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Uma Nova Esperança - Teste para Corvus - Pandolfo Empty Uma Nova Esperança - Teste para Corvus - Pandolfo

por Mercúrio 29/04/16, 11:24 pm

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Londres, Inglaterra, distrito de Whitechapel. 31 Agosto de 1888, Sexta-Feira

A noite caía na principal cidade da Inglaterra. Uma chuva torrencial caía no distrito de Whitechapel e já era mais do meia noite quando Mary Ann Nichols saía do prostíbulo de onde trabalhava.

- Adeus, Polly! - se despede uma das garotas que permaneceria a madrugada inteira no prostíbulo.

Mary se despede e começa a andar em direção a sua casa, que ficava um pouco longe do seu local de trabalho e àquela hora da noite não haveria nenhum jeito de ir para casa, senão, a pé. Ela tentava inutilmente se proteger da chuva com uma de suas mãos. As ruas, desertas, recebiam o assobio de um vento forte e o barulho da chuva preenchia os ouvidos da senhorita Nichols.

Passando do lado de fora de um beco, ela se preocupa, afinal era início de madrugada e quando as ruas ficavam desertas, todo tipo de crime poderia ocorrer. Ela acelera o passo, sua casa está perto, até que um homem se interpõe entre ela e a porta de sua casa.

Ele usava um sobretudo preto e uma cartola, como todo homem dessa época, mas uma coisa que intrigou Mary foi o fato dele estar usando uma bandana para esconder o próprio rosto e luvas pretas, assim como seu sobretudo.

- Hã... Posso ajudar? - pergunta, inocentemente a senhorita.

O homem permanece em silêncio e começa a avançar até ela. De dentro do sobretudo, ele retira uma seringa, que possuía um tranquilizante. A mulher se apavora, mas ela simplesmente trava. Não consegue correr. O homem de sobretudo aperta a seringa contra a costela da senhorita Nichols e ela cai no chão, grogue.

Ela tem alguns lapsos de memória. Percebe que está sendo carregada pelo tal homem que a drogou. Ela nota também uma placa indicando o nome da rua: Buck's Row. O que era bem longe de sua casa, por sinal.

O homem a leva para um terreno em frente à entrada de estábulo nessa mesma rua e então a estrangula primeiro. Logo em seguida, percebendo que a mulher já estava morta, o homem retira uma faca de seu sobretudo. Faz dois cortes profundos na garganta de Mary e então tenta fazer uma incisão no abdômen da mulher morta. Não consegue. Tenta mais três ou quatro cortes irregulares no lado direito, mas também não tem sucesso. Com raiva, o homem faz um golpe intenso e irregular com sua faca no abdômen de Polly, fazendo-o sair e mostrar suas tripas, intestinos e sangue. O assassino olha seu relógio de bolso. Ele indicava 2:40h da manhã. Então, ele corre e some da cena, deixando a faca no local do crime.

Long Island, Acampamento Meio-Sangue. Dias Atuais

Pandolfo acorda apavorado. Alguém estava lhe chamando. Era um de seus irmãos. Aparentemente, Pandolfo estava gritando enquanto dormia. E não era pra menos, afinal ele havia sonhado com um assassinato, que outrora fora cometido do outro lado do oceano Atlântico.

- Cara... - disse um de seus irmãos à Pandolfo. - Você tá bem? Sua cara parece estar meio mal. Ah, é... estou aqui pra te dar um aviso: Quíron o requisita lá na Casa Grande. Segundo ele, é uma missão de grandessíssima importância e é confidencial para todos nós. Exceto para você...

Pandolfo assente, um pouco desnorteado ainda pelo sonho. Ele precisava se arrumar. Era uma manhã ensolarada, como a maioria delas no Acampamento Meio-Sangue. Segundo o relógio solar de Pandolfo, eram 9:45h da manhã. Ele precisava se encontrar com Quíron, e logo.

