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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Sua mãe não morreu. Thanatos não tem muitos amigos. Ninguém gosta de quem carrega a morte consigo. Sua mãe não morreu. Você tem um irmão.

Tantos pensamentos. Tantas informações. O mundo parecia estar em câmera lenta naquele momento mesmo correndo a toda velocidade na direção da cabana de minha mãe. Um seguidor de Éris, é claro que eu sabia que eles existiam, eu quase me tornara uma antes de descobrir a verdade sobre minha ancestralidade. Teria Éris manipulado toda minha vida simplesmente por ter desistido da ideia de a seguir? Se o mundo fosse bom como os mortais acreditam, tal hipótese seria impossível, mas os Deuses são crianças mimadas, principalmente quando não conseguem o que querem.

Merda.

Chego por fim na cabana e diferente do que esperava, não consigo ver o jovem Kross em nenhum lugar, onde diabos aquele cara tinha ido parar? Caminho silenciosamente na direção da cabana quando escuto uma risada vinda de dentro da mesma.

- É tão bom quando os planos funcionam, o idiota de Netuno deve estar enfrentando o minotauro agora e a ceifadora deve estar matando aquele inútil achando que ele foi o responsável pelo envenenamento. E enquanto isso a mãe dela morre de verdade dessa vez, minha senhora, você é genial.

Fecho todo meu semblante com força e me aproximo ainda mais para escutar sua conversa.

- Não se preocupe, por mais que seja um veneno sutil, o encantamento já está quase pronto e em breve ela deve morrer. Ah se a ceifadora soubesse que o sangue dela é a chave, eles nunca entendem a dimensão dos poderes né? - A voz finaliza dando risada e me deixando ainda mais confusa, meu sangue? Que diabos ela estava falando? Espio levemente e vejo que uma luz de arco íris começa a se desfazer e a garota se levanta, parecendo que ia na direção de minha mãe. Nem fudendo. Bebo rapidamente uma poção de energia [mítica] e me preparo para a ação.

Chuto a porta com força, fazendo ela bater e ranger na fechadura e assustando a garota. Ela olha ao redor tentando me encontrar mas não deixo sequer que ela pense que tem chances ali, com um movimento rápido me ponho atrás da garota e coloco ambas as mãos no espaço entre seu pescoço e seus ombros e sussurro em seu ouvido:

- Ouvi uma conversa interessante entre você e outra pessoa. Que tal me contar mais sobre meu sangue?

Vejo a garota congelar, pelo jeito ela realmente acreditava que eu simplesmente iria ceifar a alma de alguém e ir embora. Honestamente.

- E-eu não sei do que está falando...

- Ah, garota, você não quer me testar. - Sem pensar por um segundo, induzo uma sensação de morte para a garota, deixando ela cair no chão enquanto agoniza sua própria morte, esperando ela deixar lágrimas caírem para que tal efeito passe. Por fim, me ajoelho em sua frente e ergo uma sobrancelha. - Que tal agora?

- S-seu sangue... E-ele p-pode curar a m-mulher... - Logo em seguida ela se encolhe mais ainda, se tornando indefesa. Eu sabia que devia finalizar a garota na hora, mas minha preocupação no momento era salvar minha mãe mais do que tudo.




Nível 2 – Lâmina do Estige: O filho de Plutão move parte de sua energia para lâmina, o que a deixará tão gelada quanto as águas do rio Styx. Ao atingir qualquer parte do corpo do alvo, o mesmo terá sua ligação com a alma cortada, ficando inerte por uma rodada (APENAS O MEMBRO ATINGIDO). O usuário pode utilizar esta habilidade também com o toque, paralisando todo o corpo do alvo enquanto o contato físico continuar. Funciona apenas com alvos mais fracos que o usuário. O uso dessa habilidade consome 30 pontos de energia, e entra em espera por 2 rodadas. A habilidade ficará ativa durante 1 rodada.

Nível 4 – Sorte de Principiante: Uma vez por narração, o herói pode usar esta habilidade para executar uma ação simples com maestria. Requer 15 pontos de energia.

