Saio da nave e estico as pernas. Bom, peo menos já estava do lado correto do oceano a esta altura, então um descanso seria bem merecido. Ao longo da viagem também vinha esboçando em meu caderno de alguns itens úteis para forjar. Me perguntava como faria aquilo, já que estava fora do Acampamento e sem grande parte de minhas ferramentas de forja.
Porém, era exatamente este desafio que me deixava ansioso para tentar forjar naquela situação. Eu já tinha forjado fora do acampamento antes, então... Estava na hora de subir meu nível de experiência de campo e explorar a magia para substituir os recursos físicos das forjas. Seria um bom aprendizado,s em dúvidas.
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Tigrão, vá caçar algo para nós - digo pro tigre. Então me corrijo -
quer dizer, para mim. Deixoa missão de conseguir mantimentos para a noite com meu fiel caçador metálico e começo a trabalhar em achar um local apropriado. Na ilha de selene as feiticiras que moravam comigo tinham em seu quintal uma pedra encantada. Era uma simpels mesa de pedra, um monólito redondo e de superfície lisa no quintal. Normalmente, poderia ser partido por um golpe de espada ou uma magia comum. Mas as feiticeiras haviam lançado encantos rúnicos sobre a pedra para torná-la quase indestrutível por diferentes meios.
Tento então encontrar uma rocha apropriada e, ao fazê-lo, começo a usar o propulsor de plasma de minha mão para aquecer a rocha e, com meu martelo, vou golpeando-a, forjando uma superfície lisa. Uso minahs hahbilidades de forja e os recursos à disposição, incluindo minha telecinese, para manter a forma da rocha e resfriá-la aos poucos despejando um pouco de bronze liquefeito sobre a pedra, para que troquem temperatura e ela resfrie mais rápido, simulando o efeito da água ou do óleo de resfriamento nas forjas.
Depois desprendo o bronze da rocha e começo a trabalhar com meu laser do dedo indicador do braço de forja; um pequeno laser usado para solda. Agora, usaria para entalhar runas em volta da rocha, usando meu senso perfeito de angulação e direção para fazer as runas com perfeição e simetria em um círculo sobre a pedra.
Cravaria as runas de "Absorver" e "Calor" em um grande círculo. Depois, runas para "Dispersar" e "Impacto". Então ligo os dois círculos em uma cadeia rúnica, de forma que o calor fosse absorvido pelo primeiro círculo rúnico, deixando a pedra imune ao efeito das chamas durante a forja. E para resistir ao impacto do martelo, o segundo círculo iria usar a energia absorvida pelo primeiro para nutrir a runa de dispersar impacto, tornando a rocha resistente físicamente enquanto durar o calor sobre ela.
Certamente não seria uma bigorna tão resistente quanto a pedra de rituais da ilha, mas iria servir ao propósito.
Ao terminar eu começo a conduzir testes, conferindo se as runas absorveriam a energia térmica e a usariam corretamente, e se sim começo a reunir materiais sobre a pedra; pego da mala da nave Oricalco, Prata, Bronze, Diorito, Grafite e meu martelo de forja.
O processo iria consistir em aquecer e derreter o metal usando fogo e conservar o calor usando runas. Assim iria acumular energia e imitar o efeito da fornalha mesmo sem ter toda aquela estrutura. Então iria usar a mesa como bigorna para dar forma ao que precisasse e meu controle sobre o metal para criar as peças mais intrincadas.
começocriando baldes de Bronze usando o mesmo método que tinha usado pra fazer um galão na nave mais cedo. Derreto as barras de bronze sobre a pedra encantada, usando os propulsores de plasma da palma do meu braço mecânico para aquecê-las. Depois de derreter o bronze eu sento diante de minha pseudo bigorna e começo a erguer com a mão pequenas gotas de bronze, usando meu controle sobre o metal e minha telecinese para dar-lhes forma enquanto o metal está quente e então forçá-los a solidificar com um toque de Rearranjo, apesar da temperatura. Repito este processo com o diorito e vou formando peças para um componente de conexão; um sistema de aros de diorito iriam captar energia de uma fonte, e direcioná-la por uma pequena fiação até uma saída de bronze de formato USB.
Forjo também uma pequena esfera usando oricalco. Dentro dela preparo uma mistura de bronze e diorito em pó e grafite, e então selo a mistura dentro da esfera de oricalco.
Retiro meu peitoral e deixo-o em cima da mesa. Ativo seu efeito flamejante com um toque, fazendo-o arder com força Heroica sobre a mesa de pedra, e então pego a esfera de oricalco que selava a mistura em pó e nela entalho runas para “Absorver” e “Calor” e deixo-a ali do lado do peitoral, absorvendo as chamas dele e se aquecendo como faria na fornalha normalmente.
Aguardo um tempo enquanto monto e faço acabamento das peças de bronze e diorito, criando um conector, dando-lhes texturas e propriedades diferntes com Rearranjo e unindo tudo com o laser de solda no indicador de meu braço automato.
Começo então com o segundo projeto. Faria uma espécie de mola, uma espiral de diorito oco e o envolveria em um recipiente de prata coberta com oricalco. A bobina seria revestida de prata líquida com pó de ouro imperial, e a ideia era que pudesse armazenar uma grande quantidade de energia.
começo a trabalhar criando a bobina a partir do que sobrou do diorito líquido. Faço uma espiral, erguendo o metal com delicadeza no ar usando minha mente e alguns gestos de mão para me situar. Dou forma e por fim preencho a espiral com prata líquida, e com Rearranjo decomponho um pouco de ouro imperial para adicionar ao interior antes de selar a espiral e começar a trabalhar em fazer recipientes. Para isso ergo uma esfera de prata com cerca de 50g, e expando-a, fazendo-a se encher de ar enquanto se dilata. Aqueço-a com o dispositivo de Lança-chamas de meu braço para facilitar o trabalho e aumentar a elasticidade do metal, para por fim cobrí-la com oricalco derretido previamente.
Começo a trabalhar em peças mais delicadas então. Teria de garantir que o recipiente fosse resistente à eletricidade e capaz de contê-la, a espiral metálica no meio iria armazenar e estabilizar a descarga depois que entrasse no recipiente e depois poderia liberá-la igualmente. Faço uma tampa com colimadores de energia; aros capazes de focar um fluxo de eletricidade em um sentido ou outro através deles. Uso meu rearranjo pra isso, deixando o metal bem maleável e fino, e enrolando-o como uma pequena mola até ter vários círculos assim.
Por fim encaixo tudo e entalho na saída do frasco dois círculos de runa; um para “Atrair” e “Raio” e outra para “Ataque” e “Raio”.
Crio um encaixe igual ao do outro dispositivo; uma entrada usb.
Por fim, depois de terminar esta garrafa eu deixo-a sobre a mesa e começo a trabalhar de volta no primeiro projeto; pego a esfera que estava ainda aquecendo sobre a mesa usando o calor do peitoral e, por fim, abro-a usando meu controle sobre o metal. Deixo o conteúdo cristalizado resfriar sobre a mesa, aproveitando do sistema de runas para absorver seu calor mais rapidamente, então dou polimento ao cristal e encaixo-o na primeira peça que tinha feito. Seria basicamente um cristal armazenador de energia e um sistema pra direcionar esta energia encaixado nele. Nas peças uma runa atraía a energia do cristal, de forma que ele estaria sempre buscando por mais ao redor até estar cheio.
Se tudo estiver certo até aqui eu pego meu caderno de anotações para escrever um relatório de forja e me preparar para os testes
Enquanto forjo não deixo de deixar uma parte de mim atento aos arredores, vez ou outra conferindo com meus olhos e o radar mágico pra saber se estou seguro.
>Material Consumido:
- Bronze Celestial [200g]
- Prata [300g]
- Diorito [200g]
- Ouro Imperial [50g]
- Oricalco [100g]
- Grafite [100g]
> Equipamento a Forjar:
- Filtro de Mana [Transmutação: Botão no Braço][100/100]: Um cristal de mana acoplado a uma entrada usb, encantada para se encaixar em qualquer tipo de entrada. É capaz de captar magia ao redor e armazená-la. Um mago ou equipamento mágico pode utilizar a magia a seu bel prazer (permite uso de 20 de Mana por rodada por Nível de Perícia Mágica do usuário ou nível de forja do ferreiro/nível do item). Armazena entre 10 e 20 de Energia, a depender dos fenômenos mágicos ao redor (uso de magias, quantidade de monstros e semideuses, etc). Se utilizado 60 de energia ou mais, o sistema aquece e precisa ficar 2 rodadas em espera, no qual não poderá direcionar energia do cristal. [Imagem: https://i.pinimg.com/564x/df/3e/cd/df3ecd95b3e6a91aecf6397e221ed5cb.jpg ]
- Tubo Encantado [X/X]: Um tubo de ensaio com uma hélice espiral no interior, feita de diorito e preenchida por prata líquida e ouro em pó. Pode armazenar grandes quantidades de energia. Quando erguido o tubo pode ativar um mecanismo que atrai toda a eletricidade que se aproximar de sua boca por um momento, sendo capaz de absorver até mesmo raios de nível Heróico. O poder armazenado pode ser disparado de volta na direção que aponta o tubo. Depois de liberar energia o tubo fica 3 rodadas resfriando. O frasco é bastante resistente por ser revestido de oricalco, mas se quebrado enquanto estiver carregado, provocará uma grande explosão. A cada uso a prata e o ouro no interior do tubo se deterioram, sendo necessário repor ambos a cada X usos [Consome 50g de Prata e 50g de Ouro Imperial] [Imagem: https://i.pinimg.com/564x/5b/c3/86/5bc386adee6ba5d72cc0c107eb4cb174.jpg ]
[Habilidade Única] Nível 2 - Foco do Ferreiro: em ambientes quentes e, sobretudo nas forjas, Roran consegue pensar ainda melhor do que o normal. O calor serve como um lubrificante para seu cérebro, permitindo-o funcionar melhor para pensar [Febre concede também 5% INT Bônus, incluindo nas forjas.
