Hermes escreveu:Ω Roran escreveu:
- Parte das Flechas e Aljavas Mágicas:
Cheguei nas forjas apressado. Zoe… Zoe! Zoe havia aparecido depois de… Quantos anos, dez!? A caçadora estava jovem como sempre e… Parecia não lembrar de mim. Tentei não ficar ofendido, afinal eu fiquei feliz de ver o par de adagas em suas cinturas; uma Reta e outra Curva, forjadas nada mais nada menos que dez anos atrás. Ela ainda as usava, embora… Não lembrasse de mim.
Sem saber se chorava ou sorria, corri pra minha mesa e logo comecei a trabalhar. Prata, Bronze, Estígio, Ouro Imperial e até mesmo Ferro Mortal. Logo todos estavam no forno de fundição aquecendo rumo ao derretimento. A idéia era produzir o máximo de flechas que fosse possível ainda naquela noite, afinal, parecia que algo urgente tinha acontecido pela forma como a caçadora chegou.
Fui até em baixo de minha mesa e puxei a enorme caixa cheia de areia silicada. Comecei imediatamente a fazer moldes para flechas usando as que eu já tinha, preenchendo toda a superfície da caixa com ocos no formato de flechas. Algumas teriam o tamanho e forma padrão, outras teriam a haste e a extremidade traseira levemente maiores, para equilibrar o peso de pontas especiais. Também peguei molde das Flechas Espirais que já havia produzido.
Aguardei até que o metal derretesse e preenchi os moldes de hastes de um total de **X** flechas. Depois pensei melhor e fiz mais 100 moldes, que seriam levemente mais espessos pois seriam de ferro mortal. Deixei os moldes resfriando por um tempo. Dei uma conferida neles um a um para ver se estavam bem preenchidos e se não havia respingado nada para fora, mas parecia tudo ok. Satisfeito, fui até a mesa onde me sentei e respirei profundamente por um tempo enquanto desenhava projetos e calculava proporções de materiais e ingredientes. Depois de algum tempo, voltei até os moldes.
Uma a uma fui dando polimento e o devido acabamento a essas hastes, usando a lixa elétrica e uma chaira pra dar o formado arredondado e cilíndrico e corrigindo quaisquer erros em sua forma. No caso das flechas Espirais, um total de **100**, eu usei pedaços avulços de prata, tiras bem finas de prata amassada que fiz rapidamente com o martelo e um pouco da prata derretida resfriada rapidamente no óleo. Cortei essas pequenas tiras no formado correto, aqueci de novo e as colei na extremidade de 100 hastes.
Com uma pinça fui curvando delicadamente essas tiras, dando-lhe formato espiral em volta da haste. Um trabalho monótono mas, bem, eu adorava esse tipo de esforço.
Continuei então com a preparação das pontas especiais.
Peguei umas das minhas flechas espirais que tinha na forja. Usando-as de molde preenchi a areia silicada e usei de algumas pinças e outras coisas para corrigir imperfeições. Eu já tinah feito aquelas ali diversas vezes e logo logo a prática mostrou seus resultados, permitindo que eu ajeitasse os moldes ágilmente.
Preenchi um molde para teste e aguardei esfriar um pouco. Apressei o resfriamento mergulhando a peça no óleo e confirmei que estava ok, então passei para as próximas.
Fiz vários cilindros de bronze, pequenos e com diferentes tipos de saída. Teríam o tamanho de um dedo e ficaríam encaixados na haste e ponta das flechas. Os cilindros foram feitos em câmaras de ar apropriadas para isso, preenchendo-as com o metal lpiquido, girando para que ele se espalhasse por toda a superfície interior, e então o excesso era retirado para deixar o molde lá. Repeti o processo recobrindo o itnerior com mais uma camada isolante de Oricalco para dar mais resistência e tenacidade e por fim deixei tudo resfriando. Fiz um total de 150 cilindros.
Ems eguida, fiz os moldes de ponta de flecha adaptadas para estes cilindros. Com minha ótima visão e senso de tamanho, não precisava de muitas ferramentas como réguas e fios de medição. Bastava olhar e saber quais os ângulos e medidas corretas. Isso acelerou muito o processo, que me permitiu forjar pontas de flecha ocas, mas bem laminadas nas bordas. Em pouco mais de uma hora eu tinha 150 moldes prontos para serem preenchidos em uma caixa de areia do lado da maior.
Fiz também 100 moldes de flechas normais. Pontas triangulares afiadas e um pouco grossas, pois eu iria compactá-las posteriormente à base de marteladas para aumentar sua densidade e capacidade de perfuração.
Peguei os recipientes de bronze derretido e comecei a preencher os moldes das caixas. Um a um, fui usando um funil para preenchê-los cuidadosamente, pacientemente, usando com precisão o funil para distribuir o metal líquido uniformemente pelo interior dos moldes.
Horas depois eu estava exausto, mas cheio de energia. Vai entender. Sentei-me na cadeira e suspirei com as costas doendo de ficar inclinado sobre a caixa de areia enquanto preenchia os moldes. O martelinho flutuou do meu lado e encostou a cabeça na minha, me fazendo rir.
— Sim, sim. Ainda temos trabalho a fazer.
Comecei então a trablhar com os “pormenores”. Escamas de dragão de Raio, escamas de dragão de fogo, ouro imperial, prata e bradium em pó e outros materiais. Comecei aquecendo e macerando as escamas até serem um pó bem fino. Depois peguei o ouro imperial e usei de minha habilidade de Rearranjo para sentir o metal e modificar sua estrutura, tornando-o uma espécie de areia dourada.
Em seguida foi a vez da Prata e do Bradium. Com Rearranjo afetei os dois metais para que se transformassem em líquido, num total de 2 kgs de cada. Então peguei os cilindros que tinha preparado anteriormente e comecei a preenchê-los com o bradium e a prata, num total de 50 cilindros com prata líquida e **50** cilindros com bradium. Em seguida os vedei e calibrei certinho para dispersarem o conteúdo no momento certo. No momento do impacto a flecha apertaria um mecanismo no interior que giraria uma ou mais pequenas válvulas nos cilindros, liberando o conteúdo deles diretamente no interior do alvo.
