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Fórum de Mitologia Grega baseado em Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo!


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por Φ Orik Cromwell 17/08/11, 03:16 pm

Φ Orik Cromwell

Φ Orik Cromwell
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Loss of consciousness

A água gelada da piscina tacava a minha pele com suavida0de, pequenos arrepios corriam pela minha espinha por causa da água fria, mas logo me acostumei com a temperatura e tudo ficou sereno e bom. Foi uma ótima idéia aproveitar que os meus pais estavam dormindo e ir nadar sozinha na piscina, ninguém me incomodava e era somente eu e eu naquela noite de céu estrelado, o dia havia sido estressante e finalmente estava conseguindo relaxar. Nas casas vizinhas podia se ver luzes ainda acessas, com certeza eram os jovens daquelas casas mexendo na internet até tarde ou jogando vídeo game, ou até mesmo assistindo algum filme idiota na televisão, uma típica noite de quarta-feira, a lua banhando com sua luz prateada todo o bairro, decido ficar boiando pela água a esmo. Ouço um barulho de algo se mexendo fora da piscina, fico em pé para ver quem era ou o que era, mas não havia ninguém nem um animal nem nada, deixo para lá e continuo boiando, a água estava muito boa para simplesmente me estressar com um barulhinho de nada. Deve ser que algum desastrado quebrou um copo na casa vizinha e eu por acaso pude ouvir, coisas que acontecem, digo para mim mesma, nada de mais. Continuo na piscina sem qualquer preocupação, quando afundo pesadamente na piscina como se o meu corpo fosse chumbo em água, tento subir novamente para a superfície e consigo, respiro uma golfada de água e novamente afundo como se alguma coisa me puxasse para baixo, não consigo me soltar mesmo fazendo um esforço imenso. Começo a me debater violentamente e o que me agarra me solta novamente, volto para a superfície e começo a nadar freneticamente para fugir dali, para sair da água, quando...

Estava dormindo pesado, e estava tendo sonhos terríveis, aranhas malditas invadiam o mundo, eu, Carlos e Hanna estavam lutando contra elas, somente nós e os meus melhores amigos. De repente ouço um grito familiar e acordo bruscamente, estava no meu quarto sozinho, olho no relógio e eram 3 da manhã. Estou todo suado e resolvo ir tomar banho para retirar o suor do meu corpo e para relaxar, e voltar a dormir. Ando em direção ao banheiro quando o telefone em cima do criado mudo toca, olho para a tela do celular e é Hanna. Bufo de raiva era típico ela me ligar a àquela hora para me atazanar, atendo dizendo:
- Você nunca dorme garota?
- Máxis? Máxis? – Era a mãe de Hanna, o que será que ela queria?
- Sim, Sra. Diamond? Aconteceu algo?
-Sim! Hanna está na sua casa? Acordei no meio da noite com ela gritando e fui olhar no guardo dela, mas ela não estava. A cama ainda está arrumada.
- A Hanna aqui? Não, somente a vi na escola e depois não a vi mais.
- Céus onde está menina esta? Já liguei na casa do Carlos, do Richard e de todos os amigos dela que me lembre.
- Estou indo procurar ela, sabe se ela estava irritada com alguma coisa ou algo assim?
- Não, ela estava bem calma hoje à noite, foi nadar na piscina e mais nada.
- OK!
Saio do meu quarto e vou para o banheiro e tomo meu banho para tirar o suor, em seguida saio do quarto e desço as escadas, pego a minha bicicleta, mas resolvo ir de carro procurá-la bem melhor e mais confortável. Dirijo para um bar que fica a alguns quarteirões da minha casa, ela adorava a Vodca que vendia ali. Era incrível que como sempre podiam procurá-la naquele lugar. Chego à porta do Conect’s Pub e olho para leva vidraça dava para se ver o balcão dali, e caso ela estivesse lá eu poderia entrar e levá-la para casa. Mas, ela não estava ali. ”Onde você está Hanna?”. Novamente seu celular toca e o atendo, desta vez era Carlos:
- Irmão, você precisa ser forte para o que eu vou te contar.
- Carlos. O que aconteceu para que eu precise ser forte?
- Encontraram a Hanna
- Isso é uma ótima noticia. Por que deveria ser forte para receber essa noticia?!
- Mano, a encontraram... Morta.
Naquele momento uma dor apertou o meu coração como se meu mundo estivesse caído e eu não tivesse mais suporte para nada.
- Que brincadeira de péssimo gosto é essa, coloque-a no telefone agora!
- Máxis eu não estou mentido, mano encontraram ela morta... Isso também não é fácil para mim, ela também era a minha melhor amiga. – A voz dele estava chorosa, minha visão ficou escura e minhas pernas bambearam para se fossem dois palitos segurando um saco de cimento, a minha cabeça pesou com chumbo derretido, e eu não suportei mais, caí no choro no meio da rua.



Última edição por Orik Cromwell em 17/08/11, 09:18 pm, editado 2 vez(es)

#1

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por Ezio Kendris 17/08/11, 03:58 pm

Ezio Kendris

Ezio Kendris
Filho(a) de Ares
Filho(a) de Ares
Muito bom, Orik, sua fic está ótima. Quero saber de mais.

#2

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por Φ Orik Cromwell 17/08/11, 04:06 pm

Φ Orik Cromwell

Φ Orik Cromwell
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Mismatch

Depois de me levantar da calçada e perceber que o meu choro frenético havia atraído para ali uma pequena multidão de curiosos, caminho até o meu carro e vou dirigindo em direção a casa de Hanna. Não olho para o velocímetro durante muito tempo, sabia que estava dirigindo acima de 100 Km/h. Chego a casa dela em menos de 10 minutos e encontro um batalhão de pessoas na porta da casa, não queria acreditar, todo mundo da escola estava ali, olhando para algo. Comecei a correr e rompi a barreira de curiosos com facilidade e violência, quando passo deles e entro na casa correndo encontro o corpo dela no chão, totalmente estraçalhado, com um corte da garganta até a barriga e o rosto desfigurado, mas eu sabia que aquela era a minha Hanna. A ânsia de vomito vem juntamente com a repugnância e com o choro, não agüento novamente e choro. Corro até o corpo da minha Hanna e o abraço forte contra o meu peito, chorando e gritando de medo, raiva, incredibilidade, todos os meus sentimentos naquele momento se tornam muito mais fortes. A minha Hanna ali morta, sem vida, enquanto todo o meu corpo transbordava vivacidade, enquanto eu respiro freneticamente e o meu coração bate os seu lindo nariz não capturava mais o ar e nem o seu coração bombeia mais sangue. O que será que aconteceu com a minha Hanna? Isso eu vou descobrir um dia ou outro prometo que vou.
A policia chegou alguns minutos depois e levaram o corpo dela para o necrotério da cidade para saber a causa da morte, ou melhor, o que a matou. De manhã não consegui me levantar para ir para a escola, os meus olhos estavam enormes e vermelhos de tanto chorar, Carlos estava ao meu lado dormindo pesadamente depois de se afogar em algumas garrafas de Vodca sozinho. Nossa situação estava deprimente, me levanto e vou para a sala de estar. Depois da policia levar o corpo de Hanna viemos eu e Carlos para a minha casa, ambos estávamos demasiado triste para conseguir dormir e Carlos resolvera beber para esquecer, eu preferia não beber e sofrer tudo, até a ultima gota amarga. Da sala de estar caminho em direção a rua e depois vou caminhando pela vizinhança para tentar pensar, mas ainda na esquina da minha rua passo pelo local onde eu e Hanna nos beijamos ela primeira vez, a noite mais mágica da nossa vida. Começamos a namorar depois deste beijo, o Carlos sempre nos apoiou, ele saiu com uns carinhas da cidade e freqüentemente saiamos juntos para todos os lugares, ele nunca deve namorados fixos, sempre estava com uma pessoa diferente. A Hanna o chamava de maninha e eles sempre se divertiam com compras e moda, eu também gosto muito do Carlos somos amigos de infância e isso era ótimo, ele sempre conseguia me fazer rir quando eu estava triste, mas nesse momento ele estava na mesma posição que eu, tristeza extrema. Resolvi voltar para casa, quando estava chegando perto vi um menino parado no portão da minha casa, estava sentado esperando alguém. Ele era negro, forte e tinha um Black Power, fiquei impressionado que alguém ainda usasse aquilo nos dias de hoje. Ele me vê e começa a andar em minha direção, cada vez mais perto, quando ele olha para mim me arrepio todo, as suas pupilas tomavam conta de todo o globo ocular, como se estivesse em overdose de cafeína, açúcar ou até mesmo de drogas como os entorpecentes.
- Journée bonne! Você deve ser o Máxis. – Ele estende a mão para mim, eu recuo um pouco não era a minha intenção foi automático. – Isso sempre acontece como não me acostumei.
- Desculpe, não era a minha intenção. – Repliquei ficando vermelho.
- Tudo bem! Estou ficando acostumado com isso. Máxis venho aqui para falar com você sobre algo muito perturbador.
- Sobre a... Hã...
- Morte da Hanna? Sim.
Meus olhos se arregalaram de espanto, ele percebeu e não desviou o olhar. Continuou me olhando com aqueles olhos negros como sua pele.
- Máxis, entenda uma coisa a morte de Hanna não foi culpa sua. Hanna Diamond escolheu morrer naquele dia e naquela hora, mas ela achou que era tudo uma brincadeira. E o próximo a morrer é você.