#1

Pandolfo

Pandolfo
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
O silêncio sufocante daquele sonho caia sobre mim de forma contundente, flashes vinham a minha mente a todo momento, como um lembrete maldito... A única coisa ruim de ser um filho de Apolo é que nem sempre nossos sonhos eram apenas frutos de nossa imaginação, quase sempre eram visões ou trechos de profecias que se manifestavam inconscientemente. O chão estava frio quando levantei da cama, meus pés descalços tocam o chão e ao contato com o solo frio fazem um arrepio assustado e resignado subir pelas pernas e costas, relutante me levanto e troco de roupa, olho para minha mochila com meus itens que sempre gostava de ter comigo, penso por um instante sem foco no olhar, talvez.... Talvez eu só precisasse de alguns?... Melhor todos só por precaução, pego minha mochila com os itens e verifico o estado de meus equipamentos, talvez fossem poucos para uma missão, mas faria deles o necessário para essa missão.

O Sol do lado de fora brilhava forte, seu toque em minha pele é revigorante e fortalecedor. Caminho rapidamente até a Casa Grande, precisava me encontrar com Quíron e contar-lhe sobre o sonho e pedir seus conselhos, Anfes seguia a minha frente, saltitando ao longo do caminho, as vezes saltando tentando pegar uma pequena ave ou inseto que se aproximava.

Chegando na Casa Grande bato na porta e aguardo a autorização para entrar.


Equips e Itens:

#2

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O som do bater nas portas da Casa Grande alerta Quíron, que estava no salão principal.

- Entre. - diz o centauro.

Pandolfo adentra no edifício e olha para Quíron, que estava em sua forma de cadeira de rodas, de frente para a lareira e de costas para a entrada. O salão principal tinha uma mesa com uma cadeira para convidados. Um sofá vermelho de veludo em um outro canto, e claro, a lareira que Quíron estava observando.

- Bem, senhor Pandolfo... - começou o centauro. - Nós aqui do Acampamento Meio-Sangue, e também do Acampamento Júpiter, temos suas guardas e suas divisões. Recentemente, em Londres, mais especificamente em Whitechapel, estávamos tendo um problema com assassinatos em série misteriosos. Não temos ainda suspeitas. A polícia da cidade se recusa a cooperar, liberando informações. Provavelmente com medo de que o povo fique assustado. Eu convoquei a divisão Corvus para cuidar do assunto e eles decidiram que seria melhor chamar um aspirante à se juntar a eles. E consegui imaginar você, senhor Pandolfo. Preciso que você vá até Londres, em Whitechapel, descubra informações sobre esses assassinatos e o seu assassino. Se preciso, se infiltre dentro da Polícia de Londres para buscar informações. Por enquanto, é só. - Ele retira de um dos bolsos uma passagem de avião até Londres, que estava marcada para às 19:50h e mais 150 libras, para usar na Inglaterra, caso fosse necessário comprar alguma coisa.

Depois de sua missão explicada, Pandolfo sai da Casa Grande e vai se encontrar com Argos, nos limites do Acampamento. Ele o levaria até o aeroporto de Nova York, onde o filho de Apolo iria embarcar.

Chegando no aeroporto, Pandolfo percebe que não tem muita gente, o que não é comum em Nova York, principalmente se tratando de um fim de semana como era. O campista precisa agora apenas passar pela segurança do aeroporto até entrar no avião.

São por volta de 17:25h da tarde e está frio e nublado em Nova York, com uma grande chance de chuva.

#3

Pandolfo

Pandolfo
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
"Okay... Isso vai ser complicado" - Penso ao ouvir a explicação de Quíron. Como já estava pronto com meus equipamentos, pego a passagem e o dinheiro para em seguida me encontrar com Argos.

O caminho até o aeroporto é tranquilo e silencioso. No caminho tento repassar o que sabia sobre a Europa, o que se resumia a quase nada, ainda mais sobre Londres. Bem, seguir o plano de fingir ser um novo recruta talvez desse certa.

No aeroporto, fico um pouco apreensivo, era a primeira vez que saia em missão sozinho, ainda mais pelo nível de confiança a mim depositado. A primeira coisa que estranho é o pouco movimento, isso me deixa alerta, isso podia não ser um bom sinal. Sigo até o balcão de embarque da companhia que iria viajar (que estaria identificado na passagem que me fora entregue). Seguirei calmamente os procedimentos, mantendo-me calmo e relaxado, mas ao mesmo tempo atento ao meu redor, nunca se sabe quando um monstro pode querer fazer uma surpresa para nós, semideuses. Tentarei manter minha bolsa comigo pois sua natureza e dos meus itens e equipamentos seriam ocultados pela Névoa, assim gostaria de levá-la comigo durante o voo.