Continuei então com as escamas de dragão de fogo e o Ouro Imperial em pó. Misturei os dois materiais e então os uni em **50** cilindros. Logo fiz um pequeno mecanismo semelhante ao de isqueiros, capaz de produzir uma faísca no interior para incinerar as escamas e, por tabela, o outro, rompendo suas moléculas e liberando a energia contida dentro deste material, irradiando-a em uma explosão. Uni essas pontas de flecha a hastes de ferro mortal.
Recolhi 50 hastes já empenadas de uma das caixas e as deixei sobre a minha mesa. Iria utilizá-las como astes de flechas incendiárias. Como o único propósito delas era atear fogo a tudo, não havia necessidade da flechada em si causar danos.
Peguei meus apetrechos de qúimica e comecei a trabalhar então no próximo projeto; criar um líquido inflamável. Para isso usaria gasolina, um pouco de óleo e novamente o mecanismo de ignição que produziria uma faísca para incendiar isso tudo. Os cilindros que iriam armazenar este líquido seriam adaptados; eles teriam mais de uma saída, para garantir que fosse bem espalhado por uma área, e também teria mais pressão no interior para melhorar este efeito. Então perdi um tempo ajustando os cilindros que iria utilizar, num total de **50**, antes de começar a preenchê-los com a mistura inflamável e encaixá-los cuidadosamente nas pontas de flecha adaptadas. Uma a uma, fui soldando as pontas incendiárias em hastes de aço.
Novamente, tirei quinze minutinhos para descanso e reflexão. Minha mente borbulhava com ideias. eu estava me sentindo gostosamente nostalgico… Olhando aquelas centenas de flechas empilhadas, os moldes de hastes na caixa de prata e diversas pontas de flecha em produção, eu me lembrava de meus primeiros meses no Acampamento. Minha primeira produção em massa foi exatamente daquele tipo; flechas. Tinha sido meio que uma especialidade, o pontapé para que eu me interessasse tanto por forjas. Eu tinha conseguido algum dinheiro vendendo flechas especiais para filhos de Apolo e Caçadoras, e agora eu me via novamente produzindo um grande carregamento de projéteis para as arqueiras prateadas. Inspiro profundamente, inspirado. Desta vez… Desta vez eu sabia umas coisas a mais. Desta vez eu podia fazer flechas boas de verdade. Lhokita estava entre elas. Se eu captasse a atenção da Tenente das Caçadoras… Bom. Ela era a semideusa mais forte viva. Então, provavelmente era a semideusa mais rica viva.
— Martelo! — Grito — Quero pontas de estígio prontas para serem afiadas. Faça-as de lateral triangular, e losangulares em vista frontal. 3x5 centímetros. **100** unidades. Go, go, go!
Enquanto meu martelinho lindo trabalhava martelando pedaços de estígio aquecidos, me pus a fazer o mesmo, mas com pontas de prata. Essas pontas, porém, seriam mais finas que o normal, pois as flechas seriam especiais. Comecei a pegar as hastes, de três em três, e soldá-las nas pontas. Depois comecei a alterar uma das hastes com um martelinho, pinças, solda e outros apetrechos a fim de fazer alguns testes com ela; a ideia era formar alguns encaixes intricados entre as 3 flechas, unindo-as como se fossem uma. Mais um mecanismo foi necessário; uma espécie de sensor mecânico na lateral que captava a velcoidade e o deslocamento do vento, e seria o responsável por desprender as 3 flechas no ar.
Levei um certo tempo calibrando as três, pois foi necessário adaptar o posicionamento das penas na extremidade e o formato da ponta para garantir que as flechas mantivessem o curso o mais estável possível após se dividirem. Assim a mira do arqueiro seria preservada ao máximo, mas eu sabia que não seriam apetrechos fáceis de serem utilizados. as flechas eram mais finas depois de disparadas, mas um pouco mais grossas antes disso, e precisariam de prática e adaptação pra serem usadas.
Empolgado, fiz **75** dessas flechas.
Fui até a bigorna onde o martelinho trabalhava incessantemente. Sorri e fui pegando as pontas de flecha de estígio já prontas e afiando-as na máquina com pedra de amolar giratória. Sentei-me diante dela e comecei a pedalar o pedal em baixo, fazendo o grande anel de pedra girar. Uma a uma peguei as pontas de estígio e comecei a amolá-las de um lado e depois do outro, encostando-as suavemente no fio e deixando que ele as desse o toque final; corte. à medida que o martelinho terminava de produzir as pontas eu já ia pegando-as, sempre com meu braço mecânico, e amolando-as satisfatoriamente no amolador.
— Ótimo! Agora, preciso que você me faça… Um café.
Eu estava apenas brincando, mas o martelo assentiu e saiu voando, me deixando parado, sozinho e boquiaberto.
— Espere… Como eu vou forjar sem você? — perguntei, mas tarde demais.
Suspirei, burro, e decidi dar continuidade ao que eu podia fazer. Coloquei as mãos na cintura e olhei ao redor, feliz com todo o caos. Inspirei o cheiro quente da fuligem e suspirei deixando chamas dançarem de minhas narinas.
— Já sei — Falei comigo mesmo.
Tinha tido uma ideia legal. Levei um litro de prata derretida para a máquina tecelã e deixei-a fazendo metros e metros de um fio beeeeem fininho. Enquanto isso comecei a trabalhar em um mecanismo que já tinha feito antes; uma bobina especial com algumas runas cravadas. As bobinas estariam dispostas em uma dezena dentro de uma ponta de flecha especial; cada uma minúscula e fofa, mas contendo metros de fio de prata bem fino. Essas bobinas iriam disparar os fios para se enrolarem nas coisas mais próximas, atraídas pela presença de monstros e na sua ausência, se prendendo ao ambiente como uma teia.
Quando a máquian terminou com os fios eu encostei neles com minha mão de carne e osso e usei de Rearranjo para dar-lhes propriedade elástica sem, porém, tirar a resistência e a tenacidade de um metal. Então comecei a preencher as bobinas uma a uma, e encaixá-las corretamente dentro das pontas de flecha. Fiz a estrutura delas com chapas de bronze, tesouras, lixas e solda. Um tempo depois, olhei admirado meu protótipo e testei-o em um manequin, satisfeito com o resultado; um manequin todo enrolado em fios prateados. Então me pus a produzir mais **50** delas.
