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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Ariel

Ariel
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Assim que seguimos em direção a floresta minhas suspeitas são confirmadas, aquele unicórnio doidão havia voltado e poderia muito bem estar sendo controlado de novo pelo espírito da podridão ou seja lá o que aquela criatura fosse. Considerando que a criatura só aparecia a noite, eu precisava do máximo de informações possíveis para poder cair no pau de novo com aquela coisa.

- Você disse que ele levou a Patrícia... Para onde exatamente? Vocês viram? - Espero ela me responder e logo em seguida complemento minha pergunta: - Você pode me mostrar onde Patrícia fica? Talvez nosso cachorro consiga rastrear o cheiro dela e assim vamos conseguir resgatar ela o mais rápido possível.

Em caso de um dos dois planos funcionar, sigo na direção que a ninfa/o cachorro apontar e busco qualquer sinal daquela podridão por aquela área.

#11

Charlotte Darwin

Charlotte Darwin
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Acaricio a loba e confiro se ela está bem depois de fungar aquela coisa nojenta e fedorenta.

Aproximo-me de Ariel, que estava conversando com as Dríades. Cumprimento-as e escuto o que elas têm a dizer junto às garotas, percebendo que a situação estava complicada. Pra que aquela criatura queria uma dríade, afinal? Estaria levando-a pra comer, pra algum ritual de corrupção, ou para um possível mestre?

Se as ninfas nos mostrarem onde ocorreu o sumiço e onde ficava a dríade, peço para a loba farejar em busca dela. Também toco a árvore que é sua casa, assimilando sua assinatura mágica e gravando-a. Então concentro-me em ver se há algum rastro que a gente pudesse seguir a partir dali ou do local de sumiço. Caso eu ou a loba encontremos algo, relato a minhas companheiras.

Fico sempre atenta a sinais da passagem do unicórnio, seja resquícios de sua aura mágica e do miasma ou pegadas deixadas no chão. Também fico alerta aos sons e à movimentação geral do lugar para não sermos surpreendidas por equinos cornados ou qualquer outra aberração. Se preciso salto pra trás pra esquivar e contra-ataco transformando minha pulseira em meu arco de prata, invocando uma flecha de prata da tatoo e disparando-a contra o peito do oponente.

Nível 4 - Audição aguçada: Por passarem muito tempo na floresta caçando, as caçadoras desenvolvem uma audição aguçada, podendo ouvir pequenos sons a metros de distancias. Essa habilidade escala diretamente com REFLEX.

Nível 1 – Herdeiro da Magia: Dentre os vários dons herdados de sua mãe, os filhos de Hécate possuem a capacidade de enxergar durante a noite e são capazes de sentir a assinatura de auras mágicas ao seu redor, pertencentes a criaturas (pode identificar outros magos e semideuses) ou objetos mágicos (dependendo da força do item mágico). O seu alcance e sua sensibilidade à magia dependem do número total de WIS em metros. Também desprendem de seus corpos uma aura mágica de igual grandiosidade. A precisão dessa habilidade aumenta quanto mais próximo do alvo/oponente, e diminui quanto mais longe.

Nível 10 - Instinto Selvagem: As caçadoras possuem sentidos muito aguçados, podendo ouvir e sentir o perigo se aproximar muito antes do que qualquer um.

- Arco de Caça Curto [Prata][Transmutação: Pulseira]
- Tatuagem de Fechadura (Palma da mão Direita)[40/100]{Flecha de Prata x40}

#12

Scarlett

Scarlett
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Sigo a liderança das meninas para a borda da floresta aonde Ariel conversa com nada mais nada menos que uma ninfa, ouço atentamente a conversa delas sem esboçar nenhum interesse mas me mantendo atenta as informações.
Não consigo deixar de ficar meio emburrada internamente na menção de um suposto sequestro, já não estava muito feliz de ter que ir atrás do tal unicórnio, só em pensar em ter que entrar em uma floresta já era o suficiente para me fazer querer ir embora e fingir que esse dia não aconteceu.

Péssimo dia para sair sem repelente...

