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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Formulário - One-Post Pré-Determinada:

Missão II

Requisito: lvl10~15
Recompensa: 2500~4000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)
Dracmas: 1270~2000 (conforme o lvl e a qualidade da missão)


- Você deve dizer um pouco de você no primeiro parágrafo. No mesmo mostrar Quíron lhe chamando para uma nova expedição.
- Você irá até Manhattam (que lugar de Manhattam está a seu criterio) atrás de um monstro. Porém não sabe o que ele é ou o que ele faz, apenas sabe que está causando problemas.**
- Você deve relatar a luta com pelo menos um pouco de emoção.
- Assim que derrota-lo deve retornar até o acampamento e dar um relato de sua expedição a Quíron.**

OBS.:
* Este um monstro que esta causando problemas. Este monstro é uma sombra que traz as suas piores lembranças ou seus piores medos... Você deve conta-los e mostrar um jeito de vencer tal ilusão.
** Não venha com: Eu respirei fundo e aceitei aquilo. Seja mais CRIATIVO!


[Ω] - Acampamento Júpiter - Coliseu - 17:00

O feiticeiro fazia cortes no ar com a lâmina de Thales, girando-a com ambas as mãos e tentando se acostumar ao seu peso. Will a conhecia de um bom tempo atrás. A espada um dia fora sua antes de presenteá-la ao sacerdote. Parando um pouco os seus estudos na ilha, havia decidido ser a tarde perfeita para tentar melhorar suas habilidades com espadas. Só havia os dois na arena. O filho de Netuno avançava pela terra batida estocando e fazendo cortes desengonçados, provavelmente fruto da sua perícia mal desenvolvida. Ofegante, parou, sentindo o peso da arma em seus braços. Já estava há minutos naqueles movimentos, tentando se acostumar mais com a empunhadura.

Girou o cabo para o lado enquanto simulava defesas, aparando uma lâmina invisível. Perdeu a conta de quantas vezes deixou a espada escapar dos seus dedos, mas mesmo assim não desistiu. Chegou a um ponto em que seu corpo desejou que parasse, mas não o fez. Correu para frente, lançando ofensivas diagonais e imaginando todo um mar de monstros a sua frente. Ciclopes, harpias e minotauros. Todos os que um dia sucumbiram ao seu tridente ou que um dia conseguiram vencê-lo. Quando Thales o chamou de novo, fez uma promessa antes de se virar ao rapaz. Prometeu que àqueles que um dia sucumbiram ao seu tridente, sucumbiriam à lâmina da sua espada.


[Ω] - Acampamento Meio-Sangue - Casa Grande - 18:30

Martin havia passado todas as instruções ao rapaz. Sentado na mesa de reuniões, Kross lembrava-se da época em que era conselheiro do chalé 3, juntando-se aos outros semideuses ali para discutirem assuntos pertinentes ao acampamento ou partir em missão. Hoje seu lar era outro, um ainda mais diferente daquele o qual ele havia partido.

- Então está tendo problemas em Manhatan... de novo? -
Perguntou o romano, lembrando-se que não havia mais de um mês desde sua última ida até a região para tratar de um monstro. Sentiu um frio na espinha ao lembrar-se das cenas. A criatura havia explorado os maiores medos do semideus e por sorte não o matou. Não fossem suas novas habilidades, Will talvez estivesse morto agora. O filho de Poseidon assentiu, entregando ao legionário um papel. A escrita era horrível, mas após uma breve leitura o rapaz pôde identificar ser a transcrição de uma mensagem.

É a minha avó. A minha avó me atacou. Depois era meu pai. Preciso de ajuda. Ele está vindo. N-não! NÃO!

- Isso foi há quase uma hora. O filho de Ares Beckendorf foi ao central park averiguar algumas reclamações de sátiros a respeito de ataques e nos mandou essa mensagem de Íris. Bom, além de passar a missão agora pra você, gostaríamos que você o resgatasse. Desculpe o chamar assim, mas realmente não podemos esperar -
Concluiu, levantando da cadeira e incentivando Will a fazer o mesmo. Kross assentiu, cumprimentando seu velho amigo com um abraço. No fundo, o filho de Netuno sentia falta dos seus amigos. Passava a maior parte do tempo estudando na ilha de luna e não tinha tempo nem mesmo para conversar com os outros feiticeiros, dedicando sua vida a aprender mais sobre magia e se fortalecer. Ver Hunter assim, mesmo que por apenas alguns minutos, era reconfortante. Despediu-se, caminhando até a porta da sala a passos rápidos, verificando seus bolsos e braços para garantir que não tinha esquecido nada. Deu uma olhadela para seu grimório, com um sorriso leve no rosto. Ignorou as vozes em sua cabeça que pediam para fazer atrocidades com o conselheiro de Poseidon, tentando lidar com o seu transtorno da melhor maneira possível: Saindo para ver a lua. Assim que pôs os pés na sacada do prédio sentiu a energia do luar, invadindo seu corpo e o preenchendo de bons sentimentos. No fundo, Will não estava tão relutante assim em sair em missão nesse horário.

