Uma brincadeira sem graça | Arthur Bittencourt | Hunt 01
O garoto começa a mostrar sua verdadeira natureza, cansado de John, cansado de lutar contra a sua prisão. Arthur então faz brotar medo no balconista, fazendo com que ele fique paralisado, de alguma forma, ele tinha medo de se movimentar. Não havia tempo para questionar. Ele então visualizara o filho de Phobos lançar um hadouken em sua direção, o fazendo cruzar as mãos em um X, buscando defender-se, temendo se movimentar para esquivar da ilusão. Quando se tocou que não era real e levantou o rosto para vê-lo, uma lança se projetou em seu peito, soltando faíscas da parte inferior do seu corpo e fazendo engrenagens caírem ao chão. A porta atrás do conselheiro se abriu, o semideus estava ocupado demais para se virar, tentando não ser acertado pelos metais que voavam do robô, que estava se destruindo aos poucos. Arthur sentiu algo as suas costas, o puxando para dentro pelas mãos. Ele só teve tempo de cair ao chão quando John explodiu em fumaça e fogo, fazendo voarem peças para todos os lados. O semideus sentia algo em cima dele, alguém havia se jogado e o protegera.
- Ah cara! Você me deve um robô novo! - Disse uma voz infantil, alguém de não mais que 13 anos. O conselheiro se levantou, vendo a criança que o salvara. Sua altura era menor que a do campista, mais ou menos no seu ombro. Tinha um cabelo castanho e pele bronzeada, como se tivesse passado no sol alguns dias. Seu olhar era cor de chocolate e seus músculos espantosamente grandes para um ser tão jovem.
- Isso foi pelo lance da prisão? Você precisa saber se divertir mais! HAHA Sou Jay, filho de Hefesto - Disse ele dando um leve soco na barriga do campista, como se tentasse fazê-lo sorrir. -
Siga-me - Sussurrou antes de rir. Jay abriu a porta, caminhando pelos John's, que ajoelhavam-se ao olhar o filho do deus do fogo. O alarme havia parado, mas as luzes estavam ligadas, agora brancas. Arthur sentia-se um pouco desconfortável por andar ao lado de réplicas de alguém que ele acabara de destruir. Após algum tempo de caminhada eles chegaram ao final do salão, onde uma porta se projetava. A garota estava lá dentro.
Nesta sala, tudo parecia bem mais... normal, para semideuses. As paredes eram de cedro olimpiano, com um teto negro, sombrio como ferro estígio. O solo era coberto por lápides roxas, com tapetes vermelhos estendidos em diversas posições. Móveis comuns, cabeças de robôs e sofás cheios de engrenagens e armas de bronze repousavam em torno de tudo ali, como uma sala de estar improvisada para o trabalho de Jay. Sentada frente a uma televisão, uma garota de cabelos loiros fitava-os, com duas luvas brancas ligadas por um fio até a TV. O garoto não precisou raciocinar muito para saber que ela que estivera controlando John dali.
- VOCÊ ESTAVA TENTANDO ME MATAR! - Disse ele com raiva na voz.
- VOCÊ NÃO DISSE QUE ERA REAL! - Respondeu ela sacando um arco e preparando uma flecha, que estava solta no chão, mirando na cabeça de Arthur, que preparou a lança, pronto para um combate.
- E PRECISAVA? -
- Hey, Ow! Aqui não! Ele é nosso convidado! Desculpe, esta é Sophy, filha de Marte. Neta de Febo. - Disse o filho de Hefesto tentando nos acalmar com uma apresentação, como se um tivesse de saber o nome do outro antes de se materem.
- Este é... -
- Sou Arthur, filho de Phobos. - Disse ele agora estudando a garota, era realmente bonita. Sua pele era branca e seus olhos de um azul profundo. Seus músculos eram definidos mas não estragavam a suavidade de suas curvas ou feminilidade de sua voz. Ele se sentiria apaixonado se ela não estivesse prestes a dar um tiro. Sophy baixou o arco e deu um suspiro, tirando as luvas e deitando-se no sofá novamente, com o rosto virado para o sofá e abraçando seu estômago, como se tivesse com vergonha e raiva ao mesmo tempo. Duas foices triplas permaneciam penduradas na parede ao lado do sofá, o que levaria o garoto a pensar duas vezes antes de tentar atacá-la pelas costas.
- Bom, acho que devo desculpas a você pela brincadeira. Você vai pra Manhattan não é? Ela também está indo para lá. O motorista ligou e só vai chegar a tarde, tiveram alguns problemas com monstros, pode descansar aqui se quiser, tem banheiro e a cozinha fica logo lá na frente. Vou começar a trabalhar - Terminou ele pegando uma das cabeças de John e correndo para a outra sala, indo dar vida a mais um robô. Arthur não sentia-se tão cansado, poderia puxar conversa com a garota por enquanto. Perguntar coisas, ou recusar a oferta e sair andando.
- Sophy:
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Ω Arthur Bittencourt Vida:107/112Energia:83/108Fatores Físicos:
Banheiro:85%Fome: 86%Cansaço:80% Interpretação:1John Smith:Vida:65/100