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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Unchained Melody| Anthony Earl Empty Unchained Melody| Anthony Earl

por Hefesto 04/04/15, 12:14 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O dia estava cinzento. O vento batia sobre sobre a soleira da quinta corte fazendo um barulho fantasmagórico. Estava quase tudo quieto, a não ser pelos gritos de legionários se digladiando ao longe. Tony estava arrumando seus equipamentos, ele fora chamado para conversar com os pretores e pediram pra que ele viesse preparado para partir logo.

O pequeno legionário começa a andar na direção da Principia quando o vento passa pelo seu ouvido fazendo o barulho de um uivo. Ele olha instintivamente para o lado e vê 3 senhoras sentadas em um banco da praça. Todas faziam trico e eram igualmente velhas, uma delas olha para o garoto e corta uma das espessas linhas de lã. Tony sente algo cutucando suas costas, ele já se vira com sua espada desembainhada e encontra com um fauno.

-Hey Tony! Calma ai garoto, não vá cortar meus chifres sem querem. Sou eu, Enio. -Era um pequeno fauno intrometido que sempre estava pelo acampamento de Júpiter tentando descolar alguns trocados dos legionários. Tony olha de volta para os bancos mas as senhoras não estavam mais lá.

-Garoto? Esta procurando algo? Bem, não importa, você poderia me conseguir alguns trocados? -Perguntava o Fauno insistentemente.

O semideus segue para encontrar os pretores, ele nunca tinha falado pessoalmente com os dois e agora estava indo para uma reunião particular com ambos. As portas do local se abrem para uma sala acolhedora, uma lareira estava acessa com o fogo brando, muitos tapetes de peles de animais selvagens e mitológicos estavam espalhados pelo chão. Havia dois sofás que fazia um L perto da lareira, Fiuk estava sentado em um deles enquanto Saito mexia no fogo com uma barra de ferro.

-Senta ai lek. -Falou Saito, filho de Mercúrio.

O garoto obedece e se senta no sofá oposto ao de Fiuk, que estava com um violão em mãos.

-Cê foi chamado aqui pra resolver uma paradas, lek, coisa importante, ta ligado. -Saito falava de uma maneira um tanto... peculiar. Então Fiuk o interrompeu.

-O que este animal ta tentando falar é que escolhemos você pra uma missão especial. -Eles se entreolham e o garoto podia perceber um desafeto entre os dois companheiros. -Algo está acontecendo em New Orleans, algo grande. Não sabemos ao certo mas algo vem matando semideuses jovens, e como você veio de lá achamos que seria perfeito para o trabalho.

Saito tira do bolso um maço de dinheiro.

-Toma lek, isso é pra tu comprar um bagulho e pa, acho que vai se sair bem, ta sussa. Agora pode ir.

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#1

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por Chloe Hardrock 04/04/15, 02:08 pm

Chloe Hardrock

Chloe Hardrock
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
O dia aparentava ser como todos os outros na minha Coorte exceto pelo fato de que eu fora chamado para ir à uma reunião com os pretores do acampamento, o que me deixara inquieto a maior parte do tempo livre. A princípio tive medo de ir com o pouco que tinha, utilizava meu peitoral de couro e meu elmo e minha espada pendia sobre minha cintura, achava que precisava de mais se quisesse, bom, ficar vivo. Mesmo estando duvidoso quanto ao assunto da reunião, ainda estava refletindo sobre minha oração na colina dos templos, será que meu pai estava me olhando naquele momento? Não sabia mas esperava que sim. Estava indo em direção à Princípia quando uma pequena ventania, cujo som emitido era semelhante à um uivo, passou por meus ouvidos, olhei para o lado e acabei vendo 3 senhoras no banco da praça tricotando... uma visão que não se tem todos os dias no acampamento. Senti um frio na espinha o que me fez ficar alerta e levar minha mão ao cabo da espada, ao ver aquele fio ser cortado com o olhar da velha a mim e algo 'cutucar' minhas costas me virei um tanto ofegante com minha espada desembainhada. Se não fosse minha inexperiência em batalhas, provávelmente Enio estaria morto.

-Hey Tony! Calma ai garoto, não vá cortar meus chifres sem querem. Sou eu, Enio. - Voltei inútilmente meu olhar para as velhas que não estavam mais lá... algo me deixou inquieto com aquilo, talvez fosse só coisa da minha cabeça.

