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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano


Após descer os degraus e o único facho de luminosidade que brilhava atrás de si ser obstruído pelo "teto", Kirves se encontrava sozinho num breu longe de ser frio. Contrastando o clima frio de poucos segundos anteriores a temperatura debaixo da terra era aconhegante e convidativa, o silêncio sepulcral tornava todo o resto mais zen.

Se alguma vez algo tinha sido importante agora já não parecia, na verdade, neste momento nada realmente parecia valer a pena lutar. O rapaz só desejava deitar no macio chão (ou o que fosse) debaixo de seus pés e dormir tranquilamente sem que fosse incomodado. Porém, algo lhe cutucava bem lá no fundo distante dos recônditos de sua mente.

Resista. Uma palavra tão simples e curta que poderia ser facilmente ignorada. Resista. Olha ela novamente incomodando a suave brisa sonolenta. Um pensamento e, se assim desejasse, poderia ignorá-la e aproveitar o momento de paz eternamente com tudo o que sempre desejou, tudo se encaixaria perfeitamente de acordo com seus planos. Um pensamento e seria capaz de acabar com aquilo que o importunava, teria todos os que amava junto de si com nenhuma preocupação simplesmente porque podia.



#11

[TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis - Página 2 Empty Re: [TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis

por Kirves Assis 29/05/20, 01:32 am

Kirves Assis

Kirves Assis
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu adentrei a cripta e, pra minha surpresa, o clima lá dentro estava muito mais agradável do que o de fora, o calorzinho gostoso com aquele silêncio que eu adorava.

O chão macio estava convidativo, nada importava mais, a facada que eu dei por vingança pelo tiro mal sucedido que tentaram dar em minha mãe, isso não fazia a menor diferença para mim. Me deito no chão e a verdade vem cai em minha consciência. Minha mãe ter morrido pelo minotauro a tempos atrás, isso não me incomodava ali, nada poderia me incomodar, era o que eu pensava.

Estava pegando no sono, prestes a ter o meu sono pela vida eterna, quando uma pequena palavra me faz repensar sobre toda minha vida, "Resista", essa palavra veio a minha mente, mas no momento eu não saberia ao que resistir, estava tudo tão perfeito ali pra mim, mas tinha algo me incomodando.

-Mãe, sei que você nunca mais vai poder ouvir minha voz, e jamais vai ta aqui comigo novamente, me perdoa pela sua morte, eu juro que não queria. Essa baboseira de semideus tirou sua vida, e a poucos, quase tirou a minha.

Cada vez mais o chão parecia confortável, mas eu me lembrava da palavra, "Resista". Meus pensamentos estavam indo a milhão com isso e minha mente se conturbava com aquela palavra.

Ei você já passou por coisa pior, você viu sua mãe morrer pra chegar onde está, você vai ser fraco assim? Vai desistir de tudo? Você consegue, levanta daí, vá da orgulho para sua mãe que morreu pra chegar aonde você está, levanta sua cabeça e siga enfrente.

Era isso que eu havia falado pra mim mesmo a poucos, e eu ão estou errado. "Resista", não desista Kirves, você é forte e isso é apenas uma tentação, esse é o significado de resistir, aguentar firme e se manter de pé. Tentaria me levantar, mesmo com a sensação que tenho em meu corpo, eu não poderia esquecer e apagar tudo que eu vivi, eu tenho que aprender com meus erros e só assim eu conseguiria ser um semideus mais forte.

-Mãe eu tenho que encher você de orgulho, me desculpa. Não posso ficar aqui, não foi esse o destino que escolhi, me perdoe, mas dessa vez irei para sempre.

Tentaria ver algo, algum botão, algum calabouço, alguma coisa que fizesse eu sair dali, mesmo estando escuro, tentaria esticar minhas mãos se conseguisse levantar e faria movimentos suaves com os pés para vasculhar o chão com o toque de meus pés, e dessa mesma forma tentaria vasculhar as paredes, eu precisa sair daquela cova, antes que a mesma faça eu ficar ali para sempre.



#12

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Bravamente lutava em oposição à rendição, o campista afligido agarrava-se ao fio de esperança que escorria de sua alma guerreira para mais uma vez ver a alva. Tateante na escuridão viu uma luz a certa distância que se aproximava suavemente. Ele conhecia aquela silhueta que ganhava definição aos seus olhos, os cabelos ondulantes e o sorriso meigo que era capaz de derreter uma personalidade de aço.

