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Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Ω Roran 01/02/24, 05:48 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Hermes escreveu:
Ω Roran escreveu:
Parte das Flechas e Aljavas Mágicas:

> Material Consumido
Estígio [2,5kg]
Bradium [1kg]
Bronze Celestial [2kg]
Prata [15,7kg]
Couro [7m]
Aço Mortal [2kg]
Ouro Imperial [1kg]
Escama de Dragão de Fogo [x2]


> Equipamentos Forjados
- Aljavas Mágicas [Comum][Prata e Couro de Telquine][0/ထ**][Encantamento: Expansão Espacial]{x7}: Aljavas mágicas de Couro de Telquine revestido interna e externamente por prata. São extremamente resistentes e, apesar de parecerem Aljavas Pequenas, podem acomodar um número bizonho de flechas. As flechas desejadas são agarradas facilmente pelo portador. [ https://th.bing.com/th/id/OIG2.MMMJ9XzZHfbsyreXXibZ?pid=ImgGn ]

- Flechas Estígias [Haste de Prata, Ponta de Estígio]{x300}

- Flechas Estígias [Comum][Ferro Estígio]{x50}

- Flechas Rúnicas [Prata][Água][Ferreiro: Roran]{x20}: Flechas de prata com uma Runa de Água entalhada de cada lado. A flecha pode ser energizada pelo usuário que ao disparar para produzir quantidades Iniciais ou Intermediárias de água (de um galão de 20l a um tonel de 200l), ao injetar 10/30 de Energia POR FLECHA. Se utilizada por um Filho de Poseidon, o volume de água dobra.

- Flechas Rúnicas [Prata][Raio][Ferreiro: Roran]{x20}: Flechas de prata com uma runa de Raio entalhada de cada lado. A flecha pode ser energizada pelo usuário que ao disparar para produzir quantidades Iniciais (10 a 20 de MP POR FLECHA) ou Intermediárias(30 a 40 de MP POR FLECHA) de energia elétrica (de um choque inicial capaz de paralisar um alvo pequeno ou um membro de um alvo médio, a uma descarga forte o suficiente para emanar arcos de energia e paralizar alvos médios por uma rodada). Se utilizada por um filho de Zeus, o custo de energia é cortado pela metade.

- Flechas Espirais [Prata]{x100}: Uma flecha de ponta, haste e penas espirais, que concedem ao disparo o efeito de Flecha Giratória [Inicial] ou aumenta consideravelmente o poder da habilidade quando usada em conjunto. Requer Perícia Intermediária em Arco e Flecha para ser utilizada. [Flecha Giratória [Inicial]: A flecha segue girando em torno do próprio eixo, causando maior perfuração ao alvo ao atingi-lo, facilitando a penetração em escudos e armaduras.] [ https://i.pinimg.com/564x/bf/e2/70/bfe2704a2835ed951925ce516089fae0.jpg ]

- Flechas Explosivas [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas com haste de Ferro Mortal e ponta de Prata. As pontas contém Ouro Imperial Líquido e pó de ESCAMA de Dragão de Fogo em um cilindro no interior. Explodem no impacto, criando uma explosão focada de 1,5m de alcance, e poder Intermediário.

- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Bradium][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas cuja ponta possui um cilindro com veneno comprimido. Uma vez que penetram um alvo elas liberam este veneno que é feito de Bradium Líquido, capaz de causar danos a monstros e semideuses [-2% da Vida/Rodada, acumula até 5x], e reduzindo os efeitos de Regeneração sobre ele em 20% (não acumula) por 2 rodadas ou até que consumam algum antídoto. Oponentes com DEF OU FORT entre 300 e 499 sofrem metade do efeito de dano e duração, enquanto Alvos com DEF OU FORT superior a 500 não são afetados pelo veneno.

- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas com um cilindro na ponta contedo prata líquida comprimida. Quando penetra o alvo, a flecha libera 100ml de prata, que pode causar fortes danos a monstros e semideuses [5% da Vida/Rodada por 2 rodadas, acumula até 2x. É letal a lobisomens comuns, enquanto enfraquece lobisomens de nível superior. Oponentes com mais de 500 de DEF ou FORT sofrem metade do efeito e duração

- Flechas “Miragem” [Prata][Ferreiro: Roran]{x75}: Cada flecha é composta por 3 flechas adaptadas e discretamente transmutadas para se encaixarem como uma. Quando disparada, ela se divide em três flechas de prata em pleno voo a caminho do alvo. Cada flecha causa 50% do dano de uma flechada comum. Reduz a MIR em 20% por cada Nível de Perícia abaixo do Avançado, tornando difícil acertar pontos específicos. Com Perícia Avançada tem maiores chances de acertar 2 dos projéteis com precisão. Somente com Perícia Mestre, as 3 flechas podem ser miradas perfeitamente.

- Flecha-Armadilha [Prata][Armadilha: Fios][Ferreiro: Roran]{x50}: Uma flecha que possui vários furinhos na ponta e na haste. Quando disparada em um mostro ela o enrola em vários fios de prata resistentes e afiados com resistência inicial. Se forem atiradas no chão, elas se armam como armadilhas ao longo de uma rodada e, na rodada seguinte ficam prontas para reagir à aproximação de quem entrar em seu range. Quando ativas prendem todos em sua área de efeito, num raio de 3m, por 2até rodadas. Requer Perícia Intermediária com Arco e Flecha para a armadilha ser montada de maneira perfeita.

- Flecha Incendiária [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Uma Flecha com haste de Ferro Mortal e ponta de Prata, contendo um cilindro com líquido inflamável no interior, que o espalha em pequenos sprays ao redor numa área de 2m no impacto, emitindo uma faísca, podendo logo em seguida e cobrir o alvo ou a área em chamas durante sua explosão.

- Flecha “Chuva de Prata” [Prata][Encantamento: Retorno][Encantamento: Gemini][Ferreiro: Roran]: Uma pesada flecha de prata que irradia energia. Está cravejada de sistemas mecânicos e rúnicos que trabalham em conjunto para desencadear seu efeito final. Uma vez atirada para o alto a flecha se divide em duas. E estas duas , em mais duas até um limite de 32 (2^5) a depender da perícia do usuário. No fim da rodada, uma chuva de Flechas menores de prata se inicia numa área de até 5m de diâmetro, causando dano em tudo que for atingido neste range. As flechas desaparecem do alvo e do campo de batalha após 1 rodada e a flecha original ressurge no bolso do usuário ao final da batalha. Somente uma flecha "Chuva de Prata" pode ser disparada por batalha. A quantidade de flechas multiplicadas segue o seguinte padrão de acordo com a perícia do usuário e custa 5 de mana para cada flecha resultante:
Inicial: 2^3 = 8 flechas = 40 de MP
Intermediário: 2^4 = 16 flechas = 80 de MP
Avançado: 2^5 = 32 flechas = 160 de MP

Arcos Ápice da Tempestade, Caçador de Gigantes e Twin Hunter:

> Material Consumido
- Prata {3,2kg}
- Diorito {0,7kg}
- Ouro {0,7kg}
- Escama de Dragão Elétrico {x4}

> Equipamentos Forjados
Arco Curto “Caçador de Gigantes” [Comum][Prata e Diorito][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete de Prata][Encantamento: Gigantismo][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: Um arco de prata de excelente qualidade. O arco é feito de uma centena de hastes de prata entremeadas e tem uma grande felxibilidade e capacidade de retração, assim como a corda, aumentando a Potência dos disparos [+10%/Nível de Perícia com Arcos]. O arco pode ser ativado ao consumir 20 de Mana, mudando sua forma; hastes prateadas crescem na frente e fios se projetam envolvendo o braço da semideusa. Estes fios sugam mana ao longo do tempo [25 por rodada] para manter o encanto de Gigantismo sendo projetado nas flechas pelas hastes na frente; depois de disparadas, as flechas crescem em tamanho no ar no caminho até o alvo, ficando maiores com a distância. A curtas distâncias (até 100m) ficam mais pesadas e robustas, a médias distâncias (101 a 200m) ficam do tamanho de dardos e a longas distâncias (mais de 200m) crescem até o formato de lanças curtas. Após atingir o alvo, o encanto sobre elas se quebra e as flechas voltam ao tamanho normal. Depois de alterada a forma, o arco precisa de 2 rodadas para poder retornar à forma anterior, mas a caçadora pode estender a duração] por MAIS 10 de energia por rodada adicional. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [ https://i.pinimg.com/564x/f5/36/61/f536611eaa427a7944dc72408f84f68d.jpg ]

Arco Médio “Ápice da Tempestade” [Comum][Prata e Ouro][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: Um arco de prata entremeada em veios de ouro, encantado com o poder da eletricidade, que pode ser ativado e desativado ao desejo do usuário (troca uma vez por rodada).  É leve e extremamente resistente, e sua haste e cordel são mais flexíveis aumentando o alcance das flechas disparadas [+10%/Nível de Perícia com Arcos]. Uma vez por batalha, em meio a tempestades a semideusa pode depositar sua energia (20 de MP) no arco, que recebe uma carga elétrica negativa nas flechas de prata ou ouro disparadas naquela rodada. Ao atingir o mesmo alvo com pelo menos duas flechas, elas convocam na rodada seguinte um pequeno raio sobre elas, que atinge o alvo caso este esteja a céu aberto. [O Raio tem 40% do WIS da semideusa e 20% de chance de paralisar o alvo por uma rodada] Depois de atingidas pelo raio, as flechas perdem a carga especial. (Para o efeito de paralisia, deverá rolar 1d10, onde 9 ou 10 ativam o efeito de paralisar o alvo). O efeito de convocação de raios só do arco só pode ser usado em posse de filhos de Zeus. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [ https://i.pinimg.com/564x/62/22/68/622268aea485300390353c344d6d2b62.jpg ]

Adagas/Arco “Twin Hunters” [Comum][Prata][Transmutação: Anel][Resistência +50%][Encantamento: Retorno][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)][Stacks: 0/20]: Um par de adagas prateadas levemente recurvas, com um fio de prata unindo-as pela base. Este fio pode se alongar até 5 metros e recolher de acordo com a necessidade da dona. São de excelente qualidade, resistindo a choques poderosos e muito dificilmente irá perder seu fio. Pode cortar materiais inferiores com facilidade. A cada golpe desferido contra um oponente as adagas acumulam 1 stack. Por 20 de mana, sua dona pode unir os dois cabos das adagas para que elas se fundam e se transformem em um arco, ao recriar o fio de prata entre as pontas das duas lâminas (Ou pode ficar como uma lâmina dupla sem o cordel se a dona quiser). Nesta forma ela pode consumir 2 Stacks para adicionar a flechas de Prata os efeitos de Flecha Lunar Inicial, ou consuir 10 pontos para aumentar o poder mais ainda e conceder às flechas prateadas o poder de uma Flecha Lunar Intermediária. A forma da arma só pode ser alterada uma vez a cada 2 rodadas. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [Arco: https://i.pinimg.com/564x/85/62/c0/8562c0b18759c1864e4d0e15bbd5003a.jpg | Adagas: https://i.pinimg.com/564x/d3/6f/a7/d36fa710e9370e70e3f64aae007dd842.jpg ]

|FORJAS AVALIADAS E ACEITAS|

Exp das forjas:

