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por Marvolo Burbage 30/10/16, 10:54 pm

Marvolo Burbage

Marvolo Burbage
Filho(a) de Hermes
Filho(a) de Hermes
Estava um belo dia de inverno no acampamento meio sangue, portanto eu decidi faltar ao meu treino. Caminhei até o Chalé de Zeus, depois de passar rapidamente na cozinha e roubar um pouco de comida, assoviando agradavelmente por causa do dia quente. Belo um monte de trufas de chocolate para Alana, mas ela já estava no treino, então deixo eles em cima de sua cama com um bilhete em dedicatória.

Decido que comer alguns morangos não seria de todo o mal, mas durante o meu trajeto até a plantação de morango vejo uma movimentação estranha de Sátiros para a Casa Grande e sigo o fluxo, chegando lá vejo que eles estão em volta de Quíron todos falando ao mesmo tempo, o centauro me vê e sua expressão se suaviza.

- Calem-se – Ele grita com os Sátiros, fazendo com que um silêncio tenso caia sobre a sala. – Já sie o que vamos fazer. Marvolo será designado para essa missão.

- E-eu? - Não quero ir em missão, quero apenas curtir um dia de preguiça.

- Sim você... – A voz de Quiron se torna autoritária e então eu sei que algo realmente grave está acontecendo. – Preciso que você vá até o Central Park, um grupo de Sátiros chegou ferido ontem a noite depois de serem expulsos da área dizendo que as ninfas que moram lá estão em perigo. Não temos muitas informações além disso, portanto peço que você vá até o local imediatamente.

Aceno com a cabeça, não havia como negar que era uma situação importante, a minha personalidade malandra é deixada de lado para que eu assuma a seriedade daquela missão. Caminho até o Chalé de Hermes e me visto para a batalha. Todo o meu equipamento deverá ser o suficiente para essa missão. Antes de sair em missão vou até a fogueira do fogo sagrado e faço uma oferenda a Lady Héstia;

“Milady estou saindo em missão para resgatar ninfas em perigo, peço que a senhora me dê a força necessária para vencer os meus inimigos e completar a missão de modo que nenhuma ninfa sofra.”
Após terminada a minha prece sinto um calor aconchegante em meu peito, simbolizando que eu fui ouvido e atendido por Héstia. Subo a Colina Meio-Sangue, para em seguida seguir até a estrada, então jogo um dracma no chão e invoco o táxi das irmãs cinzentas. Peço para que elas me levem próximo ao Central Park. A viagem é desgastante como sempre, aquelas velhas eram literalmente malucas e barbeiras, a cada curva meu estômago se tornava parte da minha boca e eu me arrependia pela comida roubada das cozinhas. Agradeço aos deuses que eu não vomitei assim que desci do carro.

As Irmãs Cinzentas me deixaram próximo, não dentro do Central Park. O dia está frio e mesmo com alguns agasalhos decido que prefiro uma fogueira a ficar ali parado. Vejo uma grande circulação de policiais, e percebo que os humanos de alguma forma também foram afetados por esses ataques. Ou alguém foi seriamente atacado, ou morto. Procuro por uma brecha no bloqueio policial, o que realmente não é complicado, considerando-se a péssima preparação física que eles possuem.

Entro no Central Park e simplesmente não me lembro dele ser tão calmo e silencioso. Bom realmente está na hora de começar a procurar pelos monstros que causam tantos problemas. Corro pelos bosques procurando por alguma ninfa, graças a agilidade herdada de meu pai correr por entre as árvores é muito fácil. Depois de meia hora correndo vejo duas ninfas correndo, elas parecem muito assustadas, pois toda hora olham para trás como se fossem seguidas por alguém, decido me aproximar delas devagar sem chamar muita atenção. Graças às botas do gatuno não emito nenhum som ao caminhar, portanto elas não me veem aproximando.

- Hey – Digo para elas, que se assustam e gritam, mas rapidamente uma tampa a boca da outra. Vejo que suas roupas de folhas estão rasgadas e eles tem ferimentos por todo o corpo. – Calma... calma, eu não vou machucar vocês, eu vim do Acampamento Meio-Sangue, vim ajudar.

- Prove – Diz uma delas me desafiando a provar as minhas boas intensões.

Me aproximo delas cautelosamente e faço surgir em minhas mãos chamas sagradas que quando passadas sobre seus ferimentos os curam instantaneamente. Ao ver isso elas ficam mais calma, não falo nada até que ambas estejam curadas de seus ferimentos.

