O final da nossa batalha me deixou sem reação e, por um segundo, tive pena deles. Antes que pudesse retomar meu controle, a rainha dos deuses surgiu, dando-nos um sermão como nenhum outro. Mesmo sem saber, meus pensamentos eram os mesmos de Vincent. Quem ela era para dizer tudo aquilo, no fim das contas. Eu realmente amava a hipocrisia dos deuses.
Assim que ela partiu, recolhi meus equipamentos e voltei depressa para o acampamento, junto dos demais. A visão que tive, deixou-me petrificada e pude apenas dizer algumas poucas palavras racionais.
- Os ataques à fronteira foram uma isca. Eles conseguiram entrar no acampamento.
Depois disso, fiquei alheia à todos e tudo. Meu cérebro assimilava cada centímetro de destruição que percorria o acampamento e cada corpo caído no chão. Então um choque atingiu minha mente e uma faca cravou-se em meu peito.
- SIEGFRIED! - gritei à plenos pulmões, deixando as armas em minhas mãos caírem no chão.
Sai correndo sem olhar para trás. Ouvi a voz de Quíron ordenando que todos se reunissem no anfiteatro, mas isso tinha que esperar. Continuei a correr pelo acampamento, gritando em busca do meu companheiro de luta. Eu já fazia preses e promessas aos deuses, sentindo meu coração bater dolorido contra minhas costelas. Depois dos piores momentos da minha vida, encontrei meu cão sentado em guarda, ao lado de outro animal.
- Siegfried! - exclamei, por alguns segundos aliviada.
Aproximei-me, olhando em volta, buscando a figura que realmente me preocupava.
- Siegfried, cade a Al.. - minha voz morreu na minha garganta quando distingui o outro animal caído ao lado dele - Channel.. - um fio de voz foi a unica coisa que saiu da minha garganta.
Eu corri os poucos metros que nos separavam e tomei a pequena cachorra nos braços. Para meu alívio, seu coração batia forte e sua respiração era normal. A faca no meu peito entrou mais fundo, quase me fazendo gemer de dor.
- Sieg... onde? - fiz uma meia pergunta, sussurrando e olhando-o com desespero.
Ele latiu agitado e apontou para a floresta. Eu não compreendi direito, talvez ela tivesse entrado na floresta para ajudar na batalha que atingia o acampamento. Mas isso não batia com os animais sendo deixados para trás. Siegfried tinha a minha ordem para ficar ao lado dela e protegê-la.
Novamente a voz de Quíron soou perto, mandando-nos para o anfiteatro. Depressa, tomei o rumo do lugar, com meu fiel companheiro ao meu lado e carregando a pequena Channel nos braços.
A cada batida do meu coração, uma dor profunda o atingia. Eu tinha o pressentimento de que algo muito ruim havia acontecido e nem mesmo minha mente racional estava se opondo àquilo.
Assim que ela partiu, recolhi meus equipamentos e voltei depressa para o acampamento, junto dos demais. A visão que tive, deixou-me petrificada e pude apenas dizer algumas poucas palavras racionais.
- Os ataques à fronteira foram uma isca. Eles conseguiram entrar no acampamento.
Depois disso, fiquei alheia à todos e tudo. Meu cérebro assimilava cada centímetro de destruição que percorria o acampamento e cada corpo caído no chão. Então um choque atingiu minha mente e uma faca cravou-se em meu peito.
- SIEGFRIED! - gritei à plenos pulmões, deixando as armas em minhas mãos caírem no chão.
Sai correndo sem olhar para trás. Ouvi a voz de Quíron ordenando que todos se reunissem no anfiteatro, mas isso tinha que esperar. Continuei a correr pelo acampamento, gritando em busca do meu companheiro de luta. Eu já fazia preses e promessas aos deuses, sentindo meu coração bater dolorido contra minhas costelas. Depois dos piores momentos da minha vida, encontrei meu cão sentado em guarda, ao lado de outro animal.
- Siegfried! - exclamei, por alguns segundos aliviada.
Aproximei-me, olhando em volta, buscando a figura que realmente me preocupava.
- Siegfried, cade a Al.. - minha voz morreu na minha garganta quando distingui o outro animal caído ao lado dele - Channel.. - um fio de voz foi a unica coisa que saiu da minha garganta.
Eu corri os poucos metros que nos separavam e tomei a pequena cachorra nos braços. Para meu alívio, seu coração batia forte e sua respiração era normal. A faca no meu peito entrou mais fundo, quase me fazendo gemer de dor.
- Sieg... onde? - fiz uma meia pergunta, sussurrando e olhando-o com desespero.
Ele latiu agitado e apontou para a floresta. Eu não compreendi direito, talvez ela tivesse entrado na floresta para ajudar na batalha que atingia o acampamento. Mas isso não batia com os animais sendo deixados para trás. Siegfried tinha a minha ordem para ficar ao lado dela e protegê-la.
Novamente a voz de Quíron soou perto, mandando-nos para o anfiteatro. Depressa, tomei o rumo do lugar, com meu fiel companheiro ao meu lado e carregando a pequena Channel nos braços.
A cada batida do meu coração, uma dor profunda o atingia. Eu tinha o pressentimento de que algo muito ruim havia acontecido e nem mesmo minha mente racional estava se opondo àquilo.