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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕ Empty ♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕

por Vênus 26/04/15, 01:52 am

Vênus

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Deusa Olimpiana
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Hegulos esgueirava pelas sombras dos raios solares. Naquela tarde o sol estava em seu auge, deixando qualquer um — exceção dos filhos de Apolo — desconfortável. Hoje foi um dia diferente para ele, deixou de lado seus costumes de treinar ou lutar e foi visitar seu grande amor (?). Ele havia passado a tarde curtindo e namorando, o que de algum modo o havia deixado muito feliz e confiante consigo mesmo.

O fraco vento oscilava durante a caminhada do semideus, seus cabelos balançavam desordenadamente grudando no rosto coberto de suor. Mesmo andando pelas sombras era cansativo, o pouco vento não espalhava o calor ficando aquele um mormaço desconfortável. Quando o filho de Hades acordou de seus pensamentos apaixonantes, lembrou-se que podia chegar ao seu chalé mais rápido do que pensava, usando seus poderes para se infiltrar pelas sombras. Por um momento pensou na estupidez que seria o amor, capaz de deixar qualquer um cego, o que deixava qualquer outro sentimento, digamos, no chinelo.

Seu chalé estava quase vazio, poucos ainda retornaram de seus afazeres e muitos estavam fora do acampamento em alguma missão. Hegulos estava perdido em seus pensamentos e precisava de algum tempo para pensar no que iria fazer para hoje à noite. Sentou-se na cama e seus pensamentos começaram a clarear. Olhou seus equipamentos jogados embaixo da cama beliche e pensou em sair para matar algum monstro, mas antes que pudesse ter certeza do que queria uma pessoa parou em frente à porta e lhe chamou. Hegulos reconheceu no mesmo instante que era Quíron — em sua cadeira de rodas.

Poucos minutos haviam se passado e o clima parecia ter refrescado. Hegulos sentiu um alívio ao olhar para o horizonte e ver o sol que ia se pondo. As luzes amarelas dançavam misturando-se ao azul do céu, era uma cena brilhante que foi apreciada por poucos segundos. Quíron fez uma breve saudação e entrou no assunto que era necessário. Hegulos aceitou sem questionar, e ainda brincou perguntando se ganharia alguns extras se chegasse rápido, a resposta era óbvia, mas não custava tentar.

O centauro entregou ao garoto um saquinho de pano com dólares suficientes para pagar a viagem — se fosse necessária — e também para gastar com comida. A viagem não seria tão longa, mas o coordenador demonstrou afeto lhe dando um tapinha no ombro e desejando boa sorte, e acima de tudo, cuidado. Despediu-se amigavelmente e deu as costas, deixando o garoto em frente seu chalé, que fitava os últimos raios solares persistentes perfurando o céu.

Dados: Atualização 0.0
Hegulos C.:
HP: 208/208
MP: 220/220
Interpretação: 1,0
Cansaço: 100%
Banheiro: 70%
Fome: 60%

Importante:



Última edição por Vênus em 27/04/15, 02:23 pm, editado 1 vez(es)

#1

♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕ Empty Re: ♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕

por Convidado 26/04/15, 02:39 am

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Convidado
Caminhava pelo acampamento tentando  todo custo me esgueirar pelas sombras das árvore e dos chalés, evitando aquele sol. Bola de fogo estúpida e ignorante, brilhando e torrando todos como quem esquenta o almoço a fogo médio. Minha desavença com o Sol, porém, ia muito além disso. Anos antes, devido a um mal entendido, eu havia assassinado uma corça sagrada de Ártemis. A Corça de Cerinéia. Ar, ela era linda, majestosa... Chifres de ouro e cascos de prata. A mesma corça que Héracles havia perseguido em um dos seus doze trabalhos. A deusa não gostou nada, nada de eu tê-la matado, e junto com seu irmão, me caçou até a morte. Uma flecha de ouro, uma flecha de prata. Ambas se moveram mais rápido do que meus olhos podiam acompanhar, e então... Bum! Morri. Mas não por muito tempo. Hades achava que ainda não era minha hora. Fora dos olhares dos deuses gêmeos, devolveu-me a vida, eme permitiu caminhar mais uma vez pela terra dos vivos. E, bem... Essa não foi minha única morte.