Nível 11 – Torpor: O ceifador é capaz de simular num oponente vivo a sensação de estar morrendo. Calafrios dançam pelo seu corpo e imagens passam pela sua cabeça. Desde flashback’s de sua vida até ilusões de uma morte cruel, fazendo-o entrar em estado de confusão ou até mesmo paralisia por um turno. O uso da habilidade requer 70 pontos de energia e entrará em espera por 5 rodadas.

#21

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Sinto o sangue cair da boca e meus ossos se quebrarem pouco a pouco. Um soco. Dois socos. Havia desviado tanto do machado que a criatura o largou no asfalto e decidiu espancar-me somente usando as mãos. Por mais que meu corpo tentasse defender, meu espírito havia desistido. Qual seria o ponto em prosseguir? Todos os dias sentindo-me sozinho, vazio. Todos os dias com as vozes me fazendo companhia no meu lar na ilha. Não tinha mais paz. Talvez sequer fosse meu lugar ali. Talvez eu já estivesse morto a muito tempo e já não mais sabia. Minha mente viajou sobre minha última consulta na enfermaria do acampamento romano. Onde eu descobri a verdade.
[...]


- Não sei quanto tempo você ainda tem - Disse o curandeiro, sentando ao meu lado na cama e pondo a mão gentilmente em minha perna. Eu havia sido internado após sofrer algumas crises de dor, como nunca havia. Naquele momento eu tive medo. Medo da morte como talvez nunca tive. Mas ela estava lá a espreita. Só me aguardando. Eu nunca havia fumado. Nunca havia me alimentado mal, nunca havia bebido. Mas minha recompensa fora aquilo: Câncer de pulmão. Um semideus morto por uma doença sem cura. Esse seria meu fim. Aguardei o médico sair e desatei a chorar. Sozinho, distante de tudo e de todos. Não havia ninguém para me visitar. Ninguém para dar a notícia. Minha mãe estava longe e eu jamais faria isso com ela. Havia se acostumado a ter o filho morando longe. Não me vi no direito de contar a ela. Apeguei-me as palavras do médico. Meu corpo era mais resistente que o comum e o simples fato de beber água ajudava. Mesmo assim, eu jamais me curaria o suficiente. Recusar o tratamento era a única coisa que me via fazendo. Passar meus últimos anos sendo o que eu sempre fui. O maníaco das vozes. O leitor de Luna.
Suspirei fundo, tentando conter a tristeza e segurei a boca com a mão trêmula. Os olhos ardiam enquanto todo o sofrimento desatava pelo canto dos meus olhos. Dei a mim mesmo alguns minutos de silêncio, fitando o teto da enfermaria e cantando uma de minhas músicas favoritas.
[...]
Minha mão se abriu e eu senti a água se acumular e tomar forma. Fechei os punhos em torno dela, vendo um tridente de água ir de encontro o soco do minotauro, fincando-se em seu braço e me fazendo cambalear para trás com o impacto. Girei a empunhadura de Thunder, saltando para frente e fincando a lâmina no seu antebraço mais uma vez. Recebi mais um chute, sendo jogado para longe e vendo minhas costas irem de encontro à um poste. Caí ao chão, grunhindo e sentindo dificuldade para respirar. A dificuldade para respirar. Até então, tinha sido tão sutil. Mas diante de um confronto percebia o quanto isso me atrapalhava. Estava esgotado e isso só me deixava ainda mais exausto. Tentei me erguer, sem forças. Vi a criatura arrancar as pontas da arma fora e desfazê-la com um aperto. Tentei-me a permanecer deitado. A deixar as coisas acontecerem por elas mesmas. Fechei os olhos, aceitando naquele instante a morte e o fim do meu sofrimento. Quem sabe alguém sentiria falta. Quem sabe.
"Vai abandonar ela" disse à voz mais uma vez e eu a reconheci. Kjeel, o filho de Deméter que morreu na arena comigo. Uma das três vozes que me atormentavam desde à ida ao submundo.
"Patético" rugiu a voz do ciclope, o mesmo responsável pela minha morte.
"Você é melhor morto" sussurrou uma voz juvenil. Embora nunca tenha a escutado fora do meu subconsciente, sabia quem era. Na minha escolta ao acampamento, quando lutamos contra o minotauro, a criatura destruiu uma cabana na floresta. Essa garota morava lá. Uma criança que morreu para que eu fosse salvo. Alguém que não tinha culpa de nada assim como eu não tinha naquele momento. A responsabilidade era minha e eu a assumia. Naquele momento tudo ocorreu em meros segundos. Senti o chão tremer e o monstro se aproximar de mim. Em um grito de dor e expulsando minhas mágoas, Fiz um geiser irromper do chão aos seus pés, liberando água sob alta pressão em seu rosto. O monstro lutou , se afastando. Mas sua surpresa havia sido suficiente. Ergui a mão, voltando a entender o porquê de lutava. Naquele momento, se me levantei do solo não foi por voltar a me amar. A algumas ruas dali, havia uma mulher à beira da morte precisando da minha ajuda. Não permitiria que nada acontecesse com ela. Liberei um feixe no rosto do homem touro, vendo um amontoado de gelo se juntar à sua face e ele tentar golpear a si mesmo.
Quando voltou a enxergar, minha falcata já ia de encontro ao seu peito. Em uma explosão de pó dourado, eu me permiti cair ao chão. Sentindo os ferimentos e o pânico tomar conta de mim. Procurei uma poção de cura na mochila, bebendo e gritando com o ardor por todas as minhas células. Como se estivesse sendo corroído de dentro para fora.
Passei alguns minutos ali estirado no solo, sem ligar para mais nada.