- Aljavas: 1000 xp de Forja
-Flechas Estígias [Haste de Prata, Ponta de Estígio]{x300} - 150 DE XP DE Forja
- Flechas Estígias [Comum][Ferro Estígio]{x50}  - 25 XP de forja
- Flechas Rúnicas [Prata][Água][x20] - 200XP de forja
- Flechas Rúnicas [Prata][Raio][Ferreiro: Roran]{x20}: - 200 de XP de forja
- Flechas Espirais [Prata]{x100}: 100 de XP de forja
- Flechas Explosivas [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 100 de XP de forja
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Bradium][Ferreiro: Roran]{x50}: 200 xp de forja
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 200 XP de forja
- Flechas “Miragem” [Prata][Ferreiro: Roran]{x75}: 225 XP de forja
- Flecha-Armadilha [Prata][Armadilha: Fios][Ferreiro: Roran]{x50}: 150 XP de forja
- Flecha Incendiária [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 100 xp de forja
- Flecha “Chuva de Prata” [Prata][Encantamento: Retorno][Encantamento: Gemini] - 200 XP de forja

Arco Curto “Caçador de Gigantes” [Comum][Prata e Diorito][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete de Prata][Encantamento: Gigantismo][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)] - EXP de Forja: 1000

Arco Médio “Ápice da Tempestade” [Comum][Prata e Ouro][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: - Exp de Forja: 1500

Adagas/Arco “Twin Hunters” [Comum][Prata][Transmutação: Anel][Resistência +50%][Encantamento: Retorno][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)][Stacks: 0/20]: - Exp de forja: 2000


Total: 6950 de EXP + 1512(25% de bonus) = 7787 de EXP de forja = 8000 de XP de forja pq eu quero
Observações: Experiência das flechas com base na complexidade, se já foi feito antes e quantidade forjada;
Arcos: Receberam bônus de XP apesar de a nota máxima que vc pode receber ser de 1000 pontos


USO MEU FODENDO TICKET DE DOUBLE XP PRA DOBRAR ISSO AÍ Forjas do Acampamento Meio-Sangue - Página 40 1989789370

- 1 Ticket Double Alegria de Uso Único [Intransferível] - |%| Ao ser utilizado no final de uma narração, dobra os pontos de XP e Dracmas recebidos, e aumenta a chance de drops.

#391

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Ω Roran 05/02/24, 11:01 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Naquele dia entrei na forja animado. Bem animado, na verdade. Comigo levava 5kg de Oricalco, 2lg de Bronze, 1 Kg de Cobre, 0,5kg de Diorito e 10 Cascos de Sátiro. Claro, meu martelo estava comigo e também meu caderno Era das Forjas, onde sempre anotava meus projetos.

Deixei todos os metais no forno de fundição. Era raro eu lidar com um projeto totalmente fundido, geralmente fazia as forjas à base da martelada mas, naquele dia, a coisa seria diferente. Bem diferente, na verdade...

Sentei-me diante de meu computador enquanto os metais derretiam. Abri o programa de projeção holográfica e comecei a trabalhar; em meu caderno eu trazia medidas exatas de Dite, a pessoa mais linda a já ter pisado naquele acampamento. Um desenho realista dela estava feito no caderno, acompanhado de medidas precisas e detalhadas de busto, cintura, cintura alta, cintura baixa, ombros, pescoço, braços, coxas, joelhos, enfim... Todo o seu corpo estava riscado por medidas de um lado a outro e em vários sentidos. Isso porque o projeto que eu estava fazendo precisaria de toda a precisão que eu poderia reunir em minha experiência como ferreiro.

Comecei então por separar os equipamentos e materiais que utilizaria. Pinças de diferentes formas, meu martelo, a maquina tecelã, que forjava fios de metal, e também os cascos de sátiro. Peguei os cascos e coloquei na fornalha para aquecer e fragiliza-los, e então os esmaguei ao pó com meu martelo sobre a bigorna, separando em um vaso os 10 cascos em pó. Então fui até os fundos da forja onde mantínhamos vários bustos de madeira para fazer testes e ajustes. Peguei um busto de formato feminino G, e comecei a trabalhar nele reduzindo seu tamanho até que tivesse as proporções de Dite. Eu já tinha gravado em minha mente as medidas de cada pedaço do corpo dela, então sequer precisava olhar novamente no computador ou no caderno para ter a precisão necessária. Em duas horas tinha uma cópia perfeita do corpo da sacerdotisa – e que corpo, devo dizer – no qual comecei a trabalhar lixando para que ficasse com uma superfície perfeitamente lisa e, então, cobrindo-o com uma camada de Teflon Spray. Peguei os cascos de sátiro triturados e os misturei aos metais já liquefeitos, homogeneizando bem.

Por fim voltei-me para os metais que estavam no forno de fundição. Peguei primeiro o bronze  e o toquei com o dedo sem me importar com o calor. Senti o metal e sua textura para, por fim, alterá-la usando Rearranjo, mudando a conformação do metal para que tivesse menor viscosidade e mais aderência. Então, usei isso para preencher uma lata de spray de bronze e comecei a usar o cobre para cobrir o busto revestido em teflon, tornando-o um busto completamente vestido em uma camada de bronze, consumindo 1kg do metal. Esperei que esfriasse, então toquei o bronze usando rearranjo novamente para transformar aquela camada de bronze fino e sólido em uma camada de tecido de bronze elástico como seda.
Repeti este processo mais três vezes, recobrindo o bronze com cobre e, depois, com prata. Depois novamente com bronze, criando um traje todo-por-um, sem recortes, sem costuras, feito de metal leve e tão flexível quanto qualquer tecido.
Por fim fui até o forno e peguei o oricalco. Despejei-o na máquina que já havia separado, a maquina tecelã industrial de metal, ajustando o tamanho do fio para 0,7cm e deixei que a maquina trabalhasse produzindo e enrolando um enorme carretel com metros e metros... e metros de fio.

Enquanto isso fui até o forno onde peguei o ultimo pote de metal derretido, o diorito.  Passei ele em outro compartimento da maquina de tecer e recolhi o fio. Com auxilio de uma solda fui então criando um entalhe em todo o traje, passando o fio pelo bronze e enfiando-o em algumas partes para o interior conectar-se com a prata dentro. Esses fios seguiriam um certo padrão já estudado por mim, cobrindo partes do corpo como ombro, braços, pernas, costas, virilhas, costelas, e todos reunindo-se nos dois ombros onde haveriam dois discos. Destes discos, mais fios de prata partiriam indo em direção às mãos onde se concentrariam em uma peça, um colimador de energia, com diversos aros magnéticos que serviriam para converter a energia elétrica em magnética e direcioná-la para a frente.

Com isso comecei a construir o colimador, usando de bronze e diorito para forjar as peças, com auxilio da solta, das pinças pequenas que havia separado e de meus conhecimentos em tecnologia. Eu já havia feito algo semelhante na minha nave, Thinkerbell, que utilizava um sistema de colimadores para voar. Agora eu criaria em uma escala menor na palma das mãos da garota, colimadores capazes de gerar uma frequência magnética que iria criar um escudo gravitacional à sua frente, repelindo matéria sólida comum. Construí também, usando prata e ouro imperial as baterias que seriam acopladas aos ombros, da mesma forma que já havia construído antes. Cada bateria poderia acumular uma carga... Para armazenar esta carga a garota teria de ser atingida por um ataque elétrico Intermediário ou dois Iniciais (pra cada bateria).

Por fim, terminando o sistema de captação e direcionamento elétrico, eu fui até a maquina de fios e pequei a bobina com o fio de oricalco. Sentei-me com ela diante do busto de Dite e concentrei-me ao extremo tocando o fio. Então, usando Rearranjo, transformei o que era um simples fio, liso e contínuo de oricalco, em cabos feitos deste material, como os cabos que seguram pontes. Porém, de oricalco Que e finos o suficiente para que eu pudesse tecê-los. Então iniciei a parte complicada do trabalho, desta vez recorrendo ao auxilio de meu computador para começar a tecer corretamente, usando da solta e das pinças para auxiliar-me a fixar os pontos corretos do traje externo com o interno e tornando-os um só, por fim.

O fio seria traçado para ficar da seguinte forma;
Spoiler:

Camadas e camadas de fio de oricalco, extremamente resistente, traçadas umas sobre as outras, para oferecer uma proteção eficiente contra ataques de todos os tipos; amortecendo impactos junto comas outras 4 camadas, e impedindo cortes e perfurações ao barrar as laminas em diversas direções diferentes com seu traçado perfeito.

Todo o traje seria feito por um com este material e com este modelo.

Por fim, comecei a trabalhar nos ajustes finais; Encantar o metal para que respondesse à vontade da garota para ativar a função de escudo magnético, e também ativando a função do casco de sátiro em reduzir o peso do metal, deixando-o leve, de fato, como se fosse apenas uma roupa comum. Então fiz as bordas, que seriam somente a gola da roupa, unindo-a com perfeição.

Por fim, peguei meu martelo e girei uma vez na mão. Toquei a roupa com o martelo, inspirando profundamente, espalhando minha consciência por todo o metal. E recorri a um poder, a um presente gravado no fundo de minha alma, buscando por uma força que não era minhas mas sim, emprestada. E espalhando este poder como uma ondulação de fogo pelo traje, espalho minha bênção por toda a peça, revestindo-o com uma resistência anormal daquele encantamento concedido a mim por meu próprio pai.

Com a testa cheia de suor pelo esforço, sorrio sem me conter de felicidade. Meu trabalho estava pronto. Revisto o traje de névoa, transformando-o em uma blusa, como um casaco de malha de metal, o qual se expandiria para o traje completo ao desejo da usuária.

Feliz, sai correndo e saltitando pra entregar minha obra prima a dite.

>Material Consumido
- Bronze Celestial [1kg]
- Prata [0,7kg]
- Cobre [1kg]
- Oricalco [4kg]
- Martelo de Forja
- Ouro Imperial [0,5kg]
- Casco de Sátiro {x10}

> Equipamento que desejo Forjar
- Traje de Batalha “Unbreakable Love” [Oricalco][Comum][Resistência: +50%][Encantamento: Charme][Encantamento Leveza 50%] Um traje de corpo inteiro que mistura tecnologia e habilidade manual, tecido completamente com metal. Em seu interior uma bicamada de bronze, cobre e prata oferecem isolamento elétrico. Qualquer descarga elétrica feita sobre o traje será barrada pelo revestimento, anulando ataques [Iniciais] e reduzindo os Intermediários em [25%]. O traje é tecido externamente com grossos fios de oricalco intercalados em várias camadas sobre si, oferecendo excelente proteção contra ataques impactantes e perfurantes e ainda mais contra ataques cortantes. Graças às técnicas de forja de alta tecnologia, habilidade manual e qualidadedo metal, o traje é extremamente resistente. O encanto de Charme sobre ele permite que sua dona altre sua forma desde que tenha a habilidade de Controle de Névoa. Depois de alterada a forma, o traje mantém a nova aparência, sem perder suas capacidades de proteção da forma original. { Imagem-Exemplo: https://i.pinimg.com/564x/9b/84/57/9b84575caf106a7da03ead93356e1974.jpg }

#392

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Hermes 06/02/24, 09:56 pm

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ω Roran escreveu:Naquele dia entrei na forja animado. Bem animado, na verdade. Comigo levava 5kg de Oricalco, 2lg de Bronze, 1 Kg de Cobre, 0,5kg de Diorito e 10 Cascos de Sátiro. Claro, meu martelo estava comigo e também meu caderno Era das Forjas, onde sempre anotava meus projetos.

Deixei todos os metais no forno de fundição. Era raro eu lidar com um projeto totalmente fundido, geralmente fazia as forjas à base da martelada mas, naquele dia, a coisa seria diferente. Bem diferente, na verdade...

Sentei-me diante de meu computador enquanto os metais derretiam. Abri o programa de projeção holográfica e comecei a trabalhar; em meu caderno eu trazia medidas exatas de Dite, a pessoa mais linda a já ter pisado naquele acampamento. Um desenho realista dela estava feito no caderno, acompanhado de medidas precisas e detalhadas de busto, cintura, cintura alta, cintura baixa, ombros, pescoço, braços, coxas, joelhos, enfim... Todo o seu corpo estava riscado por medidas de um lado a outro e em vários sentidos. Isso porque o projeto que eu estava fazendo precisaria de toda a precisão que eu poderia reunir em minha experiência como ferreiro.

Comecei então por separar os equipamentos e materiais que utilizaria. Pinças de diferentes formas, meu martelo, a maquina tecelã, que forjava fios de metal, e também os cascos de sátiro. Peguei os cascos e coloquei na fornalha para aquecer e fragiliza-los, e então os esmaguei ao pó com meu martelo sobre a bigorna, separando em um vaso os 10 cascos em pó. Então fui até os fundos da forja onde mantínhamos vários bustos de madeira para fazer testes e ajustes. Peguei um busto de formato feminino G, e comecei a trabalhar nele reduzindo seu tamanho até que tivesse as proporções de Dite. Eu já tinha gravado em minha mente as medidas de cada pedaço do corpo dela, então sequer precisava olhar novamente no computador ou no caderno para ter a precisão necessária. Em duas horas tinha uma cópia perfeita do corpo da sacerdotisa – e que corpo, devo dizer – no qual comecei a trabalhar lixando para que ficasse com uma superfície perfeitamente lisa e, então, cobrindo-o com uma camada de Teflon Spray. Peguei os cascos de sátiro triturados e os misturei aos metais já liquefeitos, homogeneizando bem.

Por fim voltei-me para os metais que estavam no forno de fundição. Peguei primeiro o bronze  e o toquei com o dedo sem me importar com o calor. Senti o metal e sua textura para, por fim, alterá-la usando Rearranjo, mudando a conformação do metal para que tivesse menor viscosidade e mais aderência. Então, usei isso para preencher uma lata de spray de bronze e comecei a usar o cobre para cobrir o busto revestido em teflon, tornando-o um busto completamente vestido em uma camada de bronze, consumindo 1kg do metal. Esperei que esfriasse, então toquei o bronze usando rearranjo novamente para transformar aquela camada de bronze fino e sólido em uma camada de tecido de bronze elástico como seda.
Repeti este processo mais três vezes, recobrindo o bronze com cobre e, depois, com prata. Depois novamente com bronze, criando um traje todo-por-um, sem recortes, sem costuras, feito de metal leve e tão flexível quanto qualquer tecido.
Por fim fui até o forno e peguei o oricalco. Despejei-o na máquina que já havia separado, a maquina tecelã industrial de metal, ajustando o tamanho do fio para 0,7cm e deixei que a maquina trabalhasse produzindo e enrolando um enorme carretel com metros e metros... e metros de fio.

Enquanto isso fui até o forno onde peguei o ultimo pote de metal derretido, o diorito.  Passei ele em outro compartimento da maquina de tecer e recolhi o fio. Com auxilio de uma solda fui então criando um entalhe em todo o traje, passando o fio pelo bronze e enfiando-o em algumas partes para o interior conectar-se com a prata dentro. Esses fios seguiriam um certo padrão já estudado por mim, cobrindo partes do corpo como ombro, braços, pernas, costas, virilhas, costelas, e todos reunindo-se nos dois ombros onde haveriam dois discos. Destes discos, mais fios de prata partiriam indo em direção às mãos onde se concentrariam em uma peça, um colimador de energia, com diversos aros magnéticos que serviriam para converter a energia elétrica em magnética e direcioná-la para a frente.

Com isso comecei a construir o colimador, usando de bronze e diorito para forjar as peças, com auxilio da solta, das pinças pequenas que havia separado e de meus conhecimentos em tecnologia. Eu já havia feito algo semelhante na minha nave, Thinkerbell, que utilizava um sistema de colimadores para voar. Agora eu criaria em uma escala menor na palma das mãos da garota, colimadores capazes de gerar uma frequência magnética que iria criar um escudo gravitacional à sua frente, repelindo matéria sólida comum. Construí também, usando prata e ouro imperial as baterias que seriam acopladas aos ombros, da mesma forma que já havia construído antes. Cada bateria poderia acumular uma carga... Para armazenar esta carga a garota teria de ser atingida por um ataque elétrico Intermediário ou dois Iniciais (pra cada bateria).

Por fim, terminando o sistema de captação e direcionamento elétrico, eu fui até a maquina de fios e pequei a bobina com o fio de oricalco. Sentei-me com ela diante do busto de Dite e concentrei-me ao extremo tocando o fio. Então, usando Rearranjo, transformei o que era um simples fio, liso e contínuo de oricalco, em cabos feitos deste material, como os cabos que seguram pontes. Porém, de oricalco Que e finos o suficiente para que eu pudesse tecê-los. Então iniciei a parte complicada do trabalho, desta vez recorrendo ao auxilio de meu computador para começar a tecer corretamente, usando da solta e das pinças para auxiliar-me a fixar os pontos corretos do traje externo com o interno e tornando-os um só, por fim.

O fio seria traçado para ficar da seguinte forma;
Spoiler:

Camadas e camadas de fio de oricalco, extremamente resistente, traçadas umas sobre as outras, para oferecer uma proteção eficiente contra ataques de todos os tipos; amortecendo impactos junto comas outras 4 camadas, e impedindo cortes e perfurações ao barrar as laminas em diversas direções diferentes com seu traçado perfeito.

Todo o traje seria feito por um com este material e com este modelo.

Por fim, comecei a trabalhar nos ajustes finais; Encantar o metal para que respondesse à vontade da garota para ativar a função de escudo magnético, e também ativando a função do casco de sátiro em reduzir o peso do metal, deixando-o leve, de fato, como se fosse apenas uma roupa comum. Então fiz as bordas, que seriam somente a gola da roupa, unindo-a com perfeição.

Por fim, peguei meu martelo e girei uma vez na mão. Toquei a roupa com o martelo, inspirando profundamente, espalhando minha consciência por todo o metal. E recorri a um poder, a um presente gravado no fundo de minha alma, buscando por uma força que não era minhas mas sim, emprestada. E espalhando este poder como uma ondulação de fogo pelo traje, espalho minha bênção por toda a peça, revestindo-o com uma resistência anormal daquele encantamento concedido a mim por meu próprio pai.

Com a testa cheia de suor pelo esforço, sorrio sem me conter de felicidade. Meu trabalho estava pronto. Revisto o traje de névoa, transformando-o em uma blusa, como um casaco de malha de metal, o qual se expandiria para o traje completo ao desejo da usuária.

Feliz, sai correndo e saltitando pra entregar minha obra prima a dite.

>Material Consumido
- Bronze Celestial [1kg]
- Prata [0,7kg]
- Cobre [1kg]
- Oricalco [4kg]
- Martelo de Forja
- Ouro Imperial [0,5kg]
- Casco de Sátiro {x10}

> Equipamento que desejo Forjar
- Traje de Batalha “Unbreakable Love” [Oricalco][Comum][Resistência: +50%][Encantamento: Charme][Encantamento Leveza 50%] Um traje de corpo inteiro que mistura tecnologia e habilidade manual, tecido completamente com metal. Em seu interior uma bicamada de bronze, cobre e prata oferecem isolamento elétrico. Qualquer descarga elétrica feita sobre o traje será barrada pelo revestimento, anulando ataques [Iniciais] e reduzindo os Intermediários em [25%]. O traje é tecido externamente com grossos fios de oricalco intercalados em várias camadas sobre si, oferecendo excelente proteção contra ataques impactantes e perfurantes e ainda mais contra ataques cortantes. Graças às técnicas de forja de alta tecnologia, habilidade manual e qualidadedo metal, o traje é extremamente resistente. O encanto de Charme sobre ele permite que sua dona altre sua forma desde que tenha a habilidade de Controle de Névoa. Depois de alterada a forma, o traje mantém a nova aparência, sem perder suas capacidades de proteção da forma original. { Imagem-Exemplo: https://i.pinimg.com/564x/9b/84/57/9b84575caf106a7da03ead93356e1974.jpg }

[quote]
|FORJA APROVADA|
Experiencia: 500 + 125 de bonus

Obs: Vc que atualize os materiais e o item.

#393

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Ω Roran 09/02/24, 06:44 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Sentado em minha mesa, comendo umas frutinhas e tomando um leite (?), eu aproveitava a hora do lanche pra rodar por minha pasta de projetos do Pinterest em meu computador. Anéis, autômatos, espadas, explosivos, flechas, adereços… Várias coisas passavam por meus olhos, mas nenhuma os capturava. Então passei pela imagem de um projeto antigo; uma armadura de escamas, semelhantes à couraça de um dragão.

Fazer aquela armadura foi exaustivo. Moldar cada escaminha, polí-las e prendê-las levou dias a fio e uma quantidade tremenda de esforço mental. Era um trabalho monótono, repetitivo, e… Eu adorava. A cada vez que uma escama era feita, a pilha dentro da caixa de madeira aumentava, até eu ter uma caixa cheia de escaminhas de oricalco, polidas e brilhantes, quase afiadas.

Pensar neste trabalho maravilhoso me deu certa inspiração. Mas tinha um problema; eu sabia que havia chegado um novo carregamento de materiais para a loja do Acampamento. Depois de muita luta, a adm Quíron finalmente tinha tomado alguma vergonha na cara e aumentado a qualidade de nossa assinatura materiais com os ciclopes, que eram nossos fornecedores de materiais de forja.

Agora, eu estava ansioso para usar alguma madeira em minhas criações e comecei a matutar sobre como poderia fazer uma armadura com escamas ou placas, em conjunto com madeira.

Decidi acelerar o processo e invoquei um Clone de Metal.

Eaí, cara — Cumprimentei-o com uma batida de mão metálica — Vamos lá. Três quilos de Oricalco em escamas. Preciso que faça os moldes para elas. Coloque dez quilos de Oricalco e um de Diorito para derreter, por favor. Depois pode preencher os moldes todos.

Desenhei então o tamanho e forma que queria para as escamas e entreguei-lhe o papel. Enquanto ele começava a trabalhar, voltei para a mesa. Peguei meu caderninho novamente e mais uma vez me coloquei a desenhar, testando alguns designs e formas. Fiquei insatisfeito com os primeiros, mas logo comecei a trabalhar por uns modelos que me agradaram mais. Por fim, me decidi por um que gostei em particular;

Spoiler:

Com isso eu já tinha uma base sobre a qual trabalhar. Fui correndo até a loja de materiais onde avaliei as madeiras à disposição e decidi comprar a famosa Madeira de Dríade Morta. Ansioso, voltei correndo para as forjas.

Primeiro peguei um dos moldes que o clone estava preenchendo com oricalco. Escolhi o primeiro a ter sido preenchido, e também o mais resfriado e sólido, e fui com ele para a bigorna onde comecei a trabalhar com ele com meu martelo em mãos. Martelei de um lado, virei e martelei do outro. Aos poucos o oricalco compactou um pouco. À medida que ele resfriava, ficava mais difícil moldá-lo, mas isso também permitia compactar apenas a superfície do metal e aumentar sua dureza, enquanto o interior continuava tenaz.

Pegou o jeito, garoto? — perguntei pro meu martelo depois de terminar de trabalhar sobre a primeira escama. Ele acenou com a cabeça para cima e para baixo, então eu instruí meu clone a ir posicionando uma fileira de escamas sobre a bigorna para que o Martelo pudesse ir trabalhando nelas enquanto ele criava mais.

Deixei os dois trabalhando juntos e fui para minha mesa. Lá recorri a equipamentos que usei muito pouco; os de entalhe. Observei-os criticamente por um momento, estudando suas formas e simulando seu uso em minha mente. Depois peguei a madeira e comecei a estudá-la mais cuidadosamente, batendo os nós dos dedos de oricalco sobre sua superfície pra testar sua dureza, cheirando-a, sondando-a com o toque para sentir sua magia, balançando-a para entender o peso. Era uma peça resistente emaciça, não tão dura quanto o Bronze, mas quasetão resistente quanto ele. Também carregava uma magia discreta e tão natural que deixava claro que era originada de um espírito da natureza.

É isso! Uma armadura… De natureza. De alguma forma. Vamos ver o que sai disso — Falei sozinho enquanto começava a trabalhar sobre a madeira.

Junto com a inspiração, me veio quase uma iluminação com os apetrechos de marcenaria. Lixar, cortar e serrar mostrou-se fácil, embora não tão divertido quanto trabalhar com metal. A falta do calor me deixava com a sensação de que algo estava faltando ali, mas consegui aproveitar o processo de entalhar a madeira para a forma que eu queria. Embora não fosse tão vívido quanto usar um martelo, ver a madeira sumindo em lascas e ficando mais próxima do que eu queria a cada minuto também era satisfatório.

Eu estava focado neste momento em fazer as ombreiras. Depois de dividir a tora de madeira em duas, trabalhei em cada uma retirando pedaço por pedaço, tira por tira até ter o formato rústico de uma ombreira. Fui comparando as duas a todo momento para garantir que estavam simétricas e logo comecei os entalhes. Cada uma teria um encaixe específico, onde poderia ser preso um Totem, os quais eu teria de fazer depois.

Depois trabalhei no interior, onde precisei adaptar entradas para “parafusar” as ombreiras nos ombros do peitoral.

Depois disso lixei e dei polimento a elas, satisfeito com meu trabalho. Percebi que a dupla clone e Martelo ainda trabalhavam nas escamas, e então decidi fazer os totens.

Peguei uns ossos de lobo que eu tinha guardados. Limpei-os direitinho e comecei a trabalhar neles com uma serra elétrica e uma lixadeira elétrica também. Com uma xaira fui fazendo o acabamento. A tarefa era simples; dividir dois ossos em dois cada. Então eu iria dar polimento e lixar eles corretamente para que se encaixassem no espaço das ombreiras.

Fui até o lado de fora onde a lua brilhava discretamente entre as nuvens. Puxei uma adaga de prata da bolsinha na cintura e canalizei minha energia através dela, fazendo-a se incinerar em chamas prateadas. Com delicadeza, mas bem firme, fui percorrendo a adaga sobre a superfície do osso para queimar as runas de “Arcana” e “Escudo” nelas. Quando estavam prontas eu bebi uma Poção de Energia Mítica e respirei fundo, depois de gastar um monte de energia no processo. Armazenar feitiços era útil, mas tinha um preço também.

Terminado o trabalho de campo, retornei para o bem-vindo calor das forjas. Meu clone e o Martelo esperavam ansiosos por novas ordens, e logo as distribuí:

Preparem agora a cota de oricalco. Sabem como fazer, não é? Derretemos o oricalco, despejamos em uma chapa lisa de bronze no chão, depois aguardamos secar. Me avisem quando estirarem o metal na chapa, está bem?

Eles assentiram e partiram juntos em sua tarefa. Fiquei observando de longe a cena bizarra de um clone de mim conversando com um martelo flutuante e vivo. Depois de alguns momentos balancei a cabeça, dei de ombros e voltei-me pra minha própria tarefa; O restante da armadura.

Peguei o oricalco que já estava aquecido na fornalha, num total de 4kg. Percebi que meu clone, muito eficiente, já tinha trabalhado temporando os dois. Aguardei uma das barras esfriar para retornar à sua cor original, sem o brilho do calor, e então avaliei sua aparência, textura e como soava sob um peteleco do braço de metal para testar sua densidade e tenacidade. Depois de avaliar e escutar afiadamente, dei-me por satisfeito e coloquei a barra de volta ao fogo antes de começar a trabalhar nas outras.

Fui bem direto e simples. Chamei meu martelo e logo ele veio até mim. Segurei o metal firmemente com a mão esquerda e, à base de marteladas, forjei um par de grevas e outro de braçadeiras. Foram rapidamente moldados, cantando a cada golpe do martelo em uma melodia ritmada e firme. Embalado pelo clima, aquecido pelo forno e cheio de energia, percebi que agora eu era capaz de fazer peças simples como estas brincando. Avaliei o resultado e dei-me por satisfeito. As peças eram simples e rudimentares, pois cada uma levaria uma camada de escamas sobre sí, então não eram grossas nem robustas, mas sim ligeiramente mais delicadas do que normalmente seriam. Isso era para compensar o peso extra das escamas que ainda seriam adicionadas.

Uma horinha depois meu clone chegou até mim avisando sobre o metal para as cotas de malha de oricalco. Fui até lá com ele e vi a bela poça de oricalco derretido no chão, formando uma fina camada em uma área bem, bem larga, sobre uma chapa de bronze liso ladeada por barras de metal para impedir que espalhasse por toda a forja. Abaixei-me e toquei a poça de metal. Sondei-a com meus sentidos e então usei de Rearranjo para alterar sua estrutura e seu comportamento, fazendo-a criar ligações firmes, mas flexíveis, tornando-se uma espécie de couro ao invés de chapa sólida à medida que esfriava.

Deixamos secar naturalmente para não impedir o processo de organização da estrutura do metal. Isso ajudaria a manter sua qualidade e tenacidade finais. Quando a peça secou eu a peguei ansioso e comecei de imediato a trabalhar, recortando-a nas medidas padrões de um humano adulto. Os 3 quilos de Oricalco que ele usou tinham rendido bastante “couro sintético”, e de olho calculei uns 6m. Comecei a trabalahr com os dois primeiros para fazer a peça do peito, que receberia as escamas e as ombreiras. Depois fiz uma espécie de “saia” ou “sobrepeliz” para a cintura, cobrindo as coxas, virilha, laterais e glúteos. Depois, fiz mais uma parte para os braços, que dariam mais proteção a eles também.

Guardei o restante e sentei-me perto das escamas. Eram de três tamanhos diferentes, para que pudessem se encaixar em fileiras triplas no peitoral. Puxei a caixa cheia de escamas pra para perto de minha mesa e me sentei sobre a cadeira. Dei um suspiro, inspirei profundamentee concentrei-me por um momento. Arrumei a malha diante de mim e comecei a costurar nela com um fio feito de diorito. Com delicadeza fui fazendo os bordados de runas para Natureza, Energia e Absorver. Liguei todos os círculos de runas espalhados pela cota em uma espécie de espiral prateada, e então pude costurá-la nas bordas usando um fio de oricalco e uma agulha do mesmo material. Uni as duas metades, frontal e posterior, para fazer uma “camisa” perfeita de oricalco. Fiz o acabamento das bainhas e tudo o mais antes de começar a colar as escamas, soldando-as uma a uma na cota de oricalco. Para isso fiz as escamas flutuarem em uma pequena fileira, organizando-as com minha magia enquanto usava a mão direita para manusear a camisa. Enquanto isso, com o indicador do braço esquerdo, eu usava a solda laser que tinha acoplada para ir fixando as ecamas flutuantes.

O trabalho foi divertido e demorado. As horas se passaram enquanto eu ralava, mas logo eu peguei o jeito e o ritmo aumentou. As escamas foram sumindo da caixa, uma a uma, enquanto eu as fixava no peitoral e depois, nas caneleiras, braçadeiras e na peça da cintura e pernas. As escamas não tinham sido polidas, então estavam com um tom fosco e escuro que me agradou bastante.

Vesti a armadura em um manequim para avaliá-la. “O caimento está bom, e as juntas livres. O peitoral de couro e as ecamas também preservam a flexibilidade do usuário. Nota 10 para a Confecção e Mobilidade. As escamas estam bem encaixadas e eu não tenho dúvidas de que ela será capaz de aguentar muito dano. Nota 9 para Defesa. O sistema de Diorito no interior estava funcionando, mantendo um fluxo quase imperceptível de magia agora, e eu sabia que precisaria de uma fonte de mana parafuncionar melhor. Nota 5 para eficiência energética.”

Sentei-me matutando e encarando o manequim em silêncio. O martelinho se aproximou e encostou a cabeça na minha, como se tentasse me confortar ou me ajudar a pensar.

O que fazemos, amigão? Sinto que está faltando algo. Alguma coisa meio verde? Meio… Mais madeira?

Olhei de relance para o pó e as lascas da madeira que estavam em uma pilha sobre a mesa. Hm… Mesmo aos fangralhos, aquilo ainda era Madeira de Dríade. Suas propriedades e afinidades da Natureza ainda deviam estar intactas, e eu poderia aproveitá-las. Então coloco a madeira do lado do forno para aquecer por um tempo. Eu precisava que ela ressecasse mais para lixá-la ao pó e usar isso para polvilhar a armadura. Se eu a cobrisse com um material que absorve energia da natureza, certamente teria um efeito benéfico e sinérgico com este meio.

Então depois de uma horinha, peguei novamente a peça e fui até a bigorna onde comecei a lixá-la com força, reduzindo as lascas e os pedaços restantes de madeira ao pó e somando com o que já tinha do processamento anterior.

Aqueci a armadura mais uma vez. A falta de polimento viria a calhar; o aspescto fosco e áspero iria aumentar a aderência do pó de dríade, aumentando a eficácia da técnica. Quando a armadura começou a brilhar incandescente dentro da fornalha eu a retirei e polvilhei óleo sobre ela, fazendo-o fervilhar sobre o calor e rapidamente cobri com pó de dríade. Fui fazendo isso peça por peça, lado por lado, tomando cuidado de passar nas frestas entre as escamas e cobrí-las corretamente.

Depois coloquei a armadura na fornalha para aqueceer novamente. O óleo evaporava e a madeira aderia aos poucos à superfície de oricalco. Repeti o processo mais uma vez, terminando de “empanar” a armadura em pó de madeira de dríade, e por fim a toquei com a mão direita sentindo o metal mais uma vez. Usei Rearranjo para aumentar ainda mais a aderência do Oricalco à madeira, unindo-os como um só.

Para minha surpresa, à medida que a peça secava finalmente, ela adquiria uma coloração esverdeada que eu ainda não tinha visto em oricalco algum. Sorri satisfeito e olhei para meus companheiros de trabalho;

Ora, ora, que bela obra fizemos hoje, hein?


> Material Consumido
- Oricalco {9kg}
- Madeira de Dríade Morta {2kg}
- Diorito {1kg}
- Osso {2kg}

> Equipamentos Forjados
- Armadura Leve Completa “Semblante Espiritual” [Comum][Oricalco e Madeira de Dríade][Resistência +50%][Ombreira Esquerda: Totem de Proteção [4/4]][Ombreira Esquerda: Totem de Proteção [4/4]]: Uma armadura feita com uma cota de Oricalco maleável coberto por milhares de escamas de oricalco com formato de folhas. Foi recoberta com pó de madeira de Dríade, o que faz com que ela absorva lentamente energia da natureza onde ela estiver abundante, e adquira uma cor verde mais intensa. A cota de oricalco recobre todo o corpo do semideus como uma segunda pele, e as escamas recobrem as peças que protegem seu tronco, virilha, coxas, braços e pernas do joelho abaixo. As multicamadas oferecem uma grande proteção ao usuario sem, porém, tirar sua mobilidade, assim como o peitoral de oricalco flexível como couro abaixo delas. A armadura possui ombreiras de madeira com encaixes para Totens Rúnicos. Muito dificilmente será sobrepujada por metais de nível inferior. Possui no interior varias raizes de diorito que criam um fluxo constante de energia por runas da natureza, que se fortalecem na presenca de energia natural. [Quando Arauto da Flora estiver ativa reduz o Consumo de Mana para Habilidades de Natureza em 10%. Nessas condições, também concede 20% como Bônus nas Regenerações recebidas por Itens Consumíveis de origem Natural ]

- Totem de Proteção [2/2]{x2} (Já acoplados à Armadura): Totem de Osso capaz de projetar um escudo de energia à frente do usuário capaz de resistir a ataques Iniciais. Quando seus usos forem finalizados, o totem racha e quebra.

#394

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Hermes 10/02/24, 08:20 pm

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ω Roran escreveu:Sentado em minha mesa, comendo umas frutinhas e tomando um leite (?), eu aproveitava a hora do lanche pra rodar por minha pasta de projetos do Pinterest em meu computador. Anéis, autômatos, espadas, explosivos, flechas, adereços… Várias coisas passavam por meus olhos, mas nenhuma os capturava. Então passei pela imagem de um projeto antigo; uma armadura de escamas, semelhantes à couraça de um dragão.

Fazer aquela armadura foi exaustivo. Moldar cada escaminha, polí-las e prendê-las levou dias a fio e uma quantidade tremenda de esforço mental. Era um trabalho monótono, repetitivo, e… Eu adorava. A cada vez que uma escama era feita, a pilha dentro da caixa de madeira aumentava, até eu ter uma caixa cheia de escaminhas de oricalco, polidas e brilhantes, quase afiadas.

Pensar neste trabalho maravilhoso me deu certa inspiração. Mas tinha um problema; eu sabia que havia chegado um novo carregamento de materiais para a loja do Acampamento. Depois de muita luta, a adm Quíron finalmente tinha tomado alguma vergonha na cara e aumentado a qualidade de nossa assinatura materiais com os ciclopes, que eram nossos fornecedores de materiais de forja.

Agora, eu estava ansioso para usar alguma madeira em minhas criações e comecei a matutar sobre como poderia fazer uma armadura com escamas ou placas, em conjunto com madeira.

Decidi acelerar o processo e invoquei um Clone de Metal.

Eaí, cara — Cumprimentei-o com uma batida de mão metálica — Vamos lá. Três quilos de Oricalco em escamas. Preciso que faça os moldes para elas. Coloque dez quilos de Oricalco e um de Diorito para derreter, por favor. Depois pode preencher os moldes todos.

Desenhei então o tamanho e forma que queria para as escamas e entreguei-lhe o papel. Enquanto ele começava a trabalhar, voltei para a mesa. Peguei meu caderninho novamente e mais uma vez me coloquei a desenhar, testando alguns designs e formas. Fiquei insatisfeito com os primeiros, mas logo comecei a trabalhar por uns modelos que me agradaram mais. Por fim, me decidi por um que gostei em particular;

Spoiler:

Com isso eu já tinha uma base sobre a qual trabalhar. Fui correndo até a loja de materiais onde avaliei as madeiras à disposição e decidi comprar a famosa Madeira de Dríade Morta. Ansioso, voltei correndo para as forjas.

Primeiro peguei um dos moldes que o clone estava preenchendo com oricalco. Escolhi o primeiro a ter sido preenchido, e também o mais resfriado e sólido, e fui com ele para a bigorna onde comecei a trabalhar com ele com meu martelo em mãos. Martelei de um lado, virei e martelei do outro. Aos poucos o oricalco compactou um pouco. À medida que ele resfriava, ficava mais difícil moldá-lo, mas isso também permitia compactar apenas a superfície do metal e aumentar sua dureza, enquanto o interior continuava tenaz.

Pegou o jeito, garoto? — perguntei pro meu martelo depois de terminar de trabalhar sobre a primeira escama. Ele acenou com a cabeça para cima e para baixo, então eu instruí meu clone a ir posicionando uma fileira de escamas sobre a bigorna para que o Martelo pudesse ir trabalhando nelas enquanto ele criava mais.

Deixei os dois trabalhando juntos e fui para minha mesa. Lá recorri a equipamentos que usei muito pouco; os de entalhe. Observei-os criticamente por um momento, estudando suas formas e simulando seu uso em minha mente. Depois peguei a madeira e comecei a estudá-la mais cuidadosamente, batendo os nós dos dedos de oricalco sobre sua superfície pra testar sua dureza, cheirando-a, sondando-a com o toque para sentir sua magia, balançando-a para entender o peso. Era uma peça resistente emaciça, não tão dura quanto o Bronze, mas quasetão resistente quanto ele. Também carregava uma magia discreta e tão natural que deixava claro que era originada de um espírito da natureza.

É isso! Uma armadura… De natureza. De alguma forma. Vamos ver o que sai disso — Falei sozinho enquanto começava a trabalhar sobre a madeira.

Junto com a inspiração, me veio quase uma iluminação com os apetrechos de marcenaria. Lixar, cortar e serrar mostrou-se fácil, embora não tão divertido quanto trabalhar com metal. A falta do calor me deixava com a sensação de que algo estava faltando ali, mas consegui aproveitar o processo de entalhar a madeira para a forma que eu queria. Embora não fosse tão vívido quanto usar um martelo, ver a madeira sumindo em lascas e ficando mais próxima do que eu queria a cada minuto também era satisfatório.

Eu estava focado neste momento em fazer as ombreiras. Depois de dividir a tora de madeira em duas, trabalhei em cada uma retirando pedaço por pedaço, tira por tira até ter o formato rústico de uma ombreira. Fui comparando as duas a todo momento para garantir que estavam simétricas e logo comecei os entalhes. Cada uma teria um encaixe específico, onde poderia ser preso um Totem, os quais eu teria de fazer depois.

Depois trabalhei no interior, onde precisei adaptar entradas para “parafusar” as ombreiras nos ombros do peitoral.

Depois disso lixei e dei polimento a elas, satisfeito com meu trabalho. Percebi que a dupla clone e Martelo ainda trabalhavam nas escamas, e então decidi fazer os totens.

Peguei uns ossos de lobo que eu tinha guardados. Limpei-os direitinho e comecei a trabalhar neles com uma serra elétrica e uma lixadeira elétrica também. Com uma xaira fui fazendo o acabamento. A tarefa era simples; dividir dois ossos em dois cada. Então eu iria dar polimento e lixar eles corretamente para que se encaixassem no espaço das ombreiras.