Equips e Itens:

#4

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
A Névoa mais uma vez faz seu trabalho e quando o segurança abre a mochila de Pandolfo para vistoriar, não estranhou. O campista, então, segue até o saguão para entrar no avião. o saguão era enorme, com algumas lojinhas que vendiam café, fast-food e alguns souvenires para turistas que chegavam em Nova York. Alguns pilares sustentavam o teto do aeroporto naquele andar.

Falta 1h30min para os comandantes chamarem os passageiros para dentro do avião e Pandolfo olha para um pouco mais ao longe de onde ele estava sentado e observa duas pessoas, isoladas, conversando sobre algo, logo depois de uma pilastra. Um deles parecia extremamente preocupado e na tentativa rápida de leitura labial, ele percebe que um dos homens diz para o outro: "Assassinato".

Ele estão a 20 metros de Pandolfo. Ele poderia escutar a conversa para ver se era relacionada à sua missão ou simplesmente esperar até o horário de entrar no avião.

#5

Pandolfo

Pandolfo
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Sério, eu amo essa névoa. Rola um boato que alguns campistas conseguem manipulá-la, eu gostaria de aprender isso com certeza.

Ainda tinha uma hora e meia para a aeronave decolar. Eu poderia visitar a lojinha de conveniência, ou o restaurante... Mas duas pessoas se portando de maneira muito suspeita me chamaram a atenção, talvez por tentarem se isolar para conversar, ou talvez pelo assunto que conversavam, consegui identificar uma palavra: "Assassinato". Isso bastava para mim, eu teria que ouvir mais sobre esse assunto secreto deles, por isso iria procurar um lugar pra sentar, mas iria me aproximar em círculos, fingindo estar observando as lojas e as placas de informações, verificando os papeis que comigo estariam, para dar impressão de estar matando o tempo e conferindo os dados por estar ansioso para viajar.
Irei me sentar num lugar em que pudesse ouvir a conversa deles, de preferencia que eu ficasse de lado para eles e pudesse vê-los caso se movessem. Toda informação seria bem vinda. E após conseguir ou não as informações, se desse tempo eu iria até alguma loja para comprar um guia que tivesse um mapa de Londres e Whitechapel aparecesse nele.
Equips e Itens:

#6

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Pandolfo se aproxima discretamente dos dois cidadãos isolados e consegue pegar uma informação.

- Assassinato? Em Whitechapel? Mas como? - disse um dos homens.

- Não sei. - respondeu o outro. - Mas as autoridades se recusaram a dar uma explicação. Parece que o assassino tem enviado cartas à polícia, autenticando seus crimes.

Então eles param a conversa e saem dali. Pandolfo vai até uma das lojinhas procurar por um guia, mas ele lembra que estava apenas com libras e nas lojinhas eles apenas usam dólares. Teria que esperar até chegar em Londres para comprar um mapa.

Ele espera por mais um tempo e uma voz anuncia no alto falante a última chamada para o voo de Pandolfo. A fila começava a encher e ele precisaria ir rápido.

#7

Pandolfo

Pandolfo
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Aquela informação seria útil para quando eu chegasse a Londres, o que não iria acontecer se eu não me apressasse para embarcar. Eu havia esquecido que possuía apenas libra e não dólar para comprar o mapa-guia, isso teria que esperar mais um pouco.

Pego minhas bagagens e sigo para o portão de embarque, fico atento para qualquer movimentação suspeita a minha volta, afinal vida de semideus nunca é cheia de paz e tranquilidade, todo cuidado é pouco pois o assassino é apenas parte do problema em minha vida na Europa.
Equips e Itens:

#8

Mercúrio

Mercúrio
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Aparentemente, tudo tranquilo no embarque. Nenhuma pessoa suspeita entra no avião e a viagem seria de 8h. Pandolfo, então, resolve dormir, afinal era o tempo de descanso completo de uma pessoa normal. E ele sonha...

