Gustav pede para Irileth chamar o Jarl e a mesma vai, apenas concordando. Se o semideus precisasse do Jarl, ela com certeza chamaria.
Enquanto espera, o filho de Júpiter puxava algumas coisas, procurando por passagens secretas. Algumas tochas nas paredes, procurou embaixo das mesas, mas só foi funcionar quando ele puxou um livro em específico. A estante se arrasta para o lado, jogando um pouco de poeira no garoto e revela uma passagem com escadas que levavam para baixo.
O semideus adentra na passagem e começa a descer. Tudo já estava iluminado por tochas em suas paredes e as escadas acabavam em um túnel. Provavelmente, aquilo fora construído para alguma fuga do Jarl, caso a vila estivesse sendo atacada.
O som das vozes começa a ficar mais forte e o túnel recebe duas bifurcações. As vozes vinham da direita e da esquerda, apenas um vento frio. Gustav escolhe, obviamente, a direita. Depois de mais alguns minutos de caminhada, o garoto dá de cara com uma entrada para uma caverna. Ele estava na beirada da rocha, e olhando para baixo, a poucos metros de altura, estava o conselheiro, conversando com alguém que não parecia humano.
Esse "alguém", possuía dois chifres, parecidos com os dos faunos no Acampamento Júpiter, mas as semelhanças com os faunos paravam por aí. Ele possuía um corpo repugnante. Era humanoide, mas toda sua pele era coberta por escamas e em algumas partes, algo borbulhava, como ácido. Seu rosto era como o de um lagarto e suas pernas pareciam como as de um tiranossauro.
- Eles te descobriram? - pergunta o ser reptiliano para Proventus. Sua voz parecia com o sibilar de uma cobra.
- N-não, senhor. Eu acho.
- Eu acho? - pergunta ironicamente o ser. Em seguida, ele segura o conselheiro pelo pescoço com suas mãos reptilianas e cheias de garras. - Você tem ideia do quanto eu demorei só para me regenerar? Aquela deusa ainda vai me pagar. O roubo do fogo não foi o suficiente.
O ser reptiliano joga Proventus no chão, como se fosse um saco de batata.
- Senhor... - chama o conselheiro. - Vesta já mandou alguém para recuperar o fogo.
- E VOCÊ NÃO FEZ NADA? - o grito foi alto e potente ao ponto de algumas pedras caírem do teto.
O conselheiro se encolhe, como se fosse um bebê.
- Eu poderia matá-lo agora mesmo. - diz a criatura. - Pra sua sorte, farei isso depois de matar esse enviado da deusa.
A criatura sai de cena, deixando o conselheiro sozinho na caverna, abaixo de Gustav. Aparentemente, nenhum deles havia notado a presença do semideus ali, o que era estranho. Não havia mais sinal do reptiliano e Proventus se ajoelha no chão e começa a chorar.
O filho de Júpiter está no fim da bifurcação de onde ele entrou, a 6 metros de altura do chão abaixo dele, onde está o conselheiro.
Enquanto espera, o filho de Júpiter puxava algumas coisas, procurando por passagens secretas. Algumas tochas nas paredes, procurou embaixo das mesas, mas só foi funcionar quando ele puxou um livro em específico. A estante se arrasta para o lado, jogando um pouco de poeira no garoto e revela uma passagem com escadas que levavam para baixo.
O semideus adentra na passagem e começa a descer. Tudo já estava iluminado por tochas em suas paredes e as escadas acabavam em um túnel. Provavelmente, aquilo fora construído para alguma fuga do Jarl, caso a vila estivesse sendo atacada.
O som das vozes começa a ficar mais forte e o túnel recebe duas bifurcações. As vozes vinham da direita e da esquerda, apenas um vento frio. Gustav escolhe, obviamente, a direita. Depois de mais alguns minutos de caminhada, o garoto dá de cara com uma entrada para uma caverna. Ele estava na beirada da rocha, e olhando para baixo, a poucos metros de altura, estava o conselheiro, conversando com alguém que não parecia humano.
Esse "alguém", possuía dois chifres, parecidos com os dos faunos no Acampamento Júpiter, mas as semelhanças com os faunos paravam por aí. Ele possuía um corpo repugnante. Era humanoide, mas toda sua pele era coberta por escamas e em algumas partes, algo borbulhava, como ácido. Seu rosto era como o de um lagarto e suas pernas pareciam como as de um tiranossauro.
- Eles te descobriram? - pergunta o ser reptiliano para Proventus. Sua voz parecia com o sibilar de uma cobra.
- N-não, senhor. Eu acho.
- Eu acho? - pergunta ironicamente o ser. Em seguida, ele segura o conselheiro pelo pescoço com suas mãos reptilianas e cheias de garras. - Você tem ideia do quanto eu demorei só para me regenerar? Aquela deusa ainda vai me pagar. O roubo do fogo não foi o suficiente.
O ser reptiliano joga Proventus no chão, como se fosse um saco de batata.
- Senhor... - chama o conselheiro. - Vesta já mandou alguém para recuperar o fogo.
- E VOCÊ NÃO FEZ NADA? - o grito foi alto e potente ao ponto de algumas pedras caírem do teto.
O conselheiro se encolhe, como se fosse um bebê.
- Eu poderia matá-lo agora mesmo. - diz a criatura. - Pra sua sorte, farei isso depois de matar esse enviado da deusa.
A criatura sai de cena, deixando o conselheiro sozinho na caverna, abaixo de Gustav. Aparentemente, nenhum deles havia notado a presença do semideus ali, o que era estranho. Não havia mais sinal do reptiliano e Proventus se ajoelha no chão e começa a chorar.
O filho de Júpiter está no fim da bifurcação de onde ele entrou, a 6 metros de altura do chão abaixo dele, onde está o conselheiro.