Eu ergui uma sobrancelha ao garoto com um sorriso constrangido.

- Desculpa! - Disse, puxando os bolsos em sinal de falta de fundos. - Fico te devendo pra próxima, quem sabe? - Falei bagunçando o cabelo do garoto e entrando no chalé imediatamente para pegar meus equipamentos.

Atei bem a aljava nas minhas costas e me dirigi até onde o multi-olhos se encontrava, tentando parecer confiante com minha nova tarefa, esperando que fosse capaz de estar a altura dela.

Equipamentos:

Poderes Passivos:

O dia estava ensolarado, o que me dava maiores vantagens, inclusive eu podia precisar a hora com meu relógio solar, 12:00, o que deixaria meus poderes no ápice.

Tudo indicava que eu estava no Brooklin, com toda aquela paisagem marginalizada, mas não me intimidei, ainda mais sobre a benção do sol, movendo-me como um lince pelas ruas, prestando atenção em cada sombra que passava, atento a cada movimento da rua.

Em dado momento, ouvi o que parecia ser uma briga de animais e resolvi investigar, abusando de minha perícia em arco e flecha e minha flecha veloz

Caso houvesse o encontro com algum cão dos infernos, eu aqueceria flecha com o calor solar e a lançaria bem no crânio do bixo, me afastando em seguida, pronto para pular ou me esquivar como fosse necessário.

Equipamentos:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

Meus temores tornaram-se infundados quando percebi que se tratava apenas de um cão moribundo, com aquele olhar submisso, rabo entre as pernas e semi-consciente sendo incomodado por um corvo malvado.

A ave negra se assustou com minha chegada e bateu asas e voou, deixando para trás o pobr cão.

— Ei garoto! Tudo bom? — Sorri gentilmente para ele.

Me aproximei e o acariciei. Não gostava de maus tratos de qualquer tipo, mas com animais indefesos me deixavam especialmente enfurecido. Teria abatido aquele corvo se tivesse oportunidade, mas acho que estaria sendo apenas arrogante.

— Vou arrumar alguma coisa pra você comer e depois vou tratar desses seus machucados. — Eu disse, distraído.

Foram meus instintos semidivinos que me alertaram para o cão que saltava contra minhas costas. E foram eles que escolheram sacar a espada e aquecê-la com o calor solar, descrevendo um arco com a espada conforme eu me virava, não podendo precisar muito onde acertaria, tomando o cuidado de deitar meu corpo e, se possível, usar minhas pernas para lancá-lo longe.

Assim que possível, me levantaria e ficaria em guarda, pronto para me defender dos demais, tentando afastar a luta do pobre cãozinho.

Equipamentos:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

[/quote]

Num movimento rápido, cravaria a espada no concreto brevemente, enquanto, com a outra mão sacava uma flecha sônica da aljava. Tomaria o arco nas mãos brevemente, me aproveitando da breve pausa que o uivo do lobo me daria para, tão rápido quanto fosse possível retesar o arco e lançar a flecha nos amontoados de corpos que se amontoavam na entrada do beco, esperando que as estruturas frágeis daquela parte da cidade talvez desmoronassem com o impacto do som.

Caso isso acontecesse recuperaria a minha espada e me defenderia como fosse possível, não esquecendo de pegar o pobre cachorro moribundo e tentando escapar como fosse possível.

Se minha flecha não abalasse a estrutura do local, eu tomaria minha espada e a aqueceria com o calor solar, avançando contra o cão, dessa vez mirando a cabeça do animal, esperando partí-la em duas.

Em qualquer dos casos, me manteria atento aos movimentos das criaturas, tentando me esquivar ou me defender com minha espada, esperando não machucar o cachorro moribundo.

Equipamentos:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:

[/quote]
[/quote]

Diante do sol eu ignorei a dor que começaria a se apossar de mim graças ao cão triacoeiros que não me deixará estourar totalmente os tímpanos dos seus irmãos. Esperava que ao menos tivesse deixado os demais desorientados com a explosão de som, mas meu verdadeiro desafio estava ali, aquele mesmo cadela infeliz.

Se possível, tentaria recuperar a espada e avançaria contra o cão atentamente, ciente de suas capacidades, mas confiante que meu pai olhava por mim e me protegeria.

Me defenderia das patas e dos caninos do animal como fosse possível com minha espada, já envolta no calor solar. Com a outra mão sacaria uma flecha de ouro da aljava e a manteria na minha mão. Caso houvesse uma abertura, eu tentaria estocar o animal na cabeça com a espada aquecida.

Caso não tivesse chance de pegar a espada, simplesmente pegaria uma flecha da minha aljava e a aqueceria com o calor solar, me esquivando de qualquer avanço do cão, até encontrar uma brecha em seus ataques para cravar a flecha superaquecida no pescoço do animal, como se fosse uma adaga.

Então, se eu visse que tinha conseguido matar o animal, eu rapidamente sacaria mais uma flecha sônica e lançaria nos demais cães na entrada, esperando desorientá-los.

Caso, nesse movimento, as paredes desmoronassem, eu fugiria dali com o cão mobundo no colo.

Caso não eu recuperaria minha espada e a embainharia novamente, retesando o arco esperando para disparar no próximo turno.

Caso eu não matasse o cão, mas, ao menos, tivesse conseguido distraí-lo por tempo suficiente com a dor, recuperaria a espada e me preoararia para me defender de qualquer golpe dele, preocupado tanto com os cães infernais, quanto com o pobre moribundo.

Equipamentos:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos: