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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
— Black, senhor Quíron está pedindo que vá a sala dele. — disse um garoto que apareceu na porta do chalé.

Black olhou ao redor e percebeu que era com ele mesmo que o outro jovem tinha falado. Não havia outro Black no chalé de Poseidon a não ser ele.

— Obrigado por me avisar. — Black se levantou olhando seu chalé movimentado.

O jovem Black não sabia o que esperar, mas tinha certeza que quando Quíron chamava alguém a sua sala, o assunto a se tratar era sério. Passou a mão no cabelo jogado no rosto, bagunçando-o ainda mais. Seu irmão, Will Kross, foi ao encontro dele perguntar se estava tudo bem, o conselheiro o respondeu que não fazia ideia do que estava acontecendo, mas que não tinha motivos para se preocupar. Despediu-se de irmão e saiu do chalé.

O clima era agradável. Poucas nuvens cobriam o céu do acampamento, e o sol brilhava num ângulo deixando poucas sombras para os semideuses. Apesar de poucas sombras, o vento corria refrescando cada canto. Os chalés não ficavam muito longe da casa grande, o que era diferente no acampamento Júpiter. Black não levava nada consigo a não ser seu pertences pessoais. Ele achava que Quíron apenas queria ter uma conversa com o conselheiro do terceiro chalé. Mal sabia que seu destino para hoje já estava traçado a alguns dias atrás.

— Entre jovem. — Black ouviu a voz de Quíron antes mesmo de bater na porta.

Black entrou, indiferente. Não era um garoto muito sorridente. Cumprimentou devidamente o senhor Quíron, que respondeu com um aceno para que entrasse em seu escritório.

— Sente-se Wolf. — gesticulou para uma das poltronas na frente de sua mesa.

Quíron estava sentado em sua cadeira de rodas, em frente ao seu notebook. Ele não parecia preocupado nem assustado, só não estava num de seus melhores dias, não demonstrava muita compaixão em sua voz como sempre é na maioria das vezes. Black ficou sentado sem dizer nada, até porque, Quíron que lhe tinha chamado e ele que deveria começar a falar alguma, mas ele parecia um pouco ocupado terminando de ver algumas coisas em seu notebook em cima da mesa. Por fim, levantou os olhos virando-se para o garoto.

— A alguns dias estamos investigando um caso. A investigação se trata de uma loja em New York, em Manhattan. — ele fez uma pausa entregando ao garoto uma folha — Essa é a loja, Berry’s Pet. — disse apontando para a loja no papel.

Quíron pegou outros papéis e entregou ao garoto. No papel tinha escrito algumas observações durante alguns dias.

— O dono da loja é um filho de Deméter, e por isso nós nos envolvemos nesse caso de roubo. — suspirou — Alguns itens importantes foram roubados, não só dá loja, mas essenciais para o filho de Deméter, como o cajado dela. Ela pediu minha ajuda, e eu a disse que ajudaríamos. — Quíron ficou observando o garoto enquanto ele passava os olhos nos papéis.

— Esses papéis contêm bastantes informações úteis. Indico que você olhe com calma alguma outra hora. — o centauro retirou da gaveta um envelope e lhe entregou — Aqui tem dinheiro necessário para você passar alguns dias fora. Você já é grandinho, mas quero que tome cuidado, New York é uma cidade conturbada de monstros. — afastou-se da mesa com sua cadeira de rodas.

— Tudo bem senhor Quíron. Obrigado por me confiar esse dever. — foram praticamente as únicas palavras do semideus.

— Estou contando com você Black. — fitou o garoto por poucos segundos — Preciso resolver outras coisas agora. Você pode partir amanhã, ou hoje mesmo se preferir. — os dois se dirigiram até o hall — Quando resolver o problema me mande uma mensagem. Até mais. — Quíron encostou a porta assim que o garoto também se despediu.

O garoto caminhava até seu chalé. Ele segurava em suas mãos um bloco de no máximo 4 folhas e um envelope com dólares. Fitava de longe seu chalé, que parecia não parar nunca. Sempre tinha alguém entrando e saindo. Vozes iam e viam. Ainda era manhã, o ponteiro marcava quase meio-dia, mas Black ainda não estava com fome. Começaria sua jornada agora?

