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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
O rigoroso inverno permeava as barreiras do acampamento.

Por mais que as barreiras mágicas deixassem o clima mais agradável e tolerável, o clima frio ainda era capaz de afetar o ambiente, deixando as atividades diárias um pouco menos movimentada, exceto para os filhos de Quione, que adoravam sair para brincar nessa época, enquanto filho de Apolo, Deméter e Dionísio, por exemplo, ficavam mais recatados dentro de seus chalés.

Naquela noite, no entanto, o acampamento estava um pouco mais movimentado, pois as caçadoras haviam parado para uma visita que duraria alguns dias. Alojadas no chalé 8 no entanto, elas não estavam acompanhadas de sua deusa como era habitual. Até então, nenhum outro semideus, exceto as próprias seguidoras de Ártemis sabiam de seu desaparecimento.

O grupo estava reunido em torno de uma mesa semicircular com o formato de uma lua crescente, debatendo ideias e tentando trocar o máximo de informações possíveis. Por se tratar de um grupo misto e com representantes poderosos, cada caçadora buscava informações à sua maneira, mas até então, sem sucesso. As profecias de Lhokita e Zoe não eram reveladoras, pois sempre mostravam diferentes lugares, como ilhas, florestas, até mesmo o  oceano, mas sempre de forma aleatória, sem um padrão. Seria um sinal de que a deusa estaria em movimento? No submundo, onde Sophia tinha certa influência, nenhuma notícia sobre o desaparecimento de uma deusa, mas haviam boatos de ressurgimento de animais e monstros mitológicos antes do tempo. Pelos mares onde Ariel poderia buscar ajuda, nada de anormal exceto a movimentação exagerada de criaturas marinhas que pareciam fugir de algo ou alguém, ainda não identificado.

As portas do chalé abrem e para a surpresa do grupo, uma figura masculina ousava adentrar o local. Algumas caçadoras inclusive entraram em formação de ataque por conta de tamanho desrespeito, mas ninguém era doida de atacar Lhokita, Zoe e outras caçadoras filhas de Apolo não demoraram em reconhecer seu pai: Uma figura extremamente bonita, sendo alto, musculoso e bronzeado como um salva-vidas Baywatch, com longos cabelos dourados presos em um "coque" e olhos que brilhavam como o sol. Diferente da habitual túnica de ouro, estava usando um agasalho barato que fazia o charme diminuir um pouco, mas ainda assim, sua presença era inconfundível. Seu semblante no entanto, era um misto de raiva e preocupação, e para que um deus se manifestasse naquelas condições, com certeza as notícias não eram boas.

- Saudações, seguidoras de minha irmã. - Fala do deus do sol em uma saudação casual, como se conhecesse todas ali e sentando em um dos bancos da mesa com naturalidade. - Eu honestamente não gostaria de recorrer a vocês, mas não tenho outra opção, e honestamente, acho que vocês também não. Vocês por acaso gostam de contos da mitologia? Esse eu imagino que todas vocês devem ou deveriam conhecer.

Ele se recosta na cadeira antes de começar a contar uma história:

- "Era uma vez  um gigante pequeno que era um exímio caçador, muito corajoso e habilidoso. Mas também era pouco humilde e gostava de se gabar demais de suas proezas. Um dia, ele disse que era o maior dos caçadores e que não havia nenhum animal capaz de escapar à sua caçada. Dizendo isso, enfureceu minha querida irmã, a quem vocês seguem. Como vocês devem saber, apesar de ser a deusa da caça, Artemis também é protetora dos animais, e não gostou nada do que o gigante falou. Assim, enviou um escorpião para duelar com o caçador. Na briga, ele foi picado pelo escorpião e morreu. - Fim."


Ele então olha para cada uma das caçadoras e seu semblante passa ainda mais o sentimento de indignação e raiva.

- Ou pelo menos era assim que deveria ser. O fato é que esse tal gigante está de volta e está nesse momento competindo com Ártemis mundo a fora, e por isso vocês não são capazes de rastrea-la com precisão, assim como eu também não consigo devido esse clima horroroso que inibe minha vista e me causa gripe. E sabem o que é pior? Esta competição é um DUELO, e caso minha irmã perca, ela vai ter que ceder o posto de deusa da caça a ele!

Apolo espirra em dourado em cima da mesa, mas logo a secreção desaparece.

- Portanto, essa provavelmente é a missão mais importante da vida de cada uma de vocês, pois se Ártemis perder o duelo, provavelmente vocês deixarão de existir, pois seus símbolos serão passados para aquele gigante bastardo.

Ele então estala os dedos e uma espécie de mapa surge no centro da mesa, marcando 3 lugares distintos:



* O Mar de monstros, lar da serpente marinha, Sereias e outros monstros desconhecidos;
* A floresta assombrada Randolph, onde dizem que o leão de Nemeia e outras criaturas mitológicas famosas como o Cervo de Ciparisso ressurgiram recentemente;
* A ilha de Chios nas terras antigas, lar de incontáveis monstros e criaturas mitológicas.


