As dores no corpo de ambos os rapazes se espalhavam como chama em grama seca. Talvez fosse apenas o cheiro de fezes, mas ambos estavam tontos. Ao piscar os olhos consecutivamente , perceberam estar deitados em um monte de palha. E ao olhar ao redor, repararam os animais. 

Ambos estavam em um estábulo , e tudo parecia estar desconexo. Harutora e Elie logo perceberam que havia magia em tudo ali. Na palha,no vento e até mesmo nos enormes pedaços de fezes espalhados pelo local. 

***Interpretem o estábulo como acharem melhor***

Ao sair do Estábulo, os presentes percebem o nascer do sol mais belo que ja haviam visto e se encontravam em uma pequena aldeia Medieval. Porcos caminhavam por toda a aldeia e os habitantes pareciam todos felizes.

Levantei-me de sobressalto assim que senti toda aquela carga de energia mágica ao meu redor. Procurei de imediato levar minhas mãos a cintura, onde sempre guardava minhas falcatas, companheiras de tantas batalhas, sacando-as por puro instinto quer estivessem ou não.

Fosse pela busca movimentação ou por qualquer outro motivo, senti meu corpo queimar de dor, contendo o grito que se seguiria apenas por ter trincado meus dentes, agradecendo mentalmente aos duros treinamentos a que Charlie nos submetia, perdi um pouco do equilíbrio e um dos meus joelhos cedeu de encontro a palha fofa, enquanto piscava os olhos na esperança de que a tontura passasse.

A mistura de odores difusos oriundo e fezes, urina e de animais ruminantes me acertou como um soco e eu não precisei de muito para entender que estava em algum estábulo. No início imaginei que estivéssemos dentro do acampamento, mas a atmosfera mágica me lembrava muito minha visita ao país das fadas.

Não era um local muito grande, não se comparado ao do Acampamento Júpiter com suas centenas de baias, ape nas poucas dezenas, onde animais de diferentes classes estavam amarrados. Imaginei que não fossem todos do mesmo dono, talvez uma espécie de paraciclo feudal.

Quando finalmente consegui me recuperar da tontura, daria atenção a meu(s) companheiro(s).

- Sabe dizer se estamos sonhando? - Podia parecer uma pergunta idiota para a maioria das pessoas, mas não para semideuses. Era bem possível que Hypnos tivesse nos capturado e estivéssemos sendo obrigados a vivência uma nova experiência em seu mundo onírico.

Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

Equipamento:

O membro 'Ὧ Harutora Tsuchimikado' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'1d20' :

Resultado : 13

Eu acho que em um certo momento da vida um semideus deveria ficar acostumado em acordar em um lugar onde não tinha ido dormir. Mas cada vez que isso acontecia comigo, eu ficava mais puta. Levanto-me com pressa, olhando ao redor. Sequestro inimigo ou divino?, me pergunto, embora não pudesse ver muita diferença entre as opções.

Dou-me conta de que estava em um estábulo. Ok. Mais uma rápida olhada me alertou de Harutora ao meu lado, o que me deixa profundamente aliviada. Bato a sujeira das vestes, indignada com a sujeira do lugar, e verifico louca se há esterco em mim, para me limpar.

-- Ok, eu não sei você, mas eu definitivamente não dormi aqui! -- Falo baixinho para meu irmão, aproximando-me dele. Estudo-o para ver se há algo de errado ou diferente com ele, só por segurança, antes de me virar para estudar o ambiente.

Observo os cavalinhos ali, o feno espalhado, as ferramentas sobre as mesas e penduradas nas paredes, as selas, os lampiões nas paredes, as teias de aranha pendendo do teto, as marcas que as portas de entrada deixavam no chão sujo. Algo ali... Algo ali, enquanto olhava para todas aquelas coisas, me deixava estranhamente inquieta, e estranhamente curiosa. Quando eu acordei, tinha me sentido tonta, e agora entendia por que. eu costumava sentir pequenos focos de magia, oriundos de pessoas, artefatos, até mesmo lugares específicos, mas... Ali... a magia saia de tudo e do nada, como se até mesmo o feno e o esterco no chão estivessem emanando magia.