Dados: Atualização 0.00
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 300/300
Interpretação: 1,00
Cansaço: 98%
Banheiro: 98%
Fome: 98%

#1

Black Wolf

Black Wolf
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Após essa conversa breve com Quíron ando até meu chalé sem demoras ou hora extra. Queria partir o quanto antes. Me sento na cama e pego apenas o essencial:

- Elmo Comum
- Peitoral de Bronze Celestial
- Escudo Médio
- Foice Tripla [Ferro Estígio]{50/50}[Média][Gélida][Elétrica][Venenosa]*
- Manto Negro **
- Portador das Correntes [Pingente][Ferro Estígio][2 almas] ☺
- Poção de Cura [Mítico] - x6
- Poção de Energia [Mítico] - x6
- Soro Curativo - x5

Após pegar os itens e colocar as poções, soro e (se possível) o escudo dentro da mochila, vestir meu manto, elmo e peitoral, pendurar meu pingente no pescoço e colocar a foice em minhas costas, sento na cama e vejo todos os documentos que me foram entregues, além de contar o dinheiro.


Terminando de analisar os documentos dou uma olhada em volta, procurando por meu irmãozinho Will. Queria me despedir da criança e garantir que irei voltar. Se ele estiver lá, falo pessoalmente, se não, deixo uma carta em seu travesseiro falando tudo isso.

Sigo rumo ao refeitório, vou preparar 5 lanches rápidos, sendo 2 de queijo e presunto frios, 2 de mortadela e 1 de queijo branco. Guardo-os em minha mochila também, enrolados em papel alumínio, além de 4 garrafas d'água e uma coca-cola para agora. Estou partindo nesse momento para a missão.

Sigo rumo à casa grande. Não sei se poderei contar com uma pequena ajuda de Argos com o caminho(quem sabe até carona até algum trecho). Mas não iria descobrir se não fosse lá.

Se ele puder me dar carona, vou com ele até onde quer que ele me leve. Se ele me der instruções, sigo-as sem questionar. Ele não tentaria me prejudicar numa missão para Quiron. Caso ele não me dê nenhum tipo de ajuda, me dirijo para fora do acampamento para o ponto de ônibus mais próximo. Manhattan não fica tão longe assim.

#2

Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Estava sentado em sua cama lendo as informações que estavam no papel. Não havia muitas, mas eram essenciais para procurar por alguma coisa ou alguém. Continha informações do que aconteceu na loja, que resumiam da seguinte forma: “O ladrão entrou na loja de Berry tão rápido quanto poderia ser. Não parou para falar que era um assalto, estava ocupado procurando alguma coisa dentro da loja. Seus pés se moviam como vento, e seus braços como raios, de tão rápido. Enquanto ele corria, fazia vulto e também fazia alguns objetos tremerem mesmo sem encostar neles. Talvez isso devesse ao fato de ser tão rápido que o vento o acompanhava, fazendo tremer as coisas ao redor. Ele entrou uma única vez para dentro do galpão, onde Berry afirma ter uma sala secreta, e ao sair de lá, segurava um cetro. Berry estava assustada, mas não conseguia fazer nada. Seus poderes não conseguiam acompanhar a velocidade o ladrão.”

Em uma folha tinha uma foto tirada da câmera de segurança, o ladrão por sorte estava parado e Black conseguiu ver nitidamente alguns traços do rosto, não marcantes. A imagem estava em preto e branco, mas dava para notar que usava uma roupa clara, e um capuz junto ao casaco que lhe tampava o rosto.

O jovem conselheiro abriu o envelope e viu bastante dólares. Certamente não iria precisar usá-lo todo, e iria devolver para Quíron o que sobrasse. Mas ali tinha dinheiro para gastar com o que precisasse, comida, táxi, hotel...

Black se direciona até a casa grande a procura de Argos, mas infelizmente Quíron informou-lhe que ele não estava lá e seu tempo de volta era indeterminado. Black não fica desapontado, já esperava por algo parecido. Então o garoto aceitou o destino e seguiu para fora do acampamento por conta própria. Chegou ao ponto de ônibus mais próximo e esperou. Por fim o ônibus certo apareceu e ele entrou.

Ia em direção a Manhattan, que não ficava tão longe assim, mas o trânsito estava lento, que ia atrasando a viagem. Alguns minutos se passaram e Black não via nada suspeito dentro do ônibus. Não conseguiu tirar um cochilo porque estava ansioso e meramente nervoso. Mais minutos se passaram e por fim Black desceu do ônibus em algum ponto de Manhattan. Agora restava a ele perguntar onde ficava a loja de Berry, Berry’s Pet.

Dados: Atualização 0.04
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 300/300
Interpretação: 1,05
Cansaço: 94%
Banheiro: 94%
Fome: 94%

#3

Black Wolf

Black Wolf
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
"O que está fazendo, Black? Você nunca fica nervoso, pouca coisa te abala. Pare de ser esse idiota que está sendo..." - Penso.

Seguro minha foice em ambas as mãos, firme. Manipulo a névoa* para que a foice se pareça com uma cartolina enrolada, meu elmo um boné e meu peitoral apenas uma camisa simples e branca.

Procuro por alguma senhora ali por perto. Sei que senhoras geralmente são monstros sanguinários, mas pouco me importa. Senhoras também adoram fofocas e vivem na região a mais tempo, então devem saber informar com mais precisão. Sigo perguntando de velhinha em velhinha e após ter a informação, me dirijo até o local.

Se uma delas decidir que deseja minha cabeça, dou um salto para trás e analiso sua forma real. Apesar de meu alto nível, monstros mais fortes talvez consigam se disfarçar para cima de mim. Não tenho tempo para pegar meu escudo na mochila, então a COLOCO a alguns poucos metros atrás de mim, para não quebrar nenhuma poção. Posiciono a foice fazendo uma diagonal a frente de meu peito e flexiono os joelhos, pronto para me esquivar.
Caso nenhuma delas tente me matar e eu consiga seguir rumo a loja, fico atento com barulhos e pronto para me esquivar em caso de ataques em minha direção.

Se eu conseguir chegar na loja, me dirijo a Berry e peço para que me conte a história novamente. Pergunto se ela tinha alguma suspeita, se tinha alguma ideia de onde encontrar a pessoa e peço autorização para eu mesmo vasculhar a loja, procurando por objetos que podem ter caído com tamanha velocidade, marcas de calçado no chão ou até mesmo alguma pista que o doente poderia ter deixado propositalmente.


*Vide novas habilidades aplicadas a todos semideuses.

#4

Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Black andou tranquilo — em partes — até um grupo de senhoras que pareciam fofocar sob o Obama. Não era nada conveniente falar do presidente do modo como elas estavam falando. Black chama um em particular enquanto as outras o olhavam, ele não era um garoto normal. Seu rosto meio acabado mostrava um passado cansativo e doentio. Perguntou à senhora onde ficava a loja, e ela lhe deu o endereço, por sorte não ficava muito longe dali. Black olhou ao redor, mas ele não via nada suspeito. Era claro, o sol ainda fazia o dia brilhar, mas nuvens apareciam conforme os ponteiros iam rodando. Black olhava para cima quando viu um vulto passar pulando de prédios em prédios. Era longe, e era um vulto, tudo que conseguia ver era uma mancha preta borrada. Ele olhou apreensivo até o borrão desaparecer com a distância. Prosseguiu o caminho.

Black andava conforme a instrução da senhora. Olhava os semáforos. Atravessava a rua. Andava. Andava. Como sempre, New York estava cheio, hoje era apenas mais um dia como os outros para os cidadãos, mas não para Black Wolf. Manhattan, um dos bairros de New York, era uma ilhar, que devia ser o lugar mais populoso de New York. Por fim, Black chegou na loja da Berry. Quando avistou a loja ficou surpreso. Parece que as câmeras de segurança não pegaram tudo afinal..., pensou Black, surpreso com o que vira. A loja estava interditada com uma faixa amarela, ninguém poderia passar. Sob vigilância, dois policiais estavam em frente a faixa, que cercava alguns metros em frente a loja. Black não se aproximou muito, o suficiente para olhar melhor.