[Habilidade Única] Nível 8 - Estudo Aplicado: Graças a sua genética divina própria à criação e a seus esforços em entender seu objeto de trabalho, o semideus tornou-se exímio conhecedor das áreas da física, química e matemática, destacando-se especialmente a área da mecânica de metais;
[Habilidade Única] Nível 10 - Rearranjo: Depois de muito tempo forjando e aprendendo sobre as diferentes propriedades dos mais diversos tipos de materiais, em especial metais, Roran adquiriu conhecimentos extraordinários, podendo modificar suas propriedades físicas sem alterar as mágicas. Pode, por exemplo, transformar uma chapa de metal em tecido, tão resistente quanto, ou uma haste de bronze em um cabo de bronze, com propriedade elástica. As opções são infindáveis, expandindo-se de acordo com o conhecimento/nível/perícia em forja do usuário. A habilidade requer extrema concentração, e só pode ser usada durante uma Forja, jamais em batalhas.
Perícia em Forja [Avançado]: Agora, tendo um vasto conhecimento e uma boa experiência quando se trata da metalurgia e da criação de robôs, você é capaz de criar armas complexas, com variados efeitos. Pode também encantar um armamento para que este se disfarce aos olhos alheios, como uma Caneta que vira uma Espada, um Bracelete que se desdobra em um Escudo ou, quem sabe, uma bela tiara que se revela na verdade um imponente elmo. Pode usar qualquer material
Nível 10 – Feitiço de Alteração – Cruzamento Rúnico: O mago agora conhece o suficiente de runas e encantos para conseguir utilizá-las para conceder encantamentos permanentes nos itens ao preenche-los com cadeias sequenciadas de runas. Pode por exemplo marcar um peitoral com uma Runa para Repelir e Fogo, para que o peitoral afaste o fogo de seu usuário, ou usar runas de Raio e Ataque em uma espada para que esta dispare um raio contra um alvo. Ao criar o encanto rúnico o mago deverá retirar a energia daquele encanto de algum lugar para imbuí-la no item: Para o primeiro exemplo de um Peitoral que Repele chamas, por exemplo, se o mago for filho de Hefesto ou outro deus com controle/resistência sobre o fogo, ele poderá usar o próprio sangue para criar o encanto (30HP). Se não, ele terá de utilizar no mínimo duas escamas de Dragão das Chamas, variando para mais ou para menos com o tamanho do item e grandeza do efeito, de acordo com o manual de forjas. No segundo exemplo, de uma espada que dispara raios, se o mago for filho de Zeus poderá criar o encanto com seu sangue ou precisará de cerca de três escamas de dragão de raios, etc. Assim, os itens consumidos podem ser diferentes.
No nível Intermediário de Conhecimento Rúnico o mago consegue utilizar três runas (limite de UM runa Elementar, duas de função).
No nível Avançado o mago consegue utilizar até cinco runas.
No nível Mestre o mago consegue utilizar um número indefinido de runas.
Durante o ritual o mago deverá reunir os itens em um circulo e queimá-los em fogo fátuo, absorvendo este fogo com uma adaga de prata, a qual será usada para encravar as runas no artefato.
Diferentemente de alguns encantamentos criados pelos filhos de Hefesto, estes sempre consumirão energia de alguma fonte – Pode ser um cristal/etc na própria armadura, ou do usuário, mais normalmente). A quantidade de energia varia com a grandeza do efeito, e só será consumida quando o efeito entra em ação.
Consome entre 100 e 200 de Energia o processo de encantamento, variando com a quantidade de itens consumidos para gerar um efeito.