Quando terminei, uma surpresa maravilhosa; meu martelo chegou, flutuando deitado na Horizontal e trazendo equilibrado em cima dele uma caneca cheia de café.
— Amigo… Você é um amigo — Falei, pegando a caneca e puxando Martelo para um Abraço.
Feliz, beberiquei o café e deixei a caneca sobre a mesa. Avaliei os materiais diante de mim, refletindo sobre o que ainda poderia fazer. Tinha algumas pontas de flecha de prata brutas nos moldes… Eram pontas de flecha comuns, então logo pedi para que o martelo continuasse o trabalho com elas. Empilhei algumas sobre a bigorna e deixei que ele começasse a trabalhar sobre elas e fui pegando as prontas para afiar como tinha feito anteriormente com as te estígio.
— As pontas de estígio! — lembrei de sobressalto. Eu tinha afiado elas, mas tinha esquecido de uní-las a suas hastes. Larguei as pontas de flecha de prata lá e fui correndo terminar as de estígio amaldiçoando o TDAH.
Das 100 pontas de estígio, uni 50 a hastes também de estígio e 50 a hastes de ferro mortal, permitindo que outras caçadoras as utilizassem.
Depois disso voltei correndo para o martelo, pra terminar de afiar as pontas de flecha que ele estava terminando e então uni todas a uma haste de prata. Levei as 50 flechas para a mesa e com a solda em meu dedo indicador esquerdo comecei a entalhar nelas algumas runas. Em 20 entalhei runas de Água e Criação, para que produzissem grandes voolumes de água quando alimentadas por energia.
Em outras 20, fiz runas para Raio e Criação.
Nas outras 10… Decidi fazer algo a mais. Entalhei um intrincado sistema de runas com “Sombras, Energia, Absorver”, “Sombras, Energia, Converter”, e por fim vários outros sistemas rúnicos com “Fogo, Criação, Ataque”, “Raio, Criação, Ataque”, “Vento, Criação, Contorcer” e “Energia, Ataque”. A ideia era criar um verdadeiro caos de efeitos em uma única flecha… Mas, claro, o custo em energia seria alto. Entalhei as flechas com belos desenhos de lua apenas por decoração e as reservei junto às outras.
Bebi mais um pouco de café, reflexivo. Eu tinha agora mais duas ideias em mente. A primeira exigiu que eu produzisse mais moldes - muitos moldes a mais. Moldes especiais de flechas um pouco mais finas que o normal, e agora adaptadas com encaixes mecânicos semelhantes aos das Flechas-Miragem, mas ainda mais intrincados. Precisei de um bom tempo para balancear os moldes e por fim começar a preenchê-los com prata.
O trabalho a seguir foi exaustivo mas satifatório. Encaixar flechas, transmutá-las, desenhar runas, encaixar mais flechas, soldar, transmutar, soldar runas… As horas se passaram despercebidas, e eu me vi forçdo a beber um total de 4 poções de energia ao longo da manhã para não me ver incapacitado de continuar. Mas logo eu tinha minha mais nova obra-prima em mãos; uma flecha. Uma aparente simples flechas. Apenas os olhos mais afiados notariam as centenas de divisõesentalhadas em sua superfície. O peso era maior que o de uma flecha normal, e ela certamente custava mais do que uma. Deixei-a ao lado das outras flechas miragem. Mas achei inapropriado. Coloquei-a no topo da pilha como uma rainha entre as cópias baratas.
— Estamos quase terminando — Falei com meu martelinho. Agora só faltava resolver uma questão; como as caçadoras iriam carregar tudo aquilo?
Me coloquei então a preparar mais uma coisa. Peguei o ultimo pote com prata derretida dentro doo forno de fundição e o despejei sobre uma chapa de bronze, deixando que se espalhasse bem em uma área de 2x2m. Então espereiq ue a prata secarre, o que aconteceu bem rápido e, enquanto isso, cortei algumas tiras de couro em moldes para aljavas pequenas. Quando a prata secou eu a toquei e com minha habilidade de Rearranjo eu primeiro senti toda a estrutura da chapa de prata e então a alterei para que ficasse maleável como um tecido.
Logo cortei a prata em moldes para revestir o couro e depois me pus a costurar tudo em 5 aljavas de couro e prata, firmes e confortáveis com cintas de altura adaptável. Usando meu martelo eu dobrei a névoa à volta, contorcendo-a em volta da arma. Concentrei-me por alguns momentos e então martelei as aljavas, transferindo a energia e a Névoa para elas uma a uma. Com isso torci o espaço dentro delas para que acomodassem mais flechas do que parecia possível, expandindo o espaço e contornando as leis da física.
Também comecei a escrever runas do lado de fora de cada uma, bordando-as com um fio de diorito na prata e no couro. A ideia era criar um encanto de charme, e fazer as runas “conduzirem” o efeito da Névoa depositada nas aljavas. Com isso, a dona poderia manipular sua forma e tamanho.
Ufa. Suspirei, passando a mão sobre a testa suada.Comecei a distribuir as flechas de cada tipo em uma aljava difernte para entregar às caçadoras; elas poderiam decidir como dividí-las depois.
> Material Consumido
Estígio [2,5kg]
Bradium [1kg]
Bronze Celestial [2kg]
Prata [15,7kg]
Couro [7m]
Aço Mortal [2kg]
Ouro Imperial [1kg]
Escama de Dragão de Fogo [x2]
> Equipamentos Forjados
- Aljavas Mágicas [Comum][Prata e Couro de Telquine][0/ထ**][Encantamento: Expansão Espacial]{x7}: Aljavas mágicas de Couro de Telquine revestido interna e externamente por prata. São extremamente resistentes e, apesar de parecerem Aljavas Pequenas, podem acomodar um número bizonho de flechas. As flechas desejadas são agarradas facilmente pelo portador. [ https://th.bing.com/th/id/OIG2.MMMJ9XzZHfbsyreXXibZ?pid=ImgGn ]
- Flechas Estígias [Haste de Prata, Ponta de Estígio]{x300}
- Flechas Estígias [Comum][Ferro Estígio]{x50}
- Flechas Rúnicas [Prata][Água][Ferreiro: Roran]{x20}: Flechas de prata com uma Runa de Água entalhada de cada lado. A flecha pode ser energizada pelo usuário que ao disparar para produzir quantidades Iniciais ou Intermediárias de água (de um galão de 20l a um tonel de 200l), ao injetar 10/30 de Energia POR FLECHA. Se utilizada por um Filho de Poseidon, o volume de água dobra.
