- VAI MARK - Gritou um filho de Ares da arquibancada. Ao redor do coliseu semideuses gritavam e faziam suas apostas. Figuras de cavalos estavam espalhadas aleatoriamente pelos 50m² de terra batida, grandes o suficiente para que se alguém se escondesse atrás delas. Mark só teve tempo de se jogar para atrás de um antes que uma lança passasse voando ao lado de seu rosto. A ponta da arma cortou o ar, espalhando chaspas de eletricidade em seu percurso. Decidiu se esgueirar sobre o cavalo para ver onde estava. Correndo para o outro lado da arena estava uma réplica sua. Tinha as mesmas feições que o meio-sangue e de costas era possível visualizar uma espada presa às suas costas. Ele usava uma armadura brilhante de cor roxa, talvez a nova moda no universo dos clones.

Markeniko recuperou seu fôlego. As palavras de Kyle ecoavam em sua mente. O filho de Zeus havia o chamado para participar de um teste para a nova modalidade de gincana. Enfrentaria a si mesmo com algumas habilidades aprimoradas magicamente. Deveria dar um jeito de derrotá-lo, mesmo sendo mais fraco. Seu oponente podia fazer, com certa diferença, o mesmo que ele. Olhando novamente, ele havia desaparecido entre os cavalos. Restava ao semideus agir.

- Poste em spoiler os itens que levou e habilidades as quais preciso considerar.
- Fique à vontade para interpretar do momento em que Kyle o chamou até o presente.
- O nível da narração é 10+. Por mais que esteja próximo do nível 10 entenda que não facilitarei, você tá fortinho.
- Você não sabe no que ele é melhor que você. Pode ser em uma só coisa ou em todas. Os parâmetros que utilizarei são seus atributos.

Era um dia comum como todos os outros, estava tirando sarro espancando os bonecos de treino no soco, sabe como é eu gosto de bater e eles não reclamam de dor, então daria pra espancar eles até destruir o mesmo era legal quando os bonecos rachavam, mas não tão legal quando é interrompido por um semideus idiota.

- O que veio fazer aqui Kyle?-pergunto ao mesmo-só ta dando uma espiada em como se luta de verdade?

-Não Mark, preciso de você para testar uma nova modalidade de gincana, quer participar?

Minha expressão entrega, obviamente havia fechado a cara e estava indo em direção ao semideus, olho dentro dos olhos dele e pergunto:

- O que eu ganho com isso? Você está me atrapalhando, vaza.

O mesmo da um sorriso e fala:

- Bom se estiver interessado em brigar com algo, vá na arena, lá vai ser o teste da gincana.

Kyle da as costas e sai, é então que eu grito para ele:

- Não de as costas para mim Scar Kyle, eu posso te matar, idiota.

O mesmo responde em um tom irônico:

-Então tente matar a si mesmo antes, só assim você conseguira me derrotar.

Fecharia a cara e lógico, eu não nego um desafio, recolheria meus equipamentos e colocaria a armadura, empunharia minha lança e pegaria meu escudo, a arena era meu destino e não sairia de lá até matar meu inimigo, nem que isso custe minha vida.

Adentro a arena e os gritos do povo, as apostas, até um irmão meu torcendo por mim, tsc foda-se, o pai cuida disso, era o que eu achava.

Do outro lado da arena uma lança elétrica vem em minha direção e do outro lado, estava lá, eu com uma armadura roxa? Idiota demais, eu nunca usaria uma roupa dessa, filho da mãe, tá me queimando de raiva ver isso, mas ninguém sabe mais de mim do que eu mesmo.

-Tá trevoso hoje em Mark? Esqueceu de tomar calmante hoje né? Mas me fala tua mãe vai bem?

Eu sabia que aquilo me afetaria, porque me deixou |Castellan| só de falar, imagina pro cara que ouviu.

Eu imaginaria que o semideus tentaria fazer algo contra eu, então usaria nossa habilidade [Filho da Guerra] para tentar descobrir qual a diferença entre nós, tentaria analisar cada movimento do mesmo no tempo em que corro para alguma imagem de cavalo me cobrir, mas tomaria muito cuidado para não andar por trás dos cavalos evitando sempre tomar cuidado, entraria em rodada de defesa total, visando prestar atenção no que o meu clone faria ou o que ele gastaria para vir pra cima, ou como ele viria, e se viesse tentaria desviar dos seus golpes usando meu escudo e rolamentos visando sempre não ir atrás de cavalos, mas tentaria fazer com que o mesmo fosse para trás dele, se não for, apenas recuaria e estudaria o filho de Ares.

