O dia estava bem entediante apesar de eu continuar feliz. Havia conseguido minha vitória ao olhar dos deuses e do meu pai, sendo reclamado em batalha como filho de Netuno. Infelizmente acho que meus parceiros não sentiam mais o mesmo afeto depois que souberam qual meu progenitor. Netuno era conhecido pelos desastres naturais além de ser deus dos mares, quando um filho de Netuno chegava ao acampamento era sinal de mau agouro. E se eu realmente fosse, teria que evoluir para lutar contra mim mesmo, certo?

Em minha calça carregava a concha que havia ganho de natal além de duas garrafas de água. A calça era leve e tinha o espaço que eu precisava para levar meus itens, realmente um bom investimento. Levava meu elmo em minha cabeça e por cima do peitoral de couro meu pingente, presente que também havia ganhado. Segurava o cabo do tridente enquanto andava a passos largos e seguros em direção ao coliseu. [...]

Lá dentro, uma criatura um tanto peculiar me aguardava. Carregava um Scutum e uma espada, seria um belo oponente. Segurei firme o tridente atento para outros inimigos, tanto nas costas quanto ao redor, afinal nem sempre era somente um inimigo a se enfrentar no acampamento. Iria avançar em sua direção utilizando meu pingente para congelá-la quando chegasse à 5 metros, aproveitaria para me aproximar ainda mais e utilizando meu tridente fincaria as três pontas (por ser de ouro imperial e cedro olimpiano, esperava que conseguisse perfurar o gelo) na sua cabeça de forma a acabar com aquilo de uma vez. Após isso ficaria atento a outros inimigos, me preparando para desviar com saltos ou agachamentos, recuar e contra-atacar com estocadas aproveitando meu alcance.

Caso outro inimigo aparecesse de surpresa, estaria preparado para congelar este(se este tentasse me atacar) ou o inimigo mais próximo/perigoso/bem armado. Utilizando a minha estratégia de congelar e finalizar em todas as hipóteses, atento para não ser acertado.

Obs: Na imagem da Dracanae ela estava segurando um cajado mas a sra descreveu espada, então levei em consideração que ela estava com uma espada. Mas caso tenha sido algum equívoco normal do narrador, creio que consiga da mesma forma me aproximar cinco metros da criatura.

Itens levados:

Passivas:

O filho de netuno realmente queria mostrar suas habilidades, mas ele se esquecera da primeira regra de combate: Nunca subestime os seus inimigos. O garoto congela sim a Dracaenae, mas era apenas uma ilusão, o garoto estava tão ocupado em perfurar a cabeça da estátua de gelo falsa que foi surpreendido pela dracaenae real, que aparecera atrás do mesmo e fizera um corte diagonal profundo em suas costas, um X que com toda certeza iria ficar marcado. Ela o empurra em direção ao chão com força, e o mesmo fica atordoado, logo ela se afasta e começa a sibilar.

- Meu jovem... por quê essa batalha você não para de usar os poderes de sua avó Quione?

A voz do monstro estava carregada de charme, que era forte o o suficiente para que o garoto concordasse, toda vez que tentasse utilizar uma habilidade de Quione falharia miserávelmente. O monstro começava a se movimentar em meia lua, certamente iria dar outro bote, a estatua de gelo havia sumido num piscar de olhos, sem deixar ao menos uma poça d'água.

Querido campista, não tente acabar com a mvp no primeiro post, com alguns deuses pode funcionar mas convenhamos... um nível 4 tem que soar. Eu peguei a imagem para você ter uma idéia do que era uma dracaenae, não sou uma deusa inexperiente á ponto de fazer algo do tipo, certamente erros são normais, mas se eu escrevi não precisa discordar.

Monstro:

Theo[: Impossibilitado de utilizar skills de Quione por 7 rodadas.

Life:77/127 ( -5 por rodada, sangramento)
Mana: 118/118

Havia falhado de forma terrível, sendo vítima de uma ilusão, havia congelado uma farsa e sido acertado nas costas pela inimiga verdadeira, realmente um erro que acabou pesando em meus movimentos. Sentia o ardor do sangramento e meu corpo sendo afetado. Segurei firmemente meu tridente e ouvi as palavras da Dracanae ao sibilar. Havia concordado sem ter controle do que fazia, era como se meu corpo e mente conspirassem contra mim, sentia que não poderia usar as habilidades de minha avó mas mesmo assim, a batalha não estava decidida. Tinha de me reerguer. Desci minha mão esquerda até o bolso de minha calça pegando uma garrafa de água e destampando-a. Iria aguardar a vinda da dracanae e quanto esta viesse iria empurrar a garrafa e apertar, usando Hidrocinese I para fazer virar um pequeno jato de agulhas em direção a dracanae, inutilizando seu ataque e recuando alguns metros. Jogando a garrafa de água fora e bebendo água de minha concha, regenerando parte de minha vida. Atento para esquivar de seus golpes, guardando minha concha em seguida. Saltando, ou girando para as laterais para sair com um menor número de danos nesta rodada, evitando agachamentos para não contrair os músculos de minhas costas, mas fazendo-o se preciso para me manter na batalha, contra-atacando se possível a zona de seus braços, preferencialmente fintando um golpe para o lado em que portava a sua espada e almejando acertar o que usava o escudo. Priorizaria nesta batalha manter-me sem danos além do sangramento e regenerar-me. Esperava que amenizasse ao menos um pouco do ferimento, estancando um pouco o sangramento ou pelo menos me revitalizando. Esquivando-me e contra-atacando em brechas caso as encontre, caso não, foco em manter-me em uma distância razoável dela.

**Concha de Nautilus - Uma concha que armazena até 1 litro de água, que ao ser ingerida em conjunto com a passiva Revigorar recupera grandes quantidade de vida e energia, além de remover até venenos medianos. A água pode ser reposta com água salgada ou pela passiva do Chaveiro do Peixinho.

Passivas: