver isso, meu bem. Seu pequeno instrumento me trará o que preciso.
Então, terminando de falar ela começa a marcar o tronco do homem, que ainda vivo se retorce e tenta gritar, inutilmente, na cadeira. Ela faz aquilo até o círculo ficar completo, e então o olha. Com um sorriso no rosto, ela estala os dedos, e um "Crack" ecoa pelo ambiente, o homem imediatamente perde o pouco brilho que ainda resistia em seu olhar, seu corpo agora parecia vazio, imediatamente Melina sentira a presença da morte. Mas era como se... a alma não existisse mais. Sangue começa a sair pelos ouvidos do rapaz, e a cena vai se afastando, de longe ela pode ver a mulher pegar uma adaga cravejada de rubis em sua base... tudo se desfaz novamente e ela está de pé ao lado da sacerdotisa, que a olha preocupada e parece chamar pelo seu nome.
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- Melina? Mel? Eu acho que isso foi algum ritual.. bizarro. - Eu explico olhando a garota, que parecia num transe. Seus olhos enegrecidos estavam me dando um sentimento ruim. Mas continuo a falar, percebendo que eles voltam ao normal. - Houve um feitiço de sangue, acho que tudo dentro dele explodiu. As runas são um selamento do exterior do corpo, deixando que o dano fique só dentro.. por isso não parece ter nenhum arranhão. Mas não sei dizer exatamente se foi antes ou depois de ter perdido... você sabe...
Ela olha o relógio, dez minutos. Agora, um teclado flutuava, abaixo do monitor. Nele, havia uma caixa de entrada onde mostrava algum tipo de documento de óbito, onde a causa da morte estava vazia e piscando para ser preenchida.
Nível 7 – Proficiência Rúnica: O mago começa a desbravar o estudo das runas e dos encantamentos, conseguindo utilizar a Magia Rúnica e os encantamentos Rúnicos como previsto no Livro das Runas. Confere Conhecimento Rúnico Inicial.
Nível 10 - Conhecimento do Mago: Um dos maiores passatempos dos filhos de Hécate é a leitura de livros sobre seu assunto preferido: Magia. Estes semideuses possuem uma predisposição natural enorme para aprender sobre tipos de magia e reconhecem-nos com facilidade, interpretando e "decodificando" feitiços com facilidade.