Fui até o lado de fora onde a lua brilhava discretamente entre as nuvens. Puxei uma adaga de prata da bolsinha na cintura e canalizei minha energia através dela, fazendo-a se incinerar em chamas prateadas. Com delicadeza, mas bem firme, fui percorrendo a adaga sobre a superfície do osso para queimar as runas de “Arcana” e “Escudo” nelas. Quando estavam prontas eu bebi uma Poção de Energia Mítica e respirei fundo, depois de gastar um monte de energia no processo. Armazenar feitiços era útil, mas tinha um preço também.

Terminado o trabalho de campo, retornei para o bem-vindo calor das forjas. Meu clone e o Martelo esperavam ansiosos por novas ordens, e logo as distribuí:

Preparem agora a cota de oricalco. Sabem como fazer, não é? Derretemos o oricalco, despejamos em uma chapa lisa de bronze no chão, depois aguardamos secar. Me avisem quando estirarem o metal na chapa, está bem?

Eles assentiram e partiram juntos em sua tarefa. Fiquei observando de longe a cena bizarra de um clone de mim conversando com um martelo flutuante e vivo. Depois de alguns momentos balancei a cabeça, dei de ombros e voltei-me pra minha própria tarefa; O restante da armadura.

Peguei o oricalco que já estava aquecido na fornalha, num total de 4kg. Percebi que meu clone, muito eficiente, já tinha trabalhado temporando os dois. Aguardei uma das barras esfriar para retornar à sua cor original, sem o brilho do calor, e então avaliei sua aparência, textura e como soava sob um peteleco do braço de metal para testar sua densidade e tenacidade. Depois de avaliar e escutar afiadamente, dei-me por satisfeito e coloquei a barra de volta ao fogo antes de começar a trabalhar nas outras.

Fui bem direto e simples. Chamei meu martelo e logo ele veio até mim. Segurei o metal firmemente com a mão esquerda e, à base de marteladas, forjei um par de grevas e outro de braçadeiras. Foram rapidamente moldados, cantando a cada golpe do martelo em uma melodia ritmada e firme. Embalado pelo clima, aquecido pelo forno e cheio de energia, percebi que agora eu era capaz de fazer peças simples como estas brincando. Avaliei o resultado e dei-me por satisfeito. As peças eram simples e rudimentares, pois cada uma levaria uma camada de escamas sobre sí, então não eram grossas nem robustas, mas sim ligeiramente mais delicadas do que normalmente seriam. Isso era para compensar o peso extra das escamas que ainda seriam adicionadas.

Uma horinha depois meu clone chegou até mim avisando sobre o metal para as cotas de malha de oricalco. Fui até lá com ele e vi a bela poça de oricalco derretido no chão, formando uma fina camada em uma área bem, bem larga, sobre uma chapa de bronze liso ladeada por barras de metal para impedir que espalhasse por toda a forja. Abaixei-me e toquei a poça de metal. Sondei-a com meus sentidos e então usei de Rearranjo para alterar sua estrutura e seu comportamento, fazendo-a criar ligações firmes, mas flexíveis, tornando-se uma espécie de couro ao invés de chapa sólida à medida que esfriava.

Deixamos secar naturalmente para não impedir o processo de organização da estrutura do metal. Isso ajudaria a manter sua qualidade e tenacidade finais. Quando a peça secou eu a peguei ansioso e comecei de imediato a trabalhar, recortando-a nas medidas padrões de um humano adulto. Os 3 quilos de Oricalco que ele usou tinham rendido bastante “couro sintético”, e de olho calculei uns 6m. Comecei a trabalahr com os dois primeiros para fazer a peça do peito, que receberia as escamas e as ombreiras. Depois fiz uma espécie de “saia” ou “sobrepeliz” para a cintura, cobrindo as coxas, virilha, laterais e glúteos. Depois, fiz mais uma parte para os braços, que dariam mais proteção a eles também.

Guardei o restante e sentei-me perto das escamas. Eram de três tamanhos diferentes, para que pudessem se encaixar em fileiras triplas no peitoral. Puxei a caixa cheia de escamas pra para perto de minha mesa e me sentei sobre a cadeira. Dei um suspiro, inspirei profundamentee concentrei-me por um momento. Arrumei a malha diante de mim e comecei a costurar nela com um fio feito de diorito. Com delicadeza fui fazendo os bordados de runas para Natureza, Energia e Absorver. Liguei todos os círculos de runas espalhados pela cota em uma espécie de espiral prateada, e então pude costurá-la nas bordas usando um fio de oricalco e uma agulha do mesmo material. Uni as duas metades, frontal e posterior, para fazer uma “camisa” perfeita de oricalco. Fiz o acabamento das bainhas e tudo o mais antes de começar a colar as escamas, soldando-as uma a uma na cota de oricalco. Para isso fiz as escamas flutuarem em uma pequena fileira, organizando-as com minha magia enquanto usava a mão direita para manusear a camisa. Enquanto isso, com o indicador do braço esquerdo, eu usava a solda laser que tinha acoplada para ir fixando as ecamas flutuantes.

O trabalho foi divertido e demorado. As horas se passaram enquanto eu ralava, mas logo eu peguei o jeito e o ritmo aumentou. As escamas foram sumindo da caixa, uma a uma, enquanto eu as fixava no peitoral e depois, nas caneleiras, braçadeiras e na peça da cintura e pernas. As escamas não tinham sido polidas, então estavam com um tom fosco e escuro que me agradou bastante.

Vesti a armadura em um manequim para avaliá-la. “O caimento está bom, e as juntas livres. O peitoral de couro e as ecamas também preservam a flexibilidade do usuário. Nota 10 para a Confecção e Mobilidade. As escamas estam bem encaixadas e eu não tenho dúvidas de que ela será capaz de aguentar muito dano. Nota 9 para Defesa. O sistema de Diorito no interior estava funcionando, mantendo um fluxo quase imperceptível de magia agora, e eu sabia que precisaria de uma fonte de mana parafuncionar melhor. Nota 5 para eficiência energética.”

Sentei-me matutando e encarando o manequim em silêncio. O martelinho se aproximou e encostou a cabeça na minha, como se tentasse me confortar ou me ajudar a pensar.

O que fazemos, amigão? Sinto que está faltando algo. Alguma coisa meio verde? Meio… Mais madeira?

Olhei de relance para o pó e as lascas da madeira que estavam em uma pilha sobre a mesa. Hm… Mesmo aos fangralhos, aquilo ainda era Madeira de Dríade. Suas propriedades e afinidades da Natureza ainda deviam estar intactas, e eu poderia aproveitá-las. Então coloco a madeira do lado do forno para aquecer por um tempo. Eu precisava que ela ressecasse mais para lixá-la ao pó e usar isso para polvilhar a armadura. Se eu a cobrisse com um material que absorve energia da natureza, certamente teria um efeito benéfico e sinérgico com este meio.

Então depois de uma horinha, peguei novamente a peça e fui até a bigorna onde comecei a lixá-la com força, reduzindo as lascas e os pedaços restantes de madeira ao pó e somando com o que já tinha do processamento anterior.

Aqueci a armadura mais uma vez. A falta de polimento viria a calhar; o aspescto fosco e áspero iria aumentar a aderência do pó de dríade, aumentando a eficácia da técnica. Quando a armadura começou a brilhar incandescente dentro da fornalha eu a retirei e polvilhei óleo sobre ela, fazendo-o fervilhar sobre o calor e rapidamente cobri com pó de dríade. Fui fazendo isso peça por peça, lado por lado, tomando cuidado de passar nas frestas entre as escamas e cobrí-las corretamente.

Depois coloquei a armadura na fornalha para aqueceer novamente. O óleo evaporava e a madeira aderia aos poucos à superfície de oricalco. Repeti o processo mais uma vez, terminando de “empanar” a armadura em pó de madeira de dríade, e por fim a toquei com a mão direita sentindo o metal mais uma vez. Usei Rearranjo para aumentar ainda mais a aderência do Oricalco à madeira, unindo-os como um só.

Para minha surpresa, à medida que a peça secava finalmente, ela adquiria uma coloração esverdeada que eu ainda não tinha visto em oricalco algum. Sorri satisfeito e olhei para meus companheiros de trabalho;

Ora, ora, que bela obra fizemos hoje, hein?


> Material Consumido
- Oricalco {9kg}
- Madeira de Dríade Morta {2kg}
- Diorito {1kg}
- Osso {2kg}

> Equipamentos Forjados
- Armadura Leve Completa “Semblante Espiritual” [Comum][Oricalco e Madeira de Dríade][Resistência +50%][Ombreira Esquerda: Totem de Proteção [4/4]][Ombreira Esquerda: Totem de Proteção [4/4]]: Uma armadura feita com uma cota de Oricalco maleável coberto por milhares de escamas de oricalco com formato de folhas. Foi recoberta com pó de madeira de Dríade, o que faz com que ela absorva lentamente energia da natureza onde ela estiver abundante, e adquira uma cor verde mais intensa. A cota de oricalco recobre todo o corpo do semideus como uma segunda pele, e as escamas recobrem as peças que protegem seu tronco, virilha, coxas, braços e pernas do joelho abaixo. As multicamadas oferecem uma grande proteção ao usuario sem, porém, tirar sua mobilidade, assim como o peitoral de oricalco flexível como couro abaixo delas. A armadura possui ombreiras de madeira com encaixes para Totens Rúnicos. Muito dificilmente será sobrepujada por metais de nível inferior. Possui no interior varias raizes de diorito que criam um fluxo constante de energia por runas da natureza, que se fortalecem na presenca de energia natural. [Quando Arauto da Flora estiver ativa reduz o Consumo de Mana para Habilidades de Natureza em 10%. Nessas condições, também concede 20% como Bônus nas Regenerações recebidas por Itens Consumíveis de origem Natural ]

- Totem de Proteção [4/4]{x2} (Já acoplados à Armadura): Totem de Osso capaz de projetar um escudo de energia à frente do usuário capaz de resistir a ataques Iniciais. Quando seus usos forem finalizados, o totem racha e quebra.


|FORJA ACEITA SEM OS TOTENS DE BARREIRA DE CU. Vai fazer item com 4 efeitos e zero contrapontos aqui não.|
Exp de Forja : 400 + 100 de bônus pela audácia de me fazer ler um troço desse.

#395

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Ω Roran 13/02/24, 06:37 pm

Ω Roran

Ω Roran
Filho(a) de Hefesto
Filho(a) de Hefesto
Don’t want’cha for a weekend… Tan, ta-ra-ra-ran. Don’t wantcha for a night… Tan, ta-ra-ra-ran…

Cheguei cantando Shania e chamando atenção com minha voz sedosa :megusta: As forjas estavam a todo vapor naquela tarde - como sempre? - e meus irmãos caminhavam de um lado para o outro, carregando caixas com metais, minérios, equipamentos e ferramentas de metalurgia. O calor sagrado das forjas era bem-vindo e aconchegante, nos protegendo do frio do inverno lá fora.

