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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Convidado 04/07/14, 12:57 am

Convidado

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Convidado
Identidade

Ω Nome: Victor Petrova.
Ω Nascimento: 10 de Junho, 1995.
Ω Idade: 19 anos.
Ω Filiação:
 Pai: Harry Petrova.
 Madrasta: Katerina Petrova.
 Mãe Biológica: Vênus.
Ω Local de Nascimento: Los Angeles, Califórnia, EUA.
Ω Nacionalidade: Americano.
Ω Linha do Tempo: Victor nasceu em Los Angeles, uma grande cidade na Califórnia. Morou um tempo no Alaska, numa cidadezinha pouco povoada, depois se mudou para Paris, onde passou a maior parte da infância treinando seu ballet e sua ginástica. Quando Victor começou a entrar na adolescência, eles voltaram a Los Angeles, onde a família fez moradia fixa desde então.


Características

Ω Físicas: Lindo garoto de corpo esbelto pouco esculpido, músculos em formação. Puxou os olhos da Mãe que são extremamente chamativos e sedutores, de um tom castanho cor de mel que brilha na exposição à luz. Na verdade puxou a Mãe em todos os aspectos físicos, até mesmo no andar. Seu cabelo castanho e extremamente fino está sempre quase crescido, ele o joga para o lado ou até mesmo bagunçado. Victor sempre acompanhando a moda tem seu estilo de vida e vestuário variados, seu passatempo preferido sempre foi comprar roupas.

Ω Psicológicas: Sonhador nato, Victor se mostra extremamente gentil e atencioso para com aqueles próximos dele. O principal problema de Victor é sua dificuldade de viver na realidade e, por consequência, administrar seu cotidiano, o que faz dele ser versátil.

Victor tem uma personalidade difícil de decifrar. De natureza variável, ele tem problemas para se posicionar: às vezes vítima, às vezes agressor, esta dualidade é muitas vezes difícil se admitir. Ele vive de acordo com suas emoções: às vezes positivo e de bom humor, às vezes negativo e indiferente! Então cabe às pessoas aprenderem a lidar com ele e com seu humor muito cíclico.

Victor, ocasionalmente, joga truques para suportar melhor as tensões da vida. Assim, para se preservar, ele pode se tornar extremamente manipulador ou mentiroso. Tornando-se misterioso, ele pode continuar seguindo o curso de suas emoções sem ser penalizado. Assim, em vez de mudar seus hábitos, ele prefere dissimular sua verdadeira natureza.

No entanto, Victor é romântico, sensível e muito poético. Ele exige muita prova de afeição e têm necessidade de passar confiança para se empenhar totalmente, abertamente. Muitas vezes ele procura um sinal forte para se abrir, ousar, inovar e se lançar em grandes projetos. Preferindo ficar em uma posição de seguidor e não de líder, normalmente falta iniciativa a ele, e ele nem sempre se dá os meios para atingir seus grandes ideais. Ser guiado e impulsionado lhe permite desfrutar de todos os prazeres da vida, porque é isso o que ele procura.

Victor aprecia tudo relacionado às artes em geral e, em particular, à música o que lhe permite expressar sua sensibilidade e sua emotividade. Ele tem um gosto pelas coisas místicas, por tudo aquilo que o tira do cotidiano e da rotina. Ele também aprecia o luxo e tudo aquilo que envolve a criatividade. Facilmente impressionável, ele suporta mal a dor, mas é muito receptivo aos problemas alheios.

Ω Qualidades: Victor é um garoto sensível e emotivo que sabe se mostrar muito paciente e muito dedicado. Ele é modesto em todas as circunstâncias, o que às vezes lhe dá este ar desapegado das coisas e da realidade.

Ω Defeitos: Victor tem problemas para se afirmar a fim de não magoar. Por sua própria falta de iniciativa e por nunca querer se comprometer, ele sempre se faz de vítima. Ele pode, assim, perder oportunidades por falta de iniciativa e passar sua vida a remoer arrependimentos.

Vida

Ω História:

26 de Junho, 2014 - Los Angeles, Califórnia.