- Flechas Rúnicas [Prata][Raio][Ferreiro: Roran]{x20}: Flechas de prata com uma runa de Raio entalhada de cada lado. A flecha pode ser energizada pelo usuário que ao disparar para produzir quantidades Iniciais (10 a 20 de MP POR FLECHA) ou Intermediárias(30 a 40 de MP POR FLECHA) de energia elétrica (de um choque inicial capaz de paralisar um alvo pequeno ou um membro de um alvo médio, a uma descarga forte o suficiente para emanar arcos de energia e paralizar alvos médios por uma rodada). Se utilizada por um filho de Zeus, o custo de energia é cortado pela metade.
- Flechas Espirais [Prata]{x100}: Uma flecha de ponta, haste e penas espirais, que concedem ao disparo o efeito de Flecha Giratória [Inicial] ou aumenta consideravelmente o poder da habilidade quando usada em conjunto. Requer Perícia Intermediária em Arco e Flecha para ser utilizada. [Flecha Giratória [Inicial]: A flecha segue girando em torno do próprio eixo, causando maior perfuração ao alvo ao atingi-lo, facilitando a penetração em escudos e armaduras.] [ https://i.pinimg.com/564x/bf/e2/70/bfe2704a2835ed951925ce516089fae0.jpg ]
- Flechas Explosivas [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas com haste de Ferro Mortal e ponta de Prata. As pontas contém Ouro Imperial Líquido e pó de ESCAMA de Dragão de Fogo em um cilindro no interior. Explodem no impacto, criando uma explosão focada de 1,5m de alcance, e poder Intermediário.
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Bradium][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas cuja ponta possui um cilindro com veneno comprimido. Uma vez que penetram um alvo elas liberam este veneno que é feito de Bradium Líquido, capaz de causar danos a monstros e semideuses [-2% da Vida/Rodada, acumula até 5x], e reduzindo os efeitos de Regeneração sobre ele em 20% (não acumula) por 2 rodadas ou até que consumam algum antídoto. Oponentes com DEF OU FORT entre 300 e 499 sofrem metade do efeito de dano e duração, enquanto Alvos com DEF OU FORT superior a 500 não são afetados pelo veneno.
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Flechas com um cilindro na ponta contedo prata líquida comprimida. Quando penetra o alvo, a flecha libera 100ml de prata, que pode causar fortes danos a monstros e semideuses [5% da Vida/Rodada por 2 rodadas, acumula até 2x. É letal a lobisomens comuns, enquanto enfraquece lobisomens de nível superior. Oponentes com mais de 500 de DEF ou FORT sofrem metade do efeito e duração
- Flechas “Miragem” [Prata][Ferreiro: Roran]{x75}: Cada flecha é composta por 3 flechas adaptadas e discretamente transmutadas para se encaixarem como uma. Quando disparada, ela se divide em três flechas de prata em pleno voo a caminho do alvo. Cada flecha causa 50% do dano de uma flechada comum. Reduz a MIR em 20% por cada Nível de Perícia abaixo do Avançado, tornando difícil acertar pontos específicos. Com Perícia Avançada tem maiores chances de acertar 2 dos projéteis com precisão. Somente com Perícia Mestre, as 3 flechas podem ser miradas perfeitamente.
- Flecha-Armadilha [Prata][Armadilha: Fios][Ferreiro: Roran]{x50}: Uma flecha que possui vários furinhos na ponta e na haste. Quando disparada em um mostro ela o enrola em vários fios de prata resistentes e afiados com resistência inicial. Se forem atiradas no chão, elas se armam como armadilhas ao longo de uma rodada e, na rodada seguinte ficam prontas para reagir à aproximação de quem entrar em seu range. Quando ativas prendem todos em sua área de efeito, num raio de 3m, por 2até rodadas. Requer Perícia Intermediária com Arco e Flecha para a armadilha ser montada de maneira perfeita.
- Flecha Incendiária [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: Uma Flecha com haste de Ferro Mortal e ponta de Prata, contendo um cilindro com líquido inflamável no interior, que o espalha em pequenos sprays ao redor numa área de 2m no impacto, emitindo uma faísca, podendo logo em seguida e cobrir o alvo ou a área em chamas durante sua explosão.
- Flecha “Chuva de Prata” [Prata][Encantamento: Retorno][Encantamento: Gemini][Ferreiro: Roran]: Uma pesada flecha de prata que irradia energia. Está cravejada de sistemas mecânicos e rúnicos que trabalham em conjunto para desencadear seu efeito final. Uma vez atirada para o alto a flecha se divide em duas. E estas duas , em mais duas até um limite de 32 (2^5) a depender da perícia do usuário. No fim da rodada, uma chuva de Flechas menores de prata se inicia numa área de até 5m de diâmetro, causando dano em tudo que for atingido neste range. As flechas desaparecem do alvo e do campo de batalha após 1 rodada e a flecha original ressurge no bolso do usuário ao final da batalha. Somente uma flecha "Chuva de Prata" pode ser disparada por batalha. A quantidade de flechas multiplicadas segue o seguinte padrão de acordo com a perícia do usuário e custa 5 de mana para cada flecha resultante:
Inicial: 2^3 = 8 flechas = 40 de MP
Intermediário: 2^4 = 16 flechas = 80 de MP
Avançado: 2^5 = 32 flechas = 160 de MP
- Arcos Ápice da Tempestade, Caçador de Gigantes e Twin Hunter:
Praguejei quando me esbarrei na vasilha de bronze e derrubei o pó azul sobre ela. Eu já estava com sono e cansado… Mas minha mente ainda fervilhava com ideias da noite anterior. Os pedidos das caçadoras continuavam vindo e eu temia não ser capaz de atender a todos eles, então invoquei um Clone de Metal para me ajudar na tarefa enquanto eu preparava pormenores.