– Meu garoto, como você cresceu. - sorria o fantasma da mãe de Kirves, emocionada com o encontro. – Venha comigo, vamos para casa. Vai ficar tudo bem. Seremos uma família de novo.

O toque gelado de sua mão acariciando o rosto dele distraía o motivo de procurar algo. Ele realmente estava procurando algo? O que era mesmo? Não faria diferença se fosse com sua mamãe, ela estava ali conversando novamente com ele. Era muito mais do que poderia pedir ou sonhar. Queria muito ir com ela, mas, como poderia?

– Você me deixa tão orgulhosa. Deixe toda essa história para trás, não resista. Seremos uma família de novo. É só dizer sim, que vai ficar comigo.

O tempo passava diferente naquele lugar, há quanto tempo estavam conversando? Segundos? Horas? Dias? Cada vez que se inclinava para ouvir a voz de sua mãe sentia o corpo amolecer mais.

#13

[TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis - Página 2 Empty Re: [TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis

por Kirves Assis 29/05/20, 11:26 am

Kirves Assis

Kirves Assis
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Não, isso não pode ser real, com toda certeza do mundo era um tipo de delírio.

Acreditei firmemente nisso até em que a dona daquela silhueta, daqueles cabelos e daquele sorriso, enconsta sua mão na minha cara, minha reação ao ver aquilo foi a de qualquer um após rever sua mãe morta falando com vc.

-Mãe, é você? Eu tenho tanto pra te falar, eu acabei de matar uma galinha que voa mãe, foi minha primeira batalha. Derick ele está diferente também, está mais forte.

Eu já estava ali novamente preso naquele lugar, ja não sabia o que eu procurava, não sabia nem se devia mesmo procurar, era tão importante a ponto de eu deixar a minha mãe? Ela estava ali e nada disso importa, era o que pensei.

Ouvir a voz dela me deixava calmo e com sono, o suficiente para me prender ali um tempo.

"Não resista", após essa frase, trêmulo empunharia minha espada, e com os olhos cheios de lágrimas, falaria a mesma:

-Quem é você? A quanto tempo estamos aqui? O que você quer de mim? Minha mãe deixaria eu sair normalmente, ela morreu pra que eu estivesse aqui. Eu vou sair daqui e se você não ajudar, infelizmente terei de resistir e procurar sozinho.

Falaria isso e no mesmo momento olharia ao redor para ver se tem algo que pareça uma saída, talvez do corredor que ela veio teria alguma, mas me manteria atento aos movimentos dela, eu ouvi falar que monstros pode usar aparência de pessoas, Derick me ensinou isso.

(Perdão pelo post, foi pelo cell)

#14

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Resistindo à influência da criatura que dizia ser sua mãe Kirves continuou a procurar por algo que o tirasse daquele lugar. Se afastando do fantasma que se transfigurava em algo disforme e irreconhecível, a pele escorrendo como cera deformando o rosto antes belo, pisou em algo como uma placa de pressão que acendeu tochas ocultadas pela escuridão. Suas chamas bruxeleantes e arroxeadas iluminavam o recinto oval (20m de raio).

– Tu não me deste escolha, meu jovem. É a tua vida ou a minha, e sabemos qual prefiro. - a voz ainda era semelhante a da mulher que criara e cuidara do rapaz, o que lhe causava repúdio.

Do lado oposto em que estava o campista uma adaga prateada cravada numa pedra de obsidiana localizada a 40m dele brilhava repousante através do corpo translúcido de seu oponente que não a via e avançava lentamente e flutuante em sua direção.


Fantasma 100%



#15

[TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis - Página 2 Empty Re: [TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis

por Kirves Assis 01/06/20, 08:33 am

Kirves Assis

Kirves Assis
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu não acreditava no que eu estava a ver, a minha mãe acabara de se derreter totalmente, se transformando em algo que eu nunca havia visto antes.

Não tinha medo do monstro, mas tinha algo errado, geralmente eles não pisam nas coisas a não ser que o fantasma seja forte o suficiente para isso, e se fosse o caso, eu teria de fazer algo rápido para sair dali o mais rápido possível.

