Me mantive afastado a tempos da arena, muita folga, estava sem compromisso. Precisa me recuperar, mesmo com monstros tão relativamente fracos eu tinha que me cuidar pra nao cometer erros bobos. Analiso para perceber se havia algum fragmento nas amaduras ou pontos fracos nos ossos.

Espero para eles venham para cima, não vou me precipitar por nada. Mantenho meu escudo levantado para imprevistos.Em caso de virem os dois juntos me afasto, se vier apenas um me mantenho atento a forma que ele mexe sua espada para me atingir, mantenho meu escudo para defender, e corto o braço da espada com minha espada.

Realmente esses dois vão ser problema, mas de grão em grão eu mato eles (ou uma coisa assim). Meu cérebro está muito agitado, a tempos que entro em uma luta e contra dois meu pensamento tem que ser triplicado, prestando atenção nos dois esqueleto e no que eu faço ao mesmo tempo. Um vindo para cima de mim já era o bastante para me ferir, ainda mais pelas costas.

Não daria tempo de me virar para defender ou até mesmo congela-lo. Em reflexo faço um rolamento para o lado contrario que ele estaria segurando a espada, mantendo-me atento ao outro esqueleto, faço do rolamento o mais longo possível para ao me virar ter visão e ambos inimigos.

Me levanto, ajeito a espada para que se mantenha firme na minha mão, e uso Jato Congelante nos pés do esqueleto que segurava a espada com a mão esquerda.

-Com medo monte de ossos? - Grito para o outro.

Como os instintos de esqueletos são primitivos na maior parte das vezes espero o outro vir em minha direção. Levando o escudo na altura do peito e movimento minha espada para que batesse contra a do esqueleto.

Spoiler:

Ele é incansável, eu não. Questão de tempo até ele ficar mais forte que eu e que o outro se solte do gelo - tento me manter atencioso a isso ao máximo, sem que atrapalhe minhas ações. Se era para lutar contra dois, então que um seja desarmado. Tinha um plano rápido, louco mas possível, se der certo, pode me garantir uma reviravolta contra minha desvantagem numeral.

Espero o momento certo e assim que ele abrir um brecha chuto-lhe onde ser sua barriga para fazer com que ele recue. Enquanto ele cai/é jogado para trás uso Criocinese [Inicial] na lamina, agora congelada, dele para tentar tirar-lhe a espada da sua mão fraca em trazer-la em minha direção.

Cuido-me para perceber qualquer movimento brusco, coloco o escudo em minhas costas e logo em seguida pego a espada que vinha em minha direção.

Agora era hora de ficar ofensivo.

Spoiler:

O monte de ossos realmente não estava com medo... E mesmo sem conseguir pegar a espada estava mesmo na hora de sair da retaguarda, o ar estava mais seco e meu físico enfraqueceu por todo meu tempo de folga de lutas. Um pretendo eliminar já.

O ideia é simples, espero que chegue até mim e deixo que ataque primeiro.

Se atacar com sua mão esquerda pulo para trás, longe do alcance do seu braço, e assim que ele abrir a guarda atacando o ar dou um golpe rápido, horizontal e forte em sua cabeça, esperava ao minimo arrancar-lhe o crânio do corpo, quanto mais crava-la com a espada caso estivesse bem presa ao corpo.

Caso ataque com a direita simplesmente defendo com o escudo e lhe cravo a ponta de minha lamina em baixo do seu queixo, simples e efetivo.

Ha, me preocupara já uma vez com ele, agora não passava de um verme que não aguentou morrer uma e veio a mim para morrer pela segunda vez. Vira seu companheiro sumir ao meu lado e ainda vem a mim, realmente lhe falta raciocínio, mas não lhe culpo por ser apenas um monstro sem razão para existir, além de tentar matar os semi-deuses.

Estava cansado mas ainda em melhor estado que meu inimigo, uso da Criocinese [Inicial] para fazer com que o gelo que já estava no chão se prender ao ombro direito do esqueleto impedindo que movimentasse este. Se der certo apenas caminho em sua direção, largando minha espada no meio do caminho, e coloco o escudo em meu braço direito para defender de qualquer tentativa falha de me atacar com seu braço livre. Mantenho-me a distância de mordidas ou algo do tipo e apenas coloco os dedos da minha mao esquerda em seus globos oculares e fazendo a força necessária apenas lhe arranco o crânio.