Última edição por Orik Cromwell em 17/08/11, 09:19 pm, editado 2 vez(es)

#3

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por Mary Black Mettus 17/08/11, 04:23 pm

Mary Black Mettus

Mary Black Mettus
Filho(a) de Apolo
Filho(a) de Apolo
1º. Revise os capitulos, estão cheios de erros.
2º. Está muito bom.
3º. O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA ME PASSAR A CONTINUAÇÃO?

http://poiisongiirl.tumblr.com/
#4

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por Φ Orik Cromwell 17/08/11, 05:09 pm

Φ Orik Cromwell

Φ Orik Cromwell
Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
The Covenant

- Você está louco, não pode ser. A Hanna nunca cometeria suicídio, mesmo brincando. Saia da minha frente imediatamente. Eu nem sei seu nome e pouco me importo. – Quando vi eu já estava gritando. – E ainda me ameaça?
- Meu nome é Gerard e eu não estou dizendo que a Hanna cometeu suicídio, estou dizendo que ela procurou a própria morte mesmo sem querer, e ao mesmo tempo você foi com ela e o seu amigo que está dormindo ali em cima também.
- Não ouse tocar no Carlos, ou eu acabo com você. Saia daqui.
- Tudo bem se é assim que você quer. Je promets d'être toujours à vos côtés.
- C-como você sabe disso? – Estava impressionado, aquilo era um segredo somente meu e de Hanna, ela havia me dito essa frase no nosso primeiro dia de namoro e cada um de nós tinha um cordão com essas inscrições.
- Ela me contou tudo, quando morreu. Não é fácil fazer algo assim, mas como ela estava morta a menos de uma hora ainda estava velando o próprio corpo antes que alguém pudesse achá-la. Não fique assim, não sou nenhum necrofílo, sou apenas um mago neutro. Falando nisso preciso ir imediatamente, não me procure eu venho até você, apenas deixe a sua janela aberta que eu venho. Adeus Máxis Travel.
Quando ele virou a esquina eu estava estupefato ali na porta da minha casa, sem reação. Minhas pernas cederam sem o meu comando, meu cérebro trabalhava a mil, meu corpo tremia convulsivamente, a minha boca se tornou quase tão cega como um deserto, os meus olhos pesaram, a noite intensa e sem dormir começava a me custar caro e não consegui me segurar mais adormeci bem ali, na calçada.

O céu estava totalmente azul sem nuvens do jeito que eu gostava, o mar quebrava ali perto, podia ouvir as ondas, o vento era forte e as palmeiras estavam quase se dobrando por causa da fúria do mesmo. Mais a frente em um Quiosque pequeno e me madeira, uma menina estava usando óculos de sol estilo Ray Ban e tomando água de coco, quando ela me viu sorriu, e eu fiquei impressionado em ver o seu lindo sorriso branco. Ela se levantou e disse calmamente:
- Não precisa sentar, vamos andar pela praia. Preciso conversar com você.
- Comigo?
- Sim, com você Max Travel. Ou melhor Máximos Antônio Travel, nunca gostei desse nome, prefiro Max.
- H-hanna? Hanna meu amor.
- Max se acalme. Não precisa dessa, relaxa cara. – Hanna estava sorrindo, como se nada tivesse acontecido. – Max preciso te pedir uma coisa, mas primeiro você merece ouvir tudo o que tenho a dizer, sem me interromper em momento algum. Lembra quando eu fui para a casa da minha avó no verão passado? – Balancei a cabeça. – Ótimo, por isso que eu te amo você entende rápido. Então eu encontrei um carinha muito gente boa, o maculo se tornou meu amigo, ficamos muito amigos e sempre saiamos para passear pelo campo e tudo o mais. Havia uma antiga lenda na vila sobre uma família que viveu ali a muito tempo, e que era amaldiçoada. Resolvemos mostrar a todos que aquilo era besteira e resolvemos ir até a mansão onde eles viviam e que está abandonada hoje, lá encontramos um antigo livro com palavras muito estranhas, eram runas e contavam uma historia que não me lembro mais. Pegamos o livro para podermos decifrá-lo melhor, procuramos um velhinho que vivia na vila e ele quando viu o livro quase teve um ataque do coração, nos chamou de amaldiçoados e tudo mais, ficamos horrorizados com aquilo. Resolvemos voltar a mansão e continuar a nossa investigação, procuramos pela biblioteca inteira os Hareton adoravam livros, achamos um livro estranho e que tinha a tradução de algumas runas, e então começamos a decifrar o nosso livro.
O livro era a historia de uma guerra que aconteceu entre raças antigas e poderosas, que povoavam a terra antes dos homens, eles guerrearam terrivelmente durante muitos séculos a fio e finalmente as raças começaram a se organizar, uma se uniram as outras, e a guerra terminou com um combate terrível, onde todos foram aniquilados. Apenas alguns viveram e começaram a repovoar a terra. Mas isso não é o caso, preciso que você confie no homem negro que apareceu hoje na porta da sua casa, eu errei muito ao te colocar nessa historia, e não posso reverter o meu erro, acredite eu sinto muito.