- Cigarro, irmão? - Perguntou um vendedor, me olhando com cara estranha, como se eu fosse um cosplayer maluco de armadura. Dei um sorriso de leve e ergui o abdômen, sentando-me no chão. O que estava tentando evitar? Decidi me permitir pelo menos uma vez na vida.

- Vou querer 3 maços - Digo, estendendo a mão e usando a névoa para fazê-lo pensar que havia dinheiro ali.



MP Atual: 129/230 (Contando com regeneração e especialização elemental(-27 de gasto com água))


Nível 4 - Prince of Sea: O Semideus, pode invocar em suas mãos um Tridente[Médio] sólido, feito inteiramente de água que dura por tempo indeterminado nas mãos do usuário, e 1 turno se for disparado ou coisa do tipo. Custa 40 de mp, entra em espera por 4 rodadas.

Nível 6 – Disparo Gélido I: O feiticeiro concentra energia gélida em sua mão ou canalizador e a dispara como um feixe capaz de congelar as superfícies que tocar, causando danos iniciais de gelo. Consome 20 de energia e alcança [8+Nível] metros.


Nível 5 – Especialização Elemental I: O filho de Magia escolhe um dos cinco elementos (Ar, Água, Terra, Fogo e Trovão), e especializa-se nele. Recebendo bônus em dano e controle sempre que o usar, além de gastar 5% de WIS + 10 a menos em energia em habilidades com este elemento. (O personagem deverá colocar na ficha qual é o elemento escolhido) (+5% DO WIS QUANDO USADO COM ELEMENTO ESCOLHIDO).


Nível 6 – Sensor Mágico: O semideus possui sensibilidade à magia, e consegue sentir sua presença sobretudo ao concentrar-se. Sua capacidade de sentir auras mágicas, bem como a distância dela está diretamente relacionada ao seu WIS.
Nível 12 – Reserva de Energia Aprimorada [Intermediário]: Agora os feiticeiros são extremamente versados do consumo e produção de energia. Seus corpos as produzem com maior facilidade.(Recupera 10% da energia total do mago como pontos de energia por rodada de noite e 5% durante o dia. Se o Feiticeiro ficar com menos de 5% de energia essa passiva é desativada)

#22

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Prendo a respiração com força a medida que abro a porta do quarto de minha mãe, pela primeira vez em muitos anos sinto uma dor cortante, uma dor diferente das infligidas a minha pele e corpo. Me aproximo suavemente e me abaixo até estar de joelhos e ter minha cabeça no mesmo nível da dela, seguro delicadamente sua mão e passo a outra por seus cabelos negros, agora tão ralos. Sua pele estava queimada e haviam algumas bolhas em suas mãos, sinto sua aura se esvair aos poucos.

