Parecia estar aguardando éons para lutar. Desde cedo, havia acordado e me preparado com minha armadura completa vestindo-me. Segurando minha lança e carregando meu pingente em um colar por baixo do peitoral para todo lugar que fosse, enquanto minha adaga de runas repousava para ser utilizada em momentos de necessidade. Infelizmente, hoje a minha coorte estava agitada. As tarefas iam e vinha com rapidez, exigindo de mim e de todos os outros romanos em todos os sentidos. Resolvi escapar daquilo, tinha sido reclamada como filha de Marte à pouco tempo e até agora não tinha testado minhas habilidades, precisava lutar. Fazia pouco tempo desde que descobrira que minha lança era elétrica, que minha adaga poderia paralisar alvos acertados, e que eu podia controlar um pouco de magia, assim como minha mãe. Me sentia confortável com isso, como se a ideia de entrar em confronto fosse como caminhar ao lado da minha mãe. Talvez fosse somente a saudade dela apertando no peito. [...]
No caminho da arena, esbarrei com um outro legionário, Nicholas. Parecia ser bem corajoso ao se dirigir comigo para o lugar, o que me evitou de levá-lo à puxões ou fazê-lo ser o meu treino. Chegando lá tive uma surpresa, o local era bem mais magnifico do que nas histórias. Metros de terra batida em um formato circular no solo ao meu redor, com arquibancadas preenchidas por um único espectador... Hércules? Claramente, era o deus. Só de olhar para ele sentia o seu poder, a sua força transmitida pelo olhar e os traços fortes de atleta. Se merecíamos a atenção de um deus, significava que problemas viriam. Seríamos sua diversão? Me empolgava tanto quanto permanecia gradualmente mais curiosa.
- Se prepare - Falei para Nicho enquanto me afastava. Não queria estar perto dele na batalha, travaria a minha própria. Ouvi o abrir dos portões e rapidamente dobrei meus joelhos me preparando para a batalha. Anões eram monstros comuns para iniciantes, de acordo com Dylan, mas seus músculos me davam um mau pressentimento. Seriam eles preenchidos da graça do deus? Suas clavas junto a força do deus menor eram uma ideia realmente arrepiante. Iria avançar em direção ao que estivesse mais próximo, preparando meu corpo para os movimentos que planejava. Iria aproveitar o alcance da minha arma enquanto parava minha corrida para uma estocada com as duas mãos em direção ao seu joelho, me afastando em seguida e me preparando para desvios. Colocando a lança próxima ao meu corpo. pronta para esquivar por meio de saltos ou giros, agachando-me caso o ataque seja muito alto e sempre contra-atacando com minha arma ainda visando a área das suas pernas. Procurando aparar os golpes com o cabo da minha arma para o caso de não conseguir desviar. Mantendo-me sempre atenta a suas duas mãos, afinal ele poderia usar seu escudo para um ataque, julgando pela sua força. Mesmo que ele defendesse com o escudo, esperava que o fator elétrico da minha arma afetasse seu braço portador, mesmo que pouco. Tomando nesta rodada os padrões de ataque do monstro, tendo noções de sua força e agilidade. Evitando ser atingida e sem medo de recuar para não ser afetada.
- Itens:
Equipamento:
- Lança Média[Elétrica]
- Adaga de Runas
- Kit de Couro revestido com ouro
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Acessórios:
- Pingente do Javali:
- Passivas:
Marte:
Nível 1 - Fúria: Quando o herói está em estado de fúria ele causa dano maior(+4 DANO) do que o normal, além de uma regeneração gradual de 5 HP. (+5 FOR QUANDO EM FÚRIA)
Nível 1 - Ambidestria: O herói controla armas com as duas mãos com total habilidade.
Nível 1 - Regeneração de Batalha I: Os heróis regeneram 5 pontos de vida por rodada, quando estão em batalha.
Magia:
Nível 1 – Detectar Magia [Inicial]: O filho de Magia consegue detectar auras mágicas fortes em um raio de cinquenta metros (Auras mágicas são referente a quantidade de magia envolvida no monstro ou artefato). (RECONHECIMENTO ACIMA DE 50 WIS)