— Oh! Minha querida Julieta, porque estás tu ainda tão bela? Devo acreditar que o incorpóreo fantasma da morte se apaixonou por ti, e que esse monstro esquálido e hórrido te guarda aqui na escuridão para fazer de ti sua amante? É para te defender que ficarei a teu lado para sempre e nunca mais abandonarei este palácio, onde reina a sinistra noite. É aqui que quero ficar com os vermes, teus servidores. Aqui fixarei a minha eterna morada, libertando do jugo das estrelas funestas este corpo fatigado do mundo. Fitai-a pela última vez, meus olhos, e vós, meus braços, dai-lhes o vosso ultimo abraço. Vós, meus lábios, vós, que sois as portas da respiração, selai com um legítimo beijo o pacto eterno com a morte voraz. Vem, amargo fatal guia! Vem, piloto sem esperança, e atira contra os rochedos o meu batel fatigado da tormenta! Por ti, minha amada! — bebe o veneno. — Abençoado boticário! É activa a tua droga! Assim... morro com um beijo!

(...)

— O que é isto? Um frasco tão apertado na mão do meu fiel amor? Agora vejo que foi o veneno que tão cedo o levou. Oh! Egoísta! Para que o bebeste tu todo e não deixaste uma gota amiga que me ajudasse a ir ter contigo? Vou beijar os teus lábios, meu amor, talvez aí encontre um resto de veneno, cujo bálsamo me fará morrer... — beija-o. — Os teus lábios ainda estão quentes! — (...) — Oh, punhal abençoado! Eis a tua bainha... — Apunhala-se. — Cria ferrugem no meu peito e deixa-me morrer! — Cai sobre o cadáver de Romeu e expira.

As cortinas vermelhas se fecham. O palco sumiu.

— Aah meu Deus! Conseguimos! — Victor disse super entusiasmado, dando um abraço bem apertado em Jules.

— Sim!! — Jules retribuiu o abraço de “seu Romeu”.

Aplausos e mais aplausos ouviam por trás das cortinas, e em segundos todo o palco foi se enchendo com o restante do elenco da peça, todos parabenizando Victor e Jules pela ótima atuação e interpretação. Realmente eles se saíram muito bem.

— Victor! Parabéns você atuou muito bem. — Natasha soltava feliz as palavras enquanto passava correndo pelo estúdio.

Natasha se jogou nos braços de Victor lhe dando um abraço aconchegante e afetuoso, e Victor retribuía com o mesmo carinho e afeto.

— Já tava com saudades do seu abraço. — Deu-lhe um beijo no rosto.

Poucos minutos se passaram, todos os atores e da assistência técnica se aprontaram para receber os dignos aplausos do público, esperando as cortinas se abrir eles fizeram filas e deram-se as mãos... E assim que as cortinas se abriram fizeram uma reverência. As pessoas os aplaudiram muito, uns começaram a ficar de pé, até que quando se deram conta todos da plateia já estavam de pé. Novamente as cortinas se fecharam. O palco sumiu outra vez.
Algumas horas depois...

O teatro tinha ficado completamente vazio e escuro, não havia mais ninguém no salão, todos saíram do colégio. Era horário de almoço e Victor estava morto de fome, contando as horas para ir comer já que não havia tomado seu café de manhã por conta da ansiedade. Victor é um garoto muito ansioso, isso acaba prejudicando-o um pouco.

Saindo do colégio, ficou conversando alguns minutos com seus amigos até o ônibus chegar como de costume. Vestia uma calça jeans escura e por cima de uma blusa clara usava um cardigã preto. Sua pasta preta se pendurava em seu ombro esquerdo, dela ele retirou o celular, e ligando-o ele viu as horas que mostravam 13h27min. Quando viu o ônibus apontando na esquina começou a se despedir de seus amigos, chamou sua amiga Lydia com a mão, fazendo com que ela prestasse atenção no ônibus vindo e se apressasse. No mesmo movimento, com o braço arqueado ele acenou para sua amiga Natasha, que já estava longe indo para casa, se despedindo dele mais uma vez.

Victor entrou no ônibus junto de Lydia. Percebeu que o ônibus não estava tão cheio como de costume, isso o fez ficar meio surpreso, porém tentou não demonstrar a insatisfação, pois mesmo sendo tímido ele gosta de olhar e observar as pessoas.

Foi andando pelo corredor observando os poucos alunos espalhados assimetricamente pelos bancos, e enquanto andava percebia que eles o encaravam, os amigos começaram a se sentir incomodados com a situação.

— Isso parece estranho, não parece? Estão todos nos olhando. — sussurrou Victor.

— Victor, vamo sentar logo... Está me dando medo. — Lydia demonstrava medo.

