Ω Nome: Charlotte Darwin
Ω Idade: 12
Ω Aparência: Guri baixinho, com 1,62. Cabelos lisos e pretos, sempre bagunçados. Pele clara e amarelada, que nemd e gente doente.

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Características Psicológicas: Sei nao, é louco
Ω Humor: Bem humorado em dias chuvosos, irritadiço ao sol.
Ω Três Qualidades: Bonito, gente boa e esperto (não do tipo inteligente, do tipo ardiloso)
Ω Três Defeitos: Egoísta, levemente arrogante e esperto (vide motivo acima)

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Ω História: Como a lua escondendo-se atrás do horizonte com o nascer do sol, as memorias do garoto foram-lhe roubadas após sua chegada do acampamento. Ou assim ele o gosta de dizer, apesar de na verdade ter batido a cabeça forte demais em um escudo durante sua primeira marcha formal em nova roma. Quando acordou do acidente sua maior preocupação fora a dor de cabeça, mas, durante o dia, deu-se conta de que ao tentar lembrar de sua vida, tudo o que lhe vinha à mente era o vazio. Como se tivesse acabado de surgir no mundo, com 12 anos e um galo na testa.

A falta de memoria foi um incomodo no inicio. E no meio também. Mas no fim, deixou de fazer tanta diferença. Afinal, nao bastava ser calouro; ser um calouro desmemoriado em uma cidade militar cheia de adolescentes e "adultos" superdotados... Só não incomodava mais do que não saber suas origens, como chegou ate ali, ou mesmo se havia alguém esperando-o.

Apesar disso, talvez por não lembrar-se de sua antiga vida, a rotina de roma foi-lhe facil de acostumar. Na segunda semana ja nao se atrasou nem mais um dia a apresentar-se na marcha matinal nem noturna, e ja havia gravado todos os lugares importantes - deu dormitorio, o banheiro, os pontos de vigia e treino e as areas que devia evitar, como a floresta, onde podia ver estranhas criaturas tentando-o dos limites dos bosques, como se o desafiassem a aproximar-se para ver melhor o que era. Mas ainda não tivera esta coragem. A loucura daquele mundo também pareceu-lhe estranha, embora familiar. Não se lembrava da vida fora do acampamento, mas tinha a impressao que, além dos limites magicos que o cercava, havia um undo diferente, do qual estavam quase completamente ocultos. A ideia de toda uma sociedade vivendo oculta por magia era-lhe insana. E a ideia de que ele mesmo nao sabia de nada daquilo ate ir para lá também fazia sua cabeça girar enquanto se perguntava que tipo de vida levou antes de conhecer Nova Roma.
Um dia, certamente, descobriria.