Acordei com um gosto estranho na boca, estava suado e deitado em minha cama. Não sabia como tinha chegado ali. Já era quase noite, Carlos não estava mais no chão e havia um bilhete seu no criado mudo que dizia: ”Fui para a casa do Hansy, me ligue quando acordar.” Decidir ligar somente mais tarde, ainda faltava muito tempo para os meus pais chegarem em casa e eu queria ficar sozinho, pensar e chorar novamente. Mas antes fui até o banheiro, para tomar um banho e melhorar um pouco o meu aspecto. Depois de tomar um banho bem demorado desci até a cozinha para comer alguma coisa, comi alguns sanduíches de queijo e voltei para o meu quarto. O telefone tocou, eu parei em frente ao aparelho que estava sobre a mesa do computador esperando que ele parasse de tocar, mas não aconteceu, então atendi e tudo o que eu ouvi foi:
- Abra a porta da frente. – Era a voz de Gerard o carinha louco.
Foi ate a porta e não a abri, somente disse:
-Vá embora, não quero conversar com um lunático que acha que a minha namorada se matou.
- Abra a porta garoto, não seja idiota. Você quer saber o que aconteceu certo? Então abra.
Abri a porta e ele entrou sem rodeios, se sentou no sofá e ficou me olhando, me sentei na poltrona em frente a ele esperando uma reação, e ele começou a falar:
- Hanna Diamond e seu amigo Ethan Garcia, despertaram um grande mal quando leram uma historia sobre raças adormecidas e que guerreavam ente si, eles despertaram os Morloc, e com isso provocaram a própria morte, Ethan foi encontrado morte hoje de manhã na banheira de sua casa, vou te contra um resumo breve da historia dos Morloc, não posso me aprofundar é algo que não se conta a mais de quatro milhões de anos, quando aconteceu a ultima guerra, os Hareton que ousaram recontar a historia foram amaldiçoados pelos anciões e foram dizimados.
Os Morloc são seres tão antigos como a própria terra, um pouco mais novos, mas muito antigos. Descendem de demônios e anjos, eles se dividiam em quatro raças: Os Urgals, os hunters, os elfos e os anciões. Eles guerrearam entre si durante séculos a fio, até que os elfos e o anciões se uniram e os Urgals e os Hunters formaram outra aliança, os desentendimentos rolaram soltos, até que a ultima e mais sangrenta batalha ecoou pela terra, a batalha conhecida como A Ascensão. Ela durou exatamente quatro séculos e meio, e acabou com a derrota e expulsão dos Urgals e Hunters, os segredos dessa batalha foram escondidos e as suas pistas foram apagadas com magia muito forte, e sua historia foi selada e amaldiçoada de forma que quem tentasse revelá-la morresse de forma brutal, os primeiros foram os Hareton e agora Hanna e Ethan.
- E o que eu tenho haver com isso?
- Hanna escreveu o seu nome no livro do destino sem saber, juntamente com o dela. E quem tem o nome escrito no livro do destino lhe é reservado uma morte terrível. Você tem que ir até o livro e apagar o seu nome, você tem exatamente 1 mês.
- 1 mês apenas, isso é loucura, onde eu vou saber que o livro está?
- Bom achei que a Hanna tinha deixado uma pista, ou qualquer coisa. Apenas que ela não devia saber que aquele era o livro do destino por ser completamente leiga nesse assunto.
- Bom... – Quase falei do sonho, não queria compartilhar aquilo com ninguém, seria algo somente meu.
- Bom?!
- Acho que poderíamos começar a procurar no diário dela, ela sempre escrevia tudo no diário dela.
Senti as lagrimas brotando novamente no meu rosto, não consegui conter e estava chorando novamente, a dor ainda era muito recente e não sabia se algum dia eu poderia agüentar essa dor, se algum dia ela desapareceria completamente.
- O diário dela não fala nada sobre o livro do destino, e você está me escondendo alguma coisa. Tem certeza que não sabe por onde podemos começar a procurar?
- Bom...Acho que podíamos tentar procurar no vilarejo onde a avó dela mora. É um vilarejo pequeno e há Hanna um dia me disse que tinha uma historia sobre uma família amaldiçoada que morava lá, podíamos conferir.
- Você lembra o sobrenome dessa família?
- Hareton, como os da sua historinha louca.
Ele se levantou imediatamente e disse sem olhar para mim:
-Precisamos ir ao Street light.
Ele caminhou para a porta e foi embora, eu fiquei para trás olhando, ele voltou olhando para mim espantado e vez sinal com a cabeça para que eu o seguisse, e o fiz. Quando atravessei o portão ele estava dentro de um porsche preto, fiquei de boca aperta e entrei no carro. Ele arrancou e seguimos em direção ao centro da cidade, entramos em uma rua mal iluminada e cheia de elementos estranhos, senti um arrepio na espinha, Gerard olhou para mim com um sorriso maléfico nos lábios e disse:
- Bem vindo ao Street light, eu também me senti assim da primeira vez que pisei nesse bar.
,