O clone estava neste exato momento trabalhando com Prata e Ouro. Tinha deixado duas barras de cada metal na fornalha aquecendo, e depois de temporá-los eu mesmo, dobrando eles sobre si mesmos, tinha entregue as duas barras de metal refinado para o clone. Agora, ele dava a eles a forma que eles deveriam ter no fim; um arco. A tarefa do clone era de martelar, entremear o metal, martelar de novo, dobrar, martelar, até que estivessem misturados mas, não completamente homogêneos.
Me apressei em recolher o pó sobre a mesa e então corri pra bigorna. Comecei a adicionar o pó ao arco à medida que o clone ia dobrando-o. Aos poucos o novo material estava aderido à trama de prata e ouro que assumia a forma de um arco médio.
Encostei no metal e comecei a transferir energia para ele. Comecei a me concentrar e então dei um grito de dor quando o clone atingiu meu dedo com uma martelada.
— Filho da…!!!!
Chupei a ponta do dedo anelas enquanto o clone olhava para mim e dava de ombros. Ele continuou martelando aqui e ali em busca de alinar os lados do arco e eu me perguntei se deveria cassetá-lo na cabeça com o braço de oricalco enquanto ele estava distraído, mas percebi que seria gasto de energia. Esperei ele terminar de martelar e me olhar satisfeito antes de prosseguir com minha tarefa de energizar o metal e despertar os poderes das escamas colocadas nele, fazendo a arma crepitar em eletricidade .
— Ótimo. Agora faça uma corda no modelo do arco Perseguidor. Entremeie ouro e prata em um fio de oricalco para dar mais elasticidade.
Enquanto o carinha trabalhava em ajustar e calibrar a máquina de tecer fios, voltei para minha mesa. Comecei a explorar meus arquivos em busca do modelo de um colimador de energia, uma de minhas especialidades. Tinha diversos modelos salvos, mas escolhi um dos mais simples; um colimador capaz de converter a polaridade elétrica que passava por ele.
Comecei imediatamente a trabalhar em replicar o projeto. Deparei diorito, oricalco e bronze. Usando meus conhecimentos tenológicos, minha habilidade de Rearranjo e a solda embutida no meu indicador esquerdo eu comecei a preparar a carcaça e as peças interiores do aparelho. A ideia era que ele captasse eletricidade, convertesse e liberasse ela. Manteria a força elétrica, mas mudaria a natureza de sua carga.
Uma vez finalizado fui até o clone. Ele agora trabalhava sobre a corda do arco, entremeando fios na sequência correta para termos o efeito desejado de elasticidade combinada com retração.
Enquanto isso usei a solda para criar um compartimento no centro do arco, onde fibras de ouro e prata convergiam. Ali eu acoplei o mecanismo de conversão de energia e voltei a selá-lo com uma camada de ouro. Com a ajuda de minha solda e uma pecinha de diorito, comecei a soldar um conjunto de circuitos em volta do arco a partir daquele ponto. Os circuitos seriam feitos de diorito, que era o melhor condutor de magia e de eletricidade que eu tinha à minha disposição, e era o que faria uma conversão e condução mais rápida da corrente que eu queria criar ali.
Depois de fazer uma medição em cada circuito e me certificar que todos estavam captando eletricidade corretamente, eu fui fazer os testes necessários para garantir que ela estava emitindo o tipo certo de energia; liguei meu computador Sirius a alguns cabos no arco. Com ele fui fazendo simulações de cargas de eletricidade que poderiam causar uma atração específica, forte o suficiente para chamar pela eletricidade atmosférica.
Deu um pouco de trabalho mas as simulações finalmente se tornaram promissoras. Eu… Bom, por motivos de segurança, não iria testar a arma. Mas sabia que tinha grande chance de funcionar.
Terminei de dar o Acabamento do arco; primeiro, eu o aqueci novamente e banhei em óleo de polimento. Usei de um pano áspero para esfregar toda a sua superfície, ganhando brilho e dando durabilidade a ela. Depois eu o deixei resfriar sob a lua, onde sabia que a prata fazia processos de absorver e rotacionar energia, aumentando sua durabilidade.
Por fim eu lancei sobre ele os encantamentos mais comuns e corriqueiros; Transmutei-o em um bracelete e pus o encanto de retorno.
Fiz uma breve pausa nas atividades para repor os materiais no forno. Mais 1kg de prata e 0,2 de Diorito. Seriam utilizados para forjar mais um arco… Para mais uma caçadora. Tinham pedido algo com a capacidade de causar um bom dano então eu estava matutando quais safadezas poderia fazer neste arco para melhorar suas capacidades.
Enquanto o metal aquecia eu dei uma saída. Tomei um banho bem rápido e corri pro refeitório, onde sentei dez minutinhos para tomar um nescau e comer uns pãezinhos. Troquei algumas palavras com Nyria, que tagarelava na mesa sobre seu novo MiniCentauro v40.5. Embora eu adorasse o projeto de Centauros caçadores de insetos, eu estava com a mente em outro lugar.
Pensei em um arco capaz de atirar flechas… Que crescem no ar. Isso poderia ser feito forjando lanças e transmutando-as em flechas. Claro. Elas poderiam voltar à forma original no meio do vôo e varar o oponente. Iria requerir uma boa perícia e experiência por parte do atirador.
Mas… Névoa era uma maravilha. E eu andava mais do que nunca explorando os usos para ela e para as runas em minha forja. O estudo na Ilha de Selene parecia dar resultados, e eu já sentia alguma necessidade de retornar para lá. Precisava aprender mais, precisava de mais ensinamentos. E também estava, é claro, morrendo de saudade de minhas companheiras de casa. O quanto a jovem Julia teria crescido desde a última vez que eu a tinha visto?
Enchi mais um copo com café e corri pras forjas, derramando um pouco no meu pé e praguejando.