Me abaixo de quatro no chão e olho bem de perto o feno, puxando-o. Cheiro-o e enfio na boca para sentir seu sabor, e levanto-me olhando ao redor no estábulo, tentando entender se o local emitia alguma magia, ou... Ou se estávamos em uma trama maior do que pensávamos.

-- Não sei dizer -- respondo à pergunta de Harutora sobre estarmos sonhando ou não. era uma possibilidade, embora eu não estivesse disposta a apostar nisso. Mas se fosse um sonho...

chamo-o e aproximo-me da porta com cuidado. Verifico como está, encontrando-a aberta, e puxo-a de leve para descobrir do outro lado um mundo que eu definitivamente não esperava. Observo enlouquecida os porcos, as pessoas, as carroças, as casas pequenas em pedra e madeira, num estilo tão antigo que em lugar nenhum seriam encontradas em nosso mundo... Nosso mundo, ressalto. Nosso mundo não vibrava com aquela magia de todos os lados, e não tinha tantos suínos.

Fecho novamente a porta com delicadeza e passo o trinco nela, só por segurança.

-- Ok. Ok. Calma. QUE PORRA É ESSA? -- Olho horrorizada pra Harutora. Então rio descaradamente enquanto processo que estava em uma dimensão diferente., e que todo um mundo novo estava disponível para ser explorado. Ter Haru ao meu lado me deixava extremamente aliviada; se não fosse por isso eu estaria enlouquecendo, certamente.

Suspiro enquanto me apoio em uma mesa e começoa  conferir os itens em minha mochila, para saber se o filho da puta que tinha me jogado ali ao menos tinha tido a decência de mandar meus recursos junto comigo.

Equipamentos Levados:

O membro 'Elie Van Let' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'1d20' :

Resultado : 9

Fiquei tão empolgado com a possibilidade de um mundo medieval quanto Elie. Não...Isso geralmente era impossível. Ninguém competia com Elie quando o assunto era empolgação. Ela começou a dar sua risada maníaca de Coringa ao conseguir identificar a verdadeira identidade do Batman, o que significava que provavelmente eu teria de sair correndo atrás dela feito um louco tentando impedir que ela se metesse em problemas. E eu sempre falhava.

O que havíamos visto visto do outro lado da porta era um problema. Claro, eu estava empolgado em conhecer uma aldeia feudal Europeia, que parecia muito mais empolgante que a era do Xogunato em meu país de origem, mas éramos bruxos, seres ditados de magia, filhos da própria magia, aliás. O período medieval não gostava muito de nós e tínhamos que entender até que ponto aquele lugar era seguro e o mais importante. Porque estávamos ali.

- Não sei, mas, pela nossas experiências recentes, possso supor que alguém precisa de alguma coisa e nos jogou em algum lugar para buscarmos. E esse é o melhor cenário. -Disse, enquanto observava minha irmã com suas tranqueiras em cima da mesa. -Elie. Escute. Não vamos usar magia, nem mesmo usar itens que pareçam mágicos, até que tenhamos certeza onde estamos, OK? - Falo, tocando levemente a mão de minha irmã, corando levemente com o contato, graças a minha educação tradicional.

Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

Equipamento:

Ouço Harutora com crescente desânimo. Olho para meus equipamentos, meus trajes, meu cabelo... Nada em mim se encaixava com aquela época, com aquele lugar. Bato os dedos sobre os lábios por um momento, pensativa, olhando para cima. Então concentro-me em minhas vestes, e em como as mulheres lá fora se vestiam. Como as camponesas se vestem nos filmes?, tento lembrar, e então dou um rodopio no mesmo lugar, como que dançando, enquanto faço meu Robe de Merlin tremular sua forma para uma nova;

Spoiler:

Estico meu vestidinho novo e olho pra Harutora;

-- Como estou?

Passo a mão pelos cabelos, tirando as xuxinhas que prendiam os rabinhos de cavalo, e então passo os dedos por todo ele, concentrando-me em torcer a névoa para torcer a cor sobre ele. As pessoas daqui não estão acostumadas a um cabelo verde. elas nunca viram um cabelo verde. elas nem sabem que pode-se pintar o cabelo de verde. Então, não esperam ver um cabelo verde. Meu cabelo é... Loiro. Todos tem cabelo loiro, eu também.

