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Herois do Olimpo RPG

Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Netuno

Netuno
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O dia ainda não havia raiado e a Casa Grande já estava lotada, todos os conselheiros estavam reunidos na mesa de reunião, cada um tentando falar mais alto do que o outro. O estado era caótico e não havia nenhum sinal de que alguma ordem seria colocada ali tão cedo. As vozes tentavam se sobrepor uma a outra, mas ninguém ouvia a ninguém.

Até que então Kyle conselheiro do Chalé 1 levantou de punhos serrados e bateu tão forte na mesa que uma fenda se abriu de ponta a ponta, junto com o soco veio um grito de silencio que foi ouvido por todos e colocou uma certa ordem na balburdia.  Todos estavam de pijamas e com suas caras amassadas de sono, era claro que todos haviam sido trazidos até a Casa Grande em uma situação de emergência. O único que estava vestido de uma forma condizente era Legit que estava substituindo o conselheiro do Chalé 13 que estava fora em missão.

- Manhattan está sendo atacada novamente e nós temos que parar isso. O nosso posto avançado está nos mandando informações muito inconclusivas, pois eles mesmo tiveram que enviar tropas para tentar combater o incidente o mais rápido possível. – O filho de Zeus começou, ele abriu uma sequência de pergaminhos em cima da mesa, de longe era possível vez que eles foram rabiscados rapidamente e as letras na verdade eram garranchos. – Não temos a mínima ideia de quem está por trás disso, mas não podem ser os egípcios. Enviaremos dois conselheiros até o centro da batalha.

E com isso ele olhou para Martin, conselheiro do Chalé 3 e Legit que estava na função de conselheiro interino. Os dois se olharam e deram de ombros aceitando a missão. Kyle então passou os pontos principais da missão que se resumiam à:



  • • Ataques de monstros por toda a Manhattan haviam eclodido naquela madrugada;
    • Grande parte dos relatos dizem que os monstros possuem alguma ligação com o mundo inferior;





Ambos aceitam as ordens passadas e vão para os seus chalés se aprontarem para a batalha. Quando se encontram novamente na Casa Grande o transporte já havia sido preparado para os dois semideuses, uma biga contendo 6 Pegasus a puxando.

- Vocês devem chegar em Manhattan com 10 minutos de voo, pousem em algum lugar seguro e cumpram sua missão até antes do amanhecer. Pois após esse horário os mortais estarão saindo para suas respectivas funções e não queremos nenhuma confusão com eles.

Ambos subiram na biga e os Pegasus automaticamente aceleraram e subiram aos céus, o ar outonal estava frio e nuvens de chuva se formavam no horizonte. Os Pegasus aceleraram ainda mais e o vento passou a ser cortante. Tanto um filho de Poseidon, quanto um filho de Hades não eram muito bem-vindos nos céus, portanto durante o pequeno tempo de voo ambos foram atormentados com rajadas de vento muito fortes. Ao chegarem em Manhattan a cena que os semideuses viram do alto era inacreditável. Uma neblina extremamente densa cobria a ilha, não era uma neblina natural eles podiam sentir. A única coisa realmente visível eram os topos dos prédios mais altos que se estendiam em rumo ao céu, tirando isso a ilha inteira era uma grande massa branca.

Legit pode sentir que um poder maligno emanava daquela neblina, ele olhou para Martin e disse para pousar a biga fora da ilha. O filho de Poseidon concordou e disse para os Pegasus descerem na ponte do Brooklin. Assim que os animais tocaram no chão um frio correu pelo corpo de ambos os semideuses, os Pegasus não suportaram e caíram no chão mortos ou adormecidos.

Então do chão começaram a brotar cipós negros que envolveram os animais, como se fossem trepadeiras e os mesmos foram murchando, até que sua pele sumiu, e por assim a carne e depois os ossos.

#1

Huotui

Huotui
Começo a acordar aos poucos, na madrugada. Estou ouvindo alguns barulhos, mas acho que é só minha imaginação. Desde que completei meus 13 anos, comecei a ter pesadelos muito constantes, e, sinceramente, não sei o porquê. Decido respirar fundo e acalmar a mente. Nunca me senti realmente bem nesses últimos anos, a cada ano que se passa, vai tudo piorando.
Após alguns minutos de reflexão, sinto um arrepio na espinha, como se estivesse sendo observado. Então, começo a olhar para todos os cantos do quarto, para ver se consigo encontrar a "fonte" dessa sensação. Após um pouco de busca, percebo algo completamente fora do comum: havia uma sombra com formato humanoide na janela. Quando eu vi aquela sombra, eu não sabia se gritava, se ficava estático ou qualquer outra ação. Eu estava desesperado. Após encarar um pouco a suposta sombra, ela some. Eu fico completamente confuso com isso, então, decido acordar meu irmão, para lhe contar sobre esse acontecimento.

#2

Yingzi

Yingzi
Eu estava imerso em um sonho completamente estranho, parecia tudo tão...real. Eu estava, por algum motivo, mudando constantemente de lugar no meu sonho. Algumas vezes aparecia em um acampamento, outras na escola, outras na minha casa. Eu não conseguia compreender o significado desse sonho, muito menos sabia se existia realmente um significado. Então, eu senti uma sensação estranha. Era como se algo estivesse me chacoalhando e me chamando sem parar. Então, o sonho começou a se desfazer, e eu comecei a acordar. Após estar um pouco mais acordado, olhei para o lado e vi meu irmão, Huotui, me chacolhando. Eu conheço meu irmão, ele não me acordaria sem motivo. Então, uma preocupação começou a crescer em meu peito. Virei para ele e perguntei:
- Huo, está tudo bem?
Após falar isso, me sentei na cama e comecei a encarar fixamente meu irmão.

#3

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
"Os tempos difíceis passaram" eu pensei, ansioso para me preparar enquanto eu tenho tempo. E lá estava eu, em uma missão, cheio de pensamentos na minha cabeça, pensamentos relacionados ao que eu farei para provar ao meu irmão que eu sou digno de me tornar conselheiro, algo que talvez possa ser provado com essa missão... Ou não.

A reunião me mostrou um pouco do que era ser conselheiro e do stress que o mesmo passava, isso me mostrou que ser conselheiro era muito mais do que somente um cargo. Eu acredito que os mesmos estavam com muito sono, só querendo voltar a dormir ou ir dormir. Como filho de Hades, raramente eu irei dormir nesse período, também considerando o fato de que eu não possuo uma rotina muito puxada.

"É só um trauma, não irá acontecer de novo. Você é forte e saberá lidar muito bem com situações similares a essa!" Minha mãe dizia, querendo me acalmar quando algo ruim acontecia, sempre adiantava, porém, isso só me afundou mais ainda após a sua morte. Eu tive que me tornar mais forte e frio, aprender a lidar com coisas ruins antes mesmo que elas aconteçam, e mesmo assim... eu continuo o mesmo.

— Não desça da biga, pode acontecer algo similar ao que aconteceu com os pégasos contigo.

Ditas essas palavras, encaro friamente os esqueletos dos cavalos alados, me aproximo do fim da biga e me agacho, me mantendo atento aos tentáculos, me preparando para recuar caso os mesmos viessem até mim. Encosto os meus dedos no solo, também atento a qualquer coisa que aconteça comigo, a qualquer sensação ruim, pronto para tirar minha mão do chão. Caso eu não sinta nada eu peço para o Martin fazer o mesmo, atento aos tentáculos, me preparando para afasta-lo do solo.



Equipamentos:



Passivas :

#4

Ω Martin R. Hunter

Ω Martin R. Hunter
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Eu estava dormindo quando fui convocado na Casa Grande, mas ao que parecia não era somente eu, todos os outros conselheiros estavam lá, estava tudo uma bela bosta, todos gritando com seus rostos cheios de sono e seus pijamas, porém deve ser bem importante para todos estarem lá.

Kyle conseguiu cessar toda a bagunça e nos explicou tudo. Ao que parece Manhattan havia ficado uma zona novamente e ao que parece Legit e Eu teríamos de ir até o local para recolher informações.

—Legit, desta vez faremos isso sem perdas, tudo bem?—Digo ao meu companheiro com um pequeno sorriso no rosto.

Kyle nos deu uma biga para ir até o local, e foi isso que fizemos. Lá do alto eu conseguia ver o nosso lar, era lindo. Já em Manhattan a cena era outra, uma neblina aterrorizante cobria a ilha, era quase impossível enxergar lá embaixo, o que meus olhos conseguiam enxergar era somente o topo dos prédios que a neblina ainda não havia tomado.

Chegando um pouco mais perto Legit me orienta de que tinha algo errado e a descer fora da ilha, então digo aos Pegasus que desçam na ponte do Brooklin. Ao chegar no local um breve calafrio toma conta do meu corpo, ao olhar para os Pegasus vejo que eles estavam no chão jogados, eu pretendia ajudar eles, porém algo envolveu-os e começou a decompor os mesmos a uma velocidade surpreendente. Eu não sabia se o chão era seguro ou não, mas precisávamos achar um jeito de descobrir.


Equipamentos:

Passivas:

#5

Netuno

Netuno
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Os irmãos se encaram por um breve momento, o mais velho preocupado com o mais novo. Sem que os garotos percebam uma escuridão vai crescendo dentro do quarto, que vai ficando cada vez mais gelado. No vidro as gotas de água da umidade do ar se congelam e formam uma crosta esbranquiçada, a respiração dos jovens começa a formar nuvens em frente dos seus narizes e o frio fica tão grande que os espasmos corporais se tornam intensos a pontos de tremer a cama. Seus dentes batem tão fortes que parecem que vão trincar, então um grito agudo e muito alto ecoa pelas paredes e os dois ficam paralisados de medo.

Um vulto completamente disforme aparece na frente dos dois irmãos, não é possível identificar nenhum traço daquele ser. Ele estica uma mão cadavérica, com ossos parecendo agulhas de pinheiros no inverno, secos, marrons e sem qualquer vida. Os irmãos se aproximam e ficam imóveis vendo aquela cena, seus gritos estão presos em suas gargantas, seus corações estão pulando em seus peitos como se quisessem escapar das caixas torácicas a força. Huotui aperta o pulso em volta do braço do irmão buscando algum apoio moral, mas a pele do seu irmão está tão frio e pálida como a sua. O medo tomou conta dos dois. O vulto se aproximava lentamente da cama, e quanto mais próximo mais gelado o ar ficava, nada era capaz de superar o frio, nem os espasmos corporais que os faziam tremer.

- Que sorte a minha, encontrar dois filhos das trevas em um único lugar. Talvez seja hora do nosso réquiem ser completo e reclamar essa terra à danação eterna.

A voz que o vulto possuía era tão gelada quanto a sensação que ele trazia consigo, parecia cortar internamente no ouvido dos garotos, como se a simples contração e expansão do ar fossem navalhas tão pequenas que eram capazes de cortas individualmente cada célula do seu corpo.
(OFF: vocês podem fazer um post tentando resistir ao monstro, ou lutando com ele. MAS INTERPRETEM TODA A SITUAÇÃO E LEMBREM-SE QUE VOCÊS NÃO TEM PODERES E APENAS AS CARACTERÍSTICAS DESEJADAS DE FILHOS DE HADES)
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O dia havia sido tranquilo no posto de observação avançado de Manhattan. Semideuses romanos e gregos estavam se preparando para a troca dos turnos diários e noturnos, os que estavam chegando do turno diário descansavam suas armas e armaduras e partiam para uma divertida roda de conversa em torno de uma mesa. E os que estavam indo substituir seus amigos saiam animados para as aventuras que poderiam encontrar a noite.
Ary, Cris e Ahman acabaram de chegar do turno da tarde e conversam animados sobre o que viram durante o dia. Após o jantar os três partem para a cama, pois entraram no turno da madrugada às 3 da manhã e precisam de suas energias. Os postos avançados criados após a guerra contra os egípcios se tornaram um excelente local de treinamento comum dos acampamentos e têm sido explorados para treinar campistas recém-chegados e que já estão prontos para começarem um contato com a luta real com monstros.
De repente sirenes começaram a ecoar pelo quartel acordando a todos e convocando para alguma emergência. Os três semideuses foram extremamente velozes e em pouquíssimo tempo estavam preparados na sala de comando para ouvir o comando que lhe seria passado pelo líder da operação.

