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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Hades 18/07/23, 02:31 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A grama estalava, gélida e seca, a cada passo que legit dava. A geada cobria os campos do Acampamento com um tom quase perfeitamente branco, deixando-o com um tom triste e vazio, mas ao mesmo tempo dotado de grande charme e beleza.

Eram férias de inverno e a pouca quantidade de campistas remanescentes apenas aumentava o clima de solidão. Encarando de longe o lago parcialmente congelado, Legit se perguntava se deveria seguir o exemplo dos colegas e viajar ao mundo mortal. Até mesmo Shouto estava fora há alguns dias. Havia saído com um chapéu de orelhinhas de rato na cabeça afirmando que iria para a Disney - certamente, de forma ilegal. Será que ele deveria ir explorar o mundo, também?

As dúvidas foram varridas quando uma presença se aproximou. Legit virou-se para dar de cara com um sátiro, que lhe trazia um chamado da Casa Grande. O semideus não conseguiu conter o sorriso de satisfação e logo rumou ao encontro de Quíron mas, para sua surpresa, quem o recepcionou foi ninguém menos que Dionísio.

- Ah, olá. Sente-se aí, Leví. Ou fique em pé, eu não ligo. - Diz ele em tom despreocupado enquanto saboreia uma coca diet.

"Vamos direto ao assunto, sim? Eu sou um deus e você sabe, nós somos pobres criaturinhas escravizadas por nossos trabalhos...", começa o deus em tom pesaroso.

"Eu soube que você e seus coleguinhas fundaram um clubinho novo. Como era o nome mesmo? Urubús? Carniceiros? Não, corvos? É, isso aí. E soube que vocês são umas almas desalmadas que gostam de espetar os outros com suas facas, não é? Então, você deve ser apropriado para esta missão."

O deus pousa o copo de coca sobre a mesa diante do guri e Legit sente seu olhar ser atraído para o líquido negro e esoumante. Diante de seus olhos as espumas se tornaram ondas em um mar revolto e tomaram aos poucos a forma de três embarcações grande se velhas. O garoto nota de imediato que pareciam navios pirata fantasmas; as velas negras rasgadas, o assoalho velho e com buracos. Dentro o garoto podia ver figuras humanas se movendo e, mesmo em uma visão concedida pelo deus, Legit sentiu um leve aroma de morte exalando das embarcações e seus tripulantes.

"Estes carinhas eram problemáticos alguns mil anos atrás. E, sabe-se deus lá como, estão de volta. Quero que você - bom- dê um jeito nisso. Sei lá, corte as gargantas deles, jogue-os no mar..."

Um raio estourou no céu ao longe e o deus interrompeu sua fala. Depois de revirar os olhos, Dionísio continua;

"Quer dizer, eu dizia, peçá-lhes e-du-ca-da-men-te que voltem ao submundo e fiquem mortos, desta vez de verdade. Sim?"

O deus dá um sorriso amarelo para Legit, mas o guri nota que seu olhar estava voltato para o teto.



Última edição por Hades em 02/10/23, 07:25 pm, editado 2 vez(es)






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#1

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por Ω Henry Liesdale 18/07/23, 04:44 pm

Ω Henry Liesdale

Ω Henry Liesdale
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Não.



“Ser bom é estar em harmonia consigo mesmo.
A discórdia é ser forçado a estar em harmonia com os outros.”

henry
#2

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por Ω Legit Undel 23/07/23, 11:24 pm

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
E mais uma vez o acampamento ficava vazio. Semideuses iam para suas famílias, aproveitar suas férias. Como não havia muito para mim no mundo mortal, decidi ficar no acampamento, cuidar de meu chalé e treinar. Já fazia um tempo desde a minha luta com o dragão e ainda refletia acerca da força de minha espada, a forma como cortei o dragão com uma certa facilidade, embora suas escamas ainda fossem extremamente duras.