- Então, me contém o que está acontecendo aqui. Um grupo de Sátiros apareceu feridos no acampamento e disse que vocês estão em perigo.

- Eles não metem! – Disse a segunda ninfa. – Fomos traídas.

- Por quem?

- Um semideus, assim como você. – A primeira responde. – Ele disse que era um Guardião de Pã e que nos ajudaria durante o inverno. – Ela começa a chorar, então coloco minha mão sobre seu ombro direito para acalma-la. – O inverno é uma estação terrível, os ventos boreais trazem o frio e arrancam nossas folhas, a terra fica gélida e é muito difícil sobreviver. N-nós acreditamos nele, fizemos dele um ser quase sagrado, pois era um enviado de Pã. Então... ele trouxe aqueles irmãos horríveis e aquele Ciclope destruidor. Estamos arruinadas.

A ninfa voltou a chorar profundamente, então a abraço de novo para que ela fique calma. Espero que ambas voltem ao normal até pedir mais informações.

- Você podem me indicar o local onde eles estão? - Peço para as ninfas, vejo que as duas se entreolham rapidamente – Não se preocupem, eu realmente vim para salvar vocês, sou um sacerdote de Héstia, não quero os meus juramentos.

Elas acenam positivamente com a cabeça e se levantam. É uma caminhada rápida, de longe consigo ver uma fogueira brilhando no meio do chão branco coberto de neve, mas o mais estranho é que as árvores que estavam em volta foram cortadas. Olho para trás e as ninfas que auxiliei foram embora, não tiro a razão delas para ter medo. Respiro fundo e caminho por entre as árvores restantes até poder ter uma visão completa do que se passa. Dois garotos jovens estão em volta da fogueira, na qual um monte de pombos está assando em um espeto de madeira improvisado. Ao fundo um Ciclope está sentado com o seu porrete perto da sua mão, ele palita o seu dente com algo que parece ser o osso de uma ave. Não muito distante do Ciclope há uma jaula de ferro, na qual uma dezena de ninfas estão aprisionadas. Mais ao fundo ainda há um jovem rapaz, em seu colo ele está uma ninfa muito bela, que usa uma coroa de folhas escuras, ela está com um rosto totalmente assustado.

- Prefiro carne de ninfa. – Reclamo um dos garotos próximo à fogueira. – É mais saboroso. – Ele lambe seus lábios e joga um osso no chão. – Qual de vocês será o jantar de hoje?

- Nenhuma delas seu Lestrigão burro. – Diz o jovem com a ninfa no colo. – Elas serão vendidas e serviram de prostitutas para todo o tipo de monstro. Elas nunca mais precisaram seduzir ninguém e depois quebrar seus corações.

Aquela frase faz meu estômago revirar de nojo, tenho que segurar o vômito. O Ciclope se levanta abruptamente e pega o seu porrete.

- Semideus... – Ele diz farejando o ar como um cão de caça. O garoto com a ninfa no colo e joga no chão enquanto os dois perto da fogueira se levantam.

Estou em uma grande desvantagem, pois são 4 contra 1. Respiro fundo e peço forças tanto a meu pai quanto a Héstia. Estava ali para libertar aquelas ninfas e acabar com a festinha daqueles caras. Saco a minha Assassin’s Dagger e avanço sobre o garoto que está mais próximo de mim, minha velocidade de ataque é tanta que ele não tem tempo de esboçar nenhuma reação. Quando assusta sua garganta já está cortada e ele caí no chão, explodindo em pó dourado.

-Irmão... – Braveja o outro garoto, que começa a crescer e se transforma em um Lestrigão. – Você vai pagar por isso semideus!

Ele enfia a mão na fogueira e pega uma bola de bronze fumegante, enquanto isso o Ciclope e o outro cara já estão se aproximando cautelosamente de mim.

- Cole mano, eu só vim aqui cumprir o que me foi dito. Vocês estão fazendo uma bagunça do caralho aqui. – O Lestrigão lança a bola de bronze em minha direção e eu desvio. Enquanto isso o rapaz, que deve ser o semideus que as ninfas falaram antes, já havia avançado em minha direção.