- Pelo visto estamos sobre ataque novamente, envios vindos de patrulhas nas partes sul, oeste e nordeste da ilha informam sobre ataque de monstros. Contudo, as informações são desencontradas e não estamos conseguindo estabelecer um paralelo entre elas. Desse modo enviaremos patrulhas extras para cada um desses cantos. Já estamos em contato com o Acampamento Meio Sangue para pedir reforços, até lá nós somos a primeira barreira de proteção.

E com isso ele designou as patrulhas para cada local da ilha. Ary, Cris e Ahman foram designados para reforçarem a patrulha sul, mais próxima à costa. Os três prontamente se deslocaram até o local, as luzes da cidade estavam todas acessas, mas a visibilidade estava muito baixa, pois uma neblina muito densa encobria o caminho, não sendo possível ver mais do que dois metros a sua frente. Os três semideuses se perguntavam o que encontrariam quando chegassem até o seu destino, que se localizava a mais de quatro quilômetros de distância da base. Ahman podia sentir o cheiro de magia no ar, mas não sabia de onde ele vinha e qual era a sua fonte, dado o porquê de o mesmo vir de todos os lugares ao mesmo tempo.

Ary assumirá a liderança, como esperado de uma filha de Zeus, daquele pequeno grupo e levava seus companheiros pelas ruas, se guiando por pontos de referência que ela conhecia muito bem. Entretanto, graças a neblina o trajeto era muito lento, já que ela precisava se aproximar muito do ponto para ter certeza que era o mesmo e para não se confundir. Contudo, a sorte não estava ao lado da  semideusa e ela levou os seus amigos a uma confusão tremenda, eles estavam andando em círculos em um quarteirão, e ela só se deu conta disso depois que passou pela terceira vez pela mesma loja e foi indagada por Cris, pois o semideus estava de olho em um vídeo game que estava na vitrine.

Um barulho de latas de lixo caindo no chão chamam a atenção dos três semideuses que puxam suas armas e ficam em posição de batalha. Um grunhido muito conhecido dos três não levanta nenhuma dúvida do que eles estão prestes a enfrentar, mas o que eles não esperavam é ver tantos olhos vermelhos juntos, pelo menos 4 pares de olhos caminhavam na direção dos três. Quando os Cães Infernais entraram no campo de visão dos semideuses a surpresa foi maior ainda. Do pelo negro dos cães linhas, parecendo um cipó, se entrelaçavam até o chão, haviam feridas purulentas no couro dos cães que emanavam um cheiro acre e putrefato, além de um liquido espeço e esverdeado que pingava no chão, e a cada pingo um barulho de corrosão subia, junto com uma fumaça.

Cão Infernal 1: 150/150
Cão Infernal 2: 150/150
Cão Infernal 3: 150/150
Cão Infernal 4: 150/150
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Ao pousarem na ponte e verem o que aconteceu com seus Pegasus Martin e Legit ficam atentos a possibilidade dos tentáculos também os atacarem. Portanto o filho de Hades faz uma sequência de testes que não resultam em nada, pelo visto os tentáculos não reagem aos semideuses como reagiram aos Pegasus.

Ao descerem da biga os dois representantes do acampamento dão uma olhada menor no cenário a sua frente. A ponte do Brooklin está sem qualquer movimento, o que é estranha para Nova Iorque, a iluminação pública ainda funciona sem problemas. Os tentáculos que surgiram do chão e decompuseram os Pegasus haviam regredido, não deixando nem manchas no local onde estavam anteriormente.

