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Era o fim da batalha.
Zoe não sabia, nem mesmo Bashito sabia, mas o gongo que tocou a milhares de quilômetros dali sinalizava a morte de um dos dois.
A questão, era saber qual.
Com um movimento criativo, a caçadora atira sua flecha para o alto e pensa em começar a ir na direção de Bashito. Porém o monstro era rápido. Talvez rápido demais para o pequeno cérebro da caçadora acompanhar.
A primeira coisa que Zoe sentiu foi o calor irradiando em seu peito. A segunda, foi o barulho de dois vulcões em erupção ao seu lado, seguida pelo calor do mesmo.
A terceira, foram todos seus ossos do peito quebrando, e um turbilhão de fogo envolvendo cada parte do seu corpo.
O corpo da caçadora é arremessado fortemente para trás, e todos os ossos quebrados chacoalhavam.
Por algum milagre, ela ainda respirava, e de costas no chão, sem poder se mexer, viu.
Parecia uma estrela caindo daquele escuro céu vazio. Um brilho de esperança em meio a um mar de escuridão.
E como tudo que sobe, a flecha desceu. Diretamente na lanterna de Bashito.
A caçadora por pura força de vontade ergue o pescoço suficiente para ver a cena que se desenrolava em sua frente. A lanterna tinha um brilho roxo, espectral. O rosto de Bashito era de pura incredulidade.
O cenário começava a mudar lentamente. Toda aquela escuridão parecia estar sendo arrastada com direção a um único ponto, a lanterna.
Como uma criança que tentava empurrar o ar, Bashito tentava impedir a entrada de todo aquele 'preto' na lanterna. A incredulidade, substituída pelo desespero.
E lentamente, tudo foi absorvido. Onde antes era visto apenas escuridão, era visto um céu estrelado, as luzes de uma cidade. A única coisa maculando a vista, era o corpo de Bashito, começando a se dissolver em sombras e chamas, por mais impossível que isso fosse.
As últimas palavras de Bashito foram: Pode demorar anos, pode demorar éons. Bashito voltará. E acabará com a raça das caçadoras.
E sumiu. O barulho seco da lanterna na grama foi a última coisa que Zoe ouviu, e seria a última coisa que ela viveria para escutar.
Como se a dimensão paralela de Bashito estivesse voltando, a visão da caçadora começou a escurecer pelos cantos. A dor não era mais sentida, a caçadora só ansiava pela morte.
A visão esvaneceu. A última coisa que Zoe pensou foi em seu corpo nu, sem nenhum pelo, deitado, quebrado em uma colina qualquer.
O coração da caçadora bombeava sangue sem força alguma. Montes de fragmentos de ossos o atravessando em diversos pontos.
Então bombeou sangue pela última vez, e a colina voltou a ser tão solitária quanto antes havia sido.
Sonhou... Será que era considerado sonho quando você estava morto? Estranhamente, a caçadora estava vestida em um grande salão branco cheio de janelas. Observou por uma e viu uma grande tartaruga alada voando. Achando aquilo estranho, foi correndo até outra e viu um pequeno diabrete feito totalmente de sombras.
No final do salão, viu um portal roxo, flutuando.
Zoe não sabia o que era aquilo, mas sabia que tinha que entrar nele. Fosse o que fosse, não era pior do que a morte, muito embora a morte fosse algo realmente bom depois de tanta dor.
Pensando muito, Zoe passou pelo portal, e respirou de novo, uma esbelta mulher com as mãos sobre seu coração.
'Achei que ia te perder.'
Demonstrando alívio, Ártemis puxa Zoe para um forte abraço. O corpo da caçadora totalmente curado.
'Desculpe Zoe, mas só você mesmo conseguiria fazer essa tarefa. Você quase morreu, mas sabe que isso faz parte da caçada. Essa lanterna será trancada na minha prisão mais impenetrável, e terá uma placa com a captora desse monstro: Zoe Salvatore.'
Se transformando em brisa, Ártemis sumiu, deixando Zoe deitada na colina, inteira por dentro, careca por fora.
Olhando para o céu noturno, Zoe sabia que tinha feito um bom trabalho e que devido a sua imortalidade, não seria a última vez que veria Bashito.
Zoe não sabia, nem mesmo Bashito sabia, mas o gongo que tocou a milhares de quilômetros dali sinalizava a morte de um dos dois.
