Muitas pessoas aqui no acampamento perguntam o meu nome e quando eu digo, elas ficam me olhando esquisito. Digamos que Ironside não é um nome muito comum, não é que este seja realmente meu nome, mas é o mais próximo disso. Agora você deve estar se perguntando como é que eu não sei o meu nome, bom deixe eu contar os fatos desde o inicio, ou pelo menos, desde quando a história me foi revelada.
Eu nunca conheci minha mãe, pra falar a verdade eu a conheci, mas não me lembro dela, tudo o que eu tenho é um pingete de prata banhado a ouro em forma de um coração com a sua foto dentro, nesta, ela esta com os cabelos crespos soltos em cima dos ombros, sua pela era morena, perfeitamente lisa. Mas o que realmente chamava a atenção nela, eram os olhos, estes eram azuis como o aceano. As pessoas sempre estranham eu usando aquele pingente, porque todos nós, filhos de Hefesto, somos fortes e grandes, e dizem que o pingente não combina muito comigo, a questão é que eu não me importo.
Buck, que fora meu tutor até os 12 anos de idade, disse que, pelo pouco que a conheceu, ela deveria ser uma mulher muito forte e corajosa, e que deveria me amar muito. Ele não podia me falar mais sobre ela porque também não a conheceu, o único momento que eles se cruzaram, foi em uma interestadual perto do Cansas, quando Buck me salvou de uma morte certa. Ele estava vindo com a sua gangue de motoqueiros, quando viu ao longe uma mulher ser atacada por um cão-selvagem. Infelizmente para a minha mãe, ele não conseguiu chegar a tempo, sua mira não era tão boa assim, ainda mais em cima de uma moto. Ele atirou contra a criatura, depois de uns 5 tiros, ele conseguiu acertar, ele se culpou até o ultimo dia de sua vida por ter uma vista ruim e não ter conseguido salvar minha mãe. Quando ele conseguiu chegar até lá, ela só pediu para que ele cuidasse de mim, e acredite, quando Buck fazia uma promessa, ele iria até o sub-mundo para cumpri-la.
Buck, junto com sua gangue me levaram para uma cidadezinha no interior do Texas, todos eles eram de lá. Como Buck tinha prometido a minha mãe, eu começei a morar com ele. Buck fazia o tipo durão, um homem solitário, não tinha mulher e nenhum tipo de familia, a coisa mais próxima disso para ela era a sua gangue e eu. Os primeiros meses foram os mais dificeis, dizia ele. Eu chorava o tempo inteiro, acho que deveria ser por saudades da minha mãe, Buck teve que aprender uma coisa chamada paciencia.
Com o tempo, as coisas foram melhorando, Buck ganhava a vida consertando motos e carros em uma pequena oficina na frente da sua casa, com 3 anos de idade eu já o ajudava, trazendo e levando equipamentos.. Um certo dia um cliente de Buck chegou com o seu Camaro, o escapamento dele tinha caido e estava fazendo muito barulho, uma coisa simples de se concertar, mas o interessante não foi isso, me lembro até hoje, ele se virou para Buck e perguntou meu nome. Eu nunca tinha me feito aquela pergunta, afinal era um garoto de 3 anos de idade, e parecia que Buck também não, ele me olhou para mim e voltou o olhar rapidamente para o homem.
-O nome dele é Ironside.
O homem estranhou o nome, mas não quiz discutir com ele, afinal, Buck era muito forte e com cara de mal, ninguém nunca queria ver ele brabo. Ironside, agora esse era o meu nome, é claro que para uma resposta rápida daquelas, ela já tinha que ter algo em mente. Esse era o nome de sua gangue, e depois que os outros caras ficaram sabendo que ele tinha me dado o mesmo nome da gangue, eu passei a ser um tipo de mascote. Eles me compraram uma pequena jaqueta de couro, e mandaram desenhar o seu emblema nela. Passaram a me levar para baixo e pra cima, diziam que atraia as mulheres.
Crescer como membro de um agangue de motoqueiros era peculiar. Podemos dizer que a pessoa que eu sou hoje, se devem aqueles malucos. Eu não podia chorar, nem parecer fraco na frente deles, tinha que me manter durão, assim como Buck para eles me respeitarem. É claro que isso era somente na frente de todos, quando eramos só eu e Buck, saiamos para algum parque de diversões ou cinema, é claro que tudo isso em outras cidades, nunca podiamos frequentar esses lugares na nossa, algum dos nossos colegas poderiam nos ver.