A porta de vidro não tinha mais vidro. As janelas de vidro não tinham mais vidro. As vitrines, bem, não tinham mais vidro. Tudo estava quebrado. Quem quer que tenha feito isso, foi forte e corajoso o suficiente para quebrar os vidros. Ou teria sido rápido o suficiente para quebrar os vidros? É, de tão rápido, os vidros não aguentariam a pressão do vento enquanto ele passava. Mesmo sem a vidraça na porta ainda tinha o cartão pendurado, “Closed”. Black não viu nenhum movimento dentro da loja, mas tudo lá parecia uma bagunça, o que levou a pensar que isso poderia ter acontecido mais uma vez antes de ele chegar aqui.

Black sentou-se em um banquinho de uma pracinha próximo para pensar e refletir no que fazer. Enquanto pensava olhava o nada e tudo ao mesmo tempo. Olhava tudo, mas não prestava atenção em nada, até que, uma coisa lhe chamou a atenção. Em cima da loja, no telhado, tinha alguma coisa, ou melhor, alguém. Estava agachado no telhado olhando para baixo, talvez estivesse prestando atenção nos tiras, ou apenas vendo o movimento. Tudo não passava de uma sombra preta. Black não conseguia ver nada além do contorno do corpo agachado no telhado, talvez um pouco o contorno da roupa. Identificou o contorno com traços masculinos do corpo, não dava para ser uma mulher naquela posição. Black podia jurar que viu o contorno de um capuz sobre a cabeça, mas não podia confiar muito a essa distância. Talvez fosse o cara que roubou Berry? Então levantou rapidamente, mas era tarde demais. Algo assustou o homem no telhado que sumiu do mesmo jeito que apareceu, tão rápido quanto poderia ser.

O que será que tinha assustado o homem? Black não sabia no momento, mas estava prestes a descobrir. Perto da loja se aproximou um carro, uma limusine preta. Parou tão silencioso que ninguém teria escutado o ronco do motor. A porta se abriu, e do carro sai uma mulher, bonita até. Ela vestia um terno, parecia empresária ou alguma coisa do tipo. Seus cabelos eram curtos a altura dos ombros e eram vermelhos como as brasas de um fogo. Ela andou graciosamente a um dos guardas e parecia conversar com eles. Black estava em pé, olhava para seu celular que mostravam quase cinco horas da tarde. O dia estava quase terminando mas o céu já estava escuro pelas nuvens que o cobriam.

Dados: Atualização 0.07
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 300/300
Interpretação: 1,05
Cansaço: 92%
Banheiro: 92%
Fome: 92%

#5

Black Wolf

Black Wolf
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Mas o que foi aquilo? Um ser, homem com quase certeza, que poderia ser muito rápido, ou que pode deixar tudo a sua volta mais devagar... Não tinha como saber, mas eu precisava descobrir. E aquela mulher? Quem seria? Sendo bom ou ruim, não vou deixar de saciar minha curiosidade. Vamos lá, Wolf!"

Vou andando em direção à mulher e pego qualquer folheto ou papel no caminho(se não achar, pego um dólar mesmo). Manipulo a névoa de forma que parecesse com uma credencial. Ao me aproximar da mulher começo pelas perguntas padrões como: "Olá! Como vai?", "Você trabalha para quem?", "Pode me dar mais detalhes sobre o ocorrido?", "O que você faz exatamente?". E claro, vou respondendo as perguntas dela também. Se a mulher conseguir ver através da névoa, me apresento com meu título "Filho e Conselheiro de Poseidon, e o melhor Ceifador de Tânatos até o momento".

Vou ainda com minha foice em mãos. Em algum caso de tentativa de agressão física, dou um salto para trás e fico em posição de defesa.
Caso minhas perguntas forem respondidas e eu ainda tenha um rumo a seguir, vou para lá. Salvo exceção caso seja muito longe(que eu vá chegar após 20:30). Nesse caso vou para um hotel barato para passar a noite. Motel, se possível(eles costumam ser ainda mais baratos). Chegando no quarto faço minhas necessidades e vou me deitar. Pela manhã, como um dos meus rangos na mochila.