Por isso eu achava o submundo levemente agradável. Bem como o meu chalé. Em ambos os lugares a luz do sol jamais profanaria as sombras, e seu calor tampouco me incomodaria.

Foi com esse pensamento que me dirigi para o Chalé 13. Como sempre, vazio. Filhos de Hades são sempre inquietos, apesar de externarem calmaria. Nossa mente, sempre agitada, nunca nos permitia descansar.

-- Olá, Liana -- Falei para o fantasma de uma garotinha que estava sempre no chalé. E eu achava que, por viver sempre ali, devia ter sido, um dia, uma filha de Hades.

Haviam outros, é claro, mas Liana era a única com quem eu parava para conversar. Ela até mesmo me acompanhava em missões as vezes. Parecia gostar da ação, de observar-me lutando. Ela teria sido uma semideusa forte, se tivesse vivido o bastante para treinar.

Procurava na mente um assunto para conversar quando ouvi meu nome ser chamado. Quando olhei, ali estava Quíron. Sorri para Liana. Ambos sabiamos o que um chamado de Quíron significava; Ação.

Levantei-me e fui até a porta, animado a ponto de não me preocupar mais com o sol, e tive a agradável surpresa de vê-lo se pondo no horizonte. Morra, infeliz, pensei

Depois de ouvir o que Quíron tinha a dizer, voltei ao chalé, fechando a porta atrás de mim. Hoho. Aquilo sim, seria difícil. E emocionante, verdade. Matar Polifemo, que já fora o ciclope mais conhecido da mitologia. Hehehehe... Sorri quase macabramente enquanto coletava meus equipamentos, preparando-me para a viagem.

Equipamentos:

Tento tudo pronto, sorri para Liana mais uma vez, e ergui a mão esquerda, onde estava meu anel Anunciador da Morte, e assoprei-o longamente, produzindo a partir dele um zumbido profundo, e invocndo um Cão Infernal de nível mediano.

Acaricio a cabeça do Animal. Etão ajoelho-me ao seu lado, falando meu destino; Ilha de Polifemo, no mar de monstros. Muitos já haviam ido lá, e monstros costumavam se conhecer. Então, monto o cão, e permito que ele viaje nas sombras, levando-me consigo, em direção ao que para mim era, até então, o desconhecido.


Respeito dos Mortos: Toda e qualquer criatura que está morta, ou já morreu o reconhece como filho de Hades, e o respeita.


Anel "Anunciador da Morte" - Um anel de prata com um formato peculiar. Quando seu usuário assopra sobre ele um zumbido fino e profundo se espalha pelo ar. Um cão infernal de nível mediano será invocado, ou dois de nível baixo. Só pode ser usado à noite, e uma vez por narração. Se oferecer 150 de energia, o filho de Hades poderá usar a habilidade uma vez mais (e apenas uma) fora deste limite.

#2

Vênus

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Liana era um garota — ou melhor, fantasma né — compreensiva e muito amigável com Hegulos, o que era sua única  e melhor companheira naquele momento. A noite chegará e Hegulos via-se pronto para partir em sua missão. Não sabia para onde estava indo, o que poderia ser um pouco preocupante se algo desse errado, mas ele tinha as melhores cartas na manga que uma pessoa poderia ter nessa hora, uma viagem rápida e segura, tão serena quando o levantar da noite.

Levou a mão fechada em frente à boca e assoviou. Um sibilo fraco e inaudível invadiu o submundo trazendo uma criatura tão fria e negra quanto os próprios confins do tártaro. Então subitamente surgiu a criatura do submundo, um lobo negro com os olhos vermelhos, parecia manso e atento a qualquer palavra do semideus. Acariciou um pouco o animal afagando a pelugem fria e macia. Conferiu tudo que ia levar e ordenou ao cão infernal o destino da viagem. Certamente o animal sabia onde ficava, naturalmente não é uma viagem perto e sim muito longa — claro porque fica na Europa —, mas eles viajariam tão rápido quanto o caminhar das sombras. E então foi assim que eles viajaram, por entre as sombras por alguns segundos, chegaram ao destino.