- Posso afirmar com certeza de que aqueles dois passarão em algum destes lugares, mas não ficarão por muito tempo. Dessa forma, tenho um pedido a fazer a vocês:

Ele faz surgir duas esferas douradas nas mãos de cada caçadora, sendo uma pequena do tamanho de uma bola de gude e outra maior, do tamanho de uma bola de beisebol.

- Estes são itens de uso único.

Apolo explica que a esfera menor levará seu portador a UM dos lugares descritos no mapa à sua escolha imediatamente e desaparecerá;

Já a esfera maior deve ser usada em caso de emergência. Uma vez que seja jogada ao chão por QUALQUER UMA DE VOCÊS, todas se reunirão no ponto em que ela foi usada, e as demais esferas maiores desaparecerão.

- Seus objetivos são simples: Caçar as criaturas antes deles para dar pontos para sua deusa e marca-las com seu símbolo, mesmo que ela não tenha lhes pedido ajuda isso será contabilizado para ela. E tenham uma coisa em mente: Os monstros não serão o seu único desafio. Caso consigam cumprir todos estes requisitos, juro pelo estige que serão muito bem recompensadas. Em caso de falha, não haverá muito o que fazer, pois vocês serão seguidoras da nova deusa rebaixada e sem símbolos.

Ele então desaparece em uma poeira dourada, deixando todas atônitas, pois além do desafio, ficou claro o fato de Ártemis não te-las chamado propositalmente para esta caçada. Todas olham para Lhokita, que ocupa o posto de tenente e aguardam ordens.




Bem Vindas ao Evento da Grande Caçada!

- Este post é o prólogo da missão, onde vocês deverão interpretar suas reações aos fatos apresentados e se dividir em 3 grupos para cobrir as 3 localidades do mapa simultaneamente! Será um evento ATEMPORAL para não empacar outras missões que estiverem em andamento. E ACHO BOM QUE HADES ACABE O EVENTO DELE PRA EU COMEÇAR O MEU LOGO

- Dessa forma, o Evento terá 3 tópicos separados, um para cada local, a fim de facilitar a dinâmica de postagens e não precisar esperar que todos joguem para que uma rodada prossiga.

- Uma vez completados os 3 desafios dos mapas, um quarto tópico com o Boss final será liberado onde todas caso sobrevivam enfrentarão o boss final que vale muito mais do que XP é o grande objetivo do game.

- As regras são simples. Haverá pelo menos um post diário meu a cada tópico para não floppar. Caso alguém não consiga postar e avise com antecedência, não será bretado com um limite de 3 strikes.

- Quem simplesmente sumir e não postar correrá o risco de se ferir ou morrer, especialmente se estiverem em rodadas de batalha, onde não há muito o que se fazer, exceto se o pessoal se juntar para proteger o desertor da narração;

- Desejo a todas uma boa sorte e que todos se divirtam!

#1

☆Lhokita

☆Lhokita
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Algo de muito preocupante havia acontecido e não estávamos sabendo como lidar com a situação, nem mesmo eu. Ártemis havia desaparecido e mesmo coletando o máximo de informações que podíamos, era sem sucesso. Me reuni com o grupo de caça que estava disponível para resolver aquele problema, uma vez que as outras deveríam continuar os afazeres de Ártemis pelo mundo. Sendo assim estava reunida com Zoe, Ariel, Sophia, Lilith, Akali, Cherry, Luna, Mari e Charlotte. Cada uma procurou informações à sua maneira, mas ao reunir tudo que coletamos, nada continua fazendo sentido.

Estava mais do que aflita pois precisava tomar decisões, mas não tinha meios viáveis que fizessem sentido para tal.
A porta do chalé se abre e instintivamente olho em sua direção. Seria Ártemis voltando? Seria alguma outra companheira com boas novas? Não era um homem... Contudo, esse homem era meu pai. O reconheço imediatamente e levanto a mão para que as outras meninas não ataquem. Conhecendo as garotas selvagens do grupo elas atacariam antes de perceber que se tratava de um Deus.

Meu pai sendo narcisista como sempre começa a falar como uma metralhadora, contando história que obviamente já conheciamos. No começo fico confusa, mas certamente ele estava ali por algum motivo mais importante. Logo ele explica que Órion havia retornado e que desafiou o instinto orgulhoso e competitivo de nossa Deusa. Isso de fato explica tudo, e era um problema imenso. Balanço a cabeça e suspiro, já tinha aceitado esse lado de Ártemis.
Contudo, de certa forma também entendia a sua motivação. Coletar pontos e no final batalhar para provar seu poder parece algo de fato empolgante para qualquer caçador(a).

A questão é deveríamos garantir a vitória para nossa Deusa uma vez que sendo suas representantes poderíamos ajudá-la. Só não tinha certeza se ela gostaria que nós nos intrometessemos em sua caçada particular, mas até aí o risco era alto de mais para se correr. E era uma responsabilidade que eu acataria no momento.

No mapa, pontos brilhantes aparecem em locais distintos, indicando nossos objetivos. Escuto atentamente todas as informações passadas, o objetivo, sobre as esferas e sobre sua gripe específica. Até que então Apolo some em poeira dourada nos deixando finalmente sozinhas

Olho para o grupo pensando em milhares de coisas diferentes. Kahllie me olha igualmente e então começo a falar.

-- Certo, mais uma caçada. -- Faço uma breve pausa, me sentando novamente na frente do mapa -- Precisaremos nos dividir em grupos, isso é fato. -- Olho para cada uma delas pensando na melhor maneira de complementar suas características individuais e balanceamento de poder. -- Temos o mar, uma floresta com um provável Leão de Neméia, e a ilha com incontáveis monstros mitológicos... -- Penso mais uns instantes

-- Minha sugestão é essa: O grupo 1 com Ariel, Charlotte e Akali, vcs irão juntas para o Mar de monstros. Ariel sendo filha de Poseidon conseguirá conduzi-las nessa caçada, e imagino que com suas habilidades vocês conseguirão se virar bem mesmo que no mar... -- Dou um suspiro, sabendo que de qualquer maneira, para uma caçadora só de estar no mar era limitante

-- O grupo 2 irá para a floresta. Sophia, vc já conhece Lilith, Luna e Mari, acredito que consigam lidar com esse desafio sem maiores problemas... -- Olho especificamente para Sophia, Lilith e Mari. -- Peço que colaborem para trabalhar em grupo.

-- O grupo 3 irá para ilha. Comigo vem a Zoe e a Cherry... -- De fato me preocupava com esse grupo pois os monstros que eu atraía eram muito fortes. Olho para filha de Zeus -- Cherry, de antemão peço que vc fique na retaguarda. Os monstros que costumo enfrentar são... mais fortes, e temo que seja difícil até para voce, mas confio no seu potencial.

Dada as devidas sugestões, espero para ver o que o grupo acha da separação.


Grupo 1 (Mar): Ariel, Chalotte, Akali

Grupo 2 (Floresta): Sophia, Lilith, Luna, Mari

Grupo 3 (Ilha): Lhokita, Zoe, Cherry

#2

Luna Furcht

Luna Furcht
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
Eu estava começando a me acostumar com a vida na caçada e adorava as visitas ao acampamento pois sempre tinha a oportunidade de aprender mais sobre o mundo dos deuses e dos monstros e também era um dos poucos lugares que eu podia usar o meu celular apesar de sentir mais falta dos meus livros. Dia após dia eram novos desafios e novas aprendizagem, eram raros os dias calmos e eu quase podia sentir falta da minha casa, de ler um bom livro no aconchego do meu quarto, assistir uma série nova com Lili em uma noite das garotas... e por ai vai, mas eu amava poder usar livremente o meu arco, me aperfeiçoar, ficar mais forte, ainda estava me acostumando com o fato de bem, monstros mas uma caçadora precisa de uma presa, e monstros me ajudavam a me aperfeiçoar.

Hoje, no entanto, era para ter grandes chances de ser um dia calmo. O clima lá fora não estava muito encorajador até mesmo para os campistas mais aplicados nos seus treinos, mas mesmo assim o acampamento parecia até que movimentado para o frio que estava fazendo. O que era curioso e legal de assistir. Hoje, porém, não era um dia de diversão. Era um dia de angústia e preocupação para nós. A nossa deusa, a nossa líder, tinha desaparecido. Ninguém sabia onde ela estava, nem o que tinha acontecido com ela. Nós estamos todas reunidas no chalé 8, tentamos encontrar pistas e informações sobre o seu paradeiro, mas nada parecia fazer sentido. O clima era tenso, e todas nós estavamos preocupadas e apreensivas.

Não consigo deixar de me sintir impotente e inútil. Eu queria fazer algo para ajudar, mas não sei o que, ainda sou muito nova em tudo isso e muito fraca, eu odeio isso.

Enquanto eu divagava em meus pensamentos depressivos, notei a porta abrir e alertar várias caçadoras que não pareciam muito felizes com a situação, principalmente ao ver que se tratava de um homem. Ao observar o homem, notei que se tratava de Apolo o irmão de Lady Artémis, eu já o conhecia de uma missão anterior, em que ele acusou nossa Deusa de roubar a sua lira, e eu não gostava muito dele por causa disso, mas tinha que respeitá-lo. Ele era uma divindade, afinal. Então eu apenas fiquei quieta na minha, como se fosse invisível, quando o homem começou a falar, e pelos deuses, como fala!
Mas fiquei feliz pelo fato de que finalmente tínhamos informações úteis para encontrar nossa deusa.

Logo depois da saída de Apolo nossa tenente prontamente já começou a falar sobre a estratégia para essa caçada e a dividir os grupos, fiquei feliz de não ser separada de Lili e de ter a chance de ir nessa missão com caçadoras que eu já conhecia como Sophia e Mari. Então dou um sorrisão para tenente em forma de agradecimento.

O nosso destino era a floresta assombrada Randolph, um lugar que eu nunca tinha ido antes. Me sinto animada por participar da missão. Era a minha chance de mostrar o meu valor e ficar mais forte. Assim que a tenente Lhokita terminou de dar as instruções, eu me juntei ao meu grupo e falei com a minha irmã:

-- Lilii estou tão feliz que vamos juntas - digo abraçando lilith super feliz.

Ainda abraçando lili eu olho para as outras menines e as comprimento cordialmente:

-- Oi Mari, Oi Sophia, fico feliz por poder sair em uma caçada novamente com vocês - digo meio timida. -- Alguma de vocês já foi a esse lugar? fico meio apreensiva de partir sem nenhuma informação, inclusíve acho que preciso passar em uma loja para comprar alguns recursos antes de irmos - continuo.



Última edição por Luna Furcht em 27/01/24, 11:17 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : pq cringey ao ler)

#3

Zoe Salvatore

Zoe Salvatore
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
Eu andava um tanto confusa com meus sentimentos.

Por um lado, estava radiante de felicidade por estar de volta à caçada. Acampar na floresta, caçar, explorar e até mesmo não fazer nada; todas essas coisas eram melhores com minhas irmãs. Até mesmo a comida ficava mas saborosa.

Mas a comida andava amarga desde que percebemos que Ártemis estava desaparecida e inacessível. Nada que já não tivesse acontecido antes, é verdade... Mas era sempre, sempre um mau presságio.

Estávamos reunidas no chalé quando a porta se abriu. Quando notei a silhueta humana logo fiz questão de me levantar mas, ao encarar os olhos dourados do "intruso", logo fiz uma cara de surpresa, seguida de um expressão de séria preocupação. Apolo... Nada de bom poderia vir de sua visita. O que tinha acontecido com Ártemis? Levo as mãos ao ombro inconscientemente, acariciando as penas de Elie em busca de conforto. A águiazinha também andava nervosa, parecendo frustrada com a ausência de nossa deusa.

Ouvi atentamente os relatos do "papai", e então recostei na cadeira, dando um longo suspiro. "Ufa, era só isso?", penso aliviada. "Se for uam competição de caça, não há motivos para nos preocuparmos. Ártemis ganharia. Não havia motivo para pânico. Pego uma xícara de café e bebo, cheia de orgulho e certeza. Ártemis estava só esbagaçando mais um macho, e voltaria logo, logo como se nada tivesse acontecido.

- Ah, se é só uma competição de caça, Ártemis vai esbagaçar qualquer arrombado. Não precisamos nos preo...

"Mas espere. É um homem.", fala um conjunto vozinhas na minha cabeça. A voz de Ártemis, da Lhokita, da Sophia, da Dorothea, da Julia e de muitas outras. "Eles são ardilosos, vis e sem honra. Mate todos". Lembro-me de eventos antigos, alguns tão antigos que nem eu havia presenciado, onde Ártemis fora aprisionada de alguma forma.

- Esse fodido vai aprontar alguma! - Digo, batendo a xícara sobre a mesa e derramando o café - Ninguém em sã consciência desafiaria Ártemis para uma competição de caça, sem um plano covarde por trás!

Ouço Lhokita começar a botar ordem e me calo. Se ela achava necessário irmos, então iríamos e sem demora. Mas, ainda não havia nada de novo alí. Ártemis sumiu pra caçar. Um homem idiota estava caçando confusão. Nós, caçaremos. Fim. Nada de novo sob a lua.

Olho para minhas companheiras em volta da mesa e avalio os grupos. Lhokita tinha pensado no bem geral, como sempre. Andar com ela em campo aberto sem o resto da caçada por perto seria um risco para as novatas. Sozinhas elas atrairiam menos monstros, e desde que se mantivessem juntas havia pouca coisa que pudesse enfrentar um grupo de caçadoras, mesmo em treinamento.

Por outro lado, olho para Cherry. Eu esperava que ela aguentasse o pique. Na verdade, esperava que eu agentasse o pique da tenente, mas percebo que seria uma ótima oportunidade deme por à prova. Mordo o canto da boca, nervosa. Interferir numa caçada de Ártemis... Eu tinha sofrido muito, muito por fazer isso antes. Ela iria perdoar uma segunda vez, mesmo que desta fosse conscientemente, e no intuito de ajudá-la?

- Devíamos esquecer os msontros e ir atrás dele - Comento comigo mesma.

Levanto-me e caminho na direção da saída. Peço mentalmente para que Elie fique ali, escutando o que iria ser dito para me passar.

- Nee-san. Eu irei providenciar recursos para esta missão. Desde que voltei eu ví que há um ferreiro digno por aqui. Verei o que consigo para nós.

Se Lhokita não protestar eu saio e vou em direção às forjas onde iria procurar pelo tal Roran. Se ele não estiver lá ru rumo para a loja de materiais de Caça onde buscaria alguns recursos.

#4

Lilith Furcht

Lilith Furcht
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
Estávamos novamente no acampamento, e eu particularmente amava aquele local por um único motivo: COMIDA GRÁTIS.

Eu adorava o mato, claro. Adorava caçar, adorava viver na floresta e tudo mais, só que comidinha da boa e grátis? Porra, isso eu amava. Ao saber que iríamos voltar para o local fico feliz. Ouço as meninas comentarem sobre Ártemis ter sumido e fico um pouco confusa, pois aquele parecia que era um acontecimento corriqueiro, mas não corriqueiro o bastante para não ficarmos preocupadas.

Será que é algum tipo de jogo?

Porém, antes que eu possa fazer qualquer tipo de pergunta um cara dourado e reluzente aparece e o "reconheço" como Apolo, o Deus que perdia as coisas por aí. Vejo que algumas das meninas ficam realmente putas e com vontade de encher o cara de flechadas e se controlam apenas por conta da tenente e por ele ser, é claro, um Deus. Fico olhando para ele a medida em que ele faz todo aquele teatro e no final me dou um high five mental por ter acertado minha teoria de que era um jogo. Um jogo perigoso, é claro, mas ainda assim um jogo.

Paro nesse momento para analisar minhas companheiras e vejo que cada uma tem uma reação diferente. Eu não sabia muito bem o que sentir. Apreensão em parte, por existir a possibilidade de Ártemis perder, felicidade por sair para mais uma missão que prometia ser incrível, receio pela cara com que a tenente me olha e fala aquelas coisas, excitação por conhecer um novo local e por fim, adrenalina de vivenciar algo único. Ao escutar a divisão de grupos percebo que eu e Lulu estávamos juntas e aquilo por si só já era um alívio, assim como também o fato de conhecer as outras duas.

Sophia era antipática, mas até aí era só ignorar 90% do que a garota falava e Mari quase tinha sido partida ao meio por um portão quente, o que me fazia concluir que ela era meio lele da cuca, mas gostava de bater em monstros, que era o nosso objetivo, então acho que ok. Aproveito o momento de conversa e pego meu celular para tirar uma selfie da reunião e guardar na minha pasta com: primeira grande reunião/missão das caçadoras, vamos matar um macho!

Selfie:

Vejo que Lulu teve o mesmo pensamento que eu e vem me abraçar, deixo minha irmã me agarrar e fazer um carinho e respondo para ela:

- Mas é claro que estamos juntas! Somos uma dupla imbatível, não tinha como ser diferente. - Digo e espero para ver o que as outras duas iriam responder sobre as perguntas de Lulu.

#5

Mari Lumens

Mari Lumens
Filho(a) de Íris
Filho(a) de Íris
Estava finalmente onde eu queria, na caçada. Mas ao contrário do que eu imaginava, não caçávamos com tanta frequência quanto eu esperava. Ainda sim era um ambiente divertido e não podia deixar de aprender mais sobre aquele universo, ficar animada com as histórias das caçadas anteriores de minhas companheiras. Aprendi a movimentar-me e viver durante a noite. A admirar a Lua estoica nos encarando no céu estrelado. Ártemis era nossa lua. Achava tão estranho e peculiar a própria deusa caminhar entre nós, nos liderando. Não podia deixar de nutrir um certo apego a deusa da caça.

Fazia um pouco mais de sentido o chalé onde estávamos reunidas existir. Por mais que não ficássemos no acampamento, era bom ter uma "casa" aqui quando passamos pelo local. Ártemis havia desaparecido e isso era deveras preocupante. Nem Lhokita, a tenente, era capaz de rastreá-la. No meio de nossa reunião alguém praticamente invadiu nosso chalé, um homem ainda por cima. Mas antes que pudesse pensar em qualquer coisa, Lhokita faz um sinal com a mão e logo entendemos toda a situação.

Apolo então nos da maiores detalhes sobre a nossa missão e as pontas do meu cabelo já começam a se eriçar tremeluzindo tons de amarelo deixando evidente minha euforia da caçada iminente. Embora não tivesse muito a dizer a respeito dos planos traçados naquele momento, vejo que fui agrupada com figuras familiares e isso me deixa um tanto confusa. Sabia que Sofia era uma boa caçadora, mas como líder? Na missão em que estive com ela ela não parecia ter tanta consideração com suas companheiras... Mas apesar de tudo isso, ela a mais experiente entre nós e não questiono a decisão da tenente. Afinal de contas quem eu queria enganar? Pouco me importa quem eu vou acompanhar, desde que eu possa caçar e possivelmente torturar algumas boas presas, o resto não me diz respeito.

Assentindo as instruções de Lhokita, sou trazida de volta ao momento por Luna que falava comigo:

Oi Mari, Oi Sophia, fico feliz por poder sair em uma caçada novamente com vocês

-Oi Luna, vamos caçar muitos monstros de novo!

Dou um sorriso macabro enquanto imagino que tipo de coisas eu iria caçar, transmutando minhas adagas e admirando o estrago que poderia causar com elas.

#6

Ariel

Ariel
Filho(a) de Poseidon
Filho(a) de Poseidon
Estavámos voltando mais uma vez para o acampamento e eu tinha a sensação de que nos últimos tempos eu estava passando bastante tempo naquele local. Não que fosse um lugar ruim, mas o problema era que eu estava naquele local sozinha e minha casa era o que se podia chamar de "móvel". Afinal, minha casa era onde minhas irmãs estavam.

Porém dessa vez seria diferente, afinal, a maioria delas estava ali. Incluindo Lhokita, que parecia sempre ser chamada para resolver catástrofes diferentes pelo mundo. Me sento na mesa para começarmos a discutir o principal motivo de nossa reunião naquele local, e a medida em que as meninas vão se aconchegando paro por um momento para apreciar aquilo. Era incrível como eu me sentia desde que me juntei a este grupo. Antes, eu nunca tinha experimentado uma conexão tão profunda e acolhedora e aqui, desde o primeiro dia, fui recebida de braços abertos como se aquele sempre tivesse sido meu lugar.

Antes disso, me lembrava de como eu sempre me sentia um pouco deslocada, talvez por ser filha de Poseidon, a sensação constante de ser um peixe fora d'água, como se estivesse constantemente buscando algo que não conseguia encontrar. Mas desde que entrei no grupo, percebi que o que eu estava procurando esse tempo todo era essa sensação de pertencimento. Agora, quando penso em minha vida, não consigo imaginar não fazer parte disso. É como se tivesse encontrado meu lugar.

Balanço a cabeça deixando todo o sentimentalismo de lado a medida que a preocupação começa a deixar o local sombrio. Ártemis sumir não era nenhuma "novidade" mas ainda assim por tanto tempo e sem ter avisado nem mesmo Lhokita... Era algo a ser pelo menos notado. Havia ficado frustrada por não ter conseguido absolutamente nada em meu "domínio" por assim dizer e estava prestes a propor uma nova busca quando um homem resolve invadir nosso chalé.

Diferente de minhas irmãs, não saco meu arco por apenas um motivo: nenhum MACHO mortal teria audácia o suficiente para realizar movimento tão perigoso, o que só me fazia pensar que aquele macho em específico não era mortal. E poucos segundos depois minha teoria é comprovada a medida em que Apolo, o irmão gêmeo de minha senhora, começa a bostejar pela boca histórias. Quando o blábláblá acaba e ele começa a falar de algo relevante mudo minha postura e começo a prestar atenção em cada detalhe. A priori minha reação é igual a de Zoe, somente um tolo iria tentar ganhar de Ártemis em uma caçada, mas logo em seguida me lembro que nem todos eram honestos e seguiam as "regras do jogo".

Sendo assim foco principalmente no fato de que Ártemis iria aparecer em qualquer um dos 3 locais e penso que se não fossem pelas esferas de Apolo, aquele seria um baita problema pois nem todas poderiam estar presentes em caso de um desastre. Quando Apolo some Lhokita rapidamente faz aquilo em que é melhor: traçar estratégias e dividir o grande grupo para as 3 áreas diferentes. Quando ela me coloca no grupo do mar respiro alíviada, já era algo que eu esperava mas mesmo assim ter a certeza de que ela pensava o mesmo que eu me alivia. E é aí que a minha ficha cai.

Ariel sendo filha de Poseidon conseguirá conduzi-las nessa caçada.

Aquilo passa como um loop umas 3 vezes na minha cabeça até que eu consiga internalizar aquilo. A Tenente confiava em mim para guiar minhas abigas naquilo, eu já não era só uma come lixo uma recruta que precisava de supervisão. Aquilo faz meu peito inflar de orgulho e rapidamente dou um aceno para a tenente.

- Certamente Lhokita, pode contar comigo. Iremos fazer o possível e o impossível para destruir todas as criaturas que ameaçarem a derrota de Ártemis. - Digo para a mesma e minha sede de sangue começa a aflorar, já havia algum tempo em que pensava em visitar aquelas águas para confrontar tais criaturas marinhas e a oportunidade agora caíra como uma luva. Olho para as duas que iriam comigo e dou um pequeno sorriso de satisfação, Charlotte era minha amiga desde... sempre ao que parecia para mim, e Akali já havia participado de outras caçadas conosco. Nosso grupo tinha tudo: ataque, suporte e versatilidade. E mais importante ainda: sincronia. Chamo as duas para mais perto e coloco uma mão no ombro de cada uma.

- Não precisamos de apresentação, obviamente. - Digo mantendo meu sorrisinho para elas. - O local onde iremos é o Mar de Monstros, como o nome já diz e de acordo com o que Apolo trouxe até nós iremos enfrentar várias criaturas que se aproveitam dos poderes marítimos. Apesar de ser meu domínio, vou precisar de vocês, eu confio em vocês mais do que tudo, então não vejo porque não daria certo. O maior dos nossos problemas já foi solucionado por Apolo, que é chegar até lá, então sugiro que compremos suprimentos que não poderíamos achar em outros lugares e armas que tenham o fator elétrico ou flamejante, pois são as que mais afetam tais criaturas. - Digo e espero quaisquer dúvidas ou sugestões antes de iniciar nossa aventura.

#7

Sophia Masters

Sophia Masters
Filho(a) de Hades
Filho(a) de Hades
Haviam poucos dias que eu havia conseguido me reunir com o grupo de caça novamente. Quando Ártemis desapareceu, todas as caçadoras mais experientes entraram em consenso que precisávamos nos separar para encontrá-la. Ser uma filha de Hades significava um bom montante de reconhecimento e obediência no submundo, mas também que nenhuma das minhas irmãs ficaria comigo em minha busca por informações.