-Garoto? Esta procurando algo? Bem, não importa, você poderia me conseguir alguns trocados? - Neguei e continuei minha ida até o encontro com Fiuk e Saito. Ao chegar ao local me senti aconchegado, os tapetes de animais ao chão que pareciam ser 'troféis' de batalhas me davam a impressão de que estava protegido ao estar próximo daqueles dois. Me sentei no sofá oposto ao que Fiuk estava e aguardei, escutando atentamente as palavras de Saito, quanto mais ouvia mais ansioso ficava, com aqueles gírias ele não era, bom... o que eu imaginava. Virei meu rosto para Fiuk enquanto ele falava, ficando tenso ao saber do que se tratava. Visitar minha antiga cidade atrás de um assassino, talvez monstro, de semideuses... "ótimo, seria uma boa oportunidade de provar meu valor a roma" falei para mim mesmo no pensamento, procurando desfarçar o pequeno temor que surgia.

- Certo, os senhores tem alguma dica quanto ao transporte? - Falei pegando o maço que Saito pegara do seu bolso e em seguida o contato para saber o quanto poderia gastar; já tinha uma missão, e a primeira etapa era chegar até New Orleans vivo. Caso não ouvesse resposta, iria sair do local e me dirigir até a saída do acampamento. Era menor de idade, não conseguiria pegar um avião tão fácil, não me achava esperto o suficiente para enganar aquelas pessoas e seria um alvo mais fácil para monstros, afinal não haveria para onde correr. Ao sair do acampamento andaria pela rua com cuidado, a névoa deveria desfarçar meus equipamentos porém agora monstros poderiam sentir meu cheiro e eu estava vulnerável à ataques. Perguntaria à alguma pessoa na rua onde seria o posto de ônibus mais próximo, Luisiana não era um estado vizinho o que dificultava minha ida porém ir de busão em busca de respostas seria minha melhor alternativa, melhor do que ficar parado esperando uma águia descer dos céus.

Ao chegar lá iria entrar e me sentar no acento disponível, analisando os passageiros e em seguida a janela, monstros poderiam se disfarçar de humanos, tinha de ficar atento a tudo afinal não poderia dar mole no início. Perguntaria para alguém (talvez alguém que estivesse ao meu lado no banco) os pontos no qual o ônibus passaria assim sabendo onde descer. Também perguntaria se haveria e, caso tivesse, onde ficaria algum ônibus na cidade que viajasse para estados vizinhos ou para alguma cidade ao leste.

- Qual seria o melhor transporte terrestre pra se viajar? Meus... pais, queriam saber um pra irmos, sabe? - Falei tentando desfarçar a dor que sentia ao citar a palavra 'pais'.

Itens:

#2

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por Hefesto 04/04/15, 02:44 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-Sim lek, vai de avião ou vai acabar morrendo no caminho. -Falou Saito, ele tira outra coisa do bolso, era um documento de identidade com a cara de Earl. -É falso, eu mesmo que fiz.

Anthony sabia que existia um aeroporto em São Fracisco que não ficava muito longe dali.

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#3

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por Chloe Hardrock 04/04/15, 03:59 pm

Chloe Hardrock

Chloe Hardrock
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Pego a identidade dada por Saito e guardo-a assentindo com a cabeça, saindo do local. Não tinha tempo a perder, iria para a saída do acampamento e me dirigiria para o aeroporto que não ficava muito longe pelo que me recordara. Estava mais confiante por ter agora a identidade porém ainda permanecia inquieto quanto aos monstros que poderiam me perseguir, além das velhas... urgh, achei melhor esquecer isto. Caso a ida até o aeroporto fosse concluída, iria checar os aviões que iam para, ou o mais próximo e rápido possível, à New Orleans na Lusiana, comprando as passagens para o próximo vôo(suponde-se que eu tinha dinheiro suficiente), se o(a) atendente pedisse meus dados falaria o que precisava e mostraria-lhe minha identidade no caso dele a pedir. Então, guardaria bem as passagens e aguardaria sentado em algum local (era uma aeroporto, provável que tivesse algum) aguardando. Olhando para os que andavam pelo Aeroporto.