Na superfície os semideuses puderam notar melhor a densidade da neblina, não era possível enxergar muito além, sendo o campo de visão de apenas dois metros a frente. Ambos decidem caminhar em direção a ilha de Manhattan que é o centro do problema. Eles caminham pela ponte sem grandes problemas, mas ao se aproximarem do limite da ponte que leva até a ilha eles começam a ouvir batidas fortes, como se tambores estivessem sendo tocados. Um grito humano chama a atenção dos semideuses que se apressam em direção ao som.

Ao chegarem a origem do grito a cena que eles veem é devastadora, uma legionária está cercada por um grupo de cinco ciclopes, cada um dos monstros possuí pelo menos 1,90 metro de altura, com braços grossos e pernas torneadas tão fortes que um soco daquele poderia matar um semideus facilmente. Da pele dos Ciclopes manchas pretas brotavam, purulentas e emanando um liquido que pingava no chão e o corroía. A legionária estava cercada, tentando correr o mais rápido que podia para longe dos seus atacantes, mas o esforço era em vão, pois os mesmos conseguiam cobrir o caminho até ela com uma velocidade muito maior do que ela conseguia fugir.

Ciclope 1: 200/200
Ciclope 2: 200/200
Ciclope 3: 200/200
Ciclope 4: 200/200
Ciclope 5: 200/200

#6

Cris Rock

Cris Rock
Filho(a) de Mercúrio
Filho(a) de Mercúrio
Estava completamente exausto da patrulha e só precisava de algumas horas de sono, mesmo que pouquíssimas para me recuperar, já tinha reconhecido o parentesco divino de um dos meus companheiros pela marca na legião no braço e a ausência de uma destas na garota me alertava de sua descendência grega, lembrando de minha única regra do código de ética: se é grego, pode roubar sem remorso.

Mas o que isso tem a ver com a patrulha, Cris? Digamos que a garota seja bem...extravagante, carregava muitas armas e itens consigo, alguns eram muito bonitos e chamavam a atenção. Como diz o ditado "filho de peixe, peixinho é", meus instintos de gatuno eram ouriçados a cada vez que o anel reluzia. Estava aguardando pelo horário de sono da garota para colocar meu plano em prática, mas o cansaço não permitiu.

Já estava alcançando meu 20º sono quando o alarme foi soado, estávamos novamente sob ataque e eu havia sido convocado para atuar na defesa, independente se eu havia dormido ou não. Trajado e armado, me apresentei na sala de comando sem ao menos disfarçar os bocejos, a convivência com esses gregos me deixava cada vez mais relaxado, esquecia a postura de um legionário. Quase adquiria o costume dos gregos: eles não tinham nada que identificasse o progenitor divino e nem mesmo perguntavam, até o momento não havia apresentado minha ancestralidade e isso não parecia importar para Ary.

-- Rock se apresentando... -- murmurei ao adentrar a sala, notando alguns olhares mais despertos me reprovando em silêncio.

Endireitei a postura enquanto as instruções eram passadas e novamente nosso grupo de patrulha era enviado para o campo, rumando em meio à densa neblina para o sul da ilha. Conforme percorríamos a cidade escura o sono me abandonava, os músculos tensionados me deixavam em alerta até mesmo quando os produtos das vitrines me chamavam atenção, inclusive quando o mesmo produto atraiu minha atenção várias e várias vezes.

-- Perdão Ary, mas já não passamos por aqui? -- não culpava a líder, a sonolência provavelmente a afetava e nossa visão estava obstruída pela neblina, não teríamos notado a aproximação inimiga se não fosse o tilintar do lixo. -- O que foi isso?

Era respondido pelos pares de olhos que surgiam da escuridão, dando lugar a quatro cães infernais que saíam do meio da neblina densa, revelando as anomalias em seus corpos. Feridas cobriam seus corpos e do dorso escorria um líquido exótico, parecia uma espécie de pus ácido e em minha mente aquilo provavelmente era a causa da neblina.

-- Calma, Totó... -- murmurei sacando a Assassin Dagger imediatamente, lançando a arma entre os olhos de um dos cães buscando atingir fatalmente seu crânio, aumentando as chances de sucesso |Sorte de Principiante|

Mantinha o estado de alerta para me esquivar de um possível ataque dos cães, abusando de minha agilidade para evitar também os cipós e o sangue ácido das criaturas. Após lançar a adaga saquei a espada curta, aguardando para o início do combate.