Passei meus dias apenas empunhando a espada, testando essa nova forma, destruindo algumas rochas e pilares, provavelmente incomodando algumas ninfas e sátiros. Também como sempre, dediquei minhas noites à minha ligação com as sobras, manipulando a minha própria até a exaustão, revestindo meu corpo com as sombras e o testando, considerando a minha sombra realmente como uma extensão de meu ser, mais que isso, como o meu próprio corpo. A utilizei como muita arma principal, minha maior ferramenta.

Enquanto estava apenas descansando, comendo e estudando anatomia, vejo um que um sátiro estava se aproximando de mim e já me coloco a disposição, tentando parecer "amigável", por mais que minha aura diga o contrário. Vejo que estava sendo chamado para a casa grande e decido ir do chalé de Hades, contente imaginando que teria alguma conversa com Quíron, talvez alguma missão boba, alguma atividade no acampamento. Vou até a casa grande tranquilamente até me deparar com Dionísio. Minha cara de tranquilidade visivelmente desabrochou ao ver o diretor da acampamento ali. Assumo que de duas uma, ou é algo extremamente chato, como limpar os celeiros, ou algo importante.

Ouço suas instruções atentamente, assumindo que terei que enfrentar semideuses, além disso, um filho de Zeus, algo que pude perceber ao ouvir o trovão. O ponto negativo é que aparentemente alguém não quer que eles sejam punidos, mas infelizmente eu serei o mantedor da ordem nesse caso

"Aparentemente meu pai não está dando conta do submundo, o que será que está acontecendo?" Reflito com a minha sombra.

Antes de responder, vejo Henry aparecendo e falando. Estranhamente não fico irritado ou algo assim, não sentia algo de certo nesse cara, mas também não conseguia deixar "gostar" dele.

Depois da interrupção, me volto para Dionísio e o indago.

Okay, darei o meu melhor para os enviar ao submundo matando-os novamente, mas em que parte do oceano eles estão? Terei algum meio de transporte?  



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"Não se pode esperar um final feliz de uma história de terror!"
#3

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por Hades 24/07/23, 12:28 am

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto pensa a respeito de sua missão e ambos parecem satisfeitos em fingir que Henry não tinha aparecido e soltado um "Não" aleatório, igual a um gato.

Quando Legit pergunta por fim sobre como chegar a seu destino, Sr. D revira os olhos.

- Ah, não. Isso aqui é uma MvP missão expresso, garoto. Você... Sabe nadar?

O deus balança a mão e Legit sente uma náusea instantânea. A casa grande girou ao seu redor; todas as cores borraram e se fundiram, se reorganizando até darem forma a um ambiente completamente novo. Legit não segura o estômago e seu almoço decide sair de volta para a liberdade do mundo externo enquanto o garoto se vê despencando do alto em direção a um mar frio e cinzento.

Com um sonoro Tibum, Legit cai na água - acompanhado de seu almoço. O garoto volta a superfície para pegar ar e se vê quase completamente no meio do nada. Nem uma forma haveria no horizonte além das ondas e das nuvens, se não fosse pelas três embarcações que deslizavam, rangendo, por entre as ondas constantes do meio do oceano. O garoto estava bem entre dois deles, um a 20 metros à sua direita, outro uns 30 à esquerda. Mais outro estava uns 100 metros, atrás deste segundo.

O garoto sente a aura de morte emanando das embarcações. Seu estômago ainda revira e sua visão embaçada aos poucos se estabiliza. Se não fosse um filho de HAdes, o garoto estaria tremendo de frio mas, mesmo com sua natureza gélida, o frio da água começa aos poucos a penetrar sua carne.

Eu odeio água, comenta sua sombra. E eu odeio o mar.

Ninguém parece ter notado o garoto caindo entre os navios, provavelmente o som de sua queda fora disfarçado pelo som das ondas quebrando contra os cascos e contra si mesmas.






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#4

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por Ω Legit Undel 04/08/23, 12:01 am

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Pra quê perguntar, né? Uma simples frase e eu estava no meio do mar. Ah, o mar, nunca gostei de estar em um contato constante com a água, de nadar muito, nunca gostei do clima úmido da praia, e as ondas, embora tenham um som bom, são péssimas quando se está entre elas.