Caminhei até minha mesa e deixei sobre ela a caixa que estava em minhas mãos. Dentro, dois itens; Swordbelt, a arma de Nyash, e um estranho Caduceu que parecia feito de…. De que?

Sentei-me diante da mesa e analisei aquela peça curiosa por alguns momentos. Usei de minhas skills de rastreio e análise, aprendida com os feiticeiros, mas não consegui identificar que material era aquele, apenas que estava carregado com uma estranha energia leve e vibrante. Era… Era como se aquele objeto fosse apenas uma matéria falsa, algo criado para vincular aquela energia.

Um encanto!, penso com uma surpresa. Eu já tinha ouvido falar de encantamentos criados em uma forma que o armazenava, inerte e inativo, aguardando a hora de serem atribuídos a seu alvo real. Se era realmente aquilo… Bom, não tinha como ser outra coisa, não é? A esta altura, estava confiante que não havia material que eu não pudesse identificar e, se eu não podia reconhecer aquele, é porque não era um material.

Corri até a bigorna e ergui a mão invocando meu martelo.

Vamos lá, rapaz. Hoje, nos aventuraremos em algo novo. Se tudo der certo, será rápido, mas um grande aprendizado.

Invoquei meu Grimório Infinito de Selene. Fiz o caduceu flutuar sobre ele e mais uma vez usei minha magia de rastreio, o Toque do Artesão. Com ela sondei toda a magia dentro do Caduzeu utilizando o Grimório como canalizador, captando todas as sensações possíveis sobre aquele item. Aos poucos, compreendi que o encanto tinha sido criado, moldado e estabilizado naquela forma. Poderia ter sido obra de runas, de névoa ou de algum poder divino, ou ao menos semidivino,capaz de criar matéria a partir de uma coisa abstrata como um feitiço. O ponto era; para romper aquela casca e liberar a energia dentro dela, eu teria de primeiro usar uma energia equivalente à de sua criação para isso.

Hm… — Ponderei por um momento, soltando o martelo no ar e coçando o queixo — Vamos tentar. Se isso estragar… Eu estou fodido.

Um tanto nervoso, comecei a reunir a energia de meu braço esquerdo. Acionei os geradores e redirecionei todo o fluxo de eletricidade para os disparadores na palma da mão. Respirei fundo, concentrando-me em sentir a energia e canalizá-la para o livro usando meu Controle de Eletricidade, e então comecei a liberar toda a energia gradualmente, criando um arco de eletricidade entre a palma de minha mão de oricalco e o libro que começava a irradiar cada vez mais eletricidade.

Aos poucos o braço se esvaiu e pendeu ao meu lado, inerte. Um preço baixo a pagar, caso desse certo. Ergui a mão direita, ignorando o braço esquerdo inutilizado, e  concentrei-me na energia contida no livro. Em poucos momentos percebi que estava com um problema… Eu não sabia como controlá-la.

Porra! — Exclamei exasperado, com a mão direita erguida na direção do livro. Meu braço esquerdo estava quente e pendurado inutilmente ao meu lado. Então apenas concentrei toda a minha vontade e meu foco no livro através de meu braço direito, que começava a ficar dormente aos poucos, a cada segundos doendo mais com a câimbra que crescia da ponta dos dedos, passando pela mão e subindo por meu punho.

Se eu não fosse rápido, perderia o controle sobre a energia. Percebi tarde demais que devia ter me preparado melhor, pois não era muito bom em controlar a eletricidade e meu braço mecânico… Bom, ele podia produzir uma boa quantidade dela. Mais do que eu jamais tinha tentado controlar.

Percebi que minha única chance seria abrir mão de conter a energia, e me focar apenas em direcioná-la para o ponto certo; o caduceu flutuando acima do livro. Grunindo de esforço, ergui a mão com a palma para cima e os dedos em garras, criando uma abertura na frágil “bolha” de controle que tinha sobre a energia, voltando esta abertura para cima. A eletricidade explodiu como um relâmpago, atingindo o caduceu e emitindo um brilho branco e cegante por um momento. Senti meu corpo todo dormente, e o meu braço doia tanto que eu tive medo de perdê-lo também. Caí de joelhos sentindo o corpo quente e formigando devido à proximidade com a descarga elétrica e pensei que tinha feito uma grande merda.

Mas quando ergui a cabeça, arregalei os olhos. Uma massa de energia branco-acinzentada estava se movendo sobre o livro. Se torcia e rodopiava, como um emaranhado de linhas de energia juntas e em constante movimento, correndo em grande velocidade sobre si mesma de uma forma que eu jamais tinha visto.

MARTELO! — Gritei, empolgado.

O martelinho surgiu ao meu lado, em chamas. Sabia que ele também estava tão animado quanto eu e, neste momento, eu agradeço por sua boa personalidade. Ele precisaria trabalhar por mim, pois meus dois braços estavam inúteis no momento.

Olhei para a mesa atrás de mim, focando-me na caixa sobre ela onde estava a espada-chicote. Puxei-a com a mente, derrubando a caixa no chão e fazendo a lâmina voar para cima da bigorna à frente do livro.

Concentre-se. Você só precisa fazer o que sempre faz — Falei pra meu companheiro — martele. O resto, é comigo.

Olhei para a massa de enrgia à minha frente. Sorrí para ela, empolgado com o desafio.

Vamos lá.

Cerrei os olhos, inspirei fundo, reuní toda a minha força mental. Então foquei isso sobre aquela energia vibrante, sentindo-a com minha própria magia e entendendo sua formação. Aos poucos compreendi que, de fato, ela se organizava como milhares de fios astrais girando em grande velocidade, como correntes de vento minúsculas, mas extremamente fortes. Aos poucos reuní estes fios, controlando seu fluxo lenta, mas constantemente, usando de toda a minha concentração para não perder o controle sobre sua forma. Dobrei, torci, espiralei e girei, até que toda a massa desorganizada de energia estava agora espiralada numa forma sinuosa e específica; Uma runa para Encantar.

Agora! — Falei pro martelo, juntando toda a Névoa ao nosso redor e concentrando-a em volta dele. A forma do martelo em chamas tremulou no ar, vibrando como fica o ar sobre uma superfície quente. Então ele subiu e desceu, acertando a runa e macetando-a com toda a força sobre a arma em cima da bigorna. Por um momento as chamas, a Névoa e a runa de energia emitiram um som agudo e grave ao mesmo tempo. O ar em torno dali começou a vibrar e por um momento temi perder o controle sobre os fios. Mas lembrei-me do ultimo esforço que tinha feito daquele tipo. Lembrei-me de quando perdi meu braço, tentando canalizar uma enrgia que ainda não compreendia e além de minhas capacidades.

Mas eu não era mais aquele Roran. Eu era O Roran. E eu não seria vencido por forja ou encantamento algum.

Da mesma forma que fazia quando estava adicionando um Encantamento meu a uma arma, concentrei-me em fundir à força o poder dos fios ao Swordbelt. Com a energia do choque e do calor do martelo, forcei-a a entrar na arma. Com o poder da névoa, fundi a essência e a espalhei por todo o metal. E por fim, com o efeito da runa de Encanto, feita a partir do próprio Encanto sendo Encantado (????????????????????????????????????????????????????????????), eu criei um vínculo entre aquela Energia e Arma que não seria quebrado.

Por fim o som agudo parou. O ar vibrou cada vez menos até parar. O martelinho, incandescente e tremendo, ergueu-se para revelar a arma, que agora emanava uma leve luminosidade branco-acinzentada, que parecia se desfazer em fios em pleno ar.

É… É isso?

O martelinho balançou a cabeça, confiante.

É isso!

Tentei erguer a mão pra dar um high five com o martelo, mas ela ainda não semovia. Então, batemos nossas cabeças, o que não foi tão divertido pra mim quanto para ele.

Vamos lá. Preciso entregar isso agora!

Fiz a espada voar e se enrolar no martelinho, e com ele saí tão rápido quanto conseguia da forja, o que deveria ser mais ou menos a velocidade de um zumbi. Sem uma perna. Da próxima vez que fosse tentar algo do tipo, eu tinha de me certificar de fazer uma preparação antes.

> Material Consumido
- Caduceu
- SwordBelt [Oricalco][Heróico][+50% Resistência][Encantamento: Retorno] |2|
Uma estranha espada segmentada, feita de oricalco de alta qualidade, temporado e capaz de submeter qualquer metal inferior como Bronze, Ouro, Prata sem dificuldade, e outros mais fortes como Oricalco ou Estígio de qualidade inferior com esforço. Pode se mover como um chicote ou retesar como uma espada completa ao desejo do usuário. Quando balançada a arma pode se alongar a depender da perícia do usuário, esticando 3m +3 por nível de Perícia com Chicotes. Quando enrolada na cintura, éencantada para não cortar o usuário acidentalmente. Retorna à cintura do dono se for perdido ou roubado. [ https://i.pinimg.com/564x/e6/ae/f8/e6aef899650b6d0a25c8ff31aa136e3c.jpg ]


> Equipamento alterado para:

- SwordBelt [Oricalco][Heróico][+50% Resistência][Encantamento: Retorno][Encantamento: Hermes][|2|]][Encantamento: Skin]

Uma estranha espada segmentada, feita de oricalco de alta qualidade, temporado e capaz de submeter qualquer metal inferior como Bronze, Ouro, Prata sem dificuldade, e outros mais fortes como Oricalco ou Estígio de qualidade inferior com esforço. Pode se mover como um chicote ou retesar como uma espada completa ao desejo do usuário. A espada possui o encantamento Hermese, e emana uma estranha energia branco-acinzentada que parece desfiar e sumir no ar, e também concede +10% Agilidade quando utilizada. Quando balançada a arma pode se alongar a depender da perícia do usuário, esticando 3m +3 por nível de Perícia com Chicotes. Quando enrolada na cintura, é encantada para não cortar o usuário acidentalmente. Retorna à cintura do dono se for perdido ou roubado. [ https://i.pinimg.com/564x/e6/ae/f8/e6aef899650b6d0a25c8ff31aa136e3c.jpg ]


Habilidades:

#396

Anúncio Re: Forjas do Acampamento Meio-Sangue

por Hermes 13/02/24, 06:40 pm

Hermes

Hermes
Deus Olimpiano
Deus Olimpiano
Ω Roran escreveu:Don’t want’cha for a weekend… Tan, ta-ra-ra-ran. Don’t wantcha for a night… Tan, ta-ra-ra-ran…

Cheguei cantando Shania e chamando atenção com minha voz sedosa :megusta: As forjas estavam a todo vapor naquela tarde - como sempre? - e meus irmãos caminhavam de um lado para o outro, carregando caixas com metais, minérios, equipamentos e ferramentas de metalurgia. O calor sagrado das forjas era bem-vindo e aconchegante, nos protegendo do frio do inverno lá fora.