Itens:

Ativas:


Passivas:

#7

Ω Legit Undel

Ω Legit Undel
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Por sorte aquele ambiente não afetou nenhum de nós, os tentáculos não nos atacaram, a situação não se agravou tanto, a missão ainda não chegou em sua pior parte. Andar com o Martin pela ponte foi uma experiencia até que boa, me trazendo um pouco de paz durante um momento de tensão.

O ambiente me parece bem iluminado, tal coisa que me deixa um pouco aflito, pensando no quanto isso iria me limitar, tanto na questão de poderes quanto na questão de habilidades. Eu, como um semideus que deseja mais poder, devo aprender a lutar em qualquer situação, independente do tamanho da desvantagem que eu possuo. O som similar a batidas de tambores me incomoda bastante, pois elas além de talvez não serem batidas vindas de tambores, provavelmente não são feitas por humanos.

"Há uma batalha por perto" penso assim que escuto o grito. Nós andamos até a direção do som e, o que eu vejo me deixa levemente irritado, um tanto quanto pensativo. Eu não posso deixar a legionária morrer, mas não sinto que sou rápido a ponto de impedir que a matem. Uma hora ou outra eles irão nos descobrir e atacar, então só me resta ter ao menos a iniciativa.

Cutuco Martin, procurando chamar a sua atenção, após isso, aponto para o meu peito e em seguida para algum ciclope próximo a mim que esteja a direita, querendo indicar que eu iria atacar aquele ciclope. Feito isso, eu me dirijo até ele com passos um pouco rápidos e cautelosos, buscando fazer o minimo de barulho o possível, tentando até aproveitar as sombras presentes no local e passar por elas, não querendo atrair a atenção do grupo.

Assim que adquiro uma distância boa dele eu tento fincar a minha adaga em sua nuca, ficando atento a qualquer reação que os ciclopes possam ter, buscando desviar com pulos e evasivas no caso de socos, chutes ou até esguichadas daquele liquido negro.

Independente do resultado, eu recuarei, me mantendo atento aos movimentos dos monstros. 



Passivas usadas:

#8

Ω Martin R. Hunter

Ω Martin R. Hunter
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Parece que o efeito que matou os Pegasus não se aplicava a nós, isso é bom. Caminhamos por um bom tempo em direção ao centro de Manhattan, no caminho nada de mais ocorreu, nenhum monstro ou algo do tipo, somente a neblina que trazia certa insegurança, algo poderia sair de qualquer beco e nos atacar a qualquer momento a partir dela.

Depois de andar por um tempo na ponte foi possível escutar algo similar a tambores, mas não somente isso, pudemos escutar um grito vindo da mesma direção, um grito humano..

Chegando no local nos deparamos com uma garota, aparentemente uma legionária, mas ela não estava sozinha, estava cercada de ciclopes que pareciam estar brincando com ela, torturadores. Eles não eram tão altos, não deviam chegar nos dois metros, mas eles eram rápidos, cercavam a garota sempre que ela tentava fugir, poderia ser uma armadilha, mas eu não poderia simplesmente deixa-lá para morrer, tínhamos de fazer algo.

Enquanto penso em algo para fazer Legit me cutuca com o seu bilau dedo e descreve seu plano com indicações. Ao que parece ele iria no monstro da direita enquanto eu iria no da esquerda. Mantendo a atenção na garota que pode ser atacada a qualquer momento. Caminho lentamente até o Ciclope mais próximo, e tento aumentar o passo cada vez mais para que eu possa atingir o tridente em uma das vértebras da criatura,  sempre tomando cuidado com aquele líquido que pingava do monstro , porém, caso um dos ciclopes ameace machucar a legionária não hesitarei em avançar rapidamente. Caso algum deles tente me atacar, tento me esquivar do ataque.