- Vai ficar tudo bem, mamãe. Eu estou aqui. Sua menininha, seu doce de Mel. - Sinto minha voz sair rouca e travar com essas palavras. Palavras a muito tempo ditas. Palavras a muito esquecidas.

Faça logo.

Me viro rapidamente e pego uma faca de arremesso em minha bota e encaro meu punho, era loucura o que eu iria fazer, afinal, eu não era uma vampira ou algo do gênero. Me levanto e me sento atrás de minha mãe, a acomodando facilmente em meu colo. Coloco minha mão mais perto de sua boca e faço um corte rápido e certeiro, acertando uma veia fundo o bastante para que o sangue escorra, mas não funda o bastante para que eu pudesse ficar tão fraca.

Primeiro vejo o sangue voltar e ela se recusar a tomar, nessa hora aperto sua mandíbula e a forço a engolir todo o líquido que jorrava ali. Um minuto se passa. Dois. E quando estou prestes a fazer outro corte para que ela beba mais, seus olhos tremem enquanto ela desperta lentamente, tentando entender o que acontecia.




Nível 11 - Bênção do sangue maldito: A morte jamais virá à ceifadora através do sangue, e assim, este se tornou incomumente puro e forte - torna Melina imune a envenenamentos e doenças provindas destas, além disso ela pode transferir seu sangue para uma outra pessoa, fazendo-os se curar muito rapidamente de qualquer enfermidade transferida pelo sangue. Requer que transfira pelo menos 20 pontos de vida para cada rodada que quer fazer o aliado se recuperar mais rápido (ou seja, 1 rodada mais rápido custa -20 HP; 2 rodadas mais rápido custa -40 HP, e assim em diante). O poder curativo dessa habilidade é Equivalente ao WIS (Ou seja se o WIS do veneno ~ou quem envenenou~ for maior do que o WIS da semideusa essa habilidade não tem efeito).

#23

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Prendo a respiração com força a medida que abro a porta do quarto de minha mãe, pela primeira vez em muitos anos sinto uma dor cortante, uma dor diferente das infligidas a minha pele e corpo. Me aproximo suavemente e me abaixo até estar de joelhos e ter minha cabeça no mesmo nível da dela, seguro delicadamente sua mão e passo a outra por seus cabelos negros, agora tão ralos. Sua pele estava queimada e haviam algumas bolhas em suas mãos, sinto sua aura se esvair aos poucos.

- Vai ficar tudo bem, mamãe. Eu estou aqui. Sua menininha, seu doce de Mel. - Sinto minha voz sair rouca e travar com essas palavras. Palavras a muito tempo ditas. Palavras a muito esquecidas.

Faça logo.

Me viro rapidamente e pego uma faca de arremesso em minha bota e encaro meu punho, era loucura o que eu iria fazer, afinal, eu não era uma vampira ou algo do gênero. Me levanto e me sento atrás de minha mãe, a acomodando facilmente em meu colo. Coloco minha mão mais perto de sua boca e faço um corte rápido e certeiro, acertando uma veia fundo o bastante para que o sangue escorra, mas não funda o bastante para que eu pudesse ficar tão fraca.

Primeiro vejo o sangue voltar e ela se recusar a tomar, nessa hora aperto sua mandíbula e a forço a engolir todo o líquido que jorrava ali. Um minuto se passa. Dois. E quando estou prestes a fazer outro corte para que ela beba mais, seus olhos tremem enquanto ela desperta lentamente, tentando entender o que acontecia.




Nível 11 - Bênção do sangue maldito: A morte jamais virá à ceifadora através do sangue, e assim, este se tornou incomumente puro e forte - torna Melina imune a envenenamentos e doenças provindas destas, além disso ela pode transferir seu sangue para uma outra pessoa, fazendo-os se curar muito rapidamente de qualquer enfermidade transferida pelo sangue. Requer que transfira pelo menos 20 pontos de vida para cada rodada que quer fazer o aliado se recuperar mais rápido (ou seja, 1 rodada mais rápido custa -20 HP; 2 rodadas mais rápido custa -40 HP, e assim em diante). O poder curativo dessa habilidade é Equivalente ao WIS (Ou seja se o WIS do veneno ~ou quem envenenou~ for maior do que o WIS da semideusa essa habilidade não tem efeito).