Cheguei e logo fui olhar o metal. No ponto.
Dei uma bela golada no café, ansioso para começar, e agarrei a barra de prata com a mão esquerda. Apoiei-a sobre a bigorna, refletindo, e invoquei meu martelo na mão direita.
— Vamos nessa — Falo com ele.
Então, comecei meu trabalho. Sem pressa, curtindo o choque dos golpes percorrendo meu corpo e o maravilhoso som de metal contra metal, fui golpeando a barra de prata. Minha tarefa inicialmente foi de temporá-la, dobrando-a sobre ela mesma e então espalhando-a sobre a bigorna à base de marteladas. Aos poucos o metal começou a soltar pequenos grânulos em sua superfície, que prontamente foram varridos para longe com uma vassourinha de aço. Continuei até ficar satisfeito com a pureza e a textura do metal, então dividi a barra em duas e comecei a trabalhar em uma enquanto a outra esperava no forno.
Comecei a martelar a barra pelas laterais, transformando-a num tipo de cilindro. Então fui alongando este cilindro, rolando-o sobre a bigorna e martelando-o de todos os lados. Quando ficou longo demais para trabalhar confortavelmente sobre a bigorna eu o cortei mais uma vez e continuei o trabalho. Agora, mais parecido com uma haste fina, a prata já se tornava mais difícil de manusear, então toquei-a com a mão direita e usei de Rearranjo para reestruturá-la e dar-lhe mais flexibilidade. Minha intenção era fazer dezenas de hastes de ferro, manualmente, pra dar a cada uma a devida atenção.
Este trabalho levou, claro, algum tempo. Mas o resultado foi satisfatório; logo eu tinha dezenas de hastes à minha frente, empilhadas bonitamente. Eram na verdade mais finas do que flechas, e também mais longas. Fiz o mesmo trabalho com o diorito que tinha na fornalha, criando algumas hastes com eles também, e então comecei o trabalho de uní-las. Basicamente faria uma estrutura interna com hastes de prata, e as soldaria em pontos específicos, deixando algumas aberturas entre elas onde iria encaixar mais hastes.
Uma a uma fui adicionando as hastes para criar o arco. Numa espécie de trama ou trançado, o objetivo era deixá-las bem rentes, perfeitamente enroladas umas às outras, e as hastes de diorito no meio visavam aumentar a condutividade mágica da peça total. Com a solda em meu dedo indicador eu uni as bordas para que todas as hastes ficassem fixase então apoiei o arco sobre a fornalha. Invoquei o martelo em minha mão direita mais uma veze martelei o arco, criando chamas no impacto. Repeti mais e mais golpes, aquecendo a peça com as chamas geradas noo impacto e amassando-o brutamente dos lados e um pouco ns frente, para as tiras de prata e diorito se unirem mais aindae corrigir imperfeições na forma e no equilibrio da arma.
Por fim, o arco estava pronto. Pedi pro meu clone que estava parado para preparar mais uma corda, igual à do arco Ápice da Tempestade; fibras de prata unidase espiraladas. E enquanto ele começava a reunir o pouco material que precisaria para este processo, eu fui até a mesa onde sentei-me para preparar mais peças.
Peguei duas pequenas barras de diorito. Cada uma era como um retangulo com 100 gramas do metal prateado. O tamanho estava perfeito para transformá-las em um circuito rúnico como eu queria.
Comecei a trabalhar em uma delas. A minha ideia era unir runas de “Gigantismo” e “Imbuir” para dar às flechas um encantaento que as fizesse crescer em pleno ar. Entalhei as runas na peça e então testei usando um lápis. Aproximei a recém-criada peça rúnica do lápis e canalizei um pouco de minha energia para ela. Observei as runas se acenderem e então para minha surpresa, a peça de metal começou a crescer em minhas mãos, e não o lápis.
Olhei para as runas criticamente. Gigantismo e Imbuir. O quê estava errado ali?
Deixei a peça sobre a mesa e ergui a mão invocando meu Grimório, na forma de um caderno de anotaçõesde aparência antiga em uma capa de couro de bronze. Foleei suas páginas rapidamente até onde eu deixava minhas anotações rúnicas e as revisei uma a uma em busca de alguma resposta.
Sim, sim, sempre usei esta runa para imbuir o poder de outras a uma arma. Como imbuir o poder das chamas em uma adaga. Mas como passar este encantamento para outro equipamento?
Tive de recorrer ai livro das Runas para encontrar a resposta. Por sorte, ele sempre andava na bolsa mágica em meu cinto, e logo eu o estava foleando em busca de opções. Quando vi a runa de Liberação, percebi que poderia servir ao propósito. Então peguei a segunda peça e nela criei um novo círculo rúnico, um com “Gigantismo”, “Imbuir” e “Liberar”. Então aproximei-a do lápis e testei sua capacidade; pra minha satisfação, o lápis começou a crescer lentamente, afetado pela magia da runa. A última runa adicionada basicamente liberava o efeito das outras para fora do objeto onde estavam vinculadas, mantendo-o inalterado.
— Há! — Exclamei, feliz, e então me pus a corrigir a outra runa e melhorar a forma daquelas peças.
Aqueci-as na flornalha e então levei os dois retangulos de diorito até a bigorna. Lá eu os martelei um pouco tornando um lado de cada pontudo, e mais achatados. Seriam cada um encaixados ao lado do punho do arco, apontados para a frente. Quando a magia fluísse para eles, eles iriam ativar as runas em ambas as peças, apontadas para o interior para afetar as flechas que passassem entre elas.
PErcebi que precisariam de um fluxo constante e firme de mana para funcionar. Então aproveitei que meu clone estava trabalhando na máquina de fios e fiz com ele mais alguns fios de Diorito, e tornei-os elásticos e flexíveis com minha habilidade de Rearranjo. Coloquei os fios em bobinas de bronze e transmutei-as para se encaixarem logo atrás do punho das armas. Encaixei na mesma direção à frente as pontas de diorito com as runas. Soldei, soldei, soldei… E pronto, as peças estavam no lugar, e agora faltava apenas calibrá-las. Faço algumas runas nas peças com os fios para que reagissem ao mana e o absorvessem. Elas iriam projetar fios de diorito para se enrolar no braço do usuário, absorvendo mana e deixando-a à disposição das outras duas peças, que cuidariam de usar esta energia para alimentar as runas e o encantamento de gigantismo liberado nas flechas.
