Olho seriamente para o goblin a minha frente, eu não devia subestimar tais criaturas, houve um motivo do porque ele ter sido um telespectador todo esse tempo. Ele soube minha forma de luta, ele sabe como a luta pode rumar.
Por mais incrível que pareça, ele era o mais esperto dos dois. Olho para a terra debaixo de meus pés e agacho, pegando um tufo de terra e amassando em minha mão, tentando fazer um empoleiramento, caso conseguisse converter a terra em poeira, mesmo que pouca, eu correria em direção ao goblin e deslizaria sobre a terra até ele, visando atingir sua base e fazê-lo cair ou perder o equilíbrio e com essa aproximação repentina eu jogaria terra perto de seu rosto, na tentativa de cegá-lo, em seguida em sacaria minha lança e colocaria a mesma em posição de defesa ofensiva para caso ele viesse para cima, eu estaria preparada, mas sem um ataque vindo de mim necessariamente.
Caso eu não conseguisse fazer da terra uma poeira, mas sim um bolo de terra batida, e jogaria para perto do goblin, não com o objetivo de atingí-lo, mas sim de chamar sua atenção para a pedra e logo então, correr até ele com um deslize sobre o chão e com um ataque firme da lança visando sua cintura, uma parte como ossos - como a bacia - e que não era lá tão protegida ou boa de ser defendida. Faria tudo segurando firmemente a lança para não tentarem segurá-la novamente sem com que ela parecesse normal.
"Use o ambiente ao seu favor". Minha mente me dizia.