Considerar:

Equipamentos:

O filho de Ares fora engenhoso. Pensando em irritar seu clone, deferiu algumas palavras para mexer com seu ego. Para sua surpresa, não havia qualquer movimento perceptível. Antes de se frustrar, ele esperou. Seus pelos se erriçaram e ele olhou para trás a tempo. Seus instintos de batalha haviam o salvado dessa vez. Teve tempo o suficiente para bloquear um ataque com seu escudo. O metal raspou marcando seu caminho com labaredas. Uma lâmina flamejante. Tinha um aspecto diferente da do semideus, como se até mesmo o fogo fosse mais intenso (Arma heroica). Por meio de suas habilidades de combatente, Markeniko analisou cada movimento que se seguiu. Agora estando mais próximo era possível ver que até a pele de seu rosto era roxa. No lugar de seus olhos grandes crateras se projetavam, levando à um breu. Não entendia como que ele conseguia enxergar. Mark rolou para o lado, percebendo que o estilo de batalha era o mesmo, porém ele era mais ágil. Infelizmente, notara também que era mais forte. Percebendo que estava completamente na defensiva, o oponente pôde descontar toda sua raiva. Realizando diversas estocadas e cortes. O meio-sangue teve de tomar cuidado para não perder seu equilíbrio. Fisicamente não haviam fraquezas aparentes. Se ele mantivesse um confronto direto teria grande desvantagem. Agora ao menos havia uma certeza: eles pensavam da mesma maneira.

Ele era muito mais forte que eu, mas ainda sim sua forma de agir era igual a minha ou seja, devo fazer algo que nunca havia feito antes, assim ele não teria chance de saber já que eu nunca fiz.

Pense Mark, é isso que pode salvar sua vida agora, os barulhos, tudo, fazia meu sangue subir, e algo que um filho de Ares não sai, é de um x um:

- Ei, arrombado, eu aguento mais.

Faria isso depois que pegasse distância dele para falar e chamaria ele para vir pra treta, me conhecendo eu sei que eu iria eu não nego batalhas nem que elas estejam muito acima do meu nível e quem me conhece sabe.

Abusaria de todas as habilidades possíveis do meu pai, esperaria uma espada de diferença e é a mesma que a minha, acho que será mais fácil, na hora que o semideus chegar perto de mim eu tentaria usar Filho de Esparta] e [Deus Da Guerra], assim que ambas habilidades estivessem ativadas, tentaria empurrar um esqueleto na espada do Mark falso tentando transformar o esqueleto em pó e cegando ele, assim aproveitaria da minha habilidade e tentaria fazer um golpe perfurante com minha lança e com os 2 esqueletos ao meu lado me ajudando. Caso ele não esteja na minha frente, sairia correndo em direção dele com meus esqueletos e tentaria jogar um no seu ponto futuro erguendo meu escudo e pedindo para um deles subir e tentaria realizar o golpe ou se ele estivesse perto arremessaria um mesmo, assim que tentar fazer isso aproveitaria minha habilidade para tentar arremessar minha lança na cintura ou barriga do mesmo, caso tudo de errado eu tentaria aproveitar dos meus esqueletos em campo para me defender.

Passivas:

Ativas:

Embora o clone tivesse itens semelhantes, havia algo que ele jamais conseguiria ter: O sangue do Deus da Guerra em suas veias. Ao ver Mark chamando seu oponente para um confronto a plateia rugiu. Alguns filhos de Ares arremessaram pedaços de donuts nos sátiros que torciam para o clone, gerando um atrito na plateia. Enquanto alguns corriam para tentar apaziguar, o restante do coliseu vibrava, torcendo para que alguma cabeça rolasse. Como esperado, o clone avançou com outra arma em mãos. Enquanto Mark se recuperara dos ataques anteriores ele havia recuperado a lança arremessada no começo do confronto. Graças aos esqueletos, não houve tempo para que ele a jogasse novamente. Um deles se jogara no adversário do campista e, em um ataque rápido, os ossos caíram inertes ao chão.

Foi uma distração suficiente para que os outros tentassem um ataque com a lança. O clone se agachou, com seu escudo defendendo as pontas das lanças.Quando a arma de Mark se chocou contra a defesa, a força fora o suficiente para que ele se desequilibrasse e cambaleasse um pouco para trás. O meio-sangue estava mais forte, de algum jeito. Mark aproveitou a brecha para tentar perfurá-lo com a sua lança, realizando um corte no ombro direito ao passo que a criatura raspou a ponta de sua arma no bíceps do meio-sangue, tentando impedi-lo de fincar a lâmina e encerrar o confronto. A descarga fez com que ele se tremesse da espinha aos pés, permitindo somente que ele recuasse ofegante. Utilizar todas aquelas habilidades havia o deixado bastante cansado. O clone não expressou qualquer sinal de dor, mesmo escorrendo um líquido negro da sua ferida.