OFF: farei correções depois

#5

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por Φ Orik Cromwell 19/08/11, 09:42 pm

Φ Orik Cromwell

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Filho(a) de Netuno
Filho(a) de Netuno
Street light

O bar do lado de dentro era mais estranho do que do lado de fora, ele parecia estar caindo aos pedaços, mas mesmo assim a musica rolava alta, varias mesas estavam espalhadas pelo bar aleatoriamente, todas ocupadas, não havia nenhuma que não estivesse lotada de pessoas de diferentes formas, grandes, pequenas, anãs, e etc. Gerard estava a vontade naquele lugar, era como se ele estivesse em casa, um grande sorriso malicioso estava em seus lábios. Ele chegou mais perto de mim para que eu pudesse ouvir o que ele falava.
- Este bar é um lugar neutro, para santos e pecadores e outras raças. Todos nutrem um ódio imenso pelas raças renegadas, àquelas da historinha que eu te contei. Nunca cite o nome destas raças aqui se não quiser morrer dolorosamente.
Continuamos andando sem nenhuma preocupação, naquele lugar todos apesar de serem totalmente diferentes pareciam se respeitar e se darem bem mesmo que por alguns pequenos instantes. Gerard continuo até o fundo do bar, atravessamos todo o saguão e durante a nossa passagem vi coisas muito estranhas, uma mulher transformou toda uma pirâmide de taças cheias de água em vinho, um homem estava literalmente subindo pela parece com uma mulher nas costas, um senhor de idade fazia as cartas de um baralho explodirem para divertir seus colegas, e etc. No final do corredor havia uma porta de madeira, Gerard a bateu levemente, mas a batida pareceu um tiro quando ecoou pelo corredor, de dentro da sala pode-se ouvir um “Entre” bem sonoro e firme, obviamente entramos. A sala era luxuosamente decorada com varias obras de arte antigas, quadros, retratos, estátuas e cadeiras, tudo impecavelmente limpo. Atrás de uma escrivaninha um homem muito branco, alto e magro nos observava, Gerard deu um passo a frente e jogou os braços para o alto em saudação ao homem.
- Morloque. Meu grande amigo, e companheiro de batalhas. – Disse animadamente.
- Gerard, seu grande mago sujo e decrépito, o que está aprontando dessa vez. – O homem respondeu a saudação de Gerard com um abraço apertado.
- Precisamos de sua ajuda, é algo muito importante. – O rosto de Morloque se contraiu em uma careta.
- Sempre precisando de favores, os seus poderes são demasiado fortes para fazer qualquer coisa sem minha ajuda, por que não o faz?
- Porque sou um mago neutro lembra, e somente quebrando o meu acordo eu posso fazer algo assim. Por favor, me ajude.
- Diga, o que você quer?!
- Preciso de um feitiço de busca...
- Somente isso? Ora Gerard seu velho podre, isto você pode fazer sozinho.
- Espere eu terminar. – Gerard contraiu o semblante como se tivesse sido ofendido gravemente, e recomeçou como se a interrupção jamais tivesse acontecido. – Preciso de um feitiço de busca, para o livro do destino.
Morloque cuspiu fora a bebida que tomava e ficou vermelho engasgado com a própria bebida. Olhou para o amigo com o olhar severo e curioso.
- Caia fora daqui agora! Como você me pede uma coisa dessas? É impossível, e o Conclave o recuperou a alguma semanas.
- Como? – Gerard agora parecia colérico. – O Conclave não pode tê-lo pego, isso acaba com todo o plano.
- Como assim acaba com todo o plano? – Agora era a minha vez de falar. – Explique-se