-Eu sei que é a nossa natureza brigar entre si, mas é realmente necessário?- Falaria ao fantasma, não havia necessidade de luta, mas eu terei que lutar se quiser fazer isso- É sério, não precisamos lutar entre si.

A voz dele me incomodava um pouco, pois ainda era a mesma da minha mãe e isso sempre me deixava mal, mas não deixar isso me abalar.

Eu tinha que atravessar para puxar a adaga, quem não garante que aquela coisa não é apenas algo para fazer eu sair dali, covas e suas armadilhas, não achava que existia isso ainda, esse mundo estava cada vez mais louco.

Tentaria correr pra pegar a tocha mais perto que há de mim, eu teria apenas uma chance, e teria de tomar cuidado com o monstro, pois poderia morrer a qualquer segundo. Se eu conseguir pegar a tocha, tentaria correr em direção ao monstro com toda minha velocidade, mas tomaria cuidado para não pisar em nada, esperaria uma distância entre a gente e de suas chamas (3 metros), e jogaria a tocha no mesmo, visando que a tocha pare do outro lado do monstro, longe da minha saída, para o mesmo não ver meus planos, caso de certo a distração e eu consiga chegar do outro lado, tentaria levantar a adaga fazendo movimentos rápidos pra cima e pra baixo como se fosse uma alavanca, mas também tentando tira-la de lá, pois seria inútil aquela arma ali e sempre bom ter mais uma. Tentaria sempre me manter atento, o monstro poderia se desfigurar e atravessar a parede ou chão, então sempre tentaria tomar cuidado com algum ataque surpresa dele e tentaria esquivar do monstro com rolamentos ou esquivas corporais para direita ou esquerda, se for necessário daria um pulo baixo pro lado sem bater a cabeça no teto.

Caso eu não consiga pegar a tocha ou jogar a tocha nele não adiante de nada, apenas tentaria desviar a atenção do mesmo para mim e me mantendo longe dele, sempre indo aonde tem luz, não sabia ao certo, mas as vezes ele tem medo da luz, era a única coisa que podia tentar, mas se o mesmo chegar perto de mim eu tentaria desferir golpes cortantes nele para que ele saia de perto ou deixe seu corpo sem materializar me dando a chance de atravessar o mesmo e tentar sair daquele lugar o mais rápido possível pela única fonte que pode ser a saída, a adaga cravada parecendo armadilha, abusaria de meu TDAH pra não cometer tantos erros e sempre prestar atenção em tudo que ocorre na batalha e no cenário, assim daria pra procurar um botão ou saída no lugar, não tinha lógica aquilo ser a minha saída.

Passiva:

- Nível 1 - TDAH: Como todo semideus, você nasceu programado para a batalha, e seu cérebro está sempre alerta. Isso dificulta um pouco sua concentração, porém pode salvar sua vida nas batalhas, lhe permitindo reagir rapidamente a estímulos externos.

#16

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Sem responder o garoto, o fantasma avança para cima dele tentando alguma forma de conseguir o que desejava - independente do que fosse. Ao ser atravessado o rapaz sente um frio na barriga e forte vontade de chorar, além de ser recoberto por uma gosma translúcida. A tocha lançada pelo campista fez a figura tremeluzir e recuar alguns centímetros, tempo suficiente para Kirves retirar a adaga e ver acontecer nada além da lâmina piscar em tom azulado.



Fantasma 95%

Kirves -5HP



#17

[TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis - Página 2 Empty Re: [TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis

por Kirves Assis 16/06/20, 06:12 pm

Kirves Assis

Kirves Assis
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Era óbvio que eu havia sido ignorado, ele só tinha espírito de matança, ele não queria a paz, ele queria a morte e tentaria matar qualquer um que estivesse na sua frente, eu nunca havia lidado com nenhum monstro desse tipo e talvez isso pode me causar um certo calafrio.

Ao passar pelo monstro, veio um frio na barriga maior do que o anterior e veio junto com uma imensa vontade de chorar, mas eu não podia, eu tinha que ser forte, ele usou a imagem da minha mãe na intenção de atingir o meu ponto fraco e me atacar da maneira mais suja que é possível, eu jamais ia deixar barato.