#24

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Guardo os Maços de Cigarro[x3] no bolso e caminho a passos calmos. A poção mágica havia me ajudado a me sentir melhor, mas era inevitável sentir as sequelas do combate. Puxo o ar com força, tentando lidar com a carência de oxigênio. Caminho ouvindo o turbilhão de vozes em minha mente, como sempre. Já não havia mais motivo para tentar fazer nada contra mim, morreria logo algum dia. Segui até o local em que antes estava a menina e parei por alguns instantes. Nenhum sinal da ceifadora.
Voltei para minha mãe, sem nada passando pela minha mente e sem conseguir me concentrar em nenhuma das ordens que meu consciente me dava. Respirei fundo, abrindo a porta e caminhando até a sala, com o olhar vazio, quase de um cadáver. Quando olhei para o quarto, foi como tomar uma injeção de adrenalina. Melina colocava... sangue na boca da minha mão? Vi minha progenitora lutar contra ele e de supetão transmutei Thunder, observando ela melhorar a medida que o bebia. Como se aquilo a ajudasse. Como se o sangue da ceifadora lhe desse... vida.

Não controlei meu corpo naquele instante. Mais uma vez me vi um bebê chorão, com meus olhos enchendo de lágrimas outra vez e a vontade de correr para abraçá-la voltar. Me aproximei dela, apertando sua mão e passando a mão pelos seus cabelos.

- Calma - Falei antes de correr para pegar um copo de água. Entrego em suas mãos, entendendo que toda aquela cena de vampiro não seria nada... agradável. Virei-me para Melina, munido pela incompreensão. Quis me desculpar com ela, mas estava com uma pulga atrás da orelha. Tentei não demonstrar raiva, tentei acreditar que ela tinha um bom motivo para não ter feito isso antes.

- Não entendo. Se podia fazer isso... porque não só fez? - Dei um passo na direção dela - Por que descobrir isso é tão importante, Melina? - Pergunto sem parecer rude, tentando entender a menina.

#25

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Encaro minha mãe como se ela fosse um fantasma, o que ela quase havia virado aliás, vejo seus olhos tentando se abrir e antes que ela possa dizer alguma coisa ouço passos do lado de fora, não precisei esperar muito para confirmar que Will era o portador daqueles passos. Revirou os olhos quando ele transmuta sua arma, francamente, o garoto certamente tinha um ou dois miolos a menos. Apenas fico o encarando enquanto ele começa seus um milhão de perguntas e é só quando meu nome sai de sua boca que nossa mãe reage.

- Melina? Meu bebê? Eu morri? - Olho para ela por cima de sua cabeça e sorrio pelo que imagino ser a primeira vez na vida.

- Sou eu, mamãe... Eu... Eu estou viva... E você, você também! - Colo minha testa na sua enquanto a vejo passar as mãos loucamente por meu rosto e braços, ainda não acreditando que eu era tão real quanto dizia. A vejo começar a soluçar e tentar falar alguma coisa e apenas fico sussurrando um shhhh e passando a mão em sua cabeca. Vejo Kross sem entender nada e apenas dou de ombros.

- Eu não sabia, sendo sincera, irmãozinho. - Era estranho usar aquela palavra, estranho ter agora não do uma mas duas pessoas da minha família viva.

#26

Will Kross

Will Kross
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Olho pra minha mãe com uma cara de espanto quando ela demonstra saber o nome de Melina. Minha menina?  Mamãe? Meus ombros caem e eu franzo as sobrancelhas, com a boca aberta e sem conseguir dizer nada. Não fazia sentido algum. Ela seria...