Mas Ariel parece determinada a encontrar o unicórnio e salvar Patrícia, seja lá quem for. E ao lembrar da conversa anterior das meninas sobre o tal unicornio, ficou claro que era algo que elas já tinham enfrentado no passado então com certeza saberiam o que fazer.

Diante de toda a situação eu contenho meu descontentamento para mim e mantenho uma expressão neutra, afinal era minha primeira missão ali e querendo ou não, é do meu interesse continuar viva e para isso eu preciso aprender mais sobre esse mundo, então seria uma oportunidade para observar minhas veteranas e quem sabe aprender alguma coisa.

Sigo Ariel aonde ela for enquanto me mantendo atenta a qualquer perigo que possa me atingir/ vir em minha direção, enquanto penso Espero que ser bonita seja o suficiente para sair ilesa de tudo isso.

#13

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Na conversa com a ninfa, ela conta que Patricia ficava ali mesmo, junto com ela, e que foi levada de uma vez, quando o bicho simplesmente corria pelo bosque. Não havia assinaturas mágicas por perto e o cheiro da ninfa era o mesmo da floresta, o que não possibilitaria ela ser rastreada desta forma. Ele correu para o leste até sumir da vista da ninfa em uma espécie de efeito de desvanecimento.

Scarlett por sua vez estava praticamente lixando as unhas na frente do diálogo quando algo chama sua atenção: Uma figura quadrúpede estava ao longe a observando, e mais ninguém ali parecia poder ve-lo ou notar sua presença.

A criatura batia com a descrição dada pela ninfa e estava na mesma direção a qual ela apontou, mas apenas encarava a filha de Afrodite há 30m de distância.


As caçadoras começam a andar na direção do animal sem poder ve-lo.

Unicornio:

#14

Scarlett

Scarlett
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Eu observo as meninas conversando com a ninfa enquanto lixo minhas unhas, sem muito interesse no que elas estão falando visto que a ninfa já não tinha mais nenhuma informação relevante apesar das tentativas de Ariel, quando de repente sinto algo me observando. Não era nenhuma novidade ser observada, desde pequena aonde quer que eu fosse sempre sentia os olhares em mim, era algo que eu já estava acostumada e algo que certamente não me incomodava mais, mas desde que descobri que era uma semideusa, comecei a prestar mais atenção nesses olhares pois nunca se sabe se é apenas um olhar de admiração ou algum monstro à espreita.

Eu olho para a floresta em busca do meu observador e sinto um arrepio na espinha ao ver o unicórnio sombrio me olhando fixamente. Não esperava que um unicórnio sombrio fosse ser lá muito bonito, mas com certeza não lembra nada os uni de contos de fadas, ele parece mais uma aberração, com manchas negras pelo corpo branco, olhos vazios e sem vida, e um chifre retorcido e afiado. Mas ainda assim tinha uma aparência mais agradável que de Alecto, que tinha nos atacado umas semanas atrás na faculdade.

Acho que seria tarde demais tentar descobrir se o unicórnio estava a admirar minha beleza ou o delicioso lanchinho que eu poderia ser, então antes mesmo de comunicar às minhas colegas que o feioso que elas procuravam estava bem ali, aproveito o contato visual e o fato de eu ter a atenção dele em mim e uso Confusão nele, como uma medida de precaução, e então vejo as minhas colegas que por sua vez não parecem notar a sua presença, caminhando calmamente em sua direção, o que me deixa um pouco confusa sobre o que está acontecendo. Eu não sei como as outras não notam a sua presença. Ele está bem ali, a alguns metros de nós. Será que ele é invisível para elas? Ou será que eu sou a única que pode vê-lo? Não faz o menor sentido, porque uma filha de Afrodite conseguiria ver e duas caçadoras não, será que estou ficando esquizofrênica? Ou nem mesmo o unicórnio consegue resistir à minha beleza e veio me admirar?