Que tipo de monstro me aguardava em minha antiga cidade? O que minha madastra teria feito após eu ter sumido?... de repente um pensamento me veio, além de deter o assassino, deveria fazer uma outra coisa naquela cidade, visitar o túmulo de alguém... por hora resolvi esquecer isto e voltar as prioridades. Checaria novamente o horário de embarque e me dirigiria até o avião junto aos outros passageiros, sentando-me em algum assento vazio ao lado da janela assim que entrasse. Quantas pessoas já foram mortas? Quantas pessoas seriam atacadas enquanto eu me dirigia até lá? Ficar cada vez mais nervoso não me ajudava, pelo contrário, me fazia viajar em pensamentos; além do mais não fazia meu tipo. Suspirei fundo e aguardei procurando esquecer tudo.

- Vamos por partes - Sussurrei para mim mesmo.

Itens:

#4

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por Hefesto 04/04/15, 07:55 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Antonhy consegue uma passagem e, em menos de 4hrs, já estava em New Orleans. Nada pareceu muito incomum durante o voo, mas logo quando desembarcou uma pessoa esperava por ele.

Um homem loiro com o cabelo curto vestindo uma farda policial o aguardava com uma plaquinha escrita "Anthony Earl". Estava desacompanhando e não aparentava ser um monstro.

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#5

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por Chloe Hardrock 05/04/15, 08:32 am

Chloe Hardrock

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Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
O vôo não fora algo incomum, era a primeira vez que tinha viajado de avião mas assim como toda a minha vida não gostava de grandes alturas, me sentia melhor em solo firme onde sentia que era o meu lugar. Após desembarcar senti uma alívio, não estar mais no ar, sentia a vontade de agradecer aos deuses mas tinha muita coisa para se fazer. Olhei as pessoas ao redor para ter certeza de que estava seguro, era repetitivo e admito que um tanto chato fazê-lo mas para o término da missão eu precisava estar vivo e para isso era necessário estar precavido. Percebi um homem com uma placa escrito meu nome e de imediato minha cabeça se preencheu de suspeitas enquanto andava em sua direção.

- Quem o mandou? - Perguntaria de forma direta quando chegasse próximo colocando a mão no cabo da espada, pensando bem... eu não tinha muita escolha. Se não acompanhá-lo, não saberia nem por onde procurar, Lupa me ensinara a manter a calma e não ter medo, deveria fazê-lo. Suspirei fundo e independente da resposta do homem o acompanharia, ele poderia ser somente um humano mandado por alguém. Caso tivesse alguma suspeita clara de que ele seria um monstro levaria a lâmina de minha espada até sua garganta pedindo para ele se esclarecer esperando para se ele atacasse, saltaria para trás procurando não ser acertado. Caso tudo tenha ocorrido de forma calma, seguiria as ordens do homem afinal seria bom não ter confusão em um local público.

Se ele sabia meu nome, ou fora mandado por alguém da legião ou seria algum monstro bem esperto. Provável que ele me levasse para algum carro e então este carro me levasse para algum lugar, assim como nas histórias que alguns filhos de mercúrio me contaram, duvidava afinal eles eram bons mentindo em horas vagas. Fiquei pensando para qual lugar eu seria levado; seria onde algum dos semideuses morreram? Talvez algum local para conversar com alguém que me ajudaria? "Se esta 'coisa' caça semideuses, ela vai vir atrás de mim, então não preciso procurá-la, ela virá até mim... tudo que preciso fazer é me preparar para a batalha" falei para mim mesmo mentalmente. Quando adentrasse em algum veículo (se este fosse o caso) perguntaria ao motorista para onde iriamos e sairia após chegarmos analisando os detalhes que pudesse notar a primeiro olhar do lugar.

Itens:

#6

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por Hefesto 06/04/15, 01:30 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-Meu nome é John McClane. Saito pediu que eu o ajudasse nesse caso, sou um antigo legionário. -Ele levanta a manga de seu uniforme e mostra a tatuagem com um código de barras e em cima escrito "SPQR". -Bom, vamos para o meu carro. Eu vou te levar até a delegacia, lá eu te conto mais sobre o que esta acontecendo.

Os dois andaram até a viatura policial que estava estacionada na frente do aeroporto. John dirigia rápido pelas ruas de New Orleans, seus instintos de batalha parecia que se ativaram no momento em que ele entrou no carro, o que deixou Anthony mais apreensivo. O garoto não tirou a mão de sua bainha em nenhum momento.

-Você é de que corte? -Perguntou John. -Eu era da quinta, cheguei a lutar lado a lado com Jason Grace.- Falava John com um brilho nos olhos.

Depois de uns 15 minutos eles chegam até a delegacia, John adentro ao recinto seguido pelo campista, logo quando abriram a porta um homem negro alto com as feições carregadas abordou John.