— Vem. Vamo rápido... — Victor se apressou um pouco mais, e puxou a amiga.
Eles se sentaram na penúltima fileira do ônibus, onde era o lugar mais distante e isolado. Victor que foi na frente sentou na janela, e sua amiga no banco do corredor. Lydia observava as cabeças das pessoas parando de olhá-los e virando-se para frente.

Victor relaxou um pouco encostando a cabeça no vidro, e quando encostou sentiu no rosto o vidro gelado e úmido, abriu os olhos e viu que o vidro estava todo embaçado pelo lado de fora. Olhou para sua amiga que estava com cara de assustada olhando para o nada.

— Lydia, tudo bem? — sacudiu sua amiga que parecia estar num transe.
Lydia acordou do transe como se tivesse acordado de um pesadelo.

— Victor... Acabei de ter um mau pressentimento. — olhou espantada para seu amigo.

— Para de bobeira Lydia... Você bem? — Victor suspirou.

— Não brincando... É sério... Temos que dar o fora daqui.

— O que foi que sentiu? — O que será que está acontecendo aqui? pensou Victor.

— Nós fomos atacados por um monstro... Acho que era uma monstra para falar a verdade, ela era horrível.

— Vamos ser sinceros né... Isso aqui muito estranho. Vamos cair fora daqui. — ele se levantou fazendo sinal para Lydia fazer também.

Não sabiam o que estava acontecendo, tampouco o porquê.

Os dois se levantaram e passaram apressadamente pelo corredor, sem pensar duas vezes nem olhar para os lados, muito menos para trás. Desceram a escada rapidamente, e quando saltaram para fora, uma surpresa lhes aconteceram... Como eles saltaram do ônibus antes do ponto usual, eles acabaram saindo em um lugar no meio do nada. Apenas a estrada de barro e árvores para todos os lados.

Ficaram parados sem ação. Não olharam para trás e só escutaram o ronco do motor do ônibus.

O ônibus seguiu seu caminho pela estrada de terra cheia de buracos, continuou nela até desaparecer no nevoeiro intenso que pairava lá à frente. Então ficaram apenas os dois, sós, entre a estrada e a entrada para uma floresta.

— O-O q-que está aconte-e-cendo? — Tremia tanto de frio quanto de medo.

Lydia dizia as palavras meio desconexas, mas ainda esperava que seu amigo respondesse, porém o que ele disse não foi o esperado.

— Olha! — Victor apontou para a escuridão da floresta — Ali! Consegue ver? Parece uma... Luz?! Não, são várias luzes! — disse já andando para entrar na floresta.

Não! Lydia o segurou pelo braço — O que está fazendo?!

Subitamente os dois perceberam uma placa pendurada entre duas árvores, nela havia palavras talhadas na madeira.

— É grego, não é? ela parecia surpresa.

— Sim! Sem dúvidas... — disse convicto.

Eles não deveriam saber o que aquilo significava já que nenhum dos dois nunca havia aprendido tal idioma. Porém os dois sentiram uma mesma estranha sensação.

— Me sinto capaz de ler aquele frase Lydia... — olhou espantado para sua amiga.

— Eu não só me sinto capaz de ler como também sinto que já estive aqui... — retrucou nas palavras confiantes.

— Está faltando algo em mim, sinto que consigo ler aquilo.

— E-Espere aí... Sim! Já estive aqui num sonho antes... — retrucou Lydia. escrito Acampamento Meio-Sangue.

Victor se sentiu desnorteado, aquelas palavras explodiram em sua cabeça... Elas repetiram-se milhões de vezes. Acampamento Meio-Sangue.

BOOM!

Um forte barulho assustou os dois jovens... Olharam para o lado ao longe viram o ônibus pegando. Sabiam que o forte barulho de explosão veio daquela direção. Eles se entreolharam assustados sem saber como reagir, até que das névoas surge uma sombra... Não uma sombra comum, uma sombra deformada aos olhos dele, uma sombra meio humana meio monstro.

As pernas de Lydia bambearam e por alguns segundos Victor pensou em sair correndo sem olhar para trás.

A estranha sombra saía da névoa revelando sua verdadeira forma. Com duas pernas, um par de asas de morcego e garras nas mãos, a criatura mais parecia um demônio aos olhos dos jovens.

— Q-Que diabos é i-isso?! — sussurrou nervosa.

— Vamos cair fora daqui... Agora! soou como uma ordem, para a sobrevivência dos dois.

Eles começaram a correr na direção oposta da criatura... Por sorte sabiam que se conseguissem fugir dela por esse caminho, eles conseguiriam chegar à escola novamente. Quanto mais eles corriam, mais achavam que estavam se afastando da coisa sobrenatural, até olharem para trás e perceberem algo desagradável.