Certamente ainda era noite, a lua não tinha seu brilha prateado, mas sim um dourado fraco e fosco. Mesmo de noite o campista conseguia enxergar tudo nos mínimos detalhes. Estava em pé sob uma grama fofa, ao seu lado uma grande caverna se estendia para fora de uma montanha que seus olhos não podiam alcançar o topo. Olhou fundo na caverna, mas só enxergava as paredes — caminhos e mais caminhos.

O garoto deu meia volta para olhar mais o local. À oeste, a muitos quilômetros dali, tinha um grande vale, as luzes da cidade cobriam por todo os lados. A grande montanha ao leste cobria grande parte do céu, mas Hegulos podia ver uma fraca incidência de luz por trás da montanha. Sua copa era pouco coberta por neve e tinha um diâmetro considerável. O garoto olhou para sua katana e apertou firme o punho pondo em ordem seus pensamentos.

Dados: Atualização 0.03
Hegulos C.:
HP: 208/208
MP: 220/220
Interpretação: 1,5
Cansaço: 98%
Banheiro: 68%
Fome: 58%



Última edição por Vênus em 27/04/15, 02:23 pm, editado 1 vez(es)

#3

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por Convidado 26/04/15, 04:55 pm

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Viajar pelas sombras nunca era muito confortável, mesmo para filhos de Hades. Bem, falo por mim. A pesar de confiar no cão, nem mesmo nós conseguíamos enxergar através da escuridão pela qual viajávamos. É como ser vendado e jogado dentro de uma máquina de lavar muito, muito escura, ligada na potência máxima.

Quando puxe enxergar novamente, inspirei fundo, sentindo o cheiro da água salgada inundando meus pulmões. Aparentemente, o cão havia cumprido seu trabalho. Dou dois tapinhas em seu pescoço, esfregando-o enquanto desmonto, e olho ao redor com mais atenção. Uma ilha. Um morro. Uma caverna. Eu havia ouvido, de boatos de semideuses mais experientes -- Como Johnny -- que Polifemo morava em uma caverna no ponto mais alto da montanha. Bem, ali estávamos nós, de frente a uma caverna. Seria burrice não investigar.

Acaricio  cabeça do cão mais uma vez, e inclino a cabeça para trás, fechando os olhos e me concentrando. Eu gostava de ficar só. Longe de pessoas. Mas eu sempre trazia comigo os meus próprios companheiros. Ergo os braços, e chamo-os a mim. Um chamado das sombras, um Chamado da Noite. Algo que, mesmo dentre os filhos de Hades, apenas eu sabia fazer. Evocar meu próprio exército de seguidores, meus companheiros, que eram meus olhos e ouvidos a todo momento.

Assim, invoco uma revoada de corvos dos arredores, aproveitando as sombras da noite para evocá-los mais e mais, circulando-me. Olá, meus pequenos, digo a eles através de minha mente. Ali, cercados por corvo, eu me sentia quase um deus. Um Lorde da Noite, cercado por seus súditos.

Vão, meus pequenos. Espalhem-se, e encontrem o que procuro. O ciclope Polifemo. Cara grande, com um olho só. Cara de joelho. E também me tragam um hotdog.

Envio-os então, alguns, em direção à cidade (pra caçar um hotdog de algum desavisado para pegar e trazer pra mim). Outros para circular a montanha, e um pequeno grupo para se esgueirar pelos túneis daquela caverna, farejando e procurando pelo ciclope.

Olho para o cão e assobio, chamando-o para perto enquanto caminho em direção à boca da caverna, enviando para dentro dela uma espécie de "onda", de meu Radar Tartárico, buscando a presença de alguma criatura até os limites de minha habilidade. Encontrando algo, redireciono um corvo para lá, pra ver o que é.