Só tem uma maneira de descobrir. Preciso alertá-las sobre isso e ver sua reação. Junto-me às meninas e digo:

— Lindas, sei que começamos com o pé esquerdo, mas não gostaria de virar lanchinho de unicórnio. Então, que tal pararmos de andar na direção dele de forma tão despreocupada? — Digo, apontando na direção do unicórnio, na esperança de que eu esteja enganada em relação a elas não conseguirem vê-lo.

— Vocês não conseguem vê-lo, né? Por que será que eu tenho um mau pressentimento sobre isso? — continuo. — Usei minha confusão nele, mas é a primeira vez que faço isso. Não sei se funcionou, se estou esquizofrênica ou se ele apenas não quer nos atacar — Acrescento de forma sincera, na esperança de que elas acreditem em mim.

Continuo atenta ao unicórnio e tento desviar, protegendo meu rostinho e meu cabelo, caso ele tente me atacar.


Nível 6 - Confusão: Essa esta habilidade pode confundir o monstro/humano/semideus através da própria beleza, deixando-o desnorteado, ele esquece o que estava fazendo e para tudo para contemplar a beleza do filho de Afrodite. É necessário que ele chame a atenção dos oponentes. O uso dessa habilidade consome 30 pontos de energia.

#15

Charlotte Darwin

Charlotte Darwin
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
Penso que a descrição da ninfa sobre o unicórnio batia muito bem com o que eu me lembrava de nossa experiência passada. Afago a cabeça da loba distraída, relembrando-me de nossa busca da ultima vez. Pelo visto, teríamos de repetir os mesmos passos rondando pela floresta em busca da criatura, fosse o que fosse.

Lindas, sei que começamos com o pé esquerdo, mas não gostaria de virar lanchinho de unicórnio. Então, que tal pararmos de andar na direção dele de forma tão despreocupada?

Olho pra a filha de Afrodite, arqueando as sobrancelhas confusa, e então para a frente em alerta. Busco pelo unicórnio pra ver se estávamos mesmo tão distraídas ao ponto de não exergá-lo, mas parecia não haver nada lá. Estreito os olhos, buscando por alguma aura mágica próxima a nós.

Do que você está falando? — Pergunto pra ela, temendo que a guria estivesse louca ou nós, afetadas por alguma magia estranha.

Saco meu arco só por segurança e me mantenho alerta. Se eu conseguir sentir alguma aura mágica e u me foco naquele local, tentando forçar minha visão através da névoa para ver se há alguma criatura oculta.

A qualquer sinal de hostilidade eu dou meu melhor para proteger a mim e à dríade, se preciso puxando minha adaga e usando ela e o arco para bloquear ataques ou rebatê-los pro lado. Se eu for o alvo direto,a penas tento esquivar pros lados com saltos ou rolamentos se necessário.

Não, não vejo nada — Respondo pra ela se nada ocorrer.

Nível 10 - Controle da Névoa [Intermediário]: Agora você já é mais experiente em manipular a névoa. Pode passar despercebido aos olhos dos mortais, fazê-los ver um carro no lugar de um grupo de semideuses, ou um caminhão no lugar de um porco gigante. Pode enganar até mesmo outros semideuses. Podem também mudar os pensamentos momentâneos dos mortais e até mesmo monstros (mais burros) podem acabar por cair em suas ilusões. Conseguem transfiguar objetos de tamanho médio, mudando sua forma para outra durante um determinado tempo [1/3 WIS por rodada], ou até mesmo transfigurar inimigos pequenos ou aliados para outras formas - quem não quer ser um lindo unicórnio, por exemplo? Consome entre 10 e 70 de Energia, a depender da grandeza e complexidade da ação.

Nível 3 - Controle da Névoa [Inicial]: Hécate é não apenas a deusa da Magia, mas também aquela que coordena e mantém em dia as contas da Névoa. Seus filhos possuem, então, uma afinidade incomum com este véu mágico, podendo manipulá-lo. Neste nível são capazes de mudar a sua aparência e de pequenos objetos aos olhos de mortais e/ou semideuses menos atentos. Podem transformar um objeto pequeno em outro, como transformar um galho em uma chave, ou um papel dobrado em uma cédula de 100 dólares. Neste nível, porém, a transfiguração só dura enquanto estiverem concentrados.