-Investigador McClane, quem é essa criança? -Os olhos dele caiam sobre Anthony, o homem parecia furioso.

-Calma Densel, esse daqui é meu sobrinho. Vim mostrar pra ele onde trabalho. -Disse John com uma voz muito calma.

-O relatório sobre as investigações já esta pronto? -Densel virou-se rapidamente para John com uma expressão de raiva.

-Não está pronto porque as investigações ainda não foram concluídas. Bom Densel, vou indo. -John disparou por um corredor e entro em uma porta onde estava escrito "Investigador McClane", Anthony o seguiu.

O local era grande o suficiente. Havia um quadro negro onde estava pendurada fotos de adolescentes mortos. Pilhas de papéis estavam sobre uma pequena mesa de magno. John vai até o quadro e o vira de traz pra frente. Havia um mapa da cidade de New Orleans com 4 fotos penduradas e algumas anotações.

-Não tenho como explicar esse caso para meu superior. As mortes parecem ser suicídios e não tenho como dizer que a ligação entre eles é que todos são semideuses. Isso me deixa sem ter muito o que fazer. -McClane suspira. Ele vai até sua mesa e pega uma pasta. -Aqui está a ficha dos 4 semideuses que morreram nesse mês, até onde eu sei isso começou esse mês, mas não tenho muita certeza. Esse
mapa:
indica onde eles foram encontrados, cada semideus era filho de um Deus diferente, ou devotava um Deus diferente, sendo uma filha de Vênus, uma caçadora de Ártemis que estava de passagem, um filho de Poseidon e um filho de Ceres. Eles não distinguem Gregos de Romanos. -John vai até sua mesa e liga seu computador. -Veja isso.

O policial da play em um vídeo. Eram as filmagens de uma camera de segurança que ficava em um dos locais onde foi achado o filho de Poseidon. No local havia uma passarela para que as pessoas pudessem atravessar tranquilamente. Um jovem, de aproximadamente 18 anos subia a passarela tranquila, que deveria ter uns 10 metros de altura. Quando ele chegou mais ou menos no meio do local ele se atira de cabeça no asfalto. Seu corpo fica inerte e John desliga o vídeo.

-É por isso que é difícil dizer que são assassinatos aos outros, mas nós sabemos que existem monstros ou coisas piores que podem induzir uma pessoa a fazer isso. -Ele olha pensativo para o garoto. -Tem alguma pergunta? Tudo o que você quiser saber das vítimas está nessa pasta, eu tenho que investigar outros assassinatos agora, meu chefe já está bem irritado. Tem onde ficar? Tem alguns hotéis que eu posso te indicar, se quiser.

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#7

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por Chloe Hardrock 06/04/15, 08:45 pm

Chloe Hardrock

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Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
Senti um alivio ao ver que se tratava de um legionário, mesmo assim não confiava em qualquer um e ele estava incluso nisso, continuei com a mão no cabo de minha espada durante todo o tempo. Me senti um tanto tenso e mais curioso para saber do que se tratava quando ele citou o destino do carro, se fóssemos à uma delegacia provávelmente iriamos averiguar os fatos. Ele era bem rápido dirigindo, o que só me fazia temer um combate com ele, mas ao mesmo tempo me fazia querer se preparar cada vez mais, no aguardo de um ataque.

-Você é de que corte? -Perguntou ele para mim -Eu era da quinta, cheguei a lutar lado a lado com Jason Grace.-

- Sou da Quinta Coorte - Respondi sem querer dar detalhes de nada, deveria fazer o que deveria fazer, não precisava falar mais nada. Não sabia muito sobre esse Jason Grace, só que ele fora um herói da Quinta Coorte e alguém importante, ainda me pergunto o que ele tinha feito. Depois de alguns minutos chegamos à delegacia e eu o segui, até que um homem negro alto chegou para abordar John, e eu escutei atentamente a conversa.

-Investigador McClane, quem é essa criança? -Ele dirigiu um olhar furioso para mim, o que me fez arquear as sobrancelhas e querer enfiar a espada no pescoço dele, afinal estava nervoso com aquela missão e não ia doer se ele não fosse um monstro.