Não sabia que tipo de monstro iria enfrentar, mas dessa vez, estaria nos seus 100%


[Ω] - Manhattan - Central Park - 20:00

Ao chegar no parque, Will sentia rastros nas árvores. Assim como no Bryant Park da outra vez, o sensor mágico do feiticeiro mostrava a ele algumas assinaturas peculiares, como se tivessem vomitado energia a cada quatro metros do parque. O filho de Netuno caminhou a passos calmos, ainda se sentindo enjoado devido sua recém visita ao táxi das irmãs cinzentas. Havia bastante gente nesse horário.

Mortais caminhavam pela estrada de pedra, passeando com seus familiares e carregando baldes de pipoca e palitos de algodão doce. Só de ver a cena, Will lembrava das vezes em que ia até o lugar com a sua mãe. Sentiu saudade daquela época. De quando suas preocupações eram um dever de casa ou ajudar a varrer o apartamento. Nunca poderia ter a vida que a maioria dessas pessoas tinham. Havia Nova Roma, onde estudar e ter uma vida. Mas não era a mesma coisa. Nunca seria.

- Will? - Ouviu chamarem. O feiticeiro se virou, retirando o bracelete em que Loki repousava e se pondo na defensiva. Mas dessa vez não era sua mãe que o chamava. Um garoto de armadura mancava na sua direção. Seu corpo estava recheado de ferimentos e sua expressão de profunda dor abaixo do elmo. O romano correu na sua direção, apoiando-o pelos ombros e o ajudando a se sentar no banco mais próximo. Ao redor deles, os mortais passavam como se fosse a coisa mais mortal do mundo. Alguns até balançavam a cabeça em negação, talvez vendo dois bêbados tentando se sustentar.

- Não sei como te passaram essa missão, freguês dos 7 mares - Falou gemendo. Will sentiu um peso na consciência. Foi isso que havia o vencido da outra vez. Ver a forma como todos o tratam nos acampamentos, seja o grego ou o romano. Nenhum apostava no seu potencial. Nenhum achava que ele era capaz

- Evite falar - Disse o feiticeiro, talvez só desejando cortar a conversa, mas não adiantou.

- Você é fraco, garoto. -
Apertou-lhe os braços com força, fazendo descer fios de sangue por entre os dedos. Sua mão era fria, como se fossem garras de metal. Mesmo assim, as palavras pareciam doer ainda mais. O filho de Netuno pediu para que ele parasse. Mas o filho de Ares continuou, mostrou-lhe como ele era fraco. Citou Kjeel, o caribe e todas as mortes as quais Will fora responsável por sua culpa. Por sua impotência.

O meio-sangue cambaleeou para trás, sentindo seu braço arder em dor e em meio à um instante de sobriedade invocou o escudo de sua tatuagem, a tempo de ouvir algo raspar no metal.

- Como sabe meu nome? -
O semideus apertou o símbolo no bracelete, fazendo-o crescer e se transformar em um grande tridente de oricalco. Tocando o metal do oceano, Will sentia uma sensação de tranquilidade, como se Loki fosse feito para o semideus. Kross se empenhou para defender, sentindo fortes pancadas a sua frente, como se um boxeador estivesse tentando abrir uma brecha.

- Não vai escapar dessa vez, semideus. Dessa vez você está MORTO -
Não havia mais charme em sua voz, apenas um som múltiplo e grave, como se o demônio apenas estivesse |Castellan| devido a última derrota. Em meio a uma pancada, o feiticeiro pôde ver a forma que o atacava.

Sombra:

A sombra saltou, obrigando o romano a largar seu escudo e recuar. Will sentia-se abalado. Por mais que entendesse que não era uma situação comum, as palavras da criatura ecoavam em sua mente. Você é fraco.