Eu havia conseguido arrancar a adaga da pedra, mas o estranho foi que não abriu nenhuma porta e eu ainda não sabia como atacar o monstro ou algo do tipo, eu teria que testar tudo que for preciso, para matar o mesmo, eu apenas teria de tentar.

Olharia para arma piscando em azul e para a espada, eu teria que escolher uma das duas para dar o primeiro ataque e a outra para fazer o segundo, eu teria apenas uma chance e poderia tomar sérios danos com isso.

Iria correndo em direção ao monstro e no momento em que estiver a 2 metros de distância, jogo minha espada no mesmo na tentativa de que ela atravesse o fantasma e então eu entraria em rodada de ataque total e tentaria fazer um giro com meu corpo que passaria do lado do fantasma e então no giro estenderia a mão da adaga para tentar desferir um golpe cortante e rápido no mesmo, tentando sempre ficar atento ao chão e abusando do meu TDAH.

Caso não de certo, apenas tentaria recua do mesmo para não sofrer mais danos ou ficar com gosma de fantasma, que era nojento.

Spoiler:

#18

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano

Kirves descartasua espada no estômago do monstro nointuito de lhe causar afetá-lo e enquanto o metal passava através do fantasma uma expressão de desgosto e incômodo estampava a face do mesmo. A tentativa de o ferir não se tornou eficaz, mas deu alguns segundos preciosos ao retardar o inimigo para uma nova ação.

Banhando a lâmina prateada na chama azul mais próxima o campista avança em seu oponente e o apunhala sem hesitação. Por poucos instantes, a adrenalina efervescente o deixa eufórico durante a evaporação da gosma que o recobria e do fantasma vencido a sua frente que também se dissipava.

Uma porta de carvalho negro se ergueu a 10 metros do rapaz, ao atravessá-la pode ver um jardim de 60m² de esparças árvores murchas e plantas amareladas como doentes sem esperança. No meio do jardim uma loura pálida usando jeans preto e cardigã verde-vômito sentada no banco de praça encardido lixava suas unhas da mão numa longa faca de caça serrilhada olhou para ele.

Antes que Kirves pudesse se mover, uma criatura de meio metro despertou entre os dois, seu corpo pedregoso atarracado correu gritando "meu.. meu..." contra ele. As mãozinhas gorduchas estendidas para o alto exibiam garras afiadas.



10m do monstro e 20m da garota

Mini Golem 100/100 HP

#19

[TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis - Página 2 Empty Re: [TESTE] O APROVEITÁVEL INFORTÚNIO | Kirves Assis

por Kirves Assis 26/06/20, 11:48 am

Kirves Assis

Kirves Assis
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Eu não queria ter matado o fantasma, mas ele não queria conversar então não sobrou escolhas para não fazer isso. Ao matar o mesmo uma euforia vem em mim, uma sensação de vitória e realmente era, havia sobrevivido a dois monstros, quando que isso vai acabar? Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas eu não vou voltar atrás e eu não posso voltar.

Atravesso a porta de carvalho que surgirá em frente aos meus olhos, se era a saída? eu não sabia até atravessar a mesma e dar de cara com aquela cena do jardim morto, parecia que muita coisa aconteceu naquele lugar, muita coisa que um humano comum não entenderia, mas o que me deixou intrigado é, porque diabos tem uma mulher sentada ali lixando a unha com uma faca? O que diabos ela faz ali? Tava entendendo nada, até um pedregulho se transformar em um mini golem e começar a falar "meu...meu...", não sabia ao que ele estava se referindo, mas imagino que deva ser a arma, era a única coisa que não era minha ali, mas alguma coisa não se encaixa ali, porque ele veio pra cima de mim e não dela? Ela conseguiria invocar um golem? Bom vou ter que matar esse aqui e deixar pra descobrir depois, mas não sei como faria isso.

Abusaria do meu [TDHA] e entraria em rodada de defesa total, minha intenção era observar o máximo possível para ver se o golem tem algum ponto fraco ou se ele é mesmo invocação da garota que estava sentada ali, mas me atentaria também em ficar na defensiva, desviando dos golpes do anão de pedra e se fosse necessário até me afastaria um pouco do bichinho pequeno.

Passivas:

#20

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#21

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