-Calma Densel, esse daqui é meu sobrinho. Vim mostrar pra ele onde trabalho. -Disse John com certa calma nas palavras que eu nunca conseguiria por pra fora daquela forma. Após uma frase ou outra sobre coisas policiais ele seguiu para sua sala e eu logo atrás dele. O local era até bem amplo, havia um quadro negro com fotos de adolescentes, provavelmente os semideuses mortos. Notei também uma pilhas de papéis sobre uma pequena mesa. John foi até o quadro e o virou de traz pra frente, revelando um mapa que eu reconheci como a cidade de New Orleans com 4 fotos penduradas e algumas 'observações'.

-Não tenho como explicar esse caso para meu superior. As mortes parecem ser suicídios e não tenho como dizer que a ligação entre eles é que todos são semideuses. Isso me deixa sem ter muito o que fazer. -McClane suspirou enquanto eu estudava o quadro por inteiro. Ele foi até sua mesa e pegou uma pasta. -Aqui está a ficha dos 4 semideuses que morreram nesse mês, até onde eu sei isso começou esse mês, mas não tenho muita certeza. Esse mapa indica onde eles foram encontrados, cada semideus era filho de um Deus diferente, ou devotava um Deus diferente, sendo uma filha de Vênus, uma caçadora de Ártemis que estava de passagem, um filho de Poseidon e um filho de Ceres. Eles não distinguem Gregos de Romanos. -John foi até sua mesa e ligou seu computador enquanto eu pensava melhor, seria inútil tentar achar semelhanças naquele semideuses, deveria checar o local do crime ou a forma da morte -Veja isso. - Disse ele.

Começaram a mostrar as filmagens de uma camera de segurança que ficava em um dos locais onde foi achado um dos semideuses No local havia uma passarela, e um jovem, de aproximadamente 18 anos que subia ela de forma até que tranquila. Quando ele chegou no meio do local, se atirou de cabeça no asfalto. Seu corpo ficou inerte e John desligou o vídeo.

-É por isso que é difícil dizer que são assassinatos aos outros, mas nós sabemos que existem monstros ou coisas piores que podem induzir uma pessoa a fazer isso. -Ele olhou para mim pensativo -Tem alguma pergunta? Tudo o que você quiser saber das vítimas está nessa pasta, eu tenho que investigar outros assassinatos agora, meu chefe já está bem irritado. Tem onde ficar? Tem alguns hotéis que eu posso te indicar, se quiser. -

- Me diga o nome de um deles, talvez eu precise, obrigado. Irei investigar de imediato. Aah, espera... se essa coisa caça semideuses, ele vai vir atrás de mim ou de você, não vai? - Falei aguardando a resposta, independente dela abriria a pasta e estudaria os arquivos, me sentando em algum local para descansar. Procuraria o local da morte mais próxima, seria onde eu iria após terminar de ver a ficha do semideus(a). Após ler tudo que tinha sobre aquilo, guardaria em minha mochila ou levaria da forma possível. E então seguiria em direção ao lugar a pé até encontrar um táxi e pedir para que me deixasse lá. Ao chegar iria analisar a passarela(ou do local da morte, caso não seja onde o adolescente do vídeo morreu) estudando os detalhes e tudo ao redor que pudesse notar, talvez tivesse algo em comum entre estes lugares. "Isso parece ter sido o Charme, mas e se foi um semideus?... Não, estou pensando demais." falei para mim mesmo. Caso não encontrasse nada, pediria um táxi e iria direto para minha casa. Não podía visitá-la em último caso, deveria saber se minha madrasta ainda estava viva e se eu poderia ficar lá por algum tempo. Precisava de um local seguro para estudar os outros arquivos, não poderia abrir a pasta no meio da rua e além do mais, era humano, precisava descansar a mente um pouco. De lá ficaria perto para chegar os outros dois locais, que seriam minhas próximas paradas.

O maço de dinheiro do Saito deveria bastar para pagar esses táxis, afinal era dinheiro o bastante pra tudo que eu precisava nesta missão, eu esperava. Em qualquer caso de ataque, tento rolar para a lateral e analisar meu oponente, dependendo do que se trata, iria pensar na melhor forma de se agir, até lá, tento somente me manter vivo.

Itens:

#8

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por Hefesto 14/04/15, 01:50 pm

Hefesto

Hefesto
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
-Bom, não sei ao certo, mas é um motivo para ficarmos mais atentos.

O garoto pega a pasta, lá dentro haviam fotos dos semideuses mortos junto com uma ficha.

Nome: Elisabeth
Deus: Vênus
Idade: 15 anos
Causa da morte: Enforcamento.
Descrição: Foi encontrada no banheiro da rodoviária enforcada com uma corda. As filmagens indicam que ninguém entrou ou saiu do banheiro após a garota ter entrado, o que sugere que ela mesmo tenha feito.