A questão, era saber qual.
Com um movimento criativo, a caçadora atira sua flecha para o alto e pensa em começar a ir na direção de Bashito. Porém o monstro era rápido. Talvez rápido demais para o pequeno cérebro da caçadora acompanhar.
A primeira coisa que Zoe sentiu foi o calor irradiando em seu peito. A segunda, foi o barulho de dois vulcões em erupção ao seu lado, seguida pelo calor do mesmo.
A terceira, foram todos seus ossos do peito quebrando, e um turbilhão de fogo envolvendo cada parte do seu corpo.
O corpo da caçadora é arremessado fortemente para trás, e todos os ossos quebrados chacoalhavam.
Por algum milagre, ela ainda respirava, e de costas no chão, sem poder se mexer, viu.
Parecia uma estrela caindo daquele escuro céu vazio. Um brilho de esperança em meio a um mar de escuridão.
E como tudo que sobe, a flecha desceu. Diretamente na lanterna de Bashito.
A caçadora por pura força de vontade ergue o pescoço suficiente para ver a cena que se desenrolava em sua frente. A lanterna tinha um brilho roxo, espectral. O rosto de Bashito era de pura incredulidade.
O cenário começava a mudar lentamente. Toda aquela escuridão parecia estar sendo arrastada com direção a um único ponto, a lanterna.
Como uma criança que tentava empurrar o ar, Bashito tentava impedir a entrada de todo aquele 'preto' na lanterna. A incredulidade, substituída pelo desespero.
E lentamente, tudo foi absorvido. Onde antes era visto apenas escuridão, era visto um céu estrelado, as luzes de uma cidade. A única coisa maculando a vista, era o corpo de Bashito, começando a se dissolver em sombras e chamas, por mais impossível que isso fosse.
As últimas palavras de Bashito foram: Pode demorar anos, pode demorar éons. Bashito voltará. E acabará com a raça das caçadoras.
E sumiu. O barulho seco da lanterna na grama foi a última coisa que Zoe ouviu, e seria a última coisa que ela viveria para escutar.
Como se a dimensão paralela de Bashito estivesse voltando, a visão da caçadora começou a escurecer pelos cantos. A dor não era mais sentida, a caçadora só ansiava pela morte.
A visão esvaneceu. A última coisa que Zoe pensou foi em seu corpo nu, sem nenhum pelo, deitado, quebrado em uma colina qualquer.
O coração da caçadora bombeava sangue sem força alguma. Montes de fragmentos de ossos o atravessando em diversos pontos.
Então bombeou sangue pela última vez, e a colina voltou a ser tão solitária quanto antes havia sido.
Sonhou... Será que era considerado sonho quando você estava morto? Estranhamente, a caçadora estava vestida em um grande salão branco cheio de janelas. Observou por uma e viu uma grande tartaruga alada voando. Achando aquilo estranho, foi correndo até outra e viu um pequeno diabrete feito totalmente de sombras.
No final do salão, viu um portal roxo, flutuando.
Zoe não sabia o que era aquilo, mas sabia que tinha que entrar nele. Fosse o que fosse, não era pior do que a morte, muito embora a morte fosse algo realmente bom depois de tanta dor.
Pensando muito, Zoe passou pelo portal, e respirou de novo, uma esbelta mulher com as mãos sobre seu coração.
'Achei que ia te perder.'
Demonstrando alívio, Ártemis puxa Zoe para um forte abraço. O corpo da caçadora totalmente curado.
'Desculpe Zoe, mas só você mesmo conseguiria fazer essa tarefa. Você quase morreu, mas sabe que isso faz parte da caçada. Essa lanterna será trancada na minha prisão mais impenetrável, e terá uma placa com a captora desse monstro: Zoe Salvatore.'
Se transformando em brisa, Ártemis sumiu, deixando Zoe deitada na colina, inteira por dentro, careca por fora.
Olhando para o céu noturno, Zoe sabia que tinha feito um bom trabalho e que devido a sua imortalidade, não seria a última vez que veria Bashito.
Missão completa.
Zoe Salvatore
Exp a receber: 15.000
Dracmas a receber: 8000
Respeito +1
Zoe Salvatore
Exp a receber: 15.000
Dracmas a receber: 8000
Respeito +1