Peço ao cão que busque pelo cheiro de Polifemo. E eu próprio olhos para dentro da caverna, vendo se consigo achar algo interessante, e nos arredores também. Sempre atento a todos os lados, para a possível aparição de um ciclope gigante ou qualquer outro monstro/pessoa. Mantenho-me sempre camuflado nas Sombras da noite, aproveitando o bônus de meu anel Líquor Umbrae. Fluido das Sombras. Um nome apropriado, em minha opinião.


Servos da Morte: Os corvos são reconhecidos como um símbolo animal de Hades, e reconhecem os filhos deste deus como seus senhores. Sempre os ajudarão quando possível.

Sombras: O corpo do personagem se funde às sombras, fazendo com que passe despercebido para a maioria das pessoas.

Radar Tartárico: Os filhos de Hades conseguem sentir a presença de monstros próximos à ele (dentro de 10m de raio), mesmo se estiverem disfarçados de mortais, animais, ou de qualquer outra coisa. Essa habilidade se deve à sua compreensão e afinidade herdadas sobre as criaturas do submundo.

[HABILIDADE ÚNICA] Lorde da Noite: O filho de Hades tem uma ligação especial com as criaturas da noite, em especial os simbolos animais de seu pai; Corvos. Poderá compartilhar sua visão e seus pensamentos com as criaturas, e rastreá-las à distância. Sua mera presença atrais os animais para perto, para apreciá-lo. Estes jamais o questionarão.




[HABILIDADE ÚNICA]Chamado da Noite: O filho de Hades consegue agora invocar um, alguns ou uma revoada de corvos, que irromperão das sombras do próprio semideus e de qualquer outra ao redor para servi-lo. O uso da habilidade requer 20, 40 ou 50 respectivamente ao número de animais invocados. A habilidade entrará em espera por 5 turnos.



Anel "Líquor Umbrae" - Bonifica a habilidade Sombras, permitindo que os filhos de Hades fiquem verdadeiramente invisíveis à noite e se escondam em qualquer tira de sombras durante o dia.

#4

Vênus

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Hegulos olhou para o céu, as nuvens eram negras e algumas prateadas pelo brilho da lua. O céu razoavelmente coberto não se podiam ver as estrelas. O clima estava fresco, uma brisa contínua vagava em direção à oeste. Muito longe dali nas nuvens sob o vale, Hegulos percebia uma agitação nas massas de ar, tempestades estavam por vir e parecia ser uma das grandes.

O garoto estava confiante e de fato ele tinha motivos. Quando levantou os braços instantaneamente invocou corvos — negros como a própria sombra — que começaram a voar sob o Hegulos. A massa de corvos foi tão grande que ele mesmo teria inventado um coletivo para esse animal. Quem via de longe não conseguiria perceber, pois os corvos se camuflavam na escura noite. O garoto começou a ordená-los para enfim começar seu verdadeiro trabalho.

Multidões se espalharam ao leste subindo a grande montanha, à oeste indo à pequena cidade que inclusive havia pedido que roubassem algum lanche de um desapercebido. E alguns para dentro da caverna. Mesmo enviando os alguns corvos para dentro da caverna sua curiosidade falava mais alto, esticou suas mãos e estranhamente sentiu a presença de algum monstro. Na verdade o máximo que ele conseguiu sentir foi um rastro da criatura, porque aparentemente seus poderes não alcançavam a fundo a caverna.

Não sabia dizer a localização, mas sabia que estava bem no fundo e parecia desacordado. Esperou pelos corvos voltarem para lhe dizer o que viram, mas enquanto isso os corvos que voltarem do oeste trouxeram-lhe um hot-dog — frio —, que foi devorado com agilidade. Em instantes os corvos voltaram de dentro da caverna, mas algo estava diferente. Alguns caíram assim que saíram da caverna, exaustos ou mortos, chamuscados pelas chamas de algo ameaçador. Os outros sobreviventes mostraram à Hegulos tudo o que viram, mas foi só uma confirmação do que ele já suspeitara.

Os corvos que sobrevoavam a montanha ainda não retornaram, mas Hegulos conseguia enxergar tudo quanto eles viam e aparentemente não havia nenhum monstro lá em cima. Hegulos suspira pensando se vai entrar na caverna ou não. A escuridão não seria um problema, mas o problema verdadeiro seria o que ele encontraria lá. O jovem ouviu um estranho ruído, o estrondoso barulho de uma tempestade chegando. Olhou para o céu e viu que a lua já não estava aparecendo, no lugar dela grandes massas de nuvens carregadas de ódio e amargor, ansiosas para despejar sua ira. A oeste, em cima do vale, as nuvens se agitavam e giravam lentamente no céu.

Dados: Atualização 0.08
Hegulos C.:
HP: 208/208
MP: 180/220
Interpretação: 1,6
Cansaço: 94%
Banheiro: 66%
Fome: 78%

#5

♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕ Empty Re: ♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕

por Convidado 27/04/15, 02:35 pm

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Abaixei-me ao lado dos corvos caídos. Peguei algum vivo em mãos, e compartilhei nossas mentes, vendo tudo o que viu, ouvindo o que ouviu, sentindo o que sentiu, e através de suas lembranças tento identificar o que havia lá dentro. Certamente não era o ciclope. Ciclopes eram imunes ao fogo, mas não o controlavam ou invocavam, o que me fazia crer que alguma outra coisa aguardava nos confins daquela caverna, tão ou mais perigoso quanto o próprio Polifemo.

Olho para a pequena cidade. Minha missão era derrotar o ciclope. O restante, não importava. Mas se aquela criatura decidira morar tão perto da cidade... Para que atacasse os mortais quando sentisse fome, era um piscar de olhos. E a situação me fazia imaginar de que monstro se tratava. Abrigado em uma caverna. Fogo. Atacando qualquer um que entre em seu território...

Envio à mente de meus corvos restantes que continuassem vigiando a área, em busca de Polifemo, e que me visassem caso algo ou alguém se aproximasse da boca da caverna.

-- De guarda, garotão -- Aviso ao cão, para que ele fique por ali, camuflado nas sombras na entrada da caverna.

Acompanhado de dois corvos, eu digo refazendo o caminho que os demais haviam feito até encontrarem o monstro. Serpeando entre as sombras, camuflado e invisível, eu avanço o mais silenciosamente que conseguir, usando meu Radar Tartárico para sentir a aproximação da criatura. Enquanto caminho, delicio-me com a escuridão total, o breu absoluto, ampliando meus Sentidos Sombrios, ativando minha  Regeneração Sombria e me recuperando da energia gasta para chamar meus corvos.

Tendo conseguido ficar próximo da criatura, eu envio um dos corvos à frente, para observá-lo da "esquina", por entre as rochas. Também olho ao redor em busca de algum espírito. Talvez Liana tivesse me acompanhado até ali. Peço que ela vá à frente, para ver o que há por lá; certamente, curiosa como era, não recusaria. Aguardo que ela volte e me confirme do que se trata. Me mantenho sempre atento para o caso de um ataque repentino, com fogo ou outras coisas, e pulo, rolo e/ou corro para evitar o ataque.


Regeneração Sombria [Inicial]: A cada turno que o filho de Hades permanecer em completa ausência da luz, será regenerado 10 de HP e MP.

Shadowdance [Inicial]: O heroi parece se mover pelas sombras do local, dançando entre seus inimigos com agilidade. (+13 AGI)

Sentidos Sombrios: O filho de Hades tem os seus sentidos, habilidades, força e agilidade aumentados na ausência completa de luz. (+ 20 AGI, FOR, REFLEX NESSAS CONDIÇÕES)

Aura Gélida: O poder "Pele Gelada" é aumentado, criando uma aura de frio em volta do Filho de Hades, fazendo com que todos que se aproximem a menos de 3 metros dele se sintam gelados. Este poder pode ser abrandado ou aumentado de acordo com o humor do Filho de Hades (se triste ou com raiva, maior o frio).** (+10 WIS)

Aura Sombria: O Filho de Hades leva junto a si um invólucro de sombras, que, junto com Aura Gélida, causa terror e pânico entre seus inimigos (e alguns aliados também).(+12 WIS)

Roubo das Vidas **: Quando estiver fraco, o filho de Hades, começará involuntariamente a matar as pequenas formas de vida ao seu redor, como plantas, e pequenos animais (insetos e etc) e absorvendo a energia vital destes seres para sí mesmo, recuperando entre 5~8 de Vida e Energia por turno.