Nome: Bianca
Deus: Ártemis
Idade: 12 anos aparentemente
Causa da morte: Fraturas multiplas
Descrição: As testemunhas relatam que a garota se jogou do terraço de um prédio de 8 andares.

Nome: Michael
Deus: Poseidon
Idade: 18 anos
Causa da morte: Fraturas Multiplas
Descrição: Cameras de segurança registraram o jovem se jogando de um viaduto.

Nome: Flora
Deus: Ceres
Idade: 15 anos
Causa da Morte: Hemorragia
Descrição: O corpo da vítima foi achado no parque com os pulsos cortados. A ambulância chegou a resgatá-la mas ela morreu a caminho do hospital.

O garoto pega um táxi e resolve examinar o local onde o filho de Poseidon havia morrido. Tudo já parecia estar normal, os carros transitavam normalmente pela Estadual, o que não permitia a Anthony que examinasse o asfalto. O garoto caminha sobre a passarela e a única coisa estranha que ele encontra é uma flor quase morta no chão.

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O garoto resolve seguir para sua antiga casa, ela se lembrava da rua perfeitamente. Quando o táxi estaciona na frente do local indicado não havia mais casa, apenas um terreno baldio com destroços do que antigamente fora seu lar.

O legionário resolve ir a um hotel que ficava localizado no centro, não era muito caro e a cama era boa. Ele apresenta sua identidade falsa e se hospeda.

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#9

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por Chloe Hardrock 16/04/15, 08:01 pm

Chloe Hardrock

Chloe Hardrock
Filho(a) de Marte
Filho(a) de Marte
A resposta de John me causou medo, assim como eu temia. Tinha de me concentrar, e foi o que pensei ao ler aqueles arquivos dos semideuses. Além do fato de serem suicídios de meio-sangues, não achei muitas semelhanças e então parti para o local mais próximo, onde Michael, filho de Poseidon, morreu. Enquanto o táxi iria até o local pensei na possibilidade de não achar nada em comum nos locais ou se não me levasse à nada, nenhum dos planos que tinha em mente era inteligente e tampouco provável de sucesso. Em meio aos pensamentos, logo chegamos ao local, saindo do táxi me pus a procurar, como planejado. Não consegui examinar o asfalto afinal o movimento de carros estava como sempre e eu não era suicída, irônico.

Caminhando sobre a passarela encontrei uma flor quase morta ao chão, o que me fez estranhar de imediato, aquilo contava como 'alguma coisa' e eu deveria recordar disso mais tarde. Não tinha nada mais à fazer ali, tinha de ir para minha antiga casa, segui novamente chamando um táxi, atento aos locais por onde passava. Apesar dos anos, eu me lembrava perfeitamente da rua, era bem nostálgico, poderia abrir um sorriso se as lembranças que tinha fossem boas. Quando o táxi parou frente ao que recordava ser minha casa, só restavam alguns destroços, senti um aperto no coração e ao mesmo tempo um alivio, não considerava aquele lugar minha casa, mas não tinha como não ficar triste. Eu poderia procurar por algo ou alguma pista sobre o que tinha acontecido, mas este não era meu objetivo em New Orleans, à qualquer momento algum semideus poderia estar sendo atacado, não existiam só 100 ou 200 no mundo afinal. Me sentiria culpado caso mais alguém morresse.

Segui para o hotel e lá me hospedei, não era muito caro e por enquanto era um bom lugar. Iria até meu quarto onde tentaria descansar alguns minutos, esperava não estar com sono, se estivesse tentaria dar alguns cochilos. Caso batesse uma fome iria procurar por algo, aquilo era um hotel, tinha de ter coisa pra comer. Enquanto isso, refletia sobre o próximo local da morte, essas pausas poderiam me matar.

Apesar de estar caçando alguma coisa, eu também poderia sendo caçado, deveria me apressar em me recuperar e preparar totalmente (ou o máximo possível e na lógica) para então continuar, sem pausas. Aproveitaria todo o tempo possível. Ainda assim, estava nervoso durante todo o tempo, atento à qualquer som esquisito que escutasse ou pessoas estranhas ou legais demais, essas geralmente eram as características dos monstros citados em histórias contadas na Quinta Coorte. Colocando a mão no cabo da minha espada e me preparando para um ataque vindo à qualquer momento.

'itens":
Obs:

#10

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