Penso nas minhas armas e no meu anel, me irrito pensando que eles podem acabar enferrujando, mas antes penso "E as minhas armas?!". Como sempre ando com meu anel, toco na minha cintura enquanto tento me manter na superfície, buscando ao menos a minha espada, ou uma de minhas adagas. Já estava praguejando Dionísio por ter me colocado no mar, mas se minhas armas não estiverem comigo, eu falo em voz alta.

- Que filho da puta!

Voltando o foco a minha missão, utilizo a minha sombra para me puxar até o navio mais atrativo, então a jogo como uma corda até algum canhão, me puxo até ele, me envolvendo em minha própria sombra no ar e desmanchando em sombras assim que encostar no navio. Enquanto me puxo, tento utilizar meu radar para sentir os seres nos navios, tanto o radar de almas quanto o de monstros. Caso veja alguém, não vou para a frente, mas sim pra trás do navio, e ao invés de tentar entrar por algumas brecha de um canhão, utilizo as brechas em seu casco, criando uma com as sombras se necessário.

Dentro do navio, continuo nas sombras e busco inicialmente ver locais estratégicos, pontos que eu poderia me esconder, reservas de pólvora, etc. Depois tento identificar os marujos e sobretudo, o capitão, então, só aí, eu decido fazer o melhor que eu posso fazer, que é.... Esperar!

Se há algum filho de Zeus, talvez haja outros semideuses a bordo, então me revelar pode ser um grande erro, ainda mais se eu realmente tiver que força-los a voltarem por eles mesmos. Espero o capitão (possível filho de Zeus), ficar sozinho.

Se ele não ficar sozinho, ao menos o espero ficar na área interna do Navio



Passivas importantes:

Ativas:

Esperarei postar se fui teleportado com itens ou não para postar os itens levados, entretanto, pode considerar minha mochila que é um anel independente de estar com os meus itens ou não.



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"Não se pode esperar um final feliz de uma história de terror!"
#5

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por Ω Enzo Stark 14/08/23, 08:19 pm

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Invadindo a narração porque sim.

Chego no Sr. D. com equipamentos devidamente guardados e parecendo uma pessoa normal sem todos aqueles trambolhos ao meu redor, pra variar.
Peço que ele me teleporte ao local onde o filho de Hades está para que eu possa carregar ajudar.

:megusta:



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#6

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por Hades 29/08/23, 04:56 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O garoto à primeira vista parece estar à deriva como um filhote de pato perdido no mar. Mas, aos poucos, Legit se aproxima misteriosamente do casco do barco mais próximo e usa sua sombra para subir, parecendo uma estranha aranha gigante. Ele não encontra nenhum canhão exposto, mas as bordas das janelinhas por onde eles se projetavam eram suficientes para o garoto grudar sua sombra.

Silenciosamente agarrado à beira da pequena janela, Legit se iça para cima e esguicha o pescoço para ver dentro. Caixas, mesas e canhões estavam espalhados pelo recinto interior, que tinha uma porta em cada extremidade. A que levava pros fundos do navio estava aberta e parecia levar a um depósito e a outra subia em uma escada para o convés. Ali dentro, dois homens conversavam distraidamente, parecendo entediados. Um deles estava sentado numa cadeira velha e o outro entalhava alguma coisa usando uma faca em um pedaço de madeira.

Ele podia sentir a presença das criaturas no interior e acima no convés. Ao menos duas dezenas de mortos-vivos estavam espalhados pela embarcação, mas a energia de morte neles era estranhamente fraca, muito diferente dos mortos vivos normais, como os esqueletos ou zumbis. Era mais como a aura de alguém que esteve morto, mas, fora trazido de volta à vida de alguma forma, e não reerguido como um defunto ambulante.