- Precisa de esqueletos pra te proteger, bichinha? - Disse o clone. Ele havia aprendido com Mark, estava tentando provocar o semideus. Eles pensavam igualmente. Se dava certo para um, daria para o outro. O clone agora caminhava na direção do semideus, aguardando qualquer deslize para agir.

Meu sangue fervia junto com o dos meus irmãos arrumando briga na arena, o clone por si só estava conseguindo me irritar com sua força e velocidade, minha situação atual? Desespero e ódio puro, eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser matar o monstro a minha frente.

Ao receber o dano do monstro com minha estratégia um pouco falha o sangue de meu pai ferve em minhas veias, era um situação catastrófica para mim, não tenho energia suficiente para elaborar um ataque e muito menos cabeça para isso, eu não conseguia pensar em nada na situação atual em que estava, eu apenas deixaria a raiva fluir e responderia ao clone falsificado:

- Tem uma grande diferença entre a gente, sabia? Você é um clone meu suas habilidades são iguais a minha, seus itens, mas eu te faço uma pergunta, quem é seu pai? Pai, dessa vez eu estou mais do que pronto.

Daquele momento pra frente eu aceitei o poder de meu pai, a minha ira já ultrapassava qualquer coisa, eu pela primeira vez em minha vida não sabia com reagir e apenas sabia sentir a [Fúria], herdada de meu pai em meu sangue, eu sabia que a partir daquele momento eu ativaria meus [Golpes Furiosos], era meu resto de chance pra conseguir vencer.

Pediria aos esqueletos irem um para a esquerda e outro para a direita e tentaria me defender do monstro, era óbvio que talvez ele fosse pra cima dos esqueletos, mas caso isso acontecesse pediria para que um tente arremessar sua lança quando ele for atacar o outro e eu tentaria fazer isso em conjunto com o esqueleto que sobrara e arremessaria minha lança, ao menos de uma eu acho que ele não consegue escapar e caso consiga usaria o medalhão do retorno e abusaria de todas as vantagens que eu tivesse para não tomar dano do clone e contaria também com o auxílio dos meus esqueletos. Caso ele vier pra cima de mim, tentaria deixa-lo envolver na batalha 1x1 e quando o mesmo tivesse de costa para os esqueletos pediria a eles que tentassem arremessar suas lanças na costa (faria isso antes da batalha) e durante a batalha, tentaria tomar cuidado com sua lança e quando ele tentasse me atacar com ela ou arremessar, tentaria pular para o lado, dar rolamento, usar o escudo e o que fosse necessário para desviar e tentar contra-atacar com um golpe cortante em qualquer parte do seu corpo, caso não de certo esperaria meus esqueletos agirem e tentaria aproveitar qualquer brecha para atacar o clone mal feito ou desviar doas ataques do mesmo.

Passivas a considerar:

Ativas:

Mark sabe que se continuasse daquela maneira desmaiaria, então tinha que mudar a estratégia. Reunindo toda a sua raiva, como um legítimo filho de ares, seus ombros retraíram e veias saltaram de seu antebraço. Em seu olhar era possível identificar toda seu desejo de fazer seu oponente em picadinhos. Era como se Ares estivesse em seus ouvidos gritando "ACABA COM ELE, SEU IDIOTA".

O clone avançou, esquivando do ataque do primeiro esqueleto e o desfazendo em pó. Enquanto tratou de fazer o mesmo com o restante, abriu-se a oportunidade para a lança do campista o atingir em sua coxa. Ele cambaleou para trás, ainda sem qualquer expressão. Antes que pudesse cantar vitória ou tentar fazer mais alguma ofensiva, Mark fora surpreendido por um arremesso da lança média novamente, o meio-sangue apenas a jogou para o lado mais uma vez. Seja lá os danos que houvesse causado, agora estavam de igual para igual. Mark versus Mark.

Marchando para um contra-ataque, o meio-sangue invocou sua arma de volta para as suas mãos e desferiu um corte vertical na direção do tronco do adversário. O clone se jogou para o lado a tempo, ainda abrindo um fio de sangue na perna de Markeniko. Não era profundo, mas certamente afetaria suas próximas investidas. O garoto ainda estava furioso, mas aquele seu estado não duraria para sempre.

A situação em que eu me encontrava era uma situação estranha, eu nunca na minha vida imaginei-me enfrentando a eu mesmo, isso não tinha o menor sentido, Kyle arrombado, juro que assim que sair daqui eu arrebento aquele desgraçado, mas primeiro eu tenho que enfrentar esse merda na minha frente, me aguarde Kyle.