Sombras do Tártaro: Você possui almas de pessoas mortas lhe dando apoio. Isto, porém, faz com que sua pele assuma um tom ainda mais pálido e quem ficar olhando fixamente para você pode ver as sombras às suas costas. (+15 WIS)

#6

Vênus

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Hegulos segurou um dos corvos que ainda restava um último fôlego de vida e se concentrou, se concentrou vendo tudo o que ele tinha visto a momentos atrás, queria saber o que ou quem foi o causador disso. Em sua mente, sabia que não poderia ser um ciclope pois eles não manipulam o fogo, então algo realmente estava faltando para encaixar o quebra-cabeça. Na visão do corvo ele via algo escamoso pendurado no teto da caverna, sua cauda balançava acertando alguns outros corvos enquanto seu pescoço escamado virava a cabeça para todos os lados cuspindo fogo queimando as aves. De certo Hegulos soube o que era, e certamente não seria algo tão fácil.

O garoto dá a última olhada para a cidade a fim de entrar na caverna. O céu estava cada vez mais tenso, as nuvens giravam e formavam um cone que apontava para a pequena cidade, subitamente Hegulos passou a escutar os ruídos dos fortes ventos que giravam tão rápido. Entrou na caverna, a princípio ele iria tentar primeiro matar seja lá o que estivesse dentro daquela caverna, profunda e escura. Passou pela entrada mesmo sabendo que perigo corria lá fora. De poucos em poucos instantes o garoto se comunicava com seus corvos para ter certeza se eles não haviam achado Polifemo, ou qualquer outra criatura, e também tinha pedido que o lobo ficasse na entrada da caverna.

Dentro da caverna era como um breu, claro que não para Hegulos, que via tudo tão claro quando o dia. Mas a caverna se dividia em vários caminhos e sua visão não era bloqueada pelo escuro, mas sim pelas paredes rochosas. Ele dá uma última olhada para trás, avistando o céu mais uma vez.

Dados: Atualização 0.12
Hegulos C.:
HP: 208/208
MP: 190/220
Interpretação: 1,65
Cansaço: 94%
Banheiro: 64%
Fome: 76%



Última edição por Vênus em 09/05/15, 08:30 pm, editado 1 vez(es)

#7

♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕ Empty Re: ♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕

por Convidado 01/05/15, 11:23 pm

Convidado

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Suspirando, caminho, refazendo os caminhos dos corvos para dentro da caverna. Um dragão. De fogo. Sinto o peito vibrar de excitação; Um misto de medo e ansiedade. Seria, provavelmente, a criatura mais forte que eu já havia enfrentado. Iria combater fogo com fogo, luz com sombras, força com força. Veríamos quem iria se sair melhor naquela. E, bem...

Reza a lenda, que ao se abrigar em uma caverna, o dragão está guardando seus tesouros. Criaturas ciumentas e territorialistas, que abrem mão dos céus para proteger o que acham seu. Se ele tivesse algum tesouro escondido, eu o encontraria.

Ao reconhecer a entrada para a parte da caverna onde estava o dragão, eu mando um corvo à frente, controlando-o através da mente para que ele tente ver onde está o dragão. Então sigo-o, camuflado nas sombras. Sempre atento, eu vou me esgueirando, invisível e fundido às trevas, observando o dragão e a posição em que ele se encontra; no chão, no teto, onde for.

Fico atento para o caso dele poder enxergar-me fundido às sombras. Neste caso, eu faço o preciso para escapar de um ataque, pulando, me jogando e rolando, etc.