Concentrou-se no bracelete em seu pulso, invocando água a partir dele e moldando estacas, lançou-as e em meio ao trajeto a água se contraiu, solidificando-se e formando estacas de puro gelo. A criatura gritou quando foi atingida e o mago aproveitou a brecha para aumentar a distância entre eles, lançando ainda mais estacas à medida que se distanciava. A voz do monstro ecoava em seus pensamentos por segundos, minutos. O braço de Kross estava cansado de tanto tentar resistir com o escudo. Até conseguia aberturas na guarda do monstro, mas não havia tempo para aproveitá-las em meio aos contra-ataques da criatura. Não lhe restava muita opção. Concentrou-se no solo atrás da criatura e chamou a água. O solo tremeu e em alguns instantes água jorrou para o céu, elevando-se com alta pressão. A sombra se virou para o geiser, tentando entender o que acontecia. Em um ato de desespero, Kross arremessou o tridente. As pontas de oricalco rasgaram o ar, indo de encontro ao peito do rapaz. O demônio urrou e tentou apará-la em meio ao ar, mas o próprio ar parecia tentar ajudar a arma. Da boca de Will saíam palavras antigas, um feitiço de manipulação dos ventos, impulsionando a arma e direcionando-a com ainda mais impulso.

Em alguns instantes, já não restava mais nada senão um amontoado de pó dourado. Will respirou pesadamente, sentindo o cansaço do combate. O vento carregou os restos do monstro, revelando uma figura no gramado mais adiante. Tremendo e confuso, estava ali o verdadeiro filho de Ares, Beckendorf.

Kross deu um sorriso leve, grunhindo em meio as feridas abertas em seus braços e pernas. Em meio à adrenalina do combate, os golpes não pareciam tão sérios quanto agora ele os notara. Tapeou a mochila pegando um frasco com uma poção e tomando alguns goles. Como de imediato, o líquido desceu pela garganta do rapaz com o gosto de empanado de frango, brigadeiro e churros, todos em sequência. A mistura pareceu ajudar a cicatrizar as feridas de imediato, permitindo que ele caminhasse até o campista deitado sem tanta dificuldade. Em sua mente, a voz da criatura ainda ecoava, mostrando a fraqueza mortal do garoto. Vez ou outra, a forma havia tentado lhe enganar, transformando-se nas pessoas que ele conhecia. Nathan, Lorenzo, Léon, Thales. Todos aqueles que eram honestos e bondosos com o rapaz haviam recordado seus piores fracassos. Atiçado ainda mais o seu medo. O filho de Netuno se agachou na grama, tentando acalmar a prole do deus da guerra.

Estavam em condições de seguir viagem, chamando o táxi das irmãs e partindo para a colina meio-sangue. Não importava se tinha falho em outras missões e quanto o demônio tivesse insistido em ressaltar isso. Essa tarefa havia sido cumprida.

Ativas:

Nível 1 - Hidrocinese: O herói é capaz de manipular a água e controlar quantidades do mesmo de acordo com a sua WIS vezes 1,5, desde pequenas agulhas de água até ondas gigantescas. O uso desta habilidade requer no mínimo 20 pontos de energia que podem ser acrescidos de acordo com a quantidade de elemento controlado, a decisão ficando ao encargo do narrador. Essa habilidade poderá ficar ativa por mais de uma rodada, como por exemplo para fazer uma esfera de água flutuar no ar, caso isso ocorra o custo por rodada será igual ou semelhante ao custo inicial, tudo definido pelo narrador.

Nível 5 – Controle do Gelo [Inicial]: O mago consegue controlar o gelo para movimentos iniciais, fazendo-o crescer nas superfícies lentamente ou moldando-o como desejar em pequenas quantidades, disparando estacas de gelo, erguendo blocos de gelo ou neve para se defender e atacar etc. Consegue congelar a água e moldá-la em gelo rapidamente. Consome entre 15 e 35 de Energia.

Considerar:
[6] Bracelete do Mar: O bracelete melhora a passiva Filho do Mar, tornando possível para os seus usuários conjurarem quantidades médias de água. E a torna acessível a todos os que portarem, porém sem o bônus.


Itens:
Passivas:

Observações:
Gostaria de pedir avaliação para treinamento das seguintes perícias: Perícia com Espadas(Sem Perícia->Inicial), Perícia com Escudos(Inicial->Intermediária)

#1

Plutão

Plutão
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Avaliado!
Interessante a estruturação da narrativa, mas tu poderia ter desenvolvido mais as emoções do personagem (digo de passagem que é bem rico). Acredito no teu potencial e manda a braba. :okay:

EXP: 3.000 (*1,3) = 3.900 xp
Dracmas: 2.000§ (*1,3) = 2.600 §

PERÍCIAS:
- Escudo: 20 pts
- Espadas: 5 pts (Tu só citou a utilização em trecho inicial)
- Tridentes/Lanças: 60 pts
- Arremesso: 5 pts

|ATT|

#2

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