A cada passo, seus coturnos estalavam contra o chão de pedra. Podia ouvir e sentir a própria respiração, pesada e quente, soprando dentro do elmo. Estava cansado… Mas não podia parar.
O corredor de pedras negras à sua frente era hostil e sinistro. Das janelas de vidraças escuras não entrava nenhuma luz. A impressão que tinha era de que as próprias pedras nas paredes olhavam-no com sede de sangue. Ignorando-as, continuou seguindo em direção ao fim do corredor onde uma porta, tão negra quanto as rochas, o aguardava.
Ao se aproximar, finalmente, ergueu a mão para empurrá-la, vendo o brilho de sua armadura dourada fulgurando contra a madeira escura. Apertou o punho da espada ensanguentada e entrou com um solavanco.
A brancura do recinto o cegou. Pôde perceber que era amplo e completamente branco, como se as paredes, o chão e até mesmo as colunas fossem de mármore, ou osso polido à perfeição. Pôde distinguir um trono negro do outro lado salão. Apertou os olhos, tentando enxergar… Figuras de negro moviam-se em sua direção. Ergueu a espada, pronto para cortar mais uma vez, sentindo o corpo aquecer e começar a emanar uma luminosidade quente como o sol. A espada dourada em suas mãos incinerou-se em chamas da mesma cor, fazendo o chão sob seus pés rachar com o choque de calor.
Enzo abriu os olhos, sentindo uma pontada na cabeça.
Novamente, acordava com aquela sensação estranha. O sonho… Aos poucos, começou a se lembrar com incomum vividez do sonho que acabara de ter. Já havia passado por aquilo… Já tinha tido visões antes, mas raramente de uma perspectiva tão peculiar. Ainda podia sentir o peso da armadura, o cheiro de sangue podre e queimado emanando de sua espada. Podia sentir o poder quente, violento do sol dentro dele… E aquela sensação era a mais vívida de todas.
Ele levou um momento para perceber que o calor estava real demais, e que suas cobertas estavam em chamas. Levantou-se de um salto, notando que a forma de seu corpo estava impressa em uma marca queimada no colchão. Ele estava quente, realmente quente, como se estivesse usando seus poderes inconscientemente durante o sono. Sentia como se algo estivesse agitado dentro dele, despertado graças à visão.
Confuso, o filho de Apolo observa seu colchão chique de conselheiro queimar, enquanto alguns de seus irmãos começam a se juntar entrando pela porta ou levantando das camas para olharem admirados para a fogueira misteriosa.
O corredor de pedras negras à sua frente era hostil e sinistro. Das janelas de vidraças escuras não entrava nenhuma luz. A impressão que tinha era de que as próprias pedras nas paredes olhavam-no com sede de sangue. Ignorando-as, continuou seguindo em direção ao fim do corredor onde uma porta, tão negra quanto as rochas, o aguardava.
Ao se aproximar, finalmente, ergueu a mão para empurrá-la, vendo o brilho de sua armadura dourada fulgurando contra a madeira escura. Apertou o punho da espada ensanguentada e entrou com um solavanco.
A brancura do recinto o cegou. Pôde perceber que era amplo e completamente branco, como se as paredes, o chão e até mesmo as colunas fossem de mármore, ou osso polido à perfeição. Pôde distinguir um trono negro do outro lado salão. Apertou os olhos, tentando enxergar… Figuras de negro moviam-se em sua direção. Ergueu a espada, pronto para cortar mais uma vez, sentindo o corpo aquecer e começar a emanar uma luminosidade quente como o sol. A espada dourada em suas mãos incinerou-se em chamas da mesma cor, fazendo o chão sob seus pés rachar com o choque de calor.
Enzo abriu os olhos, sentindo uma pontada na cabeça.
Novamente, acordava com aquela sensação estranha. O sonho… Aos poucos, começou a se lembrar com incomum vividez do sonho que acabara de ter. Já havia passado por aquilo… Já tinha tido visões antes, mas raramente de uma perspectiva tão peculiar. Ainda podia sentir o peso da armadura, o cheiro de sangue podre e queimado emanando de sua espada. Podia sentir o poder quente, violento do sol dentro dele… E aquela sensação era a mais vívida de todas.
Ele levou um momento para perceber que o calor estava real demais, e que suas cobertas estavam em chamas. Levantou-se de um salto, notando que a forma de seu corpo estava impressa em uma marca queimada no colchão. Ele estava quente, realmente quente, como se estivesse usando seus poderes inconscientemente durante o sono. Sentia como se algo estivesse agitado dentro dele, despertado graças à visão.
Confuso, o filho de Apolo observa seu colchão chique de conselheiro queimar, enquanto alguns de seus irmãos começam a se juntar entrando pela porta ou levantando das camas para olharem admirados para a fogueira misteriosa.
- É isso, só seguir o baile;