Uma horinha depois tudo estava devidamente encaixado e programado. Encordei o arco com a peça feita pelo meu clone e juntos fomos testar a arma. Peguei uma flecha de bronze na mesa e preparei-a no arco. Olhei para a arma, tentando deajeitadamente firmá-la em minhas mãos… Não podia ser muito difícil, podia? Aquilo era mecânica básica. Usar a flexibilidade e a memória do cordel para impulsionar um projétil para a frente. Fácil. Simples. Aficiente. Milenar.
Ergui o arco, cnofiante, calculei o peso da flecha, a incinação que ela estava, alinhei-a com perfeição em direção à cabeça de um manequim, e soltei.
A corda chicoteou em meu braço de metal. A flecha girou no ar e acertou o joelho do Roran Autômato do meu lado.
Nos encaramos por um momento e suspirei.
— Alguém aqui sabe atirar com um arco? — Perguntei. O autômato e o machado, é claro, balançaram as cabeças negativamente.
— Que seja! — Falei me aproximando e agarrando a flecha do joelho do auto-roran. Encarei-a criticamente, decepcionado por não ter crescido de tamanho. Será que as peças estavam longe demais das flechas, e por isso não estavam conseguindo tranferir os efeitos? Ou… Ah! Talvez o bronze não fosse sensível ou bom o suficiente como receptor para a magia.
Peguei uma flecha de prata numa caixa e preparei-me para um novo disparo. Respirei profundamente, repetindo meus cálculos com ainda mais afinco enquanto encarava o manequim que tinha como alvo, e então soltei o cordel. A flecha zuniu mais uma vez e ricocheteou contra a bigorna, passando longe de onde deveria ter acertado, mas o som da flecha me alertou que tinha funcionado; tinah sido mais forte e pesado do que deveria. Quando me aproximei, percebi que ela estava realmente maior do que quando eu a tinha soltado. Mas alguns segundos depois, ela deixou escapar uma névoa prateada e retornou ao seu tamanho original.
— Ótimo! Isso vai servir!
A esta altura, eu já estava exausto. A prata diante de mim estava mais pesada do que antes, e meu martelo também já começava a forçar meu braço cansado. Mas, o trabalho não podia parar.
— Não vai fazer uma pausa? — Perguntou Nyria do meu lado. Olhei para ela e notei o sorrisinho de canto em sua boca, indicando que ela já sabia a resposta.
— Não até terminar. Eu não posso contribuir para minha fama de atrasar pedidos, não é?
Ela riu, acenou e saiu andando, desaparecendo atrás dos maquinários.
— Vamos lá, garoto. Só mais essa — Falei pro martelo em minhas mãos e ele vibrou em concordância.
Comecei a martelar a prata. Era um total de 1,2kg. Eu já tinha temporado ela dobrando-a várias vezes sobre si mesma, e agora estava continuando o trabalho dando-lhe, finalmente, forma. MArtelei a barra de prata alongando-a para as extremidades, segurando-a firmemente com a mão metálica e golpeando precisamente com o martelo na outra mão.
Aos poucos o metal ganhava forma. Fiz o que parecia à primeira vista um arco com abas largas e afiadas. E era basicamente isso o que era. LEvei meu tempo ajustando as imperfeições, martelando às vezes mais forte, às vezes mais fraco, pegando a peça nas mãos e avaliando-a de todos os ângyulos antes de seguir martelando onde via ser necessário.
Então no centro do arco, clivei-o em dois com uma grande pinça de bronze. Trabalhei neste ponto de corte, criando um encaixe entre eles para que pudessem facilmente ser acoplados depois. E dentro deste pequeno mecanismo, encaixei uma bobina de bronze ligando os dois lados com um fio de prata.
O restante da forja seria simples. Na ponta de cada adaga fiz um pequeno furo, por onde passaria o cordel. Este, eu transmuto em um entalhe em uma das adagas, de forma que ele fosse invocado no lugar certo quando a dona assim quisesse.
Em seguida amolei as lâminas vagarosamente, pacientemente, virando-as de um lado para o outro para avaliá-las criteriosamente antes de prosseguir adiante. Quando estava satisfeito fiz um tratamento de acabamento, aquecendo a lâmina na fornalha mais uma vez, e depois banhando-a em óleo para polimento.
Carinhosamente entalhei perto do punho alguns conjuntos de runa. O primeiro seria de “Absorver” e “Mana”, gravado na lâmina. Outro grupo de runas, gravado perto do punho, teria “Lua”, “Imbuir” e “Liberar”, para preencher as flechas disparadas com o poder da lua. Certamente o arco só teria o efeito desejado quando usado por uma caçadora, e com flechas de prata, mas isso não seria um problema visto que era exatamente a intenção da forja.
Segurando o martelo, foquei-me nele e na névoa à nossa volta. Reuní o véu mágico em minha arma, sentindo-a vibrar de alegria, e então martelei as adagas fazendo sua forma dobrar até ter a aparência de um anel.
Satisfeito, fui começar a embalar tudo.