Consigo bloquear o seu ataque com a minha Assassin’s, mas o Lestrigão já vai me atacar novamente. Chuto a barriga do semideus e pulo para trás, quando o maldito Lestrigão lança a bola de bronze. Entretanto o semideus já avançava para cima de mim novamente. Rolo para a esquerda fugindo de seu ataque e dou uma rasteira nele, que cai na neve.  Mais uma bola do Lestrigão atinge o solo perto de mim e levanta neve para todos os lados, dando espaço para o semideus fugir de mim.

- Okay, ta na hora de você para de lançar essas bolas de mim. – Troco o meu alvo para o Lestrigão e arremesso a minha adaga em sua cabeça. Ele se abaixa e a arma se crava na testa no Ciclope que até então estava fora da luta, apenas procurando um momento oportuno para entrar. A minha adaga se crava com tanta força que o monstro arregala o seu único olho e explode em pó dourado.

“Valeu pai!” – Só podia ser meu pai para me abençoar com uma cagada tão grande. Pena que minha alegria durou pouco pois o Lestrigão me lançou outra bola de bronze, que dessa vez não tive tanto tempo de desviar. Assim que o projetil atinge o solo eu sou lançado para a diagonal e caio com as costelas no chão congelado. O ar saí de meus pulmões com a dor. A única coisa que consigo fazer é puxar a Adaga de Ferro Estígico que havia ganho a muito tempo atrás. Me levanto cambaleando.

- Vai pro inferno seu monstro nojento. – Corro em direção ao Lestrigão e usando de minhas habilidades de filho de Hermes rasgo a sua garganta com a adaga. Ele explode em pó dourado assim com os outros monstros.

- Muito bem Marvolo. – O semideus que estava me enfrentando antes agora estava com o fio da sua espada no pescoço da ninfa que antes estava no seu colo. – Você veio salvar essas vagabundas, e como a sua fama já diz você se mostrou um bom adversário.

- Ah... Quem é você mesmo? - Pergunto coçando a minha nuca, não me lembrava daquele garoto e de onde eu o conhecia, com certeza ele havia passado um tempo no chalé de Hermes como todo recém chegado.

- Foda-se, isso não importa mais. Você vai morrer aqui e agora.

Raízes crescem em volta de meus pés, impedindo a minha movimentação. “Filho de Deméter... Que desonra para a sua mãe!”. Coloco fogo nas raízes, aponto para a fogueira que arde e invoco uma Salamandra Sagrada, ordeno que ela proteja a ninfa assim que o filho de Deméter a soltar. Arremesso a Agada de Ferro Estígico no garoto, forçando-o a seu defender, no momento que ele faz isso avanço rapidamente, quando chego perto esmurro a cara dele com tanta força que o mesmo é jogado para trás. A Salamandra imediatamente se coloca a frente da ninfa, criando uma barreira de fogo em volta dela.

Pulo para cima do garoto e tento esmurra-lo de novo, mas ele se esquiva. Ele levanta a sua espada, mas chuto sua mão para que ele a solte, em seguida me coloco em cima dele e começo a esmurrar o seu rosto com toda a força que eu consigo.

- Isso...é...para...você...aprender...a...não...sequestrar...mais...ninfas...indefesas... – Digo pausadamente enquanto esmurro o garoto. Sinto o seu nariz quebrar e minha mão se enche de sangue. Só paro de bater quando ele ficar tonto de tanta porrada, então me levanto pegando-o pelo colarinho e o arrasto até a jaula. Abro-a libertando as demais ninfas e jogo-o lá dentro. – Preciso mandar uma mensagem de Íris para o acampamento pedindo por reforços médicos. – Informo às ninfas. Elas rapidamente conseguem formar um arco-íris, então jogo mais um dracma no mesmo e envio a mensagem de conclusão da missão para o Acampamento.

Enquanto aguardo a chegada dos reforços converso com as ninfas e coloco a salamandra de guarda para o filho de Deméter. O garoto pragueja alto, e a cada frase mal criada me aproximo e pergunto se ele quer tomar mais porrada, pois eu estava louco para dar mais uns socos na cara dele. Por ser um sacerdote eu dificilmente conseguiria matá-lo, mas isso não iria me impedir de dar uns belos murros no garoto. Depois de algumas horas alguns filhos de Apolo e Guardiões de Pã chegam e tomam conta da situação, passo todas as informações necessária e volto para o Acampamento, com certeza iria roubar uma xícara de chocolate quente nas cozinhas depois de tudo isso.


Missão:

#1

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