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por Thomas Kaepernick 30/12/13, 07:50 pm

Thomas Kaepernick

Thomas Kaepernick
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Ω Nome: Thomas Kaepernick
Ω Idade: 20
Ω Aparência: Cabelos castanhos curtos, olhos azuis escuros ressaltam sua personalidade forte. Possui 1,93 de altura e pesa 91kg; seu peso e sua altura se mostraram úteis no campo de futebol (americano) e ainda mais proveitosos diante dos ataques inexplicáveis que sofreu durante sua vida. Possui uma boa forma física e pode ser considerado por alguns como corpulento.
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Características Psicológicas:
Ω Humor: Bem humorado, porém cético e por muitas vezes indiferente.
Ω Três Qualidades: Determinado, calmo e confiante.
Ω Três Defeitos: Ignorante, egoísta e firme.
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Ω História:
Mamãe nunca me falara sobre meu pai, toda vez que perguntava algo sobre o assunto ela pigarreava e desconversava. Porém via nos olhos dela, um lampejo de felicidade, o que significava  que ela estava se recordando de sua história com o tal. Por mais que a dúvida pairasse pelo ar, me importunasse, incomodasse, eu tentava esquecê-la. Não queria magoá-la.

Cresci de modo cético, por natureza; mamãe nunca interferiu nessa área da minha vida. Acreditava em poucas coisas, e nas que eu acreditava, uma ponta de questionamento permanecia. À medida que crescia, me sentia deslocado, não apenas por me mudar constantemente devido ao trabalho de mamãe, mas por não conseguir me identificar com muitas coisas. Ao ingressar no colegial, fiz uma brincadeira comigo mesmo e me inscrevi no teste do time de futebol; me senti vivo ao fazê-lo. Mergulhei de cara no esporte; foi ai que então percebi que, da mesma maneira que me esforçava no campo, mamãe se esforçava para esconder algo sobre meu pai.

Raiva. Um sentimento de fúria se apossou de mim no momento que pensei no fato de minha mãe nunca ter me revelado um mínimo que fosse sobre meu progenitor. Cheguei em casa esbaforido, fui atrás de satisfação, respostas. E então, o minuto mais longo da minha humilde existência começou. Entrei o quarto de minha mãe e vi a mesma deitada, imóvel, pálida, sem vida.  Meu sentidos não funcionavam bem, de repente o constante barulho da grande Manhattan parou, pelo menos para mim. Ouvia apenas o batucar do meu coração. Sentia apenas aquele odor doce do perfume dela. Ah, aquele perfume, uma fragrância adocicada que quando pequeno, me fazia sentir seguro. E então acabou, meu minuto tinha se esvaído, se esgotado na imensidão do tempo. Tempo cruel. Sabia que mamãe estava doente, mas não sabia que era tanto. Me mudei para o Arkansas, morar com meus tios. Um casal de caçadores fanáticos por futebol e cerveja, e por algum motivo literatura grega. Tinha 15 anos quando me mudei para as montanhas esverdeadas e no inverno, esbranquiçadas do Arkansas. Jogava futebol com meu tio, aprendi a caçar, a manejar uma espada – que segundo meu tio era um método mais eficaz de caçar lobos – me tornei um jovem forte, corpulento, alto, apreensivo.  

Quando pequeno me sentia confortável em noites chuvosas, agora ainda mais, e foi em uma das maiores tempestades da minha vida que eu encontrei um antigo álbum de fotos que meus tios tinham. O som da chuva caia com um estrondo na parte de fora da casa, enquanto eu folheava o álbum, encontrei uma foto de mamãe com um homem alto, de cabelos escuros e olhos de um azul  tempestade. Ela me parecia feliz na foto, não, ela estava feliz. Radiante.  Perguntei a meu tio quem era quele, e ele por sua vez, me deu um livro marrom empoeirado de história grega, abriu-o e apontou para uma das imagens do livro. Uma estátua grega, de um homem segurando um raio, Zeus. Por algum motivo, acreditei.

Meu ceticismo se transformou em crença. O todo-poderoso do olimpo era meu pai. Por mais que não quisesse acreditar, acreditei. Depois que soube disso, minha vida virou de cabeça para baixo. Era atacado constantemente por criaturas desconhecidas aos meus olhos. Meus tios me protegiam, sabe-se lá como. No meu aniversário de 20 anos, recebi um envelope de presente. Uma passagem de avião, para Nova York novamente. A cena aterrorizante de minha mãe morta retornou aos meus pensamentos. Não que eu não pensasse nisso, pelo contrário. Mas dessa vez me parecia mais nítida. Retornei à grande cidade de Manhattan, para ser enviado para uma espécie de acampamento. Acampamento Meio-Sangue. Poderia ser pior.

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