Era uma ocasião especial.

As caçadoras estavam de passagem pelo acampamento e Quíron tratou de organizar um pequeno evento na arena para receber suas aliadas no mais perfeito estilo de diverção: uma caçada.

Lhokita, a Tentente de Ártemis, concordou de pronto, ciente que seria uma ótima oportunidade para garimpar novas interessadas para a caçada.

Para representar as donzelas de Ártemis, escolheram Zoe, que era uma das mais hábeis de sua linha de frente, mas, como nem tudo é perfeito, os trogloditas de Heracles resolveram enviar um dos seus numa competição "amistosa".

Ao adentrar na arena, Zoe percebeu que não tratava-se de uma arena comum. Provavelmente estava em uma outra dimensão,mas que não via o fim da arena, apenas uma floresta verde e cheia de vida, ai aparentando ser muito mais selvagem do que o normal. Acima de si sol e lua brilhavam em igual intensidade, causando estranheza.

Ela ouvia os sons dos campistas nas arquibancadas e seus gritos, embora não conseguisse vê-los.

— Que comece a primeira edição dos jogos vorazes do acampamento meio-sangue. — Era a voz de Quíron ecoando por todo o local.

Como se para confirmar, vários uivos foram ouvidos pela caçadora.

Eu havia concordado com aquilo levemente incomodada. Não gostava de ser o centro das atenções, nunca. Como caçadora, estava acostumada a ser discreta, silenciosa. A ver sem ser vista. E estar ali, participando de um evento onde todos me veriam. Onde todos veriam qualquer erro que eu cometesse... A ideia me deixava desconfortável, no mínimo. Mas eu já estava ali, e voltar atrás não era uma opção. E, bem, aquilo poderia ser divertido, afinal. Eu poderia mostrar a todos a força da Caçada. Eu tinha. Lhokita estava me observando, e eu não a decepcionaria.

Estava observando a floresta quando os uivos vieram. Não consigo conter o sorriso selvagem em meu rosto. Certamente, talvez a ideia não fosse tão ruim. A sensação do crepúsculo sobrenatural acima de mim era estranha, embora encorajadora.

Puxo uma flecha de prata da aljava e começo a caminhar na direção da floresta. Solto um assobio longo e melodioso, chamando por Elie, minha águia, e em seguida uma série de rápidos dois assobios; nosso comando para "vasculhar", indicando para que ela fosse à frente, com seus olhos de águia, checando o caminho para mim.

Permaneço sempre atenta, com os sentidos aguçados ao máximo. Ao adentrar na floresta eu redobro minha atenção, movendo-me com silêncio por entre as árvores, atenta a todos os ruídos. Se necessário eu salto, rolo ou corro para evitar investidas, e contra-ataco invocando o arco na mão esquerda e disparando rapidamente minha flecha já sacada, na direção do flanco do inimigo; ou de qualquer região sensível que ele possuir.

Sigo sempre testando o ar, farejando em busca do cheiro de monstros.

Favor, também considerar as Habilidades Únicas na passiva

Passivas Importantes a serem consideradas:

Itens Levados:

A floresta se fechava ao redor de Zoe.

A caçadora estava a vontade em seu habitat natural, os uivos permaneciam por todos os lados, ecoando pela mata fechada como uma marcha fúnebre.

Dois lobos brancos saíram do meio do arbusto, as mandíbulas prontas para abocanhar os braços da caçadora. O fato de serem apenas dois a deixou curiosa, lobos atacavam em bando.

Estreito os olhos para as criaturas e solto um "Opa" enquanto salto para trás, evitando suas mordidas. Abusando de minha velocidade eu avanço logo em seguida, puxando minha Adaga do Brilho Lunar da cintura, e tento fincá-la no pescoço do lobo da esquerda ao mesmo tempo que faço o mesmo com a flecha de prata na mão direita com o outro lobo. Esperava ser rápida o suficiente para superar seu tempo de reação. Caso eles e mostrem mais ágeis do que o esperado eu ergo a mão direita, invocando uma Flecha do Sol, e a deixo no ar entre os lobos enquanto recuo, deixando a flecha explodi-los.

Dando certo eu rapidamente puxo minha outra adaga. Pelo visto, eu não teria o espaço necessário para disparar ali. Me viraria com minhas adagas. Permaneço sempre atenta aos ruídos à minha volta. Algo me dizia que aqueles lobos não seriam os únicos a me atacar.

Enquanto desvio deles fico atenta para os sons às minhas costas e, caso eu sinta a aproximação de mais algum animal pela minha retaguarda eu rapidamente salto por cima dos lobos ao invés de atacá-los, ao mesmo tempo que invoco uma Flecha do Sol e a lanço contra o chão, visando distraí-los com a explosão. Ao tocar o solo eu completo meu ataque, tentando atingir a garganta dos animais com a adaga e a flecha.

A todo momento fico atenta para desviar dos ataques dos inimigos, com as minhas investidas dando certo ou não. Salto, giro o corpo, uso as adagas para mantê-los afastados e, em ultimo caso, uso minha Capa, feita com a pele do leão de Neméia, para bloquear suas mordidas.

Perícia com Facas [Avançado]: A habilidade das Caçadoras de Ártemis com facas é muito ótima, e pode usá-las muito bem na hora de defender-se em batalhas corpo-a-corpo, quase nunca errando seus movimentos.

Adaga do Brilho Lunar - Acrescenta mais um nível à Perícia com Adagas

Perícia com Facas [Mestre]: A caçadora agora é uma das melhores no controle de faca, e usa com precisão perfeita na hora de defender-se em batalhas corpo-a-corpo. (+24 AGI)

Flechas do Sol: Diferente do Poder Ativo "Flecha Solar", todas as flechas lançadas são como raios do sol. O poder de destruição é aumentado muito e também não são mais necessárias flechas comuns. Vantagem quando usada ao sol

A caçadora, experiente como qualquer serva de Ártemis, pressentiu o perigo vindo pelas costas e realizou um movimento que me fez aplaudir de pé com os pés gracioso, saltando os lobos e deixando uma flecha solar que explodiu com a carga extra que o sol lhe permitia e queimou inteiramente os três lobos.

O barulho fez uma revoada de pássaros subirem aos céus. A caçadora notou que eles brilhavam muito ao sol para serem simples pássaros.

Três desses mergulharam pela mata e ela pode perceber que árvores pareciam dispensar na sua direção, como se cortadas por metais. Eram águias de estinfalia, mas havia algo diferente naquelas. Ela podia ouvir o barulho que se assemelhava a um grito agudo das árvores quando passava, o barulho que se escuta quando...Serras.

As asas das aves eram feitas de serras vibrantes.

As três surgiram de direções diferentes e em altitudes diferentes, cobrindo facilmente a panturrilha da garota, a cintura e a cabeça. Não eram grandes, mas pareciam tão perigosos quanto.

Contagem: 3 lobos.

Vamo lá fazer um movimento que vai ficar lindo na minha cabeça mas vai me matar na real
O brilho incomum das aves já as havia denunciado antes mesmo de eu notar as árvores sendo cortadas. Aves de Estinfália, pensei, mas então percebi que aquelas ali tinham serras. Fodendo serras nas fodidas asas. Não consigo conter o sorriso malicioso quando percebo que não teria um segundo sequer de descanso ali. Se é isso o que queriam, então eu lhes daria. Uma caçadora ao vivo e a cores.

Aproveitando que não havia sacado a minha adaga eu ergo o braço, invocando o meu arco, e já encaixando a flecha de prata que tinha em mãos. Mais rápido que um batimento cardiaco eu puxo a flecha, ergo o arco, mirando na ave que viesse contra minha cintura, e solto a flecha, permitindo que voe contra a ave, visando acertá-la de frente.

Enquanto flecha e ave se encontram eu rapidamente salto girando o corpo para a horizontal. Naquele típico movimento em que o herói desvia de dois ataques em alturas diferentes, pairando por um momento entre eles. Porém eu ergo o arco e invoco na mão direita, agora livre, uma adaga feita de pura energia solar [Forja Solar]. Uso então o arco para cortar para cima e a adaga para baixo, tentando fazer com que as aves se cortassem neles ao passar voando - Meu arco, por sinal, possui lâminas de oricalco.

Dando certo ou não tento cair no chão com os pés e uma mão para apoiar. Recomponho minha postura imediatamente e já puxo da aljava uma nova flecha, que seria usada para disparar contra qualquer ameaça que surgisse, visando desviá-la enquanto recuo com saltos para os lados (incluindo ataques das aves).

Caso eu perceba que não teria tempo para realizar o movimento giratório eu simplesmente me jogo e rolo para um lado visando evitar as aves do satanás.

[Habilidade Única] Nível 10 – Lusi Speed: Depois de anos sacando e disparando flecha atrás de flecha como filha de apolo e caçadora, zoe aprendeu a sacar, encaixar e disparar suas flechas mais rápido que a maioria, podendo executar disparos seguidos com grande velocidade, usando sua perícia e velocidade – quanto maior a perícia, maior a velocidade.