- ... stava esperando que fosse mais rápido. Pra alguém que consegue ir para onde quer em um piscar de olhos, ele está demorando bastante para nos dar uma ordem.
- Você só faz reclamar? Que inferno, quantas vezes já não levamos meses cruzando os mares? Ainda não entendeu como isso funciona?
- Porra! Queria que eu estivesse feliz e paciente depois de todos estes anos esperando? Eu quero sangue! Quero dois mil anos de sangue!

O homem sentado esmurrou a mesa com raiva e ela cedeu sob seu punho. Legit sentiu um frio inesperado na barriga quando notou as chamas brilhando nos olhos do homem musculoso, que parecia soltar vapor a cada respiração ofegante de raiva. Seus cabelos e barba castanhos se emaranhavam em uma única massa peluda.

O que estava em pé olhou-o com expressão de cansaço e desamparo e voltou a cutucar a madeira em sua mão. Ele tinha uma forma mais esguia, mas ainda atlética, e seus olhos eram de um negro estranhamente profundo. Negis tem uma estranha sensação demistério acerca dele.

- Aguente, Magno. Nós não temos muitos móveis sobrando neste navio esquecido pelos deuses.
- Ah, vá à merda...

A conversa segue informal, até que o cara com uma faca ergue a cabeça olhando através de uma janela à sua frente.

- O que houve? - Pergunta o cara sentado.

- Parece que sua diversão chegou. Há... Algum tipo de monstro lá fora.

- Há! Há alguns monstros aqui dentro, também. Somos dois deles! Háhahahahaha!

- Não, não, você não está entendendo. Se eu estou sentindo com esta magnitude... Alguma coisa fodida acabou de surgir ao lado do navio.

ele se aproxima da janela e ambos tentam enxergar lá fora, se empurrando como adolescentes na janela de um ônibus escolar. Legit se encolhe na lateral do navio, pendurado a trÊs metros da janela de onde eles estavam. Do ângulo que se encontrava do lado de fora da janela, ele não conseguia mais vê-los do lado de dentro, mas sabia que estavam logo ali. Teria ele sido descoberto? Em meio ao mar agitado e à névoa salgada que encobria o oceano, Legit não consegue ver nada, e tampouco sentir com seu radar tartárico.

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Em algum lugar atrás de Legit, fora de sua visão e audição, o ar torce e dá à luz mais um guri, este não tão melequento; Enzo. O bonitão loiro cai inesperadamente do ar, fazendo uma entrada não tão digna e estilosa como de costume.

Como uma jaca, madura e doce, o garoto despenca na maré e é envolto pelo frio do oceano profundo e noturno. Voltando à superfície sem dificuldades, como se a água agitada não o atrapalhasse, o Enzódia olha ao redor para as embarcações que o cercavam. Ele nota uma à direita uns 15m à frente, e outra à esquerda a uns 17, ambas passando por ele a uma velocidade média. Mais atrás ele nota mais uma se aproximando, seguindo as outras de perto.

Os barcos são grandes e velhos, mas ainda imponentes. Enormes velas negras esvoaçavam ao vento, rasgadas e esfarrapadas demais para serem as responsáveis pela movimentação das embarcações. Ele podia cheirar magia ao redor, e seus instintos de alguma forma avisavam que o perigo rondava sobre aqueles barcos. Sobretudo o da sua esquerda, que seguia mais à frente. Enquanto encara o barco mais próximo ele tem uma estranha visão que se intercala com a vida real; ele vê raios despencando do céu. Vê chamas douradas ardendo nos barcos e vê uma enorme esfera negra engolindo tudo ao redor como uma explosão. Cadáveres boiavam à sua volta, e as marés tingiam-se de vermelho.

As visões desaparecem em meio às ondas e o garoto se vê novamente só em meio às ondas.

O filho de Apolo não vê sinal de Legit. Teria se afogado? Comido por tubarões? Hipotermia? Ele não sabia.






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#7

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por Ω Enzo Stark 29/08/23, 06:50 pm

Ω Enzo Stark

Ω Enzo Stark
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Não foi uma entrada bonita, mas não pude deixar de dar uma risada pra mim mesmo por cair no mar e não ser nada afetado por ele. Graças ao coração do Kraken, eu tinha uma vantagem quase tão absurda quanto a dos filhos de Poseidon nesse domínio, pois podia respirar, não era afetado pela pressão e ainda posso controlar as criaturas marinhas com vontade inferior ao meu poder mágicode +700 de wis.

A missão a princípio era simples: Mandar de volta ao submundo algumas almas que por algum motivo escaparam. Ao sentir a magia emanando dos navios, eu poderia simplesmente pensar em afundar todos eles com alguns fogos de artifício e fim: Todos de volta ao submundo. Mas isso poderia colocar Legit, o filho de Hades em perigo, e eu não podia fazer isso de forma tão arbitrária.

Portanto, não subo em nenhum navio inicialmente, opto por apenas ficar nadando por baixo dos deles e, como tive uma visão especificamente do navio da esquerda com o pau comendo, opto por subir nele depois de dar uma procurada de leve pelo Legit e perguntar para as criaturas marinhas se alguma o viu ou sabe qual das embarcações está lotada de mortos-vivos, pois ele provavelmente estaria nela.

Caso eu veja/encontre ou ache um sinal do filho de Hades, vou até a embarcação em que eu achar esse sinal para me juntar a ele e saber se ele tem alguma informação. Caso eu não o veja, subo no barco da esquerda como quem não quer nada e avalio a situação por conta própria, claro, sempre atento para não ser assassinado, capturado ou surpreendido por ninguém.


Coração do Kraken: Uma pedrinha que ficava no coração central do Kraken, eliminado pelo semideus. Além de permitir que o portador respire em baixo d'água e não seja afetado por sua pressão, também faz com que todas as criaturas marinhas com VONT inferior ao WIS do semideus sejam controladas mentalmente por ele. { https://i.pinimg.com/564x/a1/82/2b/a1822b42efae3aa467f4da8f2ce466d7.jpg }



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por Ω Legit Undel 07/09/23, 02:09 pm

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
As coisas estavam ficando interessantes, esses dois me são estranhos, mas a sensação é familiar, como algo que deveria estar no submundo, mas foi revivido de alguma forma. Não sei o nível de força dos dois, muito menos se eles podiam sentir a minha presença, então me mantenho neutro, apenas coletando informações. Ouço atentamente suas palavras e busco identificar se são semideuses ou não pelas suas aparências, formas de agir, frases e poderes se eles tiverem.

"Pra alguém que consegue ir para onde quer em um piscar de olhos, ele está demorando bastante para nos dar uma ordem"

Me lembro dos meus irmãos quando ele fala ir até onde quiser em um piscar de olhos e deduzo que pode ser um deles, mas também lembro de Nathan e os outros magos, que também eram capazes de se transportarem dessa forma, então fico atento à essa fala. Vejo o homem bater na mesa e gerar faíscas com o impacto, o que já me deixa bem atento a ele, a possibilidade de ser incendiado novamente. De qualquer forma, não tiro minha atenção do outro que, na conversa, revela que está sentindo algum monstro, o que pela sua aparência pode ser um filho de Hades ou similar.

Estranhamente eu não sinto nada, então considero a possibilidade dele ser um mago também, olho rapidamente ao redor para ver se tinha alguma coisa, mas não vejo nada. Me mantenho atento, pronto para utilizar as minhas sombras tanto para defesa quanto para ataque.

No geral, busco outra janela pela qual eu possa entrar sem ser visto, utilizando as sombras das frestas para me locomover rapidamente. Caso algum deles me veja, tento dar o máximo de mim para não ser descoberto, utilizando meu ímpeto para dar um ataque forte e preciso com a minha espada, seguido pelos meus outros ataques velozes, divididos entre os dois. Direciono a mortalidade ao provável filho de Hefesto, como um ataque em sua jogular, crânio, olhos, etc, enquanto ao provável mago ataques incapacitantes, como um golpe com o cabo da espada em sua traqueia, ou até mesmo cortes voltados para seus braços. Caso ninguém me veja, apenas me aproximo lentamente pelas sombras, buscando uma boa oportunidade para ataca-los o que seria se eles se manterem distraídos o suficiente com alguma outra coisa. Caso tentem correr para o convés, utilizo as sombras para formar uma linha na qual eles tropecem, então volto a ideia de ataque, letalidade contra o grandão e incapacitação do menor, que parece saber mais, mas o mato se ele gritar ou tentar usar alguma magia.

Se ficar em uma posição muito desconfortável para me manter escondido, utilizo o efeito camaleão ou apenas recuo para a posição inicial. Na ocasião de nenhum de meus ataques dar certo, apenas tento ir para as sombras ou me jogar no mar.



Itens levados:

Habilidades Passivas:

Ativas :

Situacionais:



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#9

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por Hades 10/09/23, 02:48 pm

Hades

Hades
Deus Olimpiano
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O filho de Hades se balança e se agarra a uma janela mais distante da que os outros dois caras se encontravam. Ele puxa o corpo e se esgueira para dentro. Enquanto entra ele consegue ouvir a voz do cara menor chamando o outro e dizendo "Vamos, temos de avisar os outros idiotas".

Quando termina de entrar, ele os vê caminhando na direção da porta que dava para uma escada, certamente saindo em outro cômodo mais acima ou no convés. O cara menor caminha para cima enquanto Legit os observa com intenções não tão amigáveis, e o garoto se surpreende quando o cara maior para, com um pé sobre o primeiro degrau, e olha para trás. O filho de Hades paralisa enquanto o grandalhão parece olhar diretamente para ele, uma pequena fagulha acesa em seus olhos como se sua pupila estivesse em brasas. Uma pontada de medo se remexe dentro de Legit, mas em alguns segundos a sensação desaparece junto com o brilho nos olhos do homem, que apenas varre a escuridão com os olhos, sem ver nada, e sobe o restante da escada atrás de seu parceiro.

O filhode Hades está parado no fundo da sala mal iluminada. Ele consegue sentir a aura dos dois caras se juntando a mais uma outra meio andar acima no fim da escada.

Agora dentro do navio ele consegue ver melhor o interior. Caixas estavam espalhadas desorganizadamente. Algumas escorregavam suavemente sob o balanço do navio de encontro às ondas. O garoto sente o balanço da embarcação e por um momento sente-se levemente indisposto, como se o jantar não estivesse se dando bem com seu estômago.

Uns poucos candeeiros iluminavam as paredes, queimando em uma luz verde fantasmagórica que lançava sombras oscilantes e profundas pelas paredes e chão de madeira. Armas estavam presas e dispostas em uma das paredes; espadas, lanças, diferntes armas de fogo, arcos e flechas, tridentes e outras coisas.

O garoto consegue ouvir vozes de onde os dois outros caras sumiram.




Enzo olha ao redor mais uma vez. A escuridão só piora com a chuva, e mesmo com seus olhos afiados o filho de Apolo desiste de encontrar Legit. Depois de lançar um último olhar cheio de desagrado aos navios o filho de Apolo mergulha sem se dar o trabalho de tomar fôlego. Vencendo a correnteza com facilidade, Enzo afunda cada vez mais no oceano frio e selvagem, começando a sentir em sua mente a presença das criaturas que ali viviam.

Peixes, um tubarão martelo perdido e uma espécie de monstro hipocampo vagavam por ali; todos ficaram felizes em matar sua curiosidade acerca daquela presença misteriosa que emanava o garoto, e em um minuto todos o estavam cercando interessados.

"Eu sinto cheiro!", exclama o Hipocampo selvagem, parecendo animado "Cheiro de difunto. Hades, Hades! Difunto."

Os outros peixes (?) concordam. Eles pareciam nervosos e mais desorientados que o monstro, aparentemente afetados pela tempestade que se formava ao redor.