#6

Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Black Wolf estava destinado a saber mais sobre aquela mulher. Teria ela alguma relação com o ocorrido? Por que ela estava ali conversando com os guardas? São perguntas que Black não sabia responder, mas estaria a um fio da resposta? Ele parecia determinado. De pé a olhava de longe. Ele não conseguia ver com muito detalhe seu rosto, mas o cabelo era naturalmente vermelho, e sua roupa claramente um terno. Andou devagar e pegou um panfleto qualquer. Manipulando a névoa fez com que o panfleto parecesse um crachá, algo importante do tipo militar. Ela não notou a presença do jovem, ou fingia não ter notado. Quando Black finalmente se aproximou ela o olhou. Seus olhos eram lindos. Intimidadoramente lindos. Como olhos de um predador. Ou isso fosse apenas a imaginação do jovem.

— O-Olá senhorita, c-como vai? — o garoto gaguejou um pouco.

— Posso ajudá-lo em alguma coisa senhor? — ela ignorou a pergunta.

Black Wolf se intimidou. Ela parecia ser alguém importante. Foi quando ele viu um crachá pendurado em seu pescoço que confirmou que ela era do FBI. Black não demonstrou medo, apenas ficou um pouco sem ação. Mas resolveu continuar mesmo assim. Disse a ele que ele fazia parte das forças especiais e que seu comandante pediu para que investigasse esse caso. A moça parecia acreditar em cada palavra, ou novamente, fingia perfeitamente que acreditava. Ela não demonstrava perigo, pelo menos não para o jovem.

— Venha comigo. — disse ela depois de ouvir o jovem.

Ela conduziu o garoto para dentro da loja. Olhando por dentro tudo parecia ainda mais bagunçado do que vendo pelo lado de fora. Black pode notar pegadas sujas de lama no chão, assim como também uma prateleira completamente arrombada fora de seu lugar. A moça foi até a parede onde era para ter uma prateleira e bateu com a mão, com força.

— Está escutando isso? — ela perguntou retórica — É uma parede oca, tem algo escondido aqui dentro. — ela disse por fim.

Black não dizia nada apenas observava a parede, tocando-a e batendo de leve, escutando novamente o som oco da parede falsa. O jovem estava ocupado demais para perceber que a moça havia saído, quando se deu por conta ela estava voltando segurando um machado de incêndio. Ela pediu que ele se afastasse, mas Black cavalheiro perguntou se ela não queria que ele fizesse isso, mas ela dispensou a ajuda. A ruiva não hesitou, levou o braço para trás e depois já estava cravando o machado na parede repetidas vezes, até que por fim ela fez um buraco.

O espaço estava vazio, não passava de um lugar vazia, mas nem sempre fora assim. Era como se fosse uma caixa secreta dentro da parede. Completamente acolchoada e com um lugar para colocar um objeto, um objeto que não estava mais lá. Um dos objetos que foram roubados.

— Mas como que o ladrão teria roubado se a parede nem estava quebrada? — indagou Black.

— Deve haver outro jeito. — respondeu a ruiva — Do mesmo jeito que o objeto foi colocado aí dentro. O que me leva a crer que o ladrão conhecia essa loja o suficiente. — andou até a porta da loja.

Wolf a seguiu, não disse mais nada, só pensava. Por fim a ruiva disse que precisava resolver outros assuntos ainda hoje.

— Meu nome é Julia. Pegue meu cartão — Entregou um cartãozinho ao garoto. Quando os dedos dos dois se encostaram, Black sentiu um leve choque percorrer por entre os dois corpos. A moça parecia não ter percebido nada, e Black também não demonstrou nada.

— Berry está na delegacia, fica a alguns quilômetros daqui. Sugiro que faça você mesmo algumas perguntas diretamente para ela. — disse dando as costas. Entrou metade do corpo no carro — Como por exemplo, qual o objeto que tinha dentro da parede. — entrou no carro e fechou a porta — Até breve. — fechou o vidro.