> Material Consumido
- Prata {3,2kg}
- Diorito {0,7kg}
- Ouro {0,7kg}
- Escama de Dragão Elétrico {x4}
> Equipamentos Forjados
Arco Curto “Caçador de Gigantes” [Comum][Prata e Diorito][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete de Prata][Encantamento: Gigantismo][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: Um arco de prata de excelente qualidade. O arco é feito de uma centena de hastes de prata entremeadas e tem uma grande felxibilidade e capacidade de retração, assim como a corda, aumentando a Potência dos disparos [+10%/Nível de Perícia com Arcos]. O arco pode ser ativado ao consumir 20 de Mana, mudando sua forma; hastes prateadas crescem na frente e fios se projetam envolvendo o braço da semideusa. Estes fios sugam mana ao longo do tempo [25 por rodada] para manter o encanto de Gigantismo sendo projetado nas flechas pelas hastes na frente; depois de disparadas, as flechas crescem em tamanho no ar no caminho até o alvo, ficando maiores com a distância. A curtas distâncias (até 100m) ficam mais pesadas e robustas, a médias distâncias (101 a 200m) ficam do tamanho de dardos e a longas distâncias (mais de 200m) crescem até o formato de lanças curtas. Após atingir o alvo, o encanto sobre elas se quebra e as flechas voltam ao tamanho normal. Depois de alterada a forma, o arco precisa de 2 rodadas para poder retornar à forma anterior, mas a caçadora pode estender a duração] por MAIS 10 de energia por rodada adicional. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [ https://i.pinimg.com/564x/f5/36/61/f536611eaa427a7944dc72408f84f68d.jpg ]
Arco Médio “Ápice da Tempestade” [Comum][Prata e Ouro][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: Um arco de prata entremeada em veios de ouro, encantado com o poder da eletricidade, que pode ser ativado e desativado ao desejo do usuário (troca uma vez por rodada). É leve e extremamente resistente, e sua haste e cordel são mais flexíveis aumentando o alcance das flechas disparadas [+10%/Nível de Perícia com Arcos]. Uma vez por batalha, em meio a tempestades a semideusa pode depositar sua energia (20 de MP) no arco, que recebe uma carga elétrica negativa nas flechas de prata ou ouro disparadas naquela rodada. Ao atingir o mesmo alvo com pelo menos duas flechas, elas convocam na rodada seguinte um pequeno raio sobre elas, que atinge o alvo caso este esteja a céu aberto. [O Raio tem 40% do WIS da semideusa e 20% de chance de paralisar o alvo por uma rodada] Depois de atingidas pelo raio, as flechas perdem a carga especial. (Para o efeito de paralisia, deverá rolar 1d10, onde 9 ou 10 ativam o efeito de paralisar o alvo). O efeito de convocação de raios só do arco só pode ser usado em posse de filhos de Zeus. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [ https://i.pinimg.com/564x/62/22/68/622268aea485300390353c344d6d2b62.jpg ]
Adagas/Arco “Twin Hunters” [Comum][Prata][Transmutação: Anel][Resistência +50%][Encantamento: Retorno][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)][Stacks: 0/20]: Um par de adagas prateadas levemente recurvas, com um fio de prata unindo-as pela base. Este fio pode se alongar até 5 metros e recolher de acordo com a necessidade da dona. São de excelente qualidade, resistindo a choques poderosos e muito dificilmente irá perder seu fio. Pode cortar materiais inferiores com facilidade. A cada golpe desferido contra um oponente as adagas acumulam 1 stack. Por 20 de mana, sua dona pode unir os dois cabos das adagas para que elas se fundam e se transformem em um arco, ao recriar o fio de prata entre as pontas das duas lâminas (Ou pode ficar como uma lâmina dupla sem o cordel se a dona quiser). Nesta forma ela pode consumir 2 Stacks para adicionar a flechas de Prata os efeitos de Flecha Lunar Inicial, ou consuir 10 pontos para aumentar o poder mais ainda e conceder às flechas prateadas o poder de uma Flecha Lunar Intermediária. A forma da arma só pode ser alterada uma vez a cada 2 rodadas. Se for perdido ou roubado, o arco retorna à posse da dona na forma de um Bracelete após 3 rodadas. [Arco: https://i.pinimg.com/564x/85/62/c0/8562c0b18759c1864e4d0e15bbd5003a.jpg | Adagas: https://i.pinimg.com/564x/d3/6f/a7/d36fa710e9370e70e3f64aae007dd842.jpg ]|FORJAS AVALIADAS E ACEITAS|
Exp das forjas:
- Aljavas: 1000 xp de Forja
-Flechas Estígias [Haste de Prata, Ponta de Estígio]{x300} - 150 DE XP DE Forja
- Flechas Estígias [Comum][Ferro Estígio]{x50} - 25 XP de forja
- Flechas Rúnicas [Prata][Água][x20] - 200XP de forja
- Flechas Rúnicas [Prata][Raio][Ferreiro: Roran]{x20}: - 200 de XP de forja
- Flechas Espirais [Prata]{x100}: 100 de XP de forja
- Flechas Explosivas [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 100 de XP de forja
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Bradium][Ferreiro: Roran]{x50}: 200 xp de forja
- Flechas Venenosas [Prata][Veneno: Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 200 XP de forja
- Flechas “Miragem” [Prata][Ferreiro: Roran]{x75}: 225 XP de forja
- Flecha-Armadilha [Prata][Armadilha: Fios][Ferreiro: Roran]{x50}: 150 XP de forja
- Flecha Incendiária [Ferro Mortal e Prata][Ferreiro: Roran]{x50}: 100 xp de forja
- Flecha “Chuva de Prata” [Prata][Encantamento: Retorno][Encantamento: Gemini] - 200 XP de forja
Arco Curto “Caçador de Gigantes” [Comum][Prata e Diorito][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete de Prata][Encantamento: Gigantismo][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)] - EXP de Forja: 1000
Arco Médio “Ápice da Tempestade” [Comum][Prata e Ouro][Elétrico][Resistência +50%][Transmutação: Bracelete][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)]: - Exp de Forja: 1500
Adagas/Arco “Twin Hunters” [Comum][Prata][Transmutação: Anel][Resistência +50%][Encantamento: Retorno][Encantamento: Retorno (3 Rodadas)][Stacks: 0/20]: - Exp de forja: 2000
Total: 6950 de EXP + 1512(25% de bonus) =7787 de EXP de forja= 8000 de XP de forja pq eu quero
Observações: Experiência das flechas com base na complexidade, se já foi feito antes e quantidade forjada;
Arcos: Receberam bônus de XP apesar de a nota máxima que vc pode receber ser de 1000 pontos
USO MEU FODENDO TICKET DE DOUBLE XP PRA DOBRAR ISSO AÍ
- 1 Ticket Double Alegria de Uso Único [Intransferível] - |%| Ao ser utilizado no final de uma narração, dobra os pontos de XP e Dracmas recebidos, e aumenta a chance de drops.