Nível 4 - Audição aguçada: Por passarem muito tempo na floresta caçando, as caçadoras desenvolvem uma audição aguçada, podendo ouvir pequenos sons a metros de distancias. Essa habilidade escala diretamente com REFLEX.

Nível 8 - Alento da Encruzilhada: Sendo filho da deusa das encruzilhadas e dos caminhos, os filhos de hecate terão uma melhor noção de qual caminho tomar em situações de difíceis escolhas.

Nível 10 - Instinto Selvagem: As caçadoras possuem sentidos muito aguçados, podendo ouvir e sentir o perigo se aproximar muito antes do que qualquer um.

#16

Ariel

Ariel
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Estava buscando o máximo possível de informações mas pelo jeito o máximo era um total de grandes nadas [Hunt III] - Unicórnio Corrompido Ataca Novamente - Ariel, Scarlett e Fake do Hugo - Página 2 3523718653

De qualquer forma continuo meu plano original, se a última vez em que ele foi visto foi rumo a leste, sigo rumo a leste. Ou pelo menos era isso que eu achava até escutar a voz de Scarlett. Encaro exatamente o mesmo ponto em que a garota observava e não vejo absolutamente nada.

Isso com certeza não é um bom sinal.

Penso comigo mesma mas não queria deixar nem a menina nem Charlotte nervosas por conta da situação, dessa forma invoco meu tridente da tatuagem e me posiciono na frente da filha de Afrodite. Dou uma olhada por cima dos ombros e sorrio.

- Você já deve ter brincado de boneca, certo? Mantenha essa perspectiva em sua mente. Eu preciso que agora você imagine que eu sou sua boneca e você vai dizer em voz alta pra onde você quer que eu vá. Já que só você consegue ver a criatura, vou precisar da sua ajuda nisso ok? - Espero que a garota tenha entendido a analogia e consiga a executar bem. Dessa forma volto meu olhar para o local onde ela diz que a criatura está e espero que ela me diga caso o fedido se aproxime para que possa nos defender usando meu tridente para desviar sua trajetória para a nossa direita de modo que eu tenha uma noção de onde ele esteja para planejar algum possível plano/ataque.




- Tridente do Sangue Prata [1] - Ponta de Lança “Wavebreak” [3] [Tatuagem Grega](Palma da Mão direita [cavalo marinho]
[1] O tridente de Ariel foi banhado no sangue de um unicórnio, e confere mais 5% de dano contra criaturas do elemento trevas.
[3] Uma afiada ponta de lança de Bronze. Pode ser usada para substituir a ponta central de um tridente ou ser acoplado a uma lança. Uma vez a cada 5 rodadas acumula energia dentro de si e pode em um golpe liberar uma onda ou lâmina de água do golpe em pleno ar ou no impacto.

#17

Scarlett

Scarlett
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Como eu já imaginava, minhas colegas não conseguiam ver o unicórnio, que por sua vez não parecia estar ali para nos atacar, seja pela minha confusão ou apenas pela sua vontade. Escuto atentamente as palavras de Ariel, entendo o que ela quer dizer, mas ainda assim fico um pouco incerta sobre como dar as instruções

— Vá reto na direção em que estavamos caminhando, a direção que a ninfa nos mostrou ele está a vários metros da gente, ainda me observando, não parece querer atacar — digo torcendo para que seja o suficiente, não sou muito boa em dar direções.

#18

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
As caçadoras ficam em alerta, cada uma à sua maneira. Enquanto o fake do Hugo tenta apurar seus sentidos mágicos e névoa para visualizar algo oculto, Ariel pega informações de localização e direcionamento com Scarlett, que no momento em que se distraiu para conversar sobre a localização do animal, percebeu que ele já não estava mais ali.

De qualquer forma, as 3 seguiram na direção apontada pela ninfa e agora, pela filha de Afrodite, e para a surpresa das semideusas, no local exato onde estaria o unicornio agora jazia um novo rastro do miasma encontrado nos  campos de morango.