O hipocampo dá um bote inesperado no filho de Apolo, mas como não sentiu hostilidade, Enzo apenas deixou a criatura agarrá-lo pelas vestes e puxá-lo para cima na direção do casco do navio do meio, que seguia quinze metros atrás do da frente. Ele bate com o focinho no fundo da embarcação e olha pra Enzo abobado. "Cheiro de difunto. Difunto queimado. Ruim. Eca.";

Ele começa a se mover animadamente abaixo do casco do navio enquanto suas escamas refletem uma tímida luminosidade roxa e azul. Ele para em alguns pontos, farejando, falando aleatoriamente: "Hmmm sague, cheira a sangue. Aqui é verde, bem verde, mas maduro. Eca. Vegetal não. Aqui, tem ferro..."

Ele segue, vez ou outra rodando Enzo e olhando admirado para o colar flutuando preso ao pescoço do garoto.




Uma vez mais, o ar da noite torce em múltiplas cores e dá forma a uma figura humana. Solitário, o ser flutua acima das ondas e dos barcos, sentindo-se levemente nauseado com a enxurrada de informações que chegavam aos seus sentidos mágicos.

Morte, vida, fogo, água, mar... Alguns segundos se passaram até que ele se situasse e enxergasse tudo com clareza. Imediatamente identificou Enzo; em algum ponto abaixo do casco do navio do meio, cercado de umas auras de criaturas marinhas, mas não pareciam estar lutando.

Identificou também a aura de diversos semideuses. Notou e estranhou de imediato a quantidade e a variação... Parecia haver semideuses de todos os tipos ali. Filhos de Hefesto, de Ares, de Hécate, de Hipnos, de Poseidon e de Zeus. Quanto mais observava, mais ele identificava, e parecia haver ao menos 3 dezenas deles espalhados pelas três embarcações piratas fantasmagóricas. Na que Enzo estava abaixo, ele podia identificar a aura de filhos de Hefesto, de Ares, de Hécate, Deméter e Hipnos. No mais afastado, ao fundo, conseguia identificar o poder de um filho de Poseidon poderoso, assim como uma medonha aura que provavelmente pertencia a um filho de Phobos e outra que parecia a de um filhote de Apolo. Por fim no navio maisà frente ele percebe que o nível feral das auras era um pouco maior que os demais. entre as auras podia identificar as mais características, como mis um filho de Apolo, cuja aura era exatamente igual à do navio de trás, um boréada, um filho de Íris e outro de Afrodite e, por fim, um de Zeus, cuja aura era consideravelmente forte e certamente a que mais se destacava entre aquelas presentes.

No momento que põe sua atenção sobre o filho de Zeus, porém, Nathan sente que está sendo sentido de volta. O céu ao seu redor parece mais pesado, e ele nota que sua presença fora revelada ao filho do deus dos céus, embora ele tenha conseguido se ocultar em seguida ao se concentrar nisso, mas sabia que não fora o único a notar o inimigo.

Ele identifica também uma aura conhecida, embora muito fraca. Ele olha pro barco acima de Enzo e com um mínimo de foco consegue identificar a presença de Legit, o filho de Hades, embora a percebesse mais sutilemnte que qualquer otura ali.

Porém duas coisas chamaram a atenção de Nathan mais do que qualquer outra coisa. Enquanto flutuava açoitado indiferentemente pelos ventos frios da tempestade que se espiralava no céu acima de sua cabeça, o filho de Hécate identificava as auras uma a uma e estranhava-as cada vez mais. Eram semideuses... Mas também eram mortos-vivos. Seres revividos do submundo por alguma força sobrenatural, não como zumbis, mas como seres viventes novamente.

A segunda coisa... Era a monstruosa energia que se aproximava das profundezas. Um quilômetro abaixo da superfície do mar, ele podia sentir uma aura se aproximando em grande velocidade. Um corpo gigantesco se movia, e ele pôde perceber que todo o clima no lugar não era de fato uma tempestade; era apenas a reação violenta da própria natureza à energia daquele ser.

Os raios estouram e as ondas quebram. O vento assoita, frio e cortante. E, indiferentes, os barcos mortos avançam através de tudo isso.



Última edição por Hades em 13/09/23, 03:07 pm, editado 2 vez(es)






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