[Habilidade Única] Nível 16 – Forja Solar: Uma das principais habilidades dos filhos de Apolo é a de invocar Flechas feitas de pura energia Solar. Zoe aprimorou esta habilidade ao ponto de conseguir invocar não somente flechas de formatos diferenciados, como também outros objetos como adagas ou balas (aplicável em suas habilidades que derivem desta). O tamanho máximo do objeto invocado depende do número de flechas que a filha de apolo consegue é o mesmo da quantidade de flechas da passiva Flechas Múltiplas(Apolo), podendo ser vários objetos minúsculos (como 3 balas no lugar de uma flecha) ou um único maior, a critério do narrador. O tempo de invocação também dependerá do tamanho – objetos maiores que as flechas podem demorar mais para aparecer, também estando a critério do narrador.

Outras Passivas importantes a serem consideradas:

Ouve-se a multidão incandescida por toda a floresta. O movimento da caçadora fora tão bem, mas tão belo, que a lua parecia saltitar nos céus de tanto orgulho de sua protegida, plumas prateadas agora acompanhavam os movimentos da caçadora e, no céu, a lua parecia ter se contorcido em uma careta, algo como pelo movimento impecável de Zoe. Claro que haviam riscos naquela estratégia, mas a coragem dela de executá-lo comovera toda uma multidão. Pena que a caçadora não podia ver a expressão das massas, pois seriam assim:                            

Um óculos escuros com armação feita de prata aparece na face da caçadora, enquanto Turn down for what toca como som ambiente.

Por um breve segundo as plumas afastaram maiores perigos, dando uma pequena pausa para que as musas fizessem uma estátua da caçadora e a eternizassem naquele momento e a colocassem no palácio de Ártemis.

A caçadora sentiu três coisas diferentes em três direções que tinha para seguir. Em uma delas, parecia ser gritos abafados, no outro mais parecia que eram pequenos tremores, como se algo muito pesado se movesse, na última o cheiro era adocicado, quase como se a inebriancia dele pudesse estar próxima.

Contagem: — 3 lobos.
— 3 Aves de Estinfalia

Mais uma vez, sorrio, quando me dou conta, surpresa, de que havia tudo dado certo. Que venham mais. Mais. Eu era a presa? Veríamos isso.

Começo uma corrida entre as árvores na direção em que vinham os gritos. O cheiro me incomodava, e com meu Conhecimento eu tentava lembrar ou supor a que pertencia. Por enquanto, o deixaria para trás.

Sigo leve e silenciosa, tentando identificar a fonte do barulho. Caso veja algo, escondo-me, mantendo-me oculta o máximo que puder. Sempre permaneço atenta para desviar de ataques se necessário, contando com meus instintos, audição e até mesmo com minha Profecia para não ser pega de surpresa.

Profecia Avançada: Com as graças de seu pai, Apolo, os heróis terão ciência de grande parte dos próximos acontecimentos, quase nunca sendo pego de surpresa (+10 REFLEX)

Instinto Selvagem: As caçadoras possuem sentidos muito aguçados, podendo ouvir e sentir o perigo se aproximar muito antes do que qualquer um. (+ 4 REFLEX)

Conhecimento: As Caçadoras de Ártemis por ter enfrentado varias criaturas e viver na mata conhece vários pontos fracos de criaturas e animais.

O cheiro que ela sentiu lhe lembrava o inverno, sua mente quase podia projetar a imagem de uma flor branca numa campina solitária, cercada por neve de todos os lados. Quando mesmo ela tinha visto aquilo? (Pensei numa coisa pra outro tempo )

Enquanto a garota se movimentava, as plumas pratas iam acompanhando, bailando ao redor da caçadora, ainda como se a protegesse e foi, refletido no brilho das plumas, que a caçadora enxergou o fio semi-transparente.

Uma leve visão a levou metros à frente, onde uma armadilha de aranha estava montada. Era um alçapão disfarçado no fundo da floresta, próximo ao lugar em que ela passaria. Havia uma pessoa totalmente presa por uma resistente seda de aranha colocada estrategicamente onde ela seria levada por quem lhe espreitava.

Mais a frente, a visão a levou a um emaranhado de teias, conseguiu vislumbrar algo com muitos olhos encoberta pelas folhas da mata.

Tudo isso ela viu enquanto se dirigia para o local que havia escolhido.

Contagem: — 3 lobos.
— 3 Aves de Estinfalia

De repente, como num passe de mágica, aquele percurso já me era conhecido. eu passava pelas árvores pela segunda vez naquele mesmo momento, e os perigos que me aguardavam estavam claros para mim. Puxei na corda do arco uma flecha de prata. Corri até reconhecer as árvores que ocultavam a aranha para, então, disparar contra ela a flecha de prata. No caminho eu salto e rolo para evitar qualquer teia ou armadilha no caminho, enquanto me dirijo para o local onde alguém estava preso.

Assim que disparo a primeira flecha eu já saco e puxo outra no arco, pronta para ser disparada contra outro perigo que surgir.

Se possível eu tento, com as lâminas de oricalco do arco, cortar as teias que prendem o indivíduo.