Foram dias estressantes, caçando monstros para fazê-los falarem sobre o submundo e invocando incontáveis mortos que teriam notícias mais frescas e me obedeceriam mais. Nenhum sussurro sobre Ártemis foi dito em toda minha caçada, apenas a informação de que monstros antigos haviam saído do tártaro.

A decisão de ir ao Acampamento pela primeira vez fez surgir felicidade em meu peito, eu precisava descansar. Em meio a tempestades de neves finalmente chegamos na pequena península, e a barreira mágica esquentou o clima ao atravessarmos ela. Havia pouco tempo que eu tinha estado ali, mas suspiro aliviada ao entrarmos no chalé 8. Massageie o pescoço, deixando minha mochila próxima da cama em que havia dormido pela última vez. Meu sossego é interrompido quando um homem abre as portas do chalé e entra sem ser convidado. Minha mão já havia disparado para minha adaga negra quando percebi um movimento da mão de Lhokita, indicando que deveríamos recuar. Hunf, se a tenente diz?

O homem se revela Apolo, irmão da minha senhora, e o último deus que havia perdido um dos símbolos de seu poder. Me recordo da missão que fui incumbida de resgatar sua lira e me viro para as caçadoras que haviam ido comigo. Todas inexperientes, mas que haviam dado cabo da missão junto comigo. Respiro, me forçando a relaxar os ombros e começo a ouvir o monólogo interminável de Apolo, aquele homem realmente achava que éramos burra ein? A lenda de Órion era conhecida por todo o grupo de caça.

Ele finalmente passa a explicação sobre o duelo entre Ártemis e o Gigante, e nosso papel naquela história: caçar monstros e dar pontos à nossa senhora. Solto o ar que não percebi que havia prendido, éramos um grupo de caça, afinal, aquele era nosso propósito. Finalmente duas esferas se materializam em nossas mãos, e o deus se desfaz em uma luz dourada forte. Típico do Deus do Sol, blé… Por fim sozinhas, nossas tenente toma a fala e nos divide:

[quote=Lhokita]-O grupo 2 irá para a floresta. Sophia, vc já conhece Lilith, Luna e Mari, acredito que consigam lidar com esse desafio sem maiores problemas... -- Olho especificamente para Sophia, Lilith e Mari. -- Peço que colaborem para trabalhar em grupo.[/quote]

- Assim será feito, tenente - digo em um tom normal. Eu não amava aquelas garotas, mas era do meu grupo, e a partir dali eu me sentia responsável pelo bem delas.

Vejo as duas mais novas abraçando uma à outra e comemorando que iriam juntas na missão e minha expressão suaviza um pouco. Luna logo se aproxima e me pergunta se eu já havia ido ao lugar.

-Não, Luna, mas já enfrentei nosso oponente. O Leão da Neméia é um adversário formidável, seu pelo é como bronze celestial e só é vulnerável na boca e nos olhos. - digo, me lembrando da vez que havia caçado a criatura com Sam - É uma boa ideia irmos nos equipar, não sabemos o quê mais estará por lá. O Tártaro está inquieto e se esvaziando.

#8

Akali

Akali
Caçadora de Ártemis
Caçadora de Ártemis
Caçar no inverno era um desafio intenso, e eu percebia que algumas irmãs de caça eram mais resistentes do que eu. Certamente era algo que eu adquiria com experiência, mas por hora praguejava com qualquer vento forte que passava.
Os assuntos vem e vão e a preocupação cai sob o grupo. Ártemis estava ausente há mais tempo do que costumava e não havia dado notícias, o que fazia até mesmo a Tenente se preocupar. Outras garotas pareciam mais confiantes, mas confiando no instinto da Tenente, penso que era algo importante de fato.

Por isso passamos a procurar informação como podíamos, e eu como uma boa ancestral em Hermes procurei pelos boatos e fofocas por ai, mas nada que fizessem sentido.

Finalmente de volta ao acampamento. Um lugar muito mais quentinho do que lá fora, o que me agradava demais, vejo um monte de companheiras no chalé, muitas eu ainda nem conhecia. Escuto as garotas falarem sobre as informações que haviam coletado e a Tenente com a cara de quem não tava entendendo nada.
De repente a porta se abre e apesar de ser um homem não tenho a reação de algumas companheiras de reagir ofensivamente. Eu particularmente só odiava os homens quando eles eram, de fato, um inimigo.
Apolo então começa a falar um monte de coisas que mesmo eu que entrei no grupo há pouco tempo já sabia. Pq ele veio aqui mesmo? Me pergunto. Até que ele explica o ponto de tudo isso.
Mas fico em dúvidas.... Órion voltar do nada e desafiar Ártemis era realmente um problema? Fico com isso em mente até que Apolo termina de explicar alguns detalhes, deixando umas esferas interessantes com cada uma de nós e sumindo do nada.

Zoe coloca em palavras do que eu estava pensando:
- Ah, se é só uma competição de caça, Ártemis vai esbagaçar qualquer arrombado. Não precisamos nos preo... -- Até que para e me surpreende -- Esse fodido vai aprontar alguma! Ninguém em sã consciência desafiaria Ártemis para uma competição de caça, sem um plano covarde por trás!

Realmente, existe um motivo para o grupo odiar homens: Eles são ardilosos e constantemente enganam as pessoas.

Lhokita começa a explicar como faríamos para abranger todos os locais em tempo hábil para ganhar pontos para Ártemis e vejo que fico alocada com 2 companheiras já conhecidas.

Lhokita para de falar e vejo as garotas já se agrupando. Ariel então se aproxima

- Não precisamos de apresentação, obviamente. - Diz mantendo um sorrisinho - O local onde iremos é o Mar de Monstros, como o nome já diz e de acordo com o que Apolo trouxe até nós iremos enfrentar várias criaturas que se aproveitam dos poderes marítimos. Apesar de ser meu domínio, vou precisar de vocês, eu confio em vocês mais do que tudo, então não vejo porque não daria certo. O maior dos nossos problemas já foi solucionado por Apolo, que é chegar até lá, então sugiro que compremos suprimentos que não poderíamos achar em outros lugares e armas que tenham o fator elétrico ou flamejante, pois são as que mais afetam tais criaturas.

- Sinceramente não me sinto confortável lutando no mar.... Acho que nunca fiz isso. De qualquer forma, sei que faremos um bom trabalho. Temos uma filha de Poseidon conosco afinal -- Digo dando um largo sorriso.

Assim como Ariel, vejo Zoe falar sobre suprimentos... Começo a vasculhar em minha mochila para ver se eu estava precisando de algo. De qualquer forma, aguardaria as palavras da Tenente antes de fazer qualquer outra coisa.


#9

Charlotte Darwin

Charlotte Darwin
Filho(a) de Hécate
Filho(a) de Hécate
A angústia parecia pairar no ar nos últimos dias.

O clima feliz, aventureiro e coanfiante que sempre sominava entre nós estava quebrado de uma forma que eu jamais tinha visto antes, desde que entrei na caçada. Todas estavam tensas e irritadiças com o sumiço de Ártemis, e embora algumas caçadoras mais antigas dissessem que isso acontecia de tempos em tempos, eu não conseguia deixar de me sentir ansiosa e frustrada, sobretudo por nossa ignorância a respeito do que vinha acontecendo.

Acariciei a cabeça de minha loba, distraída. Os pelos macios e prateados me acalmavam enquanto eu pensava sobre nossa visita às florestas ao redor de Long Island. Tinhamos viajado de ponta a ponta do estado em busca dequalquer pista, em volta de NY ou do Acampamento, mas não encontramos absolutamente nada. A lobinha tinha trabalhado sem parar nos últimos dias, e aora descansava com a cabeça em meu colo.

Quando a porta se abriu eu me virei por reflexo. E quando notei que era um homem, franzi o cenho estranhando a coragem ou audácia dele. Mas quando sua aura chegou até mim, quente como se o sol tivesse dado um tapa na minha cara, eu percebi que não era uma visita qualquer.

- Quem...? - começo a perguntar pra minhas amigas, metade delas já de pé. Mas percebo a mão de Lhokita erguida e apenas observei enquanto o cara se revelava um deus. Arregalei os olhos para Apolo, admirada em estar conhecendo outro deus que não Ártemis... Ou... O Sr. D e-e

Escutei atentamente tudo que o deus tinha a falar. Me sentia ansiosa e preocupada, pensando que aquilo era demasiado repentino. Como assim, havia o risco de Ártemis perder seus poderes? Seríamos separadas? Não a veríamos mais?

Levanto-me frustrada e olho pra Ariel em buscade algum apoio, e ao vê-la impassível eu respiro fundo e imito sua postura. Calma, Charlotte. Vocês são caçadoras. E vocês tem a Lhokita. Vai ficar tudo certo. Qualquer coisa, Lhokita vira a nova deusa da Caça e pronto

Quando Lhokita distribui os grupos eu solto um suspiro de alivio, ams lgoo lembro-me que estava me fingindo de calma e recupero a postura. Tento não ~demosntrar muito alivio em ficar com Ariel, afinal eu gostava das outras - no geral - mas... Ariel esteve comigo em quase todos os momentos difíceis que passei desde que me descobri semideusa. E também estivera nos mais felizes. Eu sentia que não havia desafio que não poderíamos superar juntas.

- Certo. Deveríamos ir atrás de itens mágicos? Podemos encomendar alguma coisa com o ferreiro, e eu poderia ir até o chalé de Hécate ver quais ingredientes mágicos e poções posso conseguir com meus irmãos. Alguns deles são bons com essas coisas, posso ver o que posso comprar para nós.

Ouço Akali falando e rio.

- Ei, você pode voar, não é? Devia me ensinar esse truque. Seria bem útil. Nunca fiz uma missão na água, mas não poderia me sentir kais aliviada do que indo com vocês.

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