A criatura havia alçado voo, estava a muitos metros de altura e os alcançariam facilmente.

Victor ouviu um zunido passar acima de sua cabeça e subitamente parou de correr... Um zunido rápido tão potente quanto o barulho foi em seus ouvidos. Segurou o braço de Lydia para que ela também parasse. Os dois olharam para o céu no momento certo que uma flecha acertou em cheio o monstro.

— Seja lá o que estiver acontecendo, não poderia ser mais estranho. Vamos embora Victor! retrucava com um puxão na roupa dele.

Eles conseguiram fugir e naquele momento eles não faziam nenhuma questão em saber o que estava acontecendo. Mas felizmente, o dia que eles descobririam tudo estava próximo.

27 de Junho, 2014 - Los Angeles, California.

Em todos os momentos na escola, Lydia e Victor não paravam de falar sobre o dia anterior. Eles tentavam descobrir por si só o que realmente era aquela criatura e o que ela queria.

Com certeza não se achavam malucos, porém eles tinham receios em contar isso para alguém. Até que por fim, Victor acabou cedendo ao anseio e compartilhou sua história com sua namorada Natasha, que ficou surpresa e ao mesmo tempo incrédula. Mas como as palavras vinham de seu namorado, ela teve de acreditar.

No ônibus os dois, Victor e Lydia conversavam...

— Victor, vou passar uma semana na casa da Kath em Beverly Hills... É o aniversário dela, adiantado. — falava um pouco desanimada. — Ela vai para a Europa de novo.

— Se eu pudesse eu iria... Mas tenho muitas coisas para resolver, e daqui a alguns dias é o meu aniversário com a Natasha, você sabe haha. — Victor ficou sem jeito.

— Hahaha. Pois é. Vocês dois vão fazer 1 ano, passou rápido né? — Lydia deixou escapar um sorriso caloroso.

Victor assentiu com a cabeça.

Foram conversando até que chegou a hora de Lydia sair do ônibus e seguir para sua casa... Victor ficou sozinho, o tempo parecia demorar uma eternidade, até que por fim o dia já estava terminando.

Depois de chegar em casa e tomar seu banho, se jogou na cama e caiu no sono.

3 de Julho, 2014 - Los Angeles, Califórnia.

Era uma quinta-feira, o sinal da escola tinha acabado de bater indicando o término das aulas. Todos os três amigos, Victor, Natasha e Lydia, estudavam na mesma sala, porém por esse dias Lydia não estava presente. Victor e Natasha passavam a maior parte do tempo a sós.

— Então é isso galera, estudem para a prova de quinta-feira que vem. E não se esqueçam, enfatizem em Meiose, será o assunto mais exigido. — o professor disse enquanto apagava o quadro, e em seguida juntou suas as coisas guardando numa pasta preta. — Bom final de semana para vocês. — pronunciou alegremente saindo da sala de aula.

O barulho de conversações voltou com força total quando o professor saiu da sala. A maioria relaxando nas cadeiras, uns arrumando os materiais, outros já apoiados na janela conversando, e alguns apressadinhos já indo embora.

Algumas horas depois...

Victor ouviu o celular tremendo na estante do quarto e foi direto pegá-lo. Lydia mandou uma mensagem.

Victor, quanto tempo não mando notícias... Não se preocupe comigo, está tudo ótimo por aqui, na verdade agora eu estou em outro lugar, mas é complicado explicar por mensagem, mas sei que logo nos veremos.

Tenho notícias Victor, não sei definir se são boas ou ruins, mas até agora para mim são boas... De qualquer forma eu preciso te contar.

Eu estava aqui na festa da Kath e aconteceram coisas muito estranhas, tão estranhas quanto aquela que aconteceu comigo e contigo naquele dia. Havia um lobo atacando todos, ele era negro e tinha olhos vermelhos, estou te contando porque sei que acreditaria. Por sorte eu e Kath conseguimos escapar assim que a polícia chegou lá. Daí quando estávamos indo embora com o padrasto da Kath no carro de polícia algo de errado aconteceu e o carro capotou... Acabou que desmaiamos. Quando acordei estávamos numa estrada no meio do nada, resumindo, um garoto apareceu e nos ajudou, ele nos levou para onde eu estou agora... Adivinha onde? Isso mesmo... No Acampamento Meio-Sangue, isso te lembra alguma coisa? Acho que sim né.