E com este pensamento convincente, lanço na névoa minha vontade de ter cabelo loiro, e fim.

Com mais um suspiro, junto as minhas coisas na mochila mais uma vez, depois de conferir meu estoque e certificar-me que as coisas estavam comigo. suspiro mais uma vez. Harutora estava certo, afinal. Tínhamos de nos misturar e viver como eles, até compreendermos o que tinhamos de fazer ali. Quem nos enviou ali. e como sairiamos dali. A ideia de ter de dividir minha atenção entre um mundo completamente novo e me preocupar com as necessidades egoístas de algum deus aleatório fazia transbordar meus reservatórios de ódio, mas cerro os dentes e suspiro lentamente. Poderíamos só tocar fogo em tudo e deixar queimar, era o que eu pensava, mas as coisas precisam ser feitas, e não se fariam sozinhas.

-- Bom... Então vamos nessa. Vamos, vamos conseguir um transporte!

Saltito até as baias, onde aproximo-me sorridente e cautelosa de um dos cavalinhos. Tento concentrar-me em bons sentimentos e tranquilidade, na sensação de saciedade e carinho, e transmiti-las para o cavalo pela névoa, enquanto me aproximo. Agora que eu parava para pensar, era fácil confundir os sentimentos dos mortais, mas será que a névoa funcionaria da mesma forma em animais? Faço o teste então.

Se o cavalinho aceitar minha aproximação de buenas eu toco-lhe o focinho, fazendo carinho, e abro sua baia, permitindo que saia, e trabalho com Haru para selá-lo. Deixo o horse com ele e puxo meu bracelete, transformando-o em uma vassoura, a qual seguro por um momento e... Pronto. Estava pronto o meu disfarce de camponesa.

-- Vamos?

Nível 3 - Controle da Névoa [Inicial]: Hécate é não apenas a deusa da Magia, mas também aquela que coordena e mantém em dia as contas da Névoa. Seus filhos possuem, então, uma afinidade incomum com este véu mágico, podendo manipulá-los ao seu bel prazer. Neste nível são capazes de mudar a sua aparência e de pequenos objetos aos olhos de mortais e/ou semideuses menos atentos, ou estonteá-los por alguns instantes.

O membro 'Héstia' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'1d100' :

Resultado : 6

Estava prestes a dobrar a névoa como minha irmã quando vi sua frustração ao tentar encontrá-la. O robe de merlin não assumiu suas propriedades mágicas e boa parte de nosso equipamento se fora junto com a nossa maior aliada pra nos manter disfarçados.

Segurei o machado e o escudo testando-os por um segundo, na esperança de perceber se meu | Adaptador[Inicial] | ainda funcionava esperança invoquei rapidamente a maior quantidade de | Fogos Fátuos | que conseguia apenas para testar minha magia se ela estava funcionando.

Fui pego de surpresa quando o mundo se coloriu em um azulado intenso em que tudo emitia uma energia mágica Ancestral, incluindo eu e a própria Elie. Antes que pudesse dissertar sobre isso, os gritos do lado de fora roubaram minha atenção e eu apaguei as chamas se ainda estivessem acesa.

Existia uma grande possibilidade de se tratarem de invasores do norte e estávamos no estábulo, um bem que possivelmente eles fariam de roubar. Isso era bem comum naquela época assim como sequestrar e estuprar jovens, alguns casos incluindo homens.

Parei por um segundo e olhei entre mim e Elie. Estávamos com problema.

Peguei barro do chão e cobri o pentagrama em meu rosto, pedindo para que Elie prendesse seu cabelo o melhor que pudesse e o ocultasse debaixo do capuz do robe.

Ignoraria o cavalo porque não adiantaria sair dali nele se não soubéssemos pra que lado correr e, com nossa sorte, ele tropeçaria na primeira esquina e nos seríamos empalados por seu dono.

Antes de sair, olharia pela porta, calculando a direção para onde a multidão corria e, com nossos capuzes abaixados seguiriam os o fluxo da multidão.

Poder Ativo:

Passivas Magia:

Passivas Áquilla:

Passiva Ancestral:

Equipamento:

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