A medida que eu fui crescendo, minha paixão por automotares também crescia, até o s 7 anos de idade eu apenas observava tudo o que Buck fazia e lhe entregava as ferramentas necessárias, nada mais. Uma tarde, Buck tinha saido para comprar uma peças que estavam faltando em uma cidade visinha, eu fiquei sozinho em casa, como de costume, Dean, um dos caras da gahngue que não tinha mais nada para fazer, tinha ficado tomando "conta" da casa. Me lembro que o imbecil bebeu demais e desmaiou no sofa da sala. Foi quando ouvi alguém chamando no portão, era um dos nossos melhores clientes, ele tinha uma Harley ela era linda. Ele me disse que parecia que a partida dela estava estragada, ele iria buscá-la daqui a 1 hora e queria ela pronta. Eu não podia dizer, fiquei com medo de que perdessemos um cliente importante, então disse que Buck estava no banheiro e que já ia dar um jeito naquilo.
Vamos lá, quem de vocês não faria o mesmo? Bom, talvez nem todos, mas eu sabia como resolver aquilo. Em alguns minutos eu já havia concertado ela, voltei para dentro de casa para ver como Dean estava. Tirando o fato dele ter babado todo o sofa de Buck, e isso queria dizer que ele o mataria quando chegasse, ele estava bem. Depois de algum tempo o homem chegou, ele testou sua moto e ficou satisfeito, me deu 100 dolares e estava se preparando para ir em bora quando Buck chegou. Ele ficou surpreso por vê-lo ali, Buck sacou o que havia acontecido e enrolou o homem rapidamente. Eu não sabia definiar a espressão de Buck naquele momento, se era de repreensão ou de orgulho.
Depois desse fato, Buck começou a me ensinar tudo o que ele sabia sobre carros e motos, e eu como um bom aprendiz, decorava até as suas falas, e olha que eu nunca fui bom nisso. Como eu não tinha um registro de nascimento e Buck tinha medo de procurar ajuda com policias e etc, por medo de ser preso. Ele pedio para a irmã de um dos seus amigos que me ensinasse a ler e escrever. Bom, digamos que eu só era bom mesmo com carros e motos.
Aos 9 anos de idade, já estava tão bom quanto Buck na area. Me lembro que nesse ano aconteceu coisas muito legais. Me lembro de ter ido caçar com Buck, foi a primeira vez que peguei em uma arma e me sai muito bem. Também me lembro que Buck começou a me dar as primeiras aulas de pilotagem. Cai uma ou duas vezes, o que não o deixava muito satisfeito, pois arrava sua moto. Bem, um garoto de nove anos que atira em animais e pilota motos não é muito comum, não? Na época eu achava que Buck era a um tanto quanto louco por me deixar fazer aquilo, mas eu nunca ia falar isso pra ele, pois adorava aquelas sensações. A verdade é que ele estava me treinando para o que viria em seguida.
Eu nunca conheci minha mãe, pra falar a verdade eu a conheci, mas não me lembro dela, tudo o que eu tenho é um pingete de prata banhado a ouro em forma de um coração com a sua foto dentro, nesta, ela esta com os cabelos crespos soltos em cima dos ombros, sua pela era morena, perfeitamente lisa. Mas o que realmente chamava a atenção nela, eram os olhos, estes eram azuis como o aceano. As pessoas sempre estranham eu usando aquele pingente, porque todos nós, filhos de Hefesto, somos fortes e grandes, e dizem que o pingente não combina muito comigo, a questão é que eu não me importo.
Buck, que fora meu tutor até os 12 anos de idade, disse que, pelo pouco que a conheceu, ela deveria ser uma mulher muito forte e corajosa, e que deveria me amar muito. Ele não podia me falar mais sobre ela porque também não a conheceu, o único momento que eles se cruzaram, foi em uma interestadual perto do Cansas, quando Buck me salvou de uma morte certa. Ele estava vindo com a sua gangue de motoqueiros, quando viu ao longe uma mulher ser atacada por um cão-selvagem. Infelizmente para a minha mãe, ele não conseguiu chegar a tempo, sua mira não era tão boa assim, ainda mais em cima de uma moto. Ele atirou contra a criatura, depois de uns 5 tiros, ele conseguiu acertar, ele se culpou até o ultimo dia de sua vida por ter uma vista ruim e não ter conseguido salvar minha mãe. Quando ele conseguiu chegar até lá, ela só pediu para que ele cuidasse de mim, e acredite, quando Buck fazia uma promessa, ele iria até o sub-mundo para cumpri-la.
Buck, junto com sua gangue me levaram para uma cidadezinha no interior do Texas, todos eles eram de lá. Como Buck tinha prometido a minha mãe, eu começei a morar com ele. Buck fazia o tipo durão, um homem solitário, não tinha mulher e nenhum tipo de familia, a coisa mais próxima disso para ela era a sua gangue e eu. Os primeiros meses foram os mais dificeis, dizia ele. Eu chorava o tempo inteiro, acho que deveria ser por saudades da minha mãe, Buck teve que aprender uma coisa chamada paciencia.