Equipamentos:

Passivas:

#9

Ary Salvatore

Ary Salvatore
Filho(a) de Zeus
Filho(a) de Zeus
Há tempos eu não saia em missão. Os dias no acampamento se passavam um atrás do outro, e as coisas pareciam estranhamente imersas em uma gelatina incolor que fazia tudo se mover mais lentamente. A guerra, os romanos... Aquela aliança forçada estava ao mesmo tempo expandindo meus horizontes e me oprimindo. O choque de poderes, com a junção de equipamentos... Bom, não só poderes. O choque de culturas e histórias. Os romanos eram diferentes de nós em muitas coisas e, devo admitir, eu admirava algumas delas.

Uma dessas coisas era a disciplina. Foi por isso que fiquei confusa, porém satisfeita, em ficar com os dois garotos naquela missão. Eu não costumava ter problemas me socializando, e não tinha tanto talento para liderança quanto meus irmãos, mas achava que provavelmente era a mais experiente ali - mesmo sendo apenas um brotinho de semideus -, e estava decidida a manter as coisas nos trilhos, nem que fosse na marra.

Não fiquei, então, muito satisfeita com meu deslize logo que chegamos. Quando Cris comentou sobre a vitrine, ainda levei um segundo para entender. A porra da mesma vitrine, sua idiota. Olho pro filho de Magia com os olhos estreitos. E me repreendo por não ter aproveitado nossa viagem para uma conversa mais aprofundada sobre nossos papeis ali. Porém, aquele não era o momento correto, e eu não tinha a moral necessária para isso. Não ainda.

-- Me desculpem, pessoal. Parece que vamos ter de sujar nossas espadas cedo, hoje.

Dou um passo à frente, sacando meu sabre da bainha. Observo o estilo de luta de meus aliados, mantendo-me na dianteira para chamar a a atenção dos inimigos. Mantenho minha postura de sempre; lado esquerdo pra frente, direito pra trás, segurando a espada erguida na frente do corpo. O braço esquerdo eu mantenho erguido como se segurasse um escudo invisível.

Assim, apenas aguardo, atenta à movimentação de meus inimigos com os olhos e meus sentidos aéreos, para invocar meu escudo Aegis em meu braço esquerdo enquanto empurro com força, bloqueando o ataque do monstro com uma estocada do escudo, mantendo as pernas e o tronco firmes para o tranco. Tento usar o momento seguinte então para aplicar um golpe de espada contra o monstro, de cima para baixo, tentando cortar seu pescoço com a lâmina de oricalco.

Recuo erguendo o escudo após a tentativa de contra-ataque, vendo se a imagem da medusa no escudo surte efeito sobre eles, e pronta para usá-lo para bloquear qualquer outra tentativa de ataque. Caso algum deles tente passar por mim e atacar meus aliados, imediatamente movo-me para tentar bloquear seu caminho, pondo-me em sua frente com o escudo, ou usando a ponta da espada para cutucá-lo e chamar sua atenção.

Evito manter minha mente carregada demais enquanto luto. Estava confusa e extremamente decepcionada comigo mesma por ter deixado aquilo acontecer conosco. Agora toda aquela névoa ao nosso redor fazia sentido. Era, de fato, Névoa, com N maiúsculo. Será que o filho de Hécate poderia nos tirar dali? Ou eu deveria chamar uma tempestade? Talvez os ventos dissipassem a névoa. E... Que porra de cães infernais eram aqueles? cipós? Baba ácida? Como se o convencional já não fosse suficiente. A coisa ali estava realmente ficando muito, muito estranha.

Bom. Estendo meus sentidos ao céu para tentar sentir o clima acima daquela camada do véu mágico que parecia encobrir o lugar. Me perguntava quem estava fazendo aquilo, mas no momento, o foco eram os cães. Tento sentir as nuvens e suas intenções, para saber se choveria, e quanto tempo levaria para começar a chover, dada minha capacidade de chamar as nuvens.

Itens Levados:

Nível 2 - Comandante Celeste: O filho de Zeus ergue a mão ou arma para os céus e consegue desta forma acumular ou dissipar as nuvens, desta forma poderá desde invocar quanto evitar uma tempestade. A velocidade com que tempo responde suas ordens depende do seu nível do personagem e da habilidade aerocinese, podendo variar desde 5 rodadas inteiras quanto a efeito imediato, esta habilidade consome 25 de Energia, entra em espera por 5 rodadas.