A limusine deu partida e seguia avenida a frente, desaparecendo ao virar uma das ruas. Black olhou para trás novamente. A loja ficava mais sombria com o crepúsculo. O céu estava tingido com uma linda cor laranja rosado. Em instantes o sol sumiria, e a lua reinaria sobre a noite.

Mulher:

Dados: Atualização 0.10
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 300/300
Interpretação: 1,05
Cansaço: 90%
Banheiro: 90%
Fome: 90%

#7

Black Wolf

Black Wolf
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Sigo ruma à delegacia, tomando sempre cuidado. Semideus, filho de Poseidon e com, por alguma razão, um celular. Eu sou quase uma bomba de fumaça vermelha para os monstros.

Chegando lá vou direto me encontrar com Berry, parando para pedir ajuda caso necessário. Continuo com meu crachá fake caso necessário. Assim que me encontrar me apresentarei. Por ser outro semideus, o título de conselheiro deve lhe passar mais confiança que o normal.

- Berry... Olá. Prazer em conhecer você. Sou Black Wolf, filho e conselheiro de Poseidon. Quíron me enviou para te ajudar no caso da sua loja. Já fui até o local mas lá não me deu notícias do paradeiro do ladrão mas... O que tinha naquele fundo falso da sua loja? Nós, eu e uma agente do FBI chamada Julia, encontramos o local e derrubamos a parede mas ela estava vazia. O mais estranho é que ela estava intacta. Então, torno a perguntar... O que tinha lá? E também se há alguma outra forma de entrar lá sem ser derrubando a parede toda santa vez que for pegar o que quer que seja. - Faço uma breve pausa. - Você pode e precisa confiar em mim. Preciso pegar a pessoa que fez isso com você e se necessário entregar sua alma ao meu Lorde. Saiba que estou aqui por mim, por você e por todos os outros semideuses. Não é justo que tirem sua paz depois de anos sendo perseguida por monstros.

Mantenho a seriedade enquanto aguardo a resposta.

#8

Vênus

Vênus
Deusa Olimpiana
Deusa Olimpiana
Black se direcionou até alguém mais próximo e perguntou onde ficava a delegacia. O jovem foi devidamente informado e então seguiu as instruções. O céu já se tornara negro. O brilho da lua deixava as nuvens prateadas — não viam-se estrelas no céu. Demorou alguns minutos até que Black chegasse a delegacia, e tudo parecia estranhamente calmo demais. A delegacia por algum motivo estava fechada. Nenhuma luz estava acesa.

Black estava na calçada oposta a delegacia e via o movimento da rua, que por acaso era pouco. Se o garoto visse cinco pessoas na rua juntas, podia dizer que foi muito. Poucos carros passavam na rua e os poucos que passavam pareciam sempre apressados. Black olhava de um extremo da rua a outro, procurando por Berry. Onde será que ela estava? Ele não fazia ideia. O jovem percebeu quando um carro familiar cruzou na esquina da rua, mas não entrou nela. Lembrou-se qual era o carro, e percebeu que era a Limusine da agente do FBI.

Dados: Atualização 0.13
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 300/300
Interpretação: 1,05
Cansaço: 84%
Banheiro: 74%
Fome: 80%

#9

Black Wolf

Black Wolf
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Obs: Vênus... Me desculpe... Mas você escreveu 6 linhas para não acrescentar em quase nada :/


Saco minha foice e a seguro com ambas as mãos. Vou andando em encontro com a agente. Ainda não sei se é um monstro, mas nunca considerarei que não é. Dou um salto para trás em modo de defesa. E então analiso o que ela é.

Se ela for apenas a agente, avanço perguntando se ela sabia o que havia acontecido e se tinha feito novas descobertas e principalmente se sabia onde Berry residia. Após as respostas sigo rumo a um motel barato e próximo para fazer todas minhas necessidades. Todas.
Caso ela não diga onde Berry mora, enfio uma mensagem de íris a partir da água do hotel/motel contra a luz para Quíron e faço a pergunta a ele.

No dia seguinte eu saio e volto para a loja. Atento a sombras saltitantes e seres vigilantes. Caso o ser encapuzado apareça novamente, mudo todo meu rumo para achá-lo e pegá-lo. Nem que tenha de ir até o Tártaro para tal.

#10

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