O garoto, surpreso, continuou a olhar curioso o outro ao perceber que ele não desistiria tão facilmente. Apoiado em uma árvore com o ombro, seu pé pendia verticalmente contra o chão de terra. Seu olhar, fixo no jovem apático e pálido filho de Poseidon, demonstrava certa empatia. De longe podiam-se perceber a certa paz que ele fazia emergir de dentro de si sob seu olhar encantador e sua voz melódica, mas ao mesmo tempo, o quão frágil e tenuoso sua simpatia poderia ser, como uma bomba.
— Mas como você é teimoso guri. — fez uma careta.
O semideus — ou melhor, o filho de Poseidon, porque estava claro que ambos eram semideuses — o ignorou e continuou lentamente em direção ao orbe verde, que brilhava fracamente — parecia equilibrado com o exterior. O jovem ruivo não demonstrava qualquer ação contra o outro, porém, estava mais do que claro sua surpresa quanto a insistência do garoto. Ou seria tudo apenas uma manipulação de seus próprios sentimentos? Por uma fração de segundo, Black sabia que seu oponente — ou talvez não seja considerado como tal — era no mínimo um filho de Afrodite, ou Vênus, e nisso com certeza ele estava certo.
— Eu não quero brigar com você, mas o que está prestes a fazer é muito imprudente. Berry não te contou nada sobre o orbe? — indagou o ruivo e isso lhe chamou a atenção.
O semideus parou em frente ao orbe e desviou seu olhar para o ruivo, que prosseguiu entendendo que aquilo foi uma faísca de curiosidade. Não que ele não tivesse certeza, porque se ele fosse mesmo um filho de Afrodite, ele saberia de longe o que o outro estaria sentindo naquele exato instante, ou até mesmo o que estava pensando — por incrível que pareça.
— Não sei se você percebeu, mas sou tão forte quanto você. Nossa luta não acabaria tão cedo, seria melhor que deixasse isso como sua última opção. — naquele exato instante, Black sentiu uma certa paz. Qualquer que fosse seu desejo de brigar com o garoto, havia sido desfeito. Por ora.
Talvez a sensação fosse passageira, mas no momento, com toda a certeza, Black não queria ali uma luta, não contra ele. Então o ruivo continuou:
— Antes de pegar o orbe, não parou para pensar porque eu também estou aqui? Acho que seria a pergunta mais adequada, não? — desencostou-se da árvore. — Por que não pergunta quem eu sou e porque eu estou aqui? Como todo vilão ou herói, essas perguntas se tornam monótonas e clichés, mas digamos que... Essenciais.
Black o olhava com curiosidade e prestava atenção em suas palavras, afinal, querendo ou não, a voz aveludada lhe chamava os sentidos e era difícil — ainda mais para ele — não querer escutá-la. Um entre muitos outros fatores, Black percebeu o quão o ruivo gostava de conversar — ou melhor, um monólogo.
— Adiantando sua resposta, eu me chamo Evan, ou Eevee, como quiser. E eu estou aqui pelo mesmo motivo que você. Então quer dizer que somos possivelmente aliados? Talvez sim, talvez não... Depende de você. — sorriu e manejou uma mão — Mas pelo jeito, acho que você não sabe nada a respeito de Berry e muito menos desse orbe.
Evan ficou ali parado, ereto e estável. Parecia conectado com o mundo ali dentro, e o mundo conectado com ele. Por fim ele terminiu seu diálogo de um homem só, mas não poderia ter sido mais intrigante.
— Então vá em frente. Fique à vontade e, por mais contraditório que seja, prontifique sua vida ao próprio deus da morte. — Evan demonstrou ciência que Black era um ceifador de Thanatos ao pronunciar a palavra "contraditório" — Se você quiser um inimigo, me terá como tal ao por suas mãos no orbe. — sorriu por fim. — Ou então poderemos lutar contra aquela vaca juntos.
— Mas como você é teimoso guri. — fez uma careta.
O semideus — ou melhor, o filho de Poseidon, porque estava claro que ambos eram semideuses — o ignorou e continuou lentamente em direção ao orbe verde, que brilhava fracamente — parecia equilibrado com o exterior. O jovem ruivo não demonstrava qualquer ação contra o outro, porém, estava mais do que claro sua surpresa quanto a insistência do garoto. Ou seria tudo apenas uma manipulação de seus próprios sentimentos? Por uma fração de segundo, Black sabia que seu oponente — ou talvez não seja considerado como tal — era no mínimo um filho de Afrodite, ou Vênus, e nisso com certeza ele estava certo.
— Eu não quero brigar com você, mas o que está prestes a fazer é muito imprudente. Berry não te contou nada sobre o orbe? — indagou o ruivo e isso lhe chamou a atenção.
O semideus parou em frente ao orbe e desviou seu olhar para o ruivo, que prosseguiu entendendo que aquilo foi uma faísca de curiosidade. Não que ele não tivesse certeza, porque se ele fosse mesmo um filho de Afrodite, ele saberia de longe o que o outro estaria sentindo naquele exato instante, ou até mesmo o que estava pensando — por incrível que pareça.
— Não sei se você percebeu, mas sou tão forte quanto você. Nossa luta não acabaria tão cedo, seria melhor que deixasse isso como sua última opção. — naquele exato instante, Black sentiu uma certa paz. Qualquer que fosse seu desejo de brigar com o garoto, havia sido desfeito. Por ora.
Talvez a sensação fosse passageira, mas no momento, com toda a certeza, Black não queria ali uma luta, não contra ele. Então o ruivo continuou:
— Antes de pegar o orbe, não parou para pensar porque eu também estou aqui? Acho que seria a pergunta mais adequada, não? — desencostou-se da árvore. — Por que não pergunta quem eu sou e porque eu estou aqui? Como todo vilão ou herói, essas perguntas se tornam monótonas e clichés, mas digamos que... Essenciais.
Black o olhava com curiosidade e prestava atenção em suas palavras, afinal, querendo ou não, a voz aveludada lhe chamava os sentidos e era difícil — ainda mais para ele — não querer escutá-la. Um entre muitos outros fatores, Black percebeu o quão o ruivo gostava de conversar — ou melhor, um monólogo.
— Adiantando sua resposta, eu me chamo Evan, ou Eevee, como quiser. E eu estou aqui pelo mesmo motivo que você. Então quer dizer que somos possivelmente aliados? Talvez sim, talvez não... Depende de você. — sorriu e manejou uma mão — Mas pelo jeito, acho que você não sabe nada a respeito de Berry e muito menos desse orbe.
Evan ficou ali parado, ereto e estável. Parecia conectado com o mundo ali dentro, e o mundo conectado com ele. Por fim ele terminiu seu diálogo de um homem só, mas não poderia ter sido mais intrigante.
— Então vá em frente. Fique à vontade e, por mais contraditório que seja, prontifique sua vida ao próprio deus da morte. — Evan demonstrou ciência que Black era um ceifador de Thanatos ao pronunciar a palavra "contraditório" — Se você quiser um inimigo, me terá como tal ao por suas mãos no orbe. — sorriu por fim. — Ou então poderemos lutar contra aquela vaca juntos.
- Eevee:
Dados: Atualização 0.34
Ω Black Wolf:
HP: 285/285
MP: 165/300
Interpretação: 1,15