Com o tempo, as coisas foram melhorando, Buck ganhava a vida consertando motos e carros em uma pequena oficina na frente da sua casa, com 3 anos de idade eu já o ajudava, trazendo e levando equipamentos.. Um certo dia um cliente de Buck chegou com o seu Camaro, o escapamento dele tinha caido e estava fazendo muito barulho, uma coisa simples de se concertar, mas o interessante não foi isso, me lembro até hoje, ele se virou para Buck e perguntou meu nome. Eu nunca tinha me feito aquela pergunta, afinal era um garoto de 3 anos de idade, e parecia que Buck também não, ele me olhou para mim e voltou o olhar rapidamente para o homem.
-O nome dele é Ironside.
O homem estranhou o nome, mas não quiz discutir com ele, afinal, Buck era muito forte e com cara de mal, ninguém nunca queria ver ele brabo. Ironside, agora esse era o meu nome, é claro que para uma resposta rápida daquelas, ela já tinha que ter algo em mente. Esse era o nome de sua gangue, e depois que os outros caras ficaram sabendo que ele tinha me dado o mesmo nome da gangue, eu passei a ser um tipo de mascote. Eles me compraram uma pequena jaqueta de couro, e mandaram desenhar o seu emblema nela. Passaram a me levar para baixo e pra cima, diziam que atraia as mulheres.
Crescer como membro de um agangue de motoqueiros era peculiar. Podemos dizer que a pessoa que eu sou hoje, se devem aqueles malucos. Eu não podia chorar, nem parecer fraco na frente deles, tinha que me manter durão, assim como Buck para eles me respeitarem. É claro que isso era somente na frente de todos, quando eramos só eu e Buck, saiamos para algum parque de diversões ou cinema, é claro que tudo isso em outras cidades, nunca podiamos frequentar esses lugares na nossa, algum dos nossos colegas poderiam nos ver.
A medida que eu fui crescendo, minha paixão por automotares também crescia, até o s 7 anos de idade eu apenas observava tudo o que Buck fazia e lhe entregava as ferramentas necessárias, nada mais. Uma tarde, Buck tinha saido para comprar uma peças que estavam faltando em uma cidade visinha, eu fiquei sozinho em casa, como de costume, Dean, um dos caras da gahngue que não tinha mais nada para fazer, tinha ficado tomando "conta" da casa. Me lembro que o imbecil bebeu demais e desmaiou no sofa da sala. Foi quando ouvi alguém chamando no portão, era um dos nossos melhores clientes, ele tinha uma Harley ela era linda. Ele me disse que parecia que a partida dela estava estragada, ele iria buscá-la daqui a 1 hora e queria ela pronta. Eu não podia dizer, fiquei com medo de que perdessemos um cliente importante, então disse que Buck estava no banheiro e que já ia dar um jeito naquilo.
Vamos lá, quem de vocês não faria o mesmo? Bom, talvez nem todos, mas eu sabia como resolver aquilo. Em alguns minutos eu já havia concertado ela, voltei para dentro de casa para ver como Dean estava. Tirando o fato dele ter babado todo o sofa de Buck, e isso queria dizer que ele o mataria quando chegasse, ele estava bem. Depois de algum tempo o homem chegou, ele testou sua moto e ficou satisfeito, me deu 100 dolares e estava se preparando para ir em bora quando Buck chegou. Ele ficou surpreso por vê-lo ali, Buck sacou o que havia acontecido e enrolou o homem rapidamente. Eu não sabia definiar a espressão de Buck naquele momento, se era de repreensão ou de orgulho.
Depois desse fato, Buck começou a me ensinar tudo o que ele sabia sobre carros e motos, e eu como um bom aprendiz, decorava até as suas falas, e olha que eu nunca fui bom nisso. Como eu não tinha um registro de nascimento e Buck tinha medo de procurar ajuda com policias e etc, por medo de ser preso. Ele pedio para a irmã de um dos seus amigos que me ensinasse a ler e escrever. Bom, digamos que eu só era bom mesmo com carros e motos.
Aos 9 anos de idade, já estava tão bom quanto Buck na area. Me lembro que nesse ano aconteceu coisas muito legais. Me lembro de ter ido caçar com Buck, foi a primeira vez que peguei em uma arma e me sai muito bem. Também me lembro que Buck começou a me dar as primeiras aulas de pilotagem. Cai uma ou duas vezes, o que não o deixava muito satisfeito, pois arrava sua moto. Bem, um garoto de nove anos que atira em animais e pilota motos não é muito comum, não? Na época eu achava que Buck era a um tanto quanto louco por me deixar fazer aquilo, mas eu nunca ia falar isso pra ele, pois adorava aquelas sensações. A verdade é que ele estava me treinando para o que viria em seguida.