Habilidade citada apenas.
[spoiler=Habilidades Úteis/Importantes]
Nível 1 – Imponência de líder: De longe, são notáveis. De perto, são respeitáveis. Os filhos de Zeus são muito imponentes e sua presença de espírito emana muita segurança. Com as palavras certas fazem qualquer um se sentir impelido a aceitar sua liderança, sugestões ou pedidos. Se torna mais forte com o nível.

Nível 2 - Meteorologista: Os filhos de Zeus conseguem prever acontecimentos meteorológicos. Por exemplo, as chuvas, mudanças de temperatura, direção e velocidade dos ventos.

Nível 2 - Proteção Elétrica: Sendo os raios parte dos reinos de seu pai, os filhos de Zeus não serão machucados por estes, ou seja, ele desenvolverá imunidade à eletricidade.

Nível 3 – Olhos Nebulosos: Os filhos de Zeus têm conseguem ver claramente em meio a chuvas ou tempestades. Para ser sincero eles veem ainda melhor em meio aos reinos de seu pai, então quanto pior o tempo melhor a visão dele.

Nível 4 - Força do Touro: Os filhos de Zeus têm força superior a outros semideuses, assim como um dos símbolos de seu pai, o touro.

Nível 5 - Filho da Tempestade: Os filhos de Zeus se curam quando estiverem em contato direto com a chuva. As partículas de água necessitam estar no ar para obter cura, não vale água da chuva que está no chão, ou estocada. A cura será equivalente à metade do nível (arredondado para baixo) em pontos de HP e MP por rodada em chuvas e ao valor do nível inteiro em meio a tempestades. Esta habilidade também faz com que a tempestade não lhe cause mal. Sendo assim permite que os filhos do céu respirem normalmente em ar rarefeito, lhes garante imunidade à sons altos, tal qual um trovão e também faz com que eles não sintam frio por estarem molhados de tempestade ou algo assim.

Nível 6 – Físico de Zeus: Na mitologia, Zeus foi o maior galã de que se tem conhecimento. Seus filhos herdam do pai um charme incomum e um físico de dar inveja, que junto com sua postura e imponência naturais lhe concedem uma beleza atemporal que pode facilmente deixar outras pessoas atraídas por ele. Suas sugestões têm ainda mais poder e sua força começa a desenvolver-se acima do comum.

Nível 6 - Perícia Elétrica [Inicial]: Você luta melhor com itens elétricos ou eletrizados e com condutores de energia. Confere a perícia [Inicial] com armas com o descritor Elétrico.

Nível 7 – Compulsão Elétrica: Por onde passa, a presença do filho de Zeus causa interferência e alguns distúrbios elétricos, como se a eletricidade ficasse agitada com sua presença (celulares desligando, luzes piscando, campainhas elétricas ‘bipando’). Inicialmente é algo inconsciente e que acontece por acidente, não sendo algo constante; com o tempo, o semideus pode suprimir ou causar isso conscientemente. O estado emocional e físico do semideus pode tornar isso mais forte. Torna a Eletrocinese mais poderosa de acordo com o estado emocional do semideus (vai depender de boa interpretação).

Nível 7 - Tempestuoso: O semideus filho do senhor do Olimpo sente como se as tempestades fossem seu lar, enquanto lutar nessas condições encontrará suas habilidades físicas e mentais em seu ápice, ganhando assim mais força, velocidade, resistência e concentração.

Nível 8 – Sensibilidade Aérea: O filho de Zeus consegue sentir a movimentação do ar ao seu redor, conseguindo desta forma identificar movimentos mesmo sem estar olhando, assim raramente é surpreendido. Esta habilidade tem um raio igual a metade do nível do campista em metros.

Nível 9 - Perícia com Espadas [Intermediário]: Confere nível de perícia [Intermediário] para a perícia com Espadas. Permite que o Campista treine suas outras perícias até o nível [Intermediário].
[/quote]

#10

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