Agora a notícia mais legal, é como se eu fosse uma super poderosa, tenho poderes e tal, só tenho que aprender... Na verdade não só eu, mas a Kath também. E você também.

Pare de rir! Kkkk, não é brincadeira. Mas então, esse garoto que me buscou disse que já estão enviando um resgate para você... Você corre perigo, porque nós semideuses, como eles nos chamam, atraímos monstros.

Mas tenho certeza que tudo vai dar certo, ele vai buscar você e a Natasha, sim a Natasha também *-*. Pois bem, não fique com medo dele, ele irá ajudar vocês. Tomem cuidado por onde andam, seja mais observador do que você já é, lindinho. Te espero aqui em...

Ah! Uma última coisa... Não se assuste com a viagem, ela vai ser longa. Vocês virão para Long Island, onde fica o Acampamento. Beijo amigo, te vejo mais tarde.

Por um momento Victor achou que sua amiga estava bêbada, maluca, drogada ou alguma coisa do tipo... Mas logo se lembrou do que tinha acontecido uns dias atrás. Mas ainda sim para ele faltavam algumas peças desse quebra cabeça... Nem tudo se encaixava. Pelo menos não para ele.

Victor foi terminar de se arrumar, e quando acabou saiu de sua casa indo para a casa de sua namorada Natasha.

4 de Julho, 2014 – Long Island, Nova Iorque.

Depois que muita coisa aconteceu, Allex já chegou para buscar os dois jovens, e depois de que viram um grande Minotauro tentando matar eles, eles tiveram que aceitar e seguir viagem com o outro jovem. Todos estavam em um hotel, onde estavam descansando do longo dia, para continuar o destino ao Acampamento.

Allex foi quem acordou primeiro, arrumando a mochila depois acordando todos os outros dois. A noite foi tranquila, todos conseguiram recuperar suas forças, e Natasha estava misteriosamente curada pelo beijo de Victor.
Os três saíram do hotel, já estavam na pequena ilha chamada Long Island, onde ficava o acampamento. Então eles partiram rumo a ele.

Pegaram uma condução, não faltava muito para que chegassem ao acampamento. Natasha estava agoniada com a viagem, para ela, que nunca tinha feito uma viagem tão distante, parecia que estava atravessando o mundo. Pararam num restaurante para almoçar, todos estavam mortos de fome. O dia parecia tranquilo para Allexander, tranquilo até demais. Enquanto almoçava teve uma visão, Natasha seria atacada... Mais um ataque?! pensou ele indignado... Tomara que pelo menos essa visão esteja errada... continuou seu almoço.

— Preciso muito ir ao banheiro, com licença por favor. — Natasha se levantou antes de terminar sua refeição.

Victor ficou um pouco surpreso, ele não era de fazer isso. Victor estranhou o modo como Allex a olhou.

— Natasha? — Natasha parou e olhou para trás — Tome cuidado. — Allex estreitou os olhos.

Victor o olhou com cara de “Por que tomar cuidado?” e como se Allex estivesse lendo seus pensamentos ele respondeu.

— Tive um mal pressentimento. — fitou-o seriamente.

Victor não entendia o quão significava esse mal pressentimento e não fez jus a menção de Allexander, para ele tudo estava normal, como qualquer outra coisa normal.

Minutos se passaram, e Natasha não voltava. Victor começou a ficar preocupado.

— Allex, me espere um minuto, vou ver o que acontecendo com ela. — Allex concordou.

Victor se levantou da cadeira deixando seu guardanapo dobrado em cima da mesa. Foi andando até o banheiro, que não ficava a muitos passos. O banheiro era de uso único, Victor bateu na porta.

— Natasha? tudo bem aí?

Ele esperava uma resposta, mas não ouvia nada. Pôs seu ouvido na porta para tentar escutar algo, qualquer som, fosse da água da torneira, ou do chuveiro, mas nada... Em troca não ouvia nada. Ficou com o ouvido assim mais alguns minutos até que algo bateu muito forte na porta assustando o garoto.

Natasha?! Abra a porta! — estava ficando assustado.

Sem se importar com as pessoas no restaurante, Victor gritou pelo nome de Allex. Allex chegou tão rápido quanto deveria.

— O que está havendo Victor?

— Ela não me responde, e do nada algo bateu na porta. — Victor dizia as palavras trêmulas.

