O trabalho de um ceifador era bem cansativo, vivíamos de forma nômade por todo o mundo, embora os novatos (isso me inclui) ficássemos prioritariamente pelos Estados Unidos, em zonas mais próximas dos acampamentos de semideuses; eu estava alocado próximo ao grego, portanto tinha a liberdade de eventualmente fazer algumas visitas aos campistas e ao espaço.

Essa era uma das ocasiões, havia acabado de ceifar algumas almas na estrada que dava acesso à colina meio-sangue, acidentes automobilísticos trágicos são sempre muito tristes quando envolvem crianças. Já que estava ali com meu "superior", concordamos em jantar no acampamento e depois continuar viagem.

Isolados durante toda a refeição na mesa dedicada à Tânatos, despertei a curiosidade de visitar a arena do acampamento; era muito parecida com a romana, esperava que também fosse aconchegante. Parei de pé na entrada e visualizei um rapaz musculoso, sua feição aparentava dúvida se entrava na arena ou não.

— A gente pode fazer isso juntos. — Proferi removendo o capuz herdado da morte, a quebra repentina da camuflagem parecia assustar o campista; seu autômato agiu de imediato em sua proteção. — Fica tranquilo, a gente vai se dar bem.

Atravessei o portão da arena junto do rapaz, a luz da lua iluminava parcialmente o circulo de terra batida, a principal iluminação do ambiente provinha das tochas que lançavam sombras enormes pelo campo. Visualizei nosso inimigo e todo clima gélido que emanava dele, dei um sorriso de canto ao vestir novamente o capuz.

— Parece que o frio dele não é tão caliente quanto o de Quione. — Deixei a piada maldosa no ar, me movendo para a parede buscando me camuflar nas sombras do ambiente.

Itens::

Descrição dos itens::

O calor das forjas era maravilhoso, mas depois de horas e horas de trabalho eu PRECISAVA muito comer. Os ajustes no tigre de bronze haviam acabados de ser finalizados e nada como exibir o sucesso do meu trabalho caminhando até o pavilhão. Aproveitei da companhia de meus irmãos na mesa de número 9, cada qual se divertindo com suas próprias criações e brincadeirinhas flamejantes; eu era mais tímido e na minha, mas era difícil esconder as risadas com eles.

Lancei o restante da refeição em sacrifício aos deuses, abandonando o refeitório e caminhando pelos campos gramados do acampamento; as garras de bronze de Nida raspavam contra as poucas pedras escondidas sob a vegetação, me dando a ideia de testar sua potência mais uma vez.

E foi nesse momento, de frente pro portão da arena, que eu estava completamente arrependido; eu tinha acabado de consertar e já ia colocar o autômato pra ser arrebentado de novo. Acho que minha expressão era nítida, pois o fantasma surgiu ao meu lado me incentivando a entrar na arena, a surpresa fez os pelos de minha nuca eriçarem.

Apenas acenei com a cabeça, não era muito bom lidando com pessoas novas, então calei a boca e entrei na arena, aguardando qualquer que fosse nosso oponente. A forma como o ar se comportava ao redor do yeti me deixou em alerta, iríamos ter que enfrentar o frio e não fazia ideia de quais as habilidades dele. Meu parceiro fez sua piadoca e desapareceu nas sombras, me deixando pra lidar sozinho com a situação.

— Tenho que parar de concordar com qualquer um... — Murmurei, apoiando o martelo no chão deixando com que minha mão direita permanecesse livre e a esquerda continuasse segurando o escudo.

O protetor de dorso ficava na mão direita, considerando o frio que emanava do Yeti, usar o fogo seria minha melhor opção. Permaneci inerte enquanto meu tigre tomava a iniciativa, correndo na direção da criatura com intuito de morder na altura do seu joelho.

Itens::

Desc Itens::

Confiava no manto para me ocultar e permitir uma movimentação plena dentro do campo, usando as sombras lançadas em conjunto pelos pilares e tochas da arena, fugindo dos sentidos da dupla gélida que estávamos enfrentando. Contornei o campo de batalha, tentando visualizar o flanco do yeti enquanto este focava um ataque no grandalhão com tigre de bronze.

Saquei o ás de copas do bolso, manipulando a carta entre o dedo médio e indicador, metamorfoseando o objeto em uma faca de arremesso. Deslizei o fio da lâmina suavemente em meu antebraço, derramando meu sangue no metal para amaldiçoar a arma com o poder concedido por Tânatos | Lâmina da Morte |.

Manuseei a faca pela lâmina, mirando a garota nas costas do Yeti. Me movimentei extremamente veloz | Dash | contornando a retaguarda da criatura e me mantinha próximo o suficiente [6m] para arremessar a faca. Meu pai era a representação não só dos ladrões, mas também um símbolo de sorte, contava com isso | Sorte de Principiante | para que a ação fosse bem sucedida, atingindo a faca na garota e ricocheteando no Yeti | Lâmina Ricochete |.

Ativas usadas::

Passivas Consideraveis::

Itens Importantes::

Não me julgava um cara muito inteligente, inclusive invejava bastante o raciocínio lógico dos filhos de Atena, minha sabedoria se limitava aos metais. Contudo, notar a cura mágica do Yeti me fez refletir em questão de segundos, assimilando a fala sobre Quione, frio e etc; criaturas flamejantes se curavam com fogo, os filhos de Poseidon com a água, eu poderia tentar desequilibrar sua regeneração com calor.

Nem conseguia sentir raiva por ter quebrado meu autômato, mesmo sabendo que eu havia acabado de consertar ele. O protetor de dorso em minha mão direita então gerou, magicamente, uma bola de vôlei flamejante, permitindo que eu a disparasse na direção do yeti com uso de minha | Pyrocinese |.

Não tinha a certeza e, portanto, usaria a habilidade apenas para testar o comportamento do monstro diante do fogo. Ainda estava em sua reta de ataques, então usaria meu escudo para bloquear possíveis ataques do monstro.

Ativas::

Cris Rock
hp: 40/192
mp: 07/201 (congelado e desmaiado por falta de energia)
enfermaria até dia 07/05

Jayce

hp: 128/174
mp: 154/174 (ja foi descongelado pelo ataque de Willump, pode postar.)