- Você não pode morrer, prometi a Hanna que não deixaria você morrer por causa do que ela fez. Eu prometi de coração, e...
-Quando um feiticeiro promete de coração não pode quebrar a promessa ou perde os poderes, e blábláblá. Bom eu posso ajudar vocês em alguma coisa. Posso arranjar um jeito de vocês estarem na reunião do conclave que vai acontecer amanhã, mas primeiramente o que você quer com o livro do destino Gerard?
- Hanna, a namorada dele – Começou ele apontando para mim e seguindo para a cadeira mais próxima, também fui me sentar. – Encontrou o livro da Ascensão na casa dos Hareton, e o decifrou e leu a historia completa junto com um amigo, e não se sabe como nem porque ela conseguiu achar o livro do destino e escrever nele seu nome e o nome de seu namorado. Ela já estava condenada por ter lido a historia como deve ser, mas se condenou ainda mais quando colocou o próprio nome e do namorado no livro. Ela morreu ontem a noite, por volta das 23 horas, a maldição se cumpriu mais uma vez, consegui convocar o espírito, não foi difícil ela estava velando o próprio corpo, e ela me contou tudo e eu a expliquei o que aconteceu e o porque aconteceu, ela me contou do livro e do namorado e me pediu para impedir a sua morte.
“No outro dia fui atrás do garoto e não foi difícil achá-lo, agora tenho que cumprir a minha promessa e levá-lo para apagar o nome no livro do destino. Preciso da sua ajuda, ele tem apenas 1 mês para fazer isso ou morrerá e eu perderei os meus poderes. E eu não quero que nenhuma das duas coisas aconteça.”
- Pois bem, irei ajudar. Mas somente desta vez, para ficar claro.
Ele caminhou até um armário e o abriu, começou a vasculhar dentro do mesmo. Depois voltou com alguma coisas na mão, um pentagrama, uma vela azul, um pote cheio de uma areia branca, e um frango? Ele colocou tudo em cima de uma mesa redonda no centro da sala e organizou tudo. A minha incredibilidade passou dos limites naquele momento.

- Você vai bater macumba? – Perguntei com os olhos arregalados de espanto.
- Macumba? Garoto você chama isso de macumba e eu chamo de magia, esses rituais praticados pelos mortais idiotas que acreditam que tem algum poder místico como dizem não passam de alimento para mendigos e cães de rua. Agora fique quieto. – Respondeu secamente Morloque.
Ele continuo o seu trabalho como se nunca tivesse sido interrompido e logo em seguida começou a fazer um cântico em latim. Toda a luz que existia na sala se extinguiu, um vento forte começou, meus cabelos se arrepiaram, a temperatura começou a cair bruscamente, no meu ouvido eu podia ouvir o uivo do vento estranho que estava passando pela sala, e por incrível que pareça Gerard nem Morloque estavam sendo afetados por eles. Uma rosa dos ventos de fogo irrompeu ao lado da mesa onde estavam os utensílios, a ponta da rosa que estava fixada para sudeste ficou acesa enquanto as que mostravam as outras direções se apagaram. Fiquei olhando para aquilo abismado, as únicas palavras que consegui balbuciar foram:
- C-como isso aconteceu? Foi incrível!
- Eles sempre falam isso. – Morloque estava olhando para mim com um olhar malicioso, será que todos naquele lugar tinham aquele olhar? – O que vocês procuram está na sede do conclave como eu disso, a sudeste do East River. Boa sorte, vocês vão preguiçar.

#6

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