A minha ira estava me consumindo, eu nasci para isso, eu sou isso, eu começo a guerra e eu terminarei ela. A cada segundo que passava, a cada ataque trocado, todo o meu cansaço ia subindo, mas não era a hora de fraquejar, não era a hora de se dar por vencido Mark, você já passou coisas piores, com as vacas chifrudas, as galinhas voadoras, robôs, dinossauros, ele era meu clone, mas acho que ele não tem minhas memórias, minha força de vontade e muito menos o sangue da Guerra em suas veias, essa é a minha vantagem, talvez eu seja um pouco mais humano que o outro Mark e minhas emoções sempre me ajudou, tá bom, nem sempre.

A luta estava calorosa empolgante, ataque de lá, contra-ataque de cá, mas dessa vez o clone estava sem sua lança e sem o seu medalhão do retorno, sei que minha perna dói, mas isso não iria me parar não agora.

- Eu não vou perder pra você, eu sou um semideus e não vai ser você que vai me parar, seu lixo ambulante.

Chamaria o único esqueleto que sobrou para vir a minha traseira e pegar minha lança, largando o seu escudo no chão, tentaria empunha minha espada e tentaria correr nessa formação atrás do clone, tentaria usar meu escudo com toda a força que tinha e tentaria defender da sua lâmina e jogando(não jogando literalmente) o escudo pra cima, assim tentaria abrir a guarda dele, mas o manteria com o escudo e então tentaria dar uma cotovelada em seu escudo e no meio de todos esses movimentos iria pedir para o esqueleto usar ambas as lanças que ele tinha na mão para tentar desferir golpes no semideus aonde ele tentasse andar, visando com que ele não conseguisse voltar para a sua lança ou mesmo ao tentar abrir sua guarda que ele conseguisse desferir golpes contra o clone, caso algo de errado, tentaria continuar com a formação, dando suporte ao esqueleto e ele fazendo o mesmo, mas se necessário deixaria ele matar o esqueleto e tentaria um contra-ataque, se não der certo ficarei tentando me defender com minha espada e escudo e tentando desferir golpes cortantes e me manteria atento ao cavalo e se tivesse perto de tomar um coice pediria para o esqueleto se abaixar e eu me abaixaria também para tentar ir no semideus, usaria das minhas habilidades herdadas de Ares para isso.

Passivas:

Ativas da Passada:

Mark, em um momento de brisa, buscou seu clone para auxiliá-lo. Talvez não houvesse notado antes, mas o mesmo havia sido desfeito em pó anteriormente. Estava sozinho. Não perdendo tempo, avançou com seu escudo. Defendia dos ataques, jogando-os para cima a medida que o clone lançava suas ofensivas horizontais. O filho de Ares dava seu melhor para abrir uma brecha. Por ainda estar em fúria, sua força estava superior à normal, o que certamente o ajudara. O meio-sangue jogou a espada do clone para o lado, deixando-o somente com sua defesa. O semideus aproveitou para tentar um corte, tendo sua lâmina aparada pelo escudo da criatura. A partir daí iniciou-se numa dança a qual mark atacava e o clone defendia com dificuldade. Não havia como haver um vencedor senão o que desistisse ao cansaço primeiro.

Em poucos instantes, Mark sentiu seus ombros retraírem. Sua fúria havia se esvaído e agora tinha de lidar com o monstro mais uma vez com seu poder usual. Felizmente, havia ao menos o desarmado. Estavam um de frente para o outro.

Minha tática deu certo, consegui desarmar o monstro, mas a pressão é muito grande em meus ombros não consigo saber quanto tempo vou durar nessa batalha, minha fúria se foi junto com minha energia, eu não podia fazer mais nada que não fosse espancar o cara, mas ele sabe todos meus movimentos e tudo que vou fazer, eu tenho que dar orgulho pro meu chalé, eu não posso perder essa batalha e eu não vou.

Eu já sabia que ele leria todos os movimentos meus, já que ali sou eu mesmo, precisaria de algo inovador pra ganhar essa batalha, algo que eu nunca tenha feito.

Continuaria pressionando o clone até o momento em que conseguisse espaço suficiente para jogar meu escudo atrás de mim e empunhar minha espada se eu conseguir fazer isso, continuaria pressionando o moleque com golpes de minha espada em seu escudo e tentaria também utilizar minha lança para perfurar qualquer parte do corpo que der ou então apenas para fazer o mesmo ir para trás, tentaria fazer isso até chegar em um cavalo e não me importaria de fazer isso até mata-lo [Rodada de Ataque Total] e usaria de todas as habilidades de meu pai para não errar nenhum movimento e me manter atento caso o mesmo tentar sair da pressão ou me atrapalhar com seu escudo e corpo.

Passivas: