Paciência nunca fora meu forte. A ideia de ser fraco em um mundo onde apenas os fortes sobrevivem, selecionados pela natureza cruel, era uma tortura martelando em minha cabeça. Por isso ali estava eu novamente, na arena, em busca de experiência. Se lutar for me deixar mais forte, pois então eu lutarei.
Ouço com frio na barriga os portões se fechando atrás de mim enquanto encaro as duas criaturas à minha frente; nojentas e muito, muito maiores do que eu achava que deveriam ser as aranhas. Aparentemente, até o mais inofensivo animal se tornava um monstro asqueroso quando trazido para esse mundo mitologico no qual estava a viver. Assim, repasso mentalmente tudo o que sabia ou havia visto sobre aranhas. Teias. Pernas. Grudar. Uma vaga lembrança em minha mente de um homem de roupa azul e vermelha balançando em prédios. Nada que pudesse me ajudar muito.
Puxo da cintura com a mão direita um dos kukris ali presos e com a outra mão puxo minha Varinha. Respiro fundo, observando as aranhas e a velocidade em que se moviam, apertando co força minha varinha. Assumo posição de batalha, flexionando os joelhos, e quando as aranhas estivessem a alguns segundos de me alcançar, iria começar a me mover para uma das laterais, tentando dar a volta nelas de forma a deixar uma na frente da outra; assim, nao conseguiriam me atacar de dois lados ao mesmo tempo, pois a de trás teria de dar a volta em sua companheira ou subir nela para me alcançar.
Caso consiga o que queria, uso um truque que havia dado certo em minha ultima luta; porém, agora, eu tinha alguns recursos a mais. Balanço a varinha, invocando em sua ponta uma esfera azulada de chamas brilhantes, e mando-a voando na direção da cara da primeira aranha; Assim que o faço eu avanço o mais rápido que conseguir logo atrás da esfera brilhante, descrevendo um arco diagonal com a lamina do kukri, tentando atingir a parte da frente da aranha mais próxima.
Se elas se mostrarem mais rápida do que eu poderia superar com o posicionamento citado, abandono a ideia de realizar o primeiro ataque, e aguardo sua aproximação; assim que a primeira tentar me atingir, seja saltando ou com golpes rasteiros, dou um pulo para o lado e balanço a adaga, tentando atingi-la na cabeça igualmente.
De qualquer forma, temeroso, me mantenho pronto para recuar e pular se preciso, usando a adaga para ameaçar as aranhas balançando-a entre nós para mantê-las afastadas enquanto recuo.
Habilidade Ativa Usada:
Fogo Fátuo: O filho de Magia cria pequenas esferas flamejantes de luz azul que servem para iluminar o ambiente, ou distrair monstros. Requer 10 pontos de energia.
Passivas Uteis na Batalha:
Regeneração de Luna I: Quando o filho de Magia está sob a Lua Nova ele regenera 15 pontos de energia por rodada e 15 pontos de vida.
Destreza [Inicial]: O herói é mais rápido, ágil e veloz que os demais campistas