Victor colocou a mão na maçaneta e a girou, percebendo que ela estava aberta. Sem hesitar os dois entraram no banheiro, se deparando com uma cena horrível. Tinha sangue para todo lado, marcas de garras e pia quebrada. Allex fechou a porta para que ninguém visse aquilo agora, e quando a fechou notou a marca de uma mão ensanguentada, e sangue escorria para baixo.

— Foi esse o barulho! Foi da mão dela! — Victor começou a tremer.

Tinha acabado de passar por uma situação que o deixou abalado, agora mais uma. De novo não... Não pode ser! pensou enquanto procurava alguma coisa no banheiro, e encontrou rasgado no canto um pedaço da blusa que Natasha estava usando.

Allexander analisava o banheiro como um todo, ele era um campista experiente, estava tentando identificar alguma coisa para saber o que tinha acontecido, e para onde Natasha havia ido.

— Ali! — Allex apontou para uma janela aberta dentro do banheiro.

Allexander chegou perto da janela reparando manchas de sangue no parapeito da janela, notou também os estilhaços do vidro da janela marcados com sangue.

— Victor, precisamos sair daqui, agora!

— Não! Não posso deixar isso acontecer de novo! — falava alto já chorando pelo desespero.

— Não podemos ficar, a não ser que você também queira morrer. — Allex estava sendo um pouco insensível, isso feria os sentimentos do garoto.

Não, não, não! Isso não pode estar acontecendo... — Victor desabou de vez, precisava de um apoio para se manter de pé, então abraçou Allex — Chame alguém do acampamento, vocês têm que salvar ela... Por favor.

Allex não sabia o que falar no momento, mas sabia que eles tinham que sair dali o mais rápido. Puxando Victor para fora do banheiro, eles foram até a mesa para que Allex pegasse sua mochila. Os outros ao redor olhavam com cara de espanto. Passaram no balcão e Allex tirou do bolso uma nota de 50 dólares, sabia que o almoço não tinha sido isso tudo, mas eles não tinham tempo para nada.

Saíram do restaurante e entraram num táxi parado logo na entrada.

— Nós vamos salvá-la, Victor. Vamos descobrir pra onde a levaram... Mas primeiro tenho que te deixar a salvo no acampamento. — e essa foram suas palavras finais dentro do táxi.

Eles chegaram no acampamento bem, ou quase. Victor estava arrasado, não queria admitir que tinha perdido seu primeiro grande amor.

Daí começa a jornada de Victor. Eu vou te salvar Natasha, custe o que custar, leve o tempo que levar, eu sei que você está viva, e eu vou te trazer para cá.

Eu te amo Natasha, essas eram as únicas palavras que vinham em sua mente, durante todos os dias pelo acampamento.



Habilidades Únicas


Ω Habilidades Passivas:



Ω Habilidades Ativas:



Última edição por Ὧ Victor Petrova em 02/07/15, 10:28 am, editado 4 vez(es)

#1

 ✓ [Ficha] Victor Petrova Empty Re: ✓ [Ficha] Victor Petrova

por Ártemis 25/06/15, 04:51 pm

Ártemis

Ártemis
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Habilidades únicas:
Passivas:

Nível 10 - Ginasta ~quase~Perfeito: Depois que Victor se descobriu semideus, percebeu que todas suas experiências com ginástica e ballet poderiam ser ainda mais aprimoradas com suas novas técnicas a pouco descobertas. Sua força, resistência, agilidade e estabilidade ganhos com o treino de um semideus tiverem grande influência sobre seus movimentos artísticos. Com toda sua experiencia, prática e leveza, Victor consegue rodar no ar fazendo mortais dignos de um ginasta que treinou por anos, se movimenta no ar com seus giros e mortais com leveza e beleza. Seus saltos se identificam com alo equilíbrio, precisão e graciosidade, e seus movimentos terrestres poderiam ser identificados como leves, precisos e graciosos, como um dançarino de ballet.

Ativas:

Nível 10 - Flecha de Rapina: Petrova atira uma flecha em seu alvo. Essa tal flecha, muda sua própria trajetória como se fosse uma ave de rapina caçando sua presa, ou seja, sempre acertando seu oponente onde quer que esteja, obrigatoriamente. O uso dessa habilidade consome 50 pontos de energia. Essa habilidade entrará em espera por 5 rodadas. O poder da flecha é de acordo com o nível de perícia com arco e flecha.

OBSERVAÇÃO:Cara sua ficha ta muito grande. A história é pra ser um resumo. Deixe todos esses detalhes escritos no arquivo dos semideuses.

#2

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