Caminhei até minha mesa e deixei sobre ela a caixa que estava em minhas mãos. Dentro, dois itens; Swordbelt, a arma de Nyash, e um estranho Caduceu que parecia feito de…. De que?

Sentei-me diante da mesa e analisei aquela peça curiosa por alguns momentos. Usei de minhas skills de rastreio e análise, aprendida com os feiticeiros, mas não consegui identificar que material era aquele, apenas que estava carregado com uma estranha energia leve e vibrante. Era… Era como se aquele objeto fosse apenas uma matéria falsa, algo criado para vincular aquela energia.

Um encanto!, penso com uma surpresa. Eu já tinha ouvido falar de encantamentos criados em uma forma que o armazenava, inerte e inativo, aguardando a hora de serem atribuídos a seu alvo real. Se era realmente aquilo… Bom, não tinha como ser outra coisa, não é? A esta altura, estava confiante que não havia material que eu não pudesse identificar e, se eu não podia reconhecer aquele, é porque não era um material.

Corri até a bigorna e ergui a mão invocando meu martelo.

Vamos lá, rapaz. Hoje, nos aventuraremos em algo novo. Se tudo der certo, será rápido, mas um grande aprendizado.

Invoquei meu Grimório Infinito de Selene. Fiz o caduceu flutuar sobre ele e mais uma vez usei minha magia de rastreio, o Toque do Artesão. Com ela sondei toda a magia dentro do Caduzeu utilizando o Grimório como canalizador, captando todas as sensações possíveis sobre aquele item. Aos poucos, compreendi que o encanto tinha sido criado, moldado e estabilizado naquela forma. Poderia ter sido obra de runas, de névoa ou de algum poder divino, ou ao menos semidivino,capaz de criar matéria a partir de uma coisa abstrata como um feitiço. O ponto era; para romper aquela casca e liberar a energia dentro dela, eu teria de primeiro usar uma energia equivalente à de sua criação para isso.

Hm… — Ponderei por um momento, soltando o martelo no ar e coçando o queixo — Vamos tentar. Se isso estragar… Eu estou fodido.

Um tanto nervoso, comecei a reunir a energia de meu braço esquerdo. Acionei os geradores e redirecionei todo o fluxo de eletricidade para os disparadores na palma da mão. Respirei fundo, concentrando-me em sentir a energia e canalizá-la para o livro usando meu Controle de Eletricidade, e então comecei a liberar toda a energia gradualmente, criando um arco de eletricidade entre a palma de minha mão de oricalco e o libro que começava a irradiar cada vez mais eletricidade.

Aos poucos o braço se esvaiu e pendeu ao meu lado, inerte. Um preço baixo a pagar, caso desse certo. Ergui a mão direita, ignorando o braço esquerdo inutilizado, e  concentrei-me na energia contida no livro. Em poucos momentos percebi que estava com um problema… Eu não sabia como controlá-la.

Porra! — Exclamei exasperado, com a mão direita erguida na direção do livro. Meu braço esquerdo estava quente e pendurado inutilmente ao meu lado. Então apenas concentrei toda a minha vontade e meu foco no livro através de meu braço direito, que começava a ficar dormente aos poucos, a cada segundos doendo mais com a câimbra que crescia da ponta dos dedos, passando pela mão e subindo por meu punho.

Se eu não fosse rápido, perderia o controle sobre a energia. Percebi tarde demais que devia ter me preparado melhor, pois não era muito bom em controlar a eletricidade e meu braço mecânico… Bom, ele podia produzir uma boa quantidade dela. Mais do que eu jamais tinha tentado controlar.

Percebi que minha única chance seria abrir mão de conter a energia, e me focar apenas em direcioná-la para o ponto certo; o caduceu flutuando acima do livro. Grunindo de esforço, ergui a mão com a palma para cima e os dedos em garras, criando uma abertura na frágil “bolha” de controle que tinha sobre a energia, voltando esta abertura para cima. A eletricidade explodiu como um relâmpago, atingindo o caduceu e emitindo um brilho branco e cegante por um momento. Senti meu corpo todo dormente, e o meu braço doia tanto que eu tive medo de perdê-lo também. Caí de joelhos sentindo o corpo quente e formigando devido à proximidade com a descarga elétrica e pensei que tinha feito uma grande merda.

Mas quando ergui a cabeça, arregalei os olhos. Uma massa de energia branco-acinzentada estava se movendo sobre o livro. Se torcia e rodopiava, como um emaranhado de linhas de energia juntas e em constante movimento, correndo em grande velocidade sobre si mesma de uma forma que eu jamais tinha visto.

MARTELO! — Gritei, empolgado.

O martelinho surgiu ao meu lado, em chamas. Sabia que ele também estava tão animado quanto eu e, neste momento, eu agradeço por sua boa personalidade. Ele precisaria trabalhar por mim, pois meus dois braços estavam inúteis no momento.

Olhei para a mesa atrás de mim, focando-me na caixa sobre ela onde estava a espada-chicote. Puxei-a com a mente, derrubando a caixa no chão e fazendo a lâmina voar para cima da bigorna à frente do livro.

Concentre-se. Você só precisa fazer o que sempre faz — Falei pra meu companheiro — martele. O resto, é comigo.

Olhei para a massa de enrgia à minha frente. Sorrí para ela, empolgado com o desafio.

Vamos lá.

Cerrei os olhos, inspirei fundo, reuní toda a minha força mental. Então foquei isso sobre aquela energia vibrante, sentindo-a com minha própria magia e entendendo sua formação. Aos poucos compreendi que, de fato, ela se organizava como milhares de fios astrais girando em grande velocidade, como correntes de vento minúsculas, mas extremamente fortes. Aos poucos reuní estes fios, controlando seu fluxo lenta, mas constantemente, usando de toda a minha concentração para não perder o controle sobre sua forma. Dobrei, torci, espiralei e girei, até que toda a massa desorganizada de energia estava agora espiralada numa forma sinuosa e específica; Uma runa para Encantar.

Agora! — Falei pro martelo, juntando toda a Névoa ao nosso redor e concentrando-a em volta dele. A forma do martelo em chamas tremulou no ar, vibrando como fica o ar sobre uma superfície quente. Então ele subiu e desceu, acertando a runa e macetando-a com toda a força sobre a arma em cima da bigorna. Por um momento as chamas, a Névoa e a runa de energia emitiram um som agudo e grave ao mesmo tempo. O ar em torno dali começou a vibrar e por um momento temi perder o controle sobre os fios. Mas lembrei-me do ultimo esforço que tinha feito daquele tipo. Lembrei-me de quando perdi meu braço, tentando canalizar uma enrgia que ainda não compreendia e além de minhas capacidades.

Mas eu não era mais aquele Roran. Eu era O Roran. E eu não seria vencido por forja ou encantamento algum.

Da mesma forma que fazia quando estava adicionando um Encantamento meu a uma arma, concentrei-me em fundir à força o poder dos fios ao Swordbelt. Com a energia do choque e do calor do martelo, forcei-a a entrar na arma. Com o poder da névoa, fundi a essência e a espalhei por todo o metal. E por fim, com o efeito da runa de Encanto, feita a partir do próprio Encanto sendo Encantado (????????????????????????????????????????????????????????????), eu criei um vínculo entre aquela Energia e Arma que não seria quebrado.

Por fim o som agudo parou. O ar vibrou cada vez menos até parar. O martelinho, incandescente e tremendo, ergueu-se para revelar a arma, que agora emanava uma leve luminosidade branco-acinzentada, que parecia se desfazer em fios em pleno ar.

É… É isso?

O martelinho balançou a cabeça, confiante.

É isso!

Tentei erguer a mão pra dar um high five com o martelo, mas ela ainda não semovia. Então, batemos nossas cabeças, o que não foi tão divertido pra mim quanto para ele.

Vamos lá. Preciso entregar isso agora!

Fiz a espada voar e se enrolar no martelinho, e com ele saí tão rápido quanto conseguia da forja, o que deveria ser mais ou menos a velocidade de um zumbi. Sem uma perna. Da próxima vez que fosse tentar algo do tipo, eu tinha de me certificar de fazer uma preparação antes.

> Material Consumido
- Caduceu
- SwordBelt [Oricalco][Heróico][+50% Resistência][Encantamento: Retorno] |2|
Uma estranha espada segmentada, feita de oricalco de alta qualidade, temporado e capaz de submeter qualquer metal inferior como Bronze, Ouro, Prata sem dificuldade, e outros mais fortes como Oricalco ou Estígio de qualidade inferior com esforço. Pode se mover como um chicote ou retesar como uma espada completa ao desejo do usuário. Quando balançada a arma pode se alongar a depender da perícia do usuário, esticando 3m +3 por nível de Perícia com Chicotes. Quando enrolada na cintura, éencantada para não cortar o usuário acidentalmente. Retorna à cintura do dono se for perdido ou roubado. [ https://i.pinimg.com/564x/e6/ae/f8/e6aef899650b6d0a25c8ff31aa136e3c.jpg ]


> Equipamento alterado para:

- SwordBelt [Oricalco][Heróico][+50% Resistência][Encantamento: Retorno][Encantamento: Hermes][|2|]][Encantamento: Skin]

Uma estranha espada segmentada, feita de oricalco de alta qualidade, temporado e capaz de submeter qualquer metal inferior como Bronze, Ouro, Prata sem dificuldade, e outros mais fortes como Oricalco ou Estígio de qualidade inferior com esforço. Pode se mover como um chicote ou retesar como uma espada completa ao desejo do usuário. A espada possui o encantamento Hermese, e emana uma estranha energia branco-acinzentada que parece desfiar e sumir no ar, e também concede +10% Agilidade quando utilizada. Quando balançada a arma pode se alongar a depender da perícia do usuário, esticando 3m +3 por nível de Perícia com Chicotes. Quando enrolada na cintura, é encantada para não cortar o usuário acidentalmente. Retorna à cintura do dono se for perdido ou roubado. [ https://i.pinimg.com/564x/e6/ae/f8/e6aef899650b6d0a25c8ff31aa136e3c.jpg ]


Habilidades:



|FORJA ACEITA|
Preciso dizer que não li esse textão? Forjas do Acampamento Meio-Sangue - Página 40 610250714


Experiencia de Forja a Receber: 400 + 100 de Bonus.
Obs: Nyash que se atualize. Vou dar os pontos de forja.

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