Eram 23:00h da noite de 30 de Setembro de 1888, segundo um jornal que estava no chão de Whitechapel. Uma placa indicava o nome da rua: Berner Street e uma mulher de aparentemente uns 40 anos andava apressada. Possuía um vestido branco, com lama nas bordas de baixo por conta das poças de água no asfalto da chuva anterior. O som do salto alto batendo nas poças era o único que poderia ser ouvido. Os postes de luz não funcionavam, como sempre em Londres.

Um homem, de cartola e máscara de trapo branca encardida e um sobretudo preto se põe na frente da mulher.

- Posso ajudar? - pergunta a mulher.

- Olá, senhorita Kate Conway... ou deveria dizer, Catherine Eddowes. - responde o homem. A mulher olha pra ele, confusa com a resposta dele. Ela não conhecia essa tal de Catherine. O nome dela era Elizabeth. Elizabeth Stride.

- Olha... eu não sei do que você está falando... - começou a mulher.

- NÃO MINTA PARA MIM! - grita o homem e retira uma faca do sobretudo. Suas mãos vestiam luvas pretas, da mesma cor que sua cartola e seu sobretudo e a faca tinha um brilho ameaçador.

- Ei, se acalme, eu não sou quem... - a mulher fala e é interrompida por um soco em seu rosto. Ela cai desmaiada e o homem pega sua faca. Os olhos do homem brilhavam de excitação. Ele faz um corte no pescoço da mulher e um poste perto volta a funcionar e ilumina a cara da vítima. O assassino para abruptamente, se levanta e corre em outra direção, na direção do centro de Londres, deixando Elizabeth sangrando até a morte.

Passando-se alguns minutos, o assassino chega no limite de Whitechapel e encontra uma outra mulher, de aparência quase que igual a outra vítima aparece. O assassino já estava descontrolado e tremia de raiva. Ele corre na direção da sua próxima vítima e a agarra pela cintura, levando-a até o Mitre Square. Não haviam pessoas na rua.

A mulher tentava se desvencilhar do seu agressor, mas não consegue. Ele tapa a boca dela com a mão que segura a faca e após chegar em um local aberto, ele joga o corpo dela no chão, quebrando uma de suas costelas e tapando rapidamente sua boca com uma das mãos. Ele pega a faca e faz um corte no pescoço um corte irregular e longo, dada a sua raiva e excitação por ter encontrado a vítima certa, no abdômen da vítima até o peitoral.

Retira então algo de dentro da mulher, com sua luva. Retira algo que parecia ser o coração dela, o rim esquerdo e o útero. Ele os guarda em seu sobretudo e corre em direção à Whitechapel, escalando de forma ágil algumas casas e indo pelos telhados.

Pandolfo acorda com uma aeromoça lhe perguntando se ele gostaria de algo para comer. A empresa oferecia um macarrão com frango ou arroz e bife. Algo nos olhos dela era estranho... parecia... reptiliano.

#9

Pandolfo

Pandolfo
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Não dizer o que me deixou mais aturdido outro daqueles sonhos com o assassinato do passado ou aqueles olhos reptilianos no rosto da aeromoça.

Aquelas imagens ainda fervilhavam em minha mente quando fui acordado e dei de cara com aqueles olhos de pupila fina comprimida, tive que conter um grito de susto e tentei dar um sorriso, disfarçando o susto inicial. Recuo levemente para ter um espaço de reação caso precise, e sem olhar diretamente aos olhos dela e sim fixando no ponto entre seus olhos para parecer que ainda os encaro, nunca se sabe qual habilidade uma criatura dessas pode ter.

- Por enquanto não estou com fome, mademoiselle. Mas gostaria de saber quanto tempo falta para chegarmos a Londres?

Se ela tentar me atacar irei usar o dorso da mão para tentar desviar do ataque e em seguida tentarei atingir ela com um soco para afastá-la e dar tempo de pegar minha mochila, e pegar meu sabre para combate curto devido ao espaço minimo ali dentro. Se não houver nenhuma agressividade dela, eu agirei de forma normal e calmamente, usando toda o conhecimento artistico que tenho para tal.
Depois que ela se afastar, em caso de não-agressão eu vou recostar no banco novamente e ficar atento evitando cochilar desta vez.
Equips e Itens:

#10

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