Por um momento, Scarlett pensa que surtou, mas a cena aconteceu novamente. Alguns minutos de caminhada e o unicórnio aparece apenas para a filha de Afrodite, ela avisa as caçadoras, que por sua vez começam a achar que a coreana está louca, mas vão seguindo o rastro porque novamente, havia um resquício de miasma.

O ciclo se repete pelo menos 5 vezes até as caçadoras finalmente perceberem algo de errado. Um cheiro forte de podridão começava a impregnar a floresta na direção de um lago. Elas encontram então um local que parece uma maravilhosa paisagem natural, onde a vegetação predominava junto à água e alguns animais. Praticamente um resort.


No meio de toda aquela confusão momentânea, as 3 semideusas, que a essa altura já imaginavam que aquilo não poderia ser real por conta do mau cheiro, veem o cenário mudar diante de seus olhos. Como se uma ilusão se desfizesse, o cenário muda. Primeiro, o dia torna-se noite. Em seguida, as árvores começam a murchar e o lago a mudar sua aparência para algo como um pântano. Ao mesmo tempo, o som de galopadas se sobressai e pelas bordas do lago morto, que agora mais parecia um miasma de tão denso, com peixes mortos e podres boiando, a figura do unicórnio finalmente aparece por trás de vários pinheiros e galhos, que agora estavam secos.

Com o animal em seu raio de visão, tanto Scarlett quanto as caçadoras percebem que aquela criatura teria sido magnífica, mas que agora infelizmente se contrastava com o cenário. Tinha uma cor cinza com manchas negras distribuídas de forma irregular pelo corpo. O chifre era escuro como piche e seus olhos pareciam duas esferas de fogo que não pareciam emanar nenhuma vida. O unicórnio corrompido havia aparecido e olhava para as semideusas à 30m de distância. Scarlett no entanto, não sente nenhum tipo de hostilidade vinda da criatura, e as caçadoras também não conseguem sentir nenhum de seus instintos apontando perigo vindo dele.

Antes:

Agora:

#19

Scarlett

Scarlett
Filho(a) de Afrodite
Filho(a) de Afrodite
Ao perceber que o unicórnio já não estava mais ali, comecei a me sentir aflita em meus próprios pensamentos. Será que estaria eu enlouquecendo? Seria algo naquela floresta esquisita que estaria brincando com minha mente, ou eu já não estava batendo bem da cabeça desde que toda essa história de semideus começou? Seria tudo o que vivi nas últimas semanas um sonho? Digo, um grande pesadelo? Mas, independentemente do que fosse, eu não podia perder minha cabeça aqui.

Seguimos para o local que eu jurava ter visto o unicórnio mais cedo e, para o meu alívio, apesar de ele não estar mais ali, havia claramente sinais de que ele esteve ali. Respiro aliviada, mas mantendo a compostura para não deixar transparecer minhas preocupações anteriores. Não estou louca afinal, isso é um alívio e tanto.

Novamente vejo o unicórnio de novo e de novo, dessa vez não duvidei mais de minha sanidade, apesar de continuar sendo a única que consegue vê-lo por algum motivo. Continuo apontando as direções para as minhas colegas e finalmente chegamos a um lugar que fedia muito, diga-se de passagem. Ao avistarmos uma bela paisagem que não parecia combinar nem um pouco com a situação, não fiquei nem um pouco surpresa quando tudo aquilo se transformou em um lugar horrendo.

Ao avistar novamente o unicórnio no meio daquele lugar putrido, não consigo deixar de me sentir mal pela pobre criatura. Mesmo fora dos contos de fadas, unicórnios são conhecidos por serem criaturas belas, puras e majestosas. Vê-lo nesse estado é lastimável.

— Não sinto que deviamos machuca-lo, é como se ele estivesse nos pedindo ajuda — digo com simpatia ao animal. — Não sei como vocês lidaram com isso no passado, mas visto que é algo que parece ser recorrente, seria mais sensato procurar a raiz de tudo isso, concordam? — continuo antes de receber qualquer resposta, usando um tom persuasivo com meu charminho.

Não queria machucar aquela criatura.

#20

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