#8

Vênus

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Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Hegulos decidiu-se primeiro em entrar na caverna, selando o destino cruel daquela criatura que esgueirava as paredes no fundo dela. A única coisa que poderia escutar seriam seus passos, mas nem eles faziam barulho, era como se ele movesse silenciosamente pela escuridão. Retomando a mente dos corvos, recordou-se do caminho que eles havia feito, não foi difícil, mas não continuara tão fácil. (?)

Hegulos sabia que estava próximo, faltava apenas uma esquina e chegaria ao destino. Ele não via a escuridão, mas sim uma claridade. As trevas pareciam ser consumidas pela luz que invadia da esquina, do beiral da parede rochosa. Hegulos enviou um corvo a frente para ver melhor o local sem ser visto, e as imagens vieram a sua mente. Fogo. Vacas. Carroças. Corpos. Feno. Mais fogo. Sangue. Dragão.

O corvo voltou tão rápido quanto foi sem ser percebido. O jovem se encostou à parede, com os pedregulhos o incomodando, e andou suavemente até estar no final e conseguir ver com os próprios olhos. Ele estreitou os olhos e viu o que realmente o corvo havia visto, porém agora tudo um pouco mais vivo. O dragão parecia um pouco furioso. Não era grande, nem pequeno demais. Podia perceber que suas escamas ainda não estavam todas desenvolvidas, e nem suas asas. Tirou os olhos e refletiu.

Hegulos conseguia escutar o eco da destruição fora da caverna.

Dados: Atualização 0.12
Hegulos C.:
HP: 208/208
MP: 190/220
Interpretação: 1,65
Cansaço: 94%
Banheiro: 64%
Fome: 76%

#9

♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕ Empty Re: ♕ Hunt 10 - Hegulos, o cair da noite. ♕

por Convidado 10/05/15, 11:03 pm

Convidado

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Convidado
Um dragão. Encosto-me na parede e aperto entre os dedos das mãos a minha calça, torcendo-a na altura dos bolsos. Um dragão, de verdade. Não era um plenamente adulto, é claro, mas também não era um bebe dragão. Um verdadeiro desafio...

Saco a minha katana de Ferro Estígio. E parto pra cima do dragão gritando a plenos pulmões, e corto sua cabeça, gritando CORTEM AS CABEÇAS!

HAHAHAHAHAH Zuera. Modo Porra Loca Ativado.

Olho para o local em chamas e ergo a mão esquerda, apontando dois dedos para o lugar onde houver mais fogo e mais próximo do dragão possível. Então, concentrando-me ao máximo, eu disparo ali um feixe de Fogo Negro, fazendo-o se espalhar e transformar toda a chama que tocar em chamas do submundo. Uma das minhas habilidades preferidas, certamente.

Respiro fundo e saio de meu esconderijo, sacando ambas as minhas katana e entrando em modo de batalha, usando minha própria sombra para me envolver por completo, como uma segunda pele, rígida como uma armadura, e caminho em direção ao Dragão. Dragão, dragão, dragão. Paro a 7 metros da criatura. Observo-a enquanto a luz e o calor das chamas se extinguem, dando lugar ao terror negro que a tudo consome. Ao fogo negro, as chamas das trevas, quase inextinguíveis. Sorrio macabramente. Corte, diz uma voz em minha cabeça. Corte, corte, corte. Se era minha mente ou os mortos sussurrando em meus ouvidos, eu não sabia. Não sabia mais diferenciar a essa altura.

Apenas observo o monstro, sempre atento para pular, desviar, rolar, me jogar e rolar, etc, passeando pelas sombras, confundindo seus olhos. Eu deveria estar invisível, mas talvez a luz das chamas fossem suficientes para me iluminar, ou a criatura enxergasse através das minhas habilidades. Meus corvos, estariam sempre rondando do alto, me dando uma visão privilegiada do ambiente. De qualquer forma, fico sempre atento, enquanto vou circundando-o, tomando cuidado para não me queimar, evitando as chamas normais que restarem e abrindo caminho em meio ao fogo negro com minha mente.


Passivas Úteis de Hades:

Passivas úteis de Atleta:

#10

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#11

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