- Eu não sabia, sendo sincera, irmãozinho. - Ouvi ela dizer e senti como se o solo deixasse meus pés e eu começasse a flutuar. Não fazia ideia de como aquilo era possível, mas o olhar da minha mãe respondia tudo. Todo o envolvimento da ceifadora resultava ali. Senti-me arrependido por ligar tão pouco para mim. Pela primeira vez em um bom tempo não me senti sozinho. Tinha duas mulheres a minha frente e naquele momento uma lágrima desceu do meu olho. A laǵrima de alguém que a partir daquele instante faria de tudo por elas duas. Andei a passos cuidadosos na direção de Melina e a encarei como se olhasse para alguém que aguardara a vida toda para conhecer. Durante toda a minha infância me achava um excluído e sentia como se algo faltasse. Não era saber sobre meu pai ou descobrir meus poderes, não era achar meu propósito em Selene. Minha vida toda eu aguardara para conhecer a minha irmã. Abracei-a relutante. Por mais que ceifadores não fossem muito de contato, tal qual Black Wolf, me permiti demonstrar gratidão a ela e felicidade por estar ao seu lado. Dei alguns passo para trás, tentando não me prolongar demais e deixar ela desconfortável. Apertei a mão da minha mãe, tranquilizando ela.
Dei um sorriso para Melina ao ver que tudo estava bem e que só precisaríamos ficar com nossa mãe por algum tempo antes de voltar para o acampamento.
- Eu... não estive presente e eu tenho muitas perguntas, mas eu sei que nenhuma delas importa agora. Sei que todos os 3 vivemos vidas diferentes, mas eu faço uma promessa: Quando precisar de mim, eu vou estar lá pra você, Melina. -

#27

Melina Cesari

Melina Cesari
Filho(a) de Plutão
Filho(a) de Plutão
Vejo toda a expressão de Will mudar e sei que provavelmente eu mesma ainda estava assim por dentro, pisco para ele enquanto continuo com minha mãe. Eu já a havia perdido antes e não tinha a menor intenção de voltar a perde-la de novo. Vejo Will chegando perto e travo meu corpo no mesmo momento, recebendo o abraço com um tanto de estranheza. Eu não sentia o toque de outra pessoa a tanto tempo que me permito um pouco daquela fraternidade, vejo que Will percebe minha estranheza e logo se afasta. Dou um aceno de gratidão.

- Eu também não sei de muita coisa. Mas digo o mesmo, Kross. Agora vai me ter no seu calcanhar pra sempre. - Vejo minha mãe se emocionar com aquela história e ficamos ali, conversando e compreendendo tudo que havia acontecido. Por fim consigo convencê-la de se mudar para São Francisco, mais perto de mim e de Will, de certa forma. Ainda tinhamos muito caminho para progredir, mas estávamos juntos e isso era o bastante.

#28

Hécate

Hécate
Deusa Menor
Deusa Menor
CO-OP ACEITA

Vou fazer a minha avaliação de tudo o que li, segue abaixo:

- Primeiramente, gostaria de parabenizar os dois pela estruturação de uma interação tão emocionante. Vocês dois, no singular de cada um e em conjunto conseguiram explorar várias emoções durante o enredo, fazendo jus á personalidade de cada um.
- As cenas mais dramáticas foram muito bem elaboradas e a forma com que cada um lidou com os "obstáculos" foi justa e criativa, incluindo principalmente a pequena surra que Will leva até perceber o motivo de sua real existência ali, descobrindo algo maior do que seu passado sombrio, a vontade de viver para ajudar a sua mãe :moe:
- Melina teve que se reformular para aceitar essa nova situação, o que foi muito foda de acompanhar tendo em vista sua personalidade reservada e fria, mais neutra com tudo ao seu redor. Com a volta de sua mãe e a presença de um novo familiar, foi legal ver como ela reagiu.
- Por fim, o ponto principal do enredo, que seria como Melina foi enganada e sua mãe também, foi bem explorado e criativo, me surpreendendo bastante. Éris realmente gosta de causar discórdia e é de conhecimento amplo que ela prega esse tipo de situação na vida de algumas pessoas. Ver um exemplo mais profundo disso na vida de um semideus foi fantástico.
- A Missão foi concluída, mas will acabou se curando do câncer de pulmão com a sua poderosa poção que sentiu percorrer por cada célula, incluindo as danificadas pelo tumor maligno. :happy:

Recompensas

Melina
Experiência : 1000 * 3 (Interpretação)
Dracmas a receber: 400
TOTAL XP : 3000

Will

Experiência + abate : 1200 * 3 (Interpretação)
Dracmas a receber: 580
TOTAL: 3600
Maço de Cigarros